26 de dezembro de 2022

Governo do Estado investe mais de R$ 2,2 bilhões em obras e ações em Campo Grande

Nos últimos oito anos, o Governo do Estado investiu mais de R$ 2,2 bilhões em obras e ações em Campo Grande. Esse volume de recursos corresponde a investimentos em obras de infraestrutura viária e mobilidade urbana executadas entre 2015 e 2022, reforço na segurança pública, reforma de escolas, repasses a hospitais, habitação, saneamento básico, conclusão do Bioparque Pantanal e revitalização de parques. Entre os benefícios das ações do Governo do Estado na Capital, o governador Reinaldo Azambuja destaca o desenvolvimento urbano e o alcance social dos investimentos na saúde e mercado de trabalho. “As obras de infraestrutura buscam, além de avanços na mobilidade urbana, a valorização do meio ambiente, a partir da revitalização de parques e áreas públicas”, ressalta. O volume de recursos investidos na saúde superou os R$ 900 milhões em razão da meta estabelecida pelo governador Reinaldo Azambuja em melhorar as estruturas dos três maiores hospitais (HRMS, Santa Casa e Universitário), concluir o Hospital do Trauma e terminar o Hospital de Câncer Alfredo Abrão. Em oito anos, a rede hospitalar na Capital atingiu a oferta de 1.562 leitos, entre clínicos, cirúrgicos, de UTI e outras especialidades. Em dois anos de pandemia (2020 e 2021) os repasses a Campo Grande também foram expressivos, de R$ 51.529.073,88, mais de 50% de todos os recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19 em todo o Estado (R$ 90,9 milhões). No início de 2022 o governador Reinaldo Azambuja anunciou cronograma de liberação de mais R$ 16,6 milhões para a retomada da obra de ampliação do Hospital de Câncer. “Nós vamos terminar o hospital, tem prazo determinado, e a gente vai poder definitivamente sair de 58 para 202 leitos. Estamos triplicando o atendimento na área de oncologia”, destacou ele, que espera o pleno funcionamento dos sete andares do hospital em 2023. Na unidade, serão instalados 20 leitos de UTI oncológicos, oito salas de cirurgia e 90 novos leitos de internação adulta. Também haverá dois andares exclusivos para o atendimento da oncologia pediátrica, com 10 leitos de transplante de medula óssea e cinco de UTI infantil. O Hospital é totalmente voltado para o tratamento de câncer no Estado e atende 98% de pacientes regulados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dos recursos já investidos (R$ 90,8 milhões), incluindo recursos do Governo Federal e verbas alocadas por meio de emendas parlamentares, R$ 15 milhões foram utilizados para término de dois pavimentos, sendo o subsolo e o térreo, que foram ativados no final de 2016. Outros R$ 6 milhões foram gastos na compra de equipamentos para aparelhamento dos dois primeiros andares. O governador faz questão de lembrar que a obra não foi iniciada em sua gestão, mas faz parte da lista de obras antigas a serem entregues até o fim do ano. “Aqui edificaram, era um elefante branco, um esqueleto, não tinha recurso disponível, a partir de 2015 aportamos, aí veio a pandemia, atrasou um pouco, encareceu os materiais, mas agora finalizamos o acordo, com esse recurso a gente conclui até o sétimo andar”, concluiu. No montante investido na área de saúde em Campo Grande estão ainda a reforma do Hemocentro (R$ 1,060 milhão), aquisição de equipamentos para a Hemorrede durante a pandemia (R$ 1,87 milhão), reforma e ampliação do Laboratório Central (R$ 1,291 milhão para reforma e R$ 6,7 milhões para ampliação), aquisição de equipamentos ao Lacen (R$ 6,4 milhões; Centro de Reabilitação e Readaptação no HRMS (R$ 8,8 milhões na primeira etapa e R$ 23,8 milhões na segunda etapa para almoxarifado da farmácia, enfermarias e UTI adulto) e reformas no HRMS (R$ 15 milhões em obras físicas e R$ 45,9 milhões em equipamentos médico-hospitalares). No setor habitacional – construção de moradias e regularização fundiária – os investimentos somaram R$ 394.337.134,12. Ao todo, são 5.030 moradias foram garantidas, das quais 4.902 já entregues e 128 em execução. De títulos de regularização fundiária, 2.985 foram entregues. No setor de Educação, o Governo do Estado também fez investimentos massivos, principalmente na reforma de escolas. Praticamente todas as unidades escolares da Rede Estadual passaram por intervenções, de reforma, ampliação ou reparos nas instalações elétricas e hidráulicas. Foram investidos mais de R$ 200 milhões na garantia da merenda, uniforme e kits de materiais escolares. Os recursos aplicados em melhoria das unidades escolares somam R$ 144,5 milhões. Campo Grande possui mais de 43 mil alunos em 83 unidades escolares da Rede Estadual de Ensino.  Na área da Cultura, a Capital ganhou um importante festival que já teve duas edições. O “Campão Cultural” foi criado em novembro de 2021 e consolidou-se em 2022 como o maior festival multicultural de Mato Grosso do Sul. Mais de R$ 18 milhões foram investidos nas duas edições. O novo festival juntou-se aos já tradicionais realizados em Bonito e Corumbá, desde o início dos anos 2000. O “Campão” conquistou a adesão da população, que compareceu em peso na segunda edição, atingindo públicos de até 100 mil pessoas nos shows musicais na Esplanada Ferroviária em uma semana de evento. O caçula dos festivais sul-mato-grossenses chegou para ficar. Também no setor cultural da Capital, o Governo investe importantes recursos em restaurações de prédios como a Igreja São Benedito da comunidade Tia Eva (R$ 450 mil), o Museu de Arte Contemporânea de MS (R$ 82,7 mil), a Concha Acústica Helena Meirelles (R$ 265,6 mil), a Casa do Artesão (R$ 2,5 milhões) e o Centro Cultural José Otávio Guizzo com o Teatro Aracy Balabanian (R$ 9,3 milhões). Infraestrutura urbana e viária Os investimentos em obras de infraestrutura viária e complementação urbana, e prédios públicos, incluindo os projetos em execução, somam R$ 673,3 milhões. O maior volume de recursos foi aplicado nas penitenciárias do complexo da Gameleira (quase R$ 30 milhões), pavimentação da MS-010 (R$ 12,8 milhões), sistema de drenagem (R$ 14 milhões), construção do prédio da UEMS (R$ 13,9 milhões) e adequação da capacidade de tráfego da avenida Euler de Azevedo (R$ 17,4 milhões), além da restauração asfáltica da MS-040 (R$ 9,5 milhões) e asfalto e drenagem no Núcleo Industrial de Indubrasil (R$ 6,7 milhões). Além da MS-010, outras duas rodovias estaduais no

