24 de janeiro de 2023

Governo garante 486 mil uniformes e 193 mil kits escolares para a volta às aulas

O pátio vazio e as salas de aula com carteiras desocupadas indicam que estamos no mês de janeiro, período de férias escolares. Para muitos, época de descanso, para outros, período de preparação para receber em breve, daqui um mês, centenas de milhares de estudantes das mais diversas idades e etapa de aprendizado. Faltando um mês para o início das aulas nas escolas estaduais, o Governo de Mato Grosso do Sul já tem garantido em contratos firmados com fornecedores a entrega de 486 mil uniformes e mais 192,8 mil kits escolares, com vários itens. Ao todo, o investimento feito pelo Governo é de R$ 20,3 milhões, garantindo assim um retorno às aulas no dia 23 de fevereiro com a tranquilidade que o período requer. “A educação é fator chave para alcançarmos nossos objetivos, de trazer o desenvolvimento que projetamos para Mato Grosso do Sul”, diz o governador Eduardo Riedel. Para o governador, esses materiais entregues no início do ano letivo são a base para que os estudantes da Rede tenham qualidade e conforto nos estudos. “Aliados aos investimentos em tecnologia e inovação, com foco na valorização do aluno”, destaca. Separando apenas o investimento em uniformes chega a casa dos R$ 11,3 milhões, referentes a 364.012 camisetas e 90 mil bermudas, sendo que cada estudante da Rede Estadual de Ensino terá direito a duas camisetas. Os que estão nos anos finais do Ensino Fundamental receberão também uma bermuda. Quanto aos estudantes das escolas cívico-militares, cada um deles terá direito a receber dois conjuntos especiais, compostos por jogo de agasalho (jaqueta e calça), além das duas camisetas e uma bermuda dos alunos da modalidade tradicional. “É fundamental que nossos estudantes recebam os materiais já no início do ano letivo. Para isso, demos início à logística de entrega com a distribuição dos kits e uniformes escolares para toda a Rede Estadual de Ensino. Estamos trabalhando para que eles contem com os itens já nas primeiras semanas de aula, entre o final de fevereiro e início de março”, revela o secretário de Educação, Helio Daher, que é professor. Fora isso, também houve investimento de R$ 8,9 milhões para a compra dos quase 193 mil kits escolares, que foram divididos em três tipos: o primeiro é destinado aos estudantes do Ensino Fundamental I, que vai do 1º ao 5º ano. Já o segundo grupo conta com alunos do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), enquanto o terceiro se refere aos estudantes do Ensino Médio. Cada etapa de ensino pede itens diferentes e especiais para cada necessidade, contudo, todos os kits são formados por 19 itens, que variam conforme essas etapas. Servidores a postos Antes prevista para ocorrer no dia 13 de fevereiro, a volta às aulas nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul vai acontecer no próximo dia 23. A Rede Estadual conta atualmente com 348 escolas, alcançando todos os 79 municípios do Estado. Contudo, antes disso, servidores em geral já trabalham para realizar os ajustes necessários para esse retorno nas escolas, além do serviço de pré-matrícula e matrícula nas unidades sul-mato-grossense. Além disso, professores e gestores vão passar por entre os dias 6 e 13 de fevereiro de uma jornada formativa.

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‘Enfrentar crime organizado precisa de grande rede de inteligência’, alerta secretário Antônio Carlos Videira

No comando da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) desde dezembro de 2017, o secretário Antônio Carlos Videira destaca que Mato Grosso do Sul conseguiu se tornar um dos estados mais seguros do Brasil, em função dos grandes investimentos no setor que ocorreram nos últimos anos. Em entrevista ao Portal do Governo do Estado, ele lembrou que o combate ao crime organizado precisa de uma grande rede de inteligência integrada, com a participação das forças municipais, estaduais e federais. Ainda destacou que o Estado é referência nesta área, tanto que que produziu recordes de apreensão de drogas nos últimos anos. O secretário também ponderou que os servidores da segurança conseguiram valorização profissional, com promoções e melhorias nas carreiras, o que refletiu no bom trabalho prestado à população.  Antes de assumir o comando da Secretaria de Segurança e Justiça, Videira teve 27 anos de carreira na Polícia Civil. Ele exerceu as funções de escrivão, depois foi delegado na Delegacia de Jateí, esteve no DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) e Delegacia Regional de Dourados. Ainda ocupou o cargo de superintendente de Segurança Pública da Sejusp. Confira a entrevista: Quais são as principais metas e objetivos para segurança pública do Estado nos próximos quatro anos? Segurança pública de Mato Grosso do Sul tem sido referência nacional, nosso desafio não é só manter este serviço de excelência, como melhorá-los, com novos projetos aproveitando todo investimento que recebemos desde 2015, para termos melhores resultados. Temos frentes em todas as áreas, não apenas na prevenção e repressão, mas também na socioeducação daqueles que estão encarcerados. Podemos dizer que o Estado tem um potencial muito grande nos próximos anos para este setor. Mato Grosso do Sul hoje é considerado um dos estados mais seguros do País. Como chegamos neste cenário e como se manter neste patamar? Quando fazemos este retrospecto a primeira coisa que lembramos é da valorização do nosso maior patrimônio, que é o nosso servidor. Com a atualização das suas promoções, recebendo equipamento de ponta, viaturas a altura das necessidades de um Estado que tem fronteira com dois países, você oferecendo bons equipamentos para Polícia Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Penal, você consegue produzir mais, principalmente passando pelas capacitações e melhorias nas carreiras. Este conjunto de ações promovem os resultados que Mato Grosso do Sul conquistou nos últimos anos. A PM e Polícia Civil têm apresentado redução dos índices de criminalidade e boa elucidação de crimes no Estado. Qual o foco para estas duas instituições? Primeiro é continuar com investimentos nas estruturais prediais, nos equipamentos, armamentos, assim como na reposição