7 de dezembro de 2022

Para Tereza Cristina, crédito e seguro rural são principais desafios do agro brasileiro

A deputada federal (PP/MS) e ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Tereza Cristina, falou sobre as perspectivas do setor para os próximos anos, durante evento realizado pelo Comitê de Relações Internacionais da Sociedade Rural Brasileira (SRB), nesta segunda-feira (05). Com produção estimada em mais de 313 milhões de toneladas de grãos, um recorde, a agricultura do Brasil é referência de produtividade e sustentabilidade, segundo a parlamentar. “Esse crescimento em mais de 40 milhões de toneladas se dá pelo aumento da produtividade e também à reincorporação de áreas que estavam degradadas, além do preço atrativo das commodities. O produtor busca investir e produzir cada vez mais. Esse é o Brasil que a gente conhece, que vai continuar produzindo com sustentabilidade, porque temos uma responsabilidade não só interna, mas com o mundo, de produzir alimentos”, explicou. Durante sua apresentação, Tereza Cristina elencou alguns dos principais desafios do agro brasileiro nos próximos anos. “O agricultor do Brasil sabe produzir, temos tecnologias muito avançadas, mas temos um desafio na área de crédito rural. Precisamos continuar tendo crédito adequado à nossa atividade, que é uma atividade de alto risco, somos uma indústria a céu aberto. Precisamos também de previsibilidade, para que nossa produção possa continuar crescendo”, disse. Insumos agrícolasTereza Cristina afirmou que o preço dos insumos, como fertilizantes e defensivos agrícolas, também é um diferencial importante na produção, já que o Brasil depende, em sua maioria, da importação desses produtos. “Não podemos deixar o Plano Nacional de Fertilizantes morrer. Não deixaremos de importar, mas precisamos diminuir essa dependência externa. Com a guerra entre Ucrânia e Rússia e sanções econômicas na Bielorrúsia, grandes produtores desses insumos, vimos a necessidade de impulsionar ainda mais nossa produção. Mas agimos no tempo certo e buscamos outras alternativas, além de outros parceiros comerciais. Não faltou insumos por aqui”, ressaltou. À frente da Junta Interamericana de Agricultura, principal órgão de governo do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Tereza Cristina defendeu a retirada dos fertilizantes do regime de sanções econômicas. Em reunião com representantes das Nações Unidas (ONU) e dos governos dos países americanos, no início deste ano, a ex-ministra expôs a preocupação com o preço dos insumos e com uma possível crise alimentar no mundo. Em agosto, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu para suspender ‘barreiras’ às exportações russas de fertilizantes. Mercado InternacionalDesde 2019, início da gestão do governo Jair Bolsonaro, até março de 2022, quando Tereza Cristina deixou o comando do Ministério, o Brasil abriu mais de 200 novos mercados para produtos da agropecuária brasileira. A abertura permite a diversificação de possibilidades de exportação para os nossos produtores, com o propósito de reduzir a concentração da pauta exportadora tanto em produtos, quanto em destinos. Tereza Cristina relembrou missões oficiais realizadas para buscar parcerias internacionais, como a ida ao Irã e Canadá em busca de fertilizantes. Também participaram do evento do Comitê de Relações Internacionais da Sociedade Rural Brasileira, a presidente da instituição, Teka Vendramini, Cláudia Costa, coordenadora do Comitê, o diretor do Departamento de Energia e Agronegócio do Itamaraty, embaixador Alexandre Ghisleni, secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Francisco Maturro; superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de São Paulo, Andrea Moura; secretário adjunto de Comércio e Relações Exteriores do Ministério da Agricultura, Fernando Zelner; conselheiro-chefe do Escritório de Comércio e Turismo da Embaixada do Brasil na Espanha, Flávio Betarello e membros da SRB.

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Com salário de novembro e segunda parcela 13º pagas, Governo de MS injeta mais de R$ 660 milhões na economia dos 79 municípios

A soma do salário de novembro com a quitação da segunda parcela do 13º dos servidores estaduais, o Governo do Estado injeta na econimoa das 79 cidades de Mato Grosso do Sul mais de R$ 660 milhões. A segunda parcela do 13º salário já está disponível nas contas do funcionalismo nesta quarta-feira (7). Ao todo, o Governo de Mato Grosso do Sul desembolsou R$ 257,8 milhões para concluir os pagamentos do benefício de aproximadamente 85 mil servidores, entre ativos e aposentados, além de pensionistas. A primeira parcela foi quitada em junho ao custo de R$ 208,9 milhões. Com a antecipação do pagamento, o governador Reinaldo Azambuja conclui que o servidor terá melhor planejamento com os gastos, principalmente nas festividades de Natal e Ano Novo. “As pessoas terão mais tempo para refletir sobre onde e como investir seu dinheiro nesta reta final. Além disso, irá ajudar também os comerciantes, movimentando a economia local”, afirmou. Representante dos servidores, a presidente da Feserp-MS (Federação Sindical dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais do Estado), Lílian Fernandes, elogiou a medida. “A antecipação de metade do 13° salário foi um pedido nosso (…) é um reconhecimento do governador Reinaldo Azambuja, que nunca atrasou salários e vem cumprindo compromissos. Teremos um Natal melhor para todos”, destacou. R$ 1,1 bilhão injetados na economia Nesta reta final de 2022, as três últimas folhas de pagamento serão quitadas pelo Estado em um intervalo de 23 dias. A primeira, referente aos salários de novembro, foi paga em 1º de dezembro (R$ 403,8 milhões). A segunda, que traz os valores da segunda parcela do 13º (R$ 257,8 milhões), está disponível para saque hoje. A terceira e última, relativa a dezembro (R$ 436,6 milhões), será quitada no dia 23 do mesmo mês. Somadas, as três folhas representam injeção de R$ 1,1 bilhão na economia, em valores líquidos.

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Lasier cobra reação do presidente do Senado contra censura a deputados

O senador Lasier Martins (Podemos-RS) cobrou esta noite (6) do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), providências imediatas da Casa em defesa das prerrogativas constitucionais dos deputados federais violadas com uma cassação, ontem, das suas contas em redes sociais, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Acompanhado de deputados e colegas senadores, Lasier exigiu de Pacheco que o plenário examine com urgência seu Projeto de Decreto Legislativo (PDL 371/2022), para sustar os “intermináveis efeitos” da Resolução 23.714/2022, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com a qual Moraes tem censurado parlamentares, empresários, influenciadores e jornalistas. “Estamos vivendo um momento inusitado, jamais visto, com um grupo de parlamentares eleitos sendo cassados no direito de expressar opiniões. O presidente do Senado precisa se sensibilizar e pautar o pedido de urgência do senador Carlos Portinho (PL-RJ) para se votar meu PDL. Não podemos seguir indiferentes à absurda perseguição do TSE iniciada em 20 de outubro”, disse. São os seguintes os deputados com as liberdades limitadas pelo TSE: Daniel Silveira (PL-RJ)Otoni de Paula (PL-RJ)Carla Zambelli (PL-SP)Major Vitor Hugo (PL-GO)José Medeiros (PL-MT)Bia Kicis (PL-DF)Junio Amaral (PL-MG)Deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG)Deputado federal eleito Zé Trovão (PL-SC)Deputado estadual eleito Cabo GilbertoDepupado estadual eleito Gustavo Gayer

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