13 de novembro de 2022

A Prefeitura de Campo Grande em parceria com o Governo do Estado entregou nesta manhã (7) mais 11 novas casas no Jardim Canguru. Com 80% das entregas concluídas, 107 famílias das comunidades José Teruel e Jardim Canguru já receberam as novas moradias. Na entrega das chaves, a prefeita Adriane Lopes reforçou o compromisso da administração com os projetos sociais e habitacionais. “A entrega de hoje representa mais de 80% das unidades concluídas para as famílias que moravam na antiga Cidade de Deus. Estamos também avançando nas entregas e, em dezembro vamos assinar mais um projeto de reassentamento de novas famílias. É a Prefeitura fazendo justiça social e garantindo mais dignidade para as famílias”. O loteamento Jardim Canguru integra 52 famílias que estão sendo beneficiadas com novas moradias, sendo que já foram entregues 30 unidades. Rosangila Barbosa Larreia, 38 anos, foi uma das moradoras que recebeu a casa nesta segunda-feira e já está ansiosa para mudar.  “Acordei 2 horas da manhã, e não consegui mais dormir. Não vejo à hora de entrar, é a realização de um sonho”. Ela mora com o esposo, 3 filhas e a neta de 3 meses. “Os dias mais difíceis eram os de chuva, entrava água e molhava tudo, além do vento que sempre destelhava, mas agora passou e uma nova fase começa”, conta Rosangila. Quem também recebeu as chaves hoje é Jessica da Silva, 29 anos. Na casa vão morar ela e as cinco filhas. Trabalhando com serviços gerais, ela comemora a residência nova pensando no futuro. “Já passamos por tanta coisa nestes 7 anos de barraco que agora quero aproveitar o máximo da casa e já planejo montar um comércio aqui na frente para vender lanches e salgados”, conta ela animada. Ludmila Roas, 61 anos, servente de pedreiro, também recebeu a chave oficialmente hoje, mas já entrou na casa há um mês. Ela conta que estava no barraco há 10 anos (5 na antiga Cidade de Deus e 5 no Jardim Canguru) e quando a casa estava no acabamento a mãe dela sofreu um AVC. “Eles autorizaram que a gente entrasse na casa porque minha mãe não tinha como ficar no barraco. Hoje eu agradeço que agora tenho minha casa, com banheiro, sala, cozinha e piso, uma benção. Agora posso cuidar da minha mãe e do meu filho”, conta ela emocionada. Dona de casa, ela quer voltar a trabalhar. “Eu ainda tenho muito a produzir, aprendi a trabalhar como servente no início da construção das casas, mas parei para cuidar da mãe, mas quero voltar”, comenta. Além da entrega das casas no Jardim Canguru, a Prefeitura e o Governo seguem com as obras no Jardim Teruel. Das 328 moradias da antiga cidade estão na fase de finalização para entrega as últimas 57. Projetos futuros A diretoria da Agência Municipal de Habitação, Maria Helena Bughi fala dos novos projetos para 2023. Ela explica que a administração municipal trabalha a passos largos para assinar os contratos dos apartamentos que foram selecionados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional. Segundo ela, são mais de 360 unidades que começam a ser construídas em 2023. Além disso estão previstas outras 220 moradias para o reassentamento das famílias da Favela Mandela, recurso contratado pela CEF. “E vamos começar o ano com o Feirão Habita Campo Grande, que movimenta o setor e garante oportunidade para as famílias na busca da casa própria”. Fotos: Ana Paula Fernandes e Roberto Ajala

A capital de MS recebeu certificados com o “Selo Verde Internacional de Ações Sustentáveis” durante o II Fórum Internacional de Cidades Sustentáveis – Clima & Biodiversidade, que aconteceu nos dias 10 e 11 de novembro em Maceió (AL). O Executivo Municipal foi reconhecido por meio da apresentação dos Projetos de Boas Práticas “Adoção de Controle de Transporte de Resíduos por meio Eletrônico E-CTR para os Resíduos da Construção Civil” e “Campo Grande: Cidade Biofílica e Biodiversa”, que atuam efetivamente em ações que são referência para outros segmentos, demonstrando resultados concretos, com políticas inovadoras, inspiradoras e que apresentaram melhora integrada da vida nas cidades. Ainda em Maceió, a Prefeitura recebeu o prêmio pela “Gestão das Unidades de Conservação do município de Campo Grande, durante a Pandemia do Covid-19”, pelo Programa Municipal de Educação Ambiental. O reconhecimento é concedido pelo Instituto Nacional Socioambiental de Educação (Instituto ANAMMA) e sua mantenedora, a Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (ANAMMA) em parceria com RED Argentina de Municípios Frente Al Cambio Climático. Também durante o Fórum o município apresentou suas ferramentas e experiências adotadas no enfrentamento às mudanças climáticas, a manutenção da biodiversidade no meio urbano, bem como as políticas implementadas para a preservação das florestas urbanas. O secretário municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), Luís Eduardo Costa, destacou a relevância dos trabalhos realizados pela gestão municipal que são importantes para essa e para as futuras gerações. “Campo Grande recebe um reconhecimento importante, como uma cidade que se preocupa com o bem-estar da sociedade. Temos uma capital que foi construída durante algumas décadas e hoje podemos dizer que temos políticas públicas efetivadas em prol de nossos cidadãos. Vivemos em uma cidade com uma grande biodiversidade, respeitamos ela e mais do que isso, visamos garantir que sejamos exemplo para as demais cidades”, apontou. Para a diretora de planejamento ambiental da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Mariana Massud, o prêmio é um reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela gestão municipal. “Isso nos mostra que estamos no caminho certo. A educação ambiental é fundamental para a conscientização da população e preservação do meio ambiente para as presentes e futuras gerações”.

Reconhecida nacionalmente pelos trabalhos de inovação e modernização no Mato Grosso do Sul, a AGEMS, Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos é referência acadêmica em mestrado realizado na Universidade de São Paulo (USP). O mestrado tem como tema geral a indústria do carbono, mas haverá em um dos capítulos, artigo sobre a qualidade regulatória e a importância das agências brasileiras e dos setores regulados. Nesse sentido, a Agenda Regulatória da AGEMS biênio 2022/2023 será avaliada e mencionada no trabalho acadêmico. A responsável pela pesquisa é a advogada e mestranda Clarissa Leão, especialista no setor de regulação em energia e gás natural. Ela comenta que escolheu a AGEMS, pois é uma das Agências com portal institucional mais transparente e de fácil acesso. “Eu já conhecia a Agência pelo site institucional, pois já precisei consultar a legislação e sem dúvidas, é um dos sites mais completos e transparentes que já vi no país. A AGEMS é uma Agência muito boa, de fácil compreensão e fiquei admirada com o trabalho que desempenham e a divulgação que realizam, foi o que contribuiu na minha pesquisa sobre as agências brasileiras e a qualidade regulatória”, comenta. Segundo o diretor-presidente da AGEMS, Carlos Alberto de Assis, a Agência está no caminho certo. “Criamos um novo ambiente regulatório, inovamos, estamos trazendo modernização, nos capacitando e o mais importante, entregando qualidade nos serviços públicos para nossa população”, afirma Assis. Para a diretora de Inovação e Relações Institucionais da Agência Reguladora, Rejane Monteiro, esse reconhecimento é fruto de muito trabalho e planejamento. “O novo posicionamento estratégico e a modernização dos serviços regulados projetaram a AGEMS a nível nacional. Cases de sucesso, o fortalecimento dos canais de comunicação e a ampliação da estrutura são resultados dessa nova gestão que da resultados”, finaliza Rejane.