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AGEMS e Aneel fortalecem metas de fiscalização e atendimento a consumidores de energia em MS

A fiscalização para a qualidade da energia elétrica em Mato Grosso do Sul no ano de 2023 está garantida, com a definição dos Contratos de Metas entre a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (AGEMS) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os contratos são estabelecidos anualmente, dentro do convênio existente entre o Estado de Mato Grosso do Sul e a agência federal, com execução da AGEMS. Para 2023, haverá um aumento de cerca de 20% nos valores que a Agência sul-mato-grossense terá disponível para realizar o trabalho. O diretor de Gás e Energia, Valter Almeida da Silva, explica que isso reflete não apenas o ajuste natural na remuneração, mas principalmente a ampliação do trabalho que a AGEMS vem fazendo desde o fim do ano passado, ao longo de 2022 e o previsto para o próximo ano. “Buscamos ampliar as atividades que nós executamos dentro dessa descentralização que é feita pela Aneel. Aumentamos a abrangência dessa relação e obtivemos aumento no valor de base da remuneração dos contratos”, explica.  “As atividades estão mais robustas no acompanhamento, monitoramento e fiscalização in loco”. As metas são definidas em 5 diferentes áreas, cada uma ligando setores da AGEMS a superintendências da Aneel que cuidam de cada tema: Fiscalização dos Serviços de Eletricidade (a distribuição em si, tanto nos aspectos técnicos, quanto comerciais); Fiscalização da Geração; Fiscalização Econômico-Financeira das distribuidoras; Mediação Administrativa, Ouvidoria Setorial e Participação Pública; e Assessoria Institucional da Diretoria. Fiscalização, atendimento e capacitação A AGEMS fortaleceu atividades como o acompanhamento dos Planos de Resultados das duas distribuidoras que atendem ao Estado, a fiscalização da qualidade do serviço de maneira geral, e o atendimento aos consumidores. O diretor-presidente da Agência, Carlos Alberto de Assis, lembra que um importante avanço aconteceu exatamente na melhoria do sistema de atendimento aos consumidores da Neoenergia Elektro. Assim como a Energisa, com mais de um milhão de clientes em 74 municípios, agora a distribuidora que atende a cinco municípios em uma área de concessão que une MS e São Paulo, também contam com o respaldo da Ouvidoria local.  “Essa era uma das nossas metas: conhecer as demandas desses consumidores, que são sul-mato-grossenses, e ajudar a melhorar a prestação de serviço para eles”. As fiscalizações também foram incrementadas no campo da geração, com mais ações nas Pequenas Centrais Hidrelétricas, usinas termelétricas, na segurança de barragens de hidrelétricas, que têm agora um acompanhamento mais próximo. Para manter o reconhecido desempenho dessas atividades, a AGEMS e a Aneel investem na permanente capacitação e atualização de conhecimento. Por isso, diversos eventos técnicos e cursos estão programados nos Contratos de Metas 2023. Social E a agência tem previsto, inclusive, a ampliação do caráter social desse convênio, trazendo pontos de melhoria na fiscalização que beneficiam o consumidor.  “Temas como o programa Tarifa Social e o Conta de Luz Zero, e a  microgeração, para esclarecimento e acompanhamento técnico sobre o que tem sido feito em termos de geração distribuída aqui no Estado”, conta o diretor Valter Silva. O alcance social também vai ocorrer no desenvolvimento de novos projetos de eficiência energética em conjunto com as distribuidoras, a exemplo dos que já estão em andamento no Camelódromo e no Mercadão, em Campo Grande.

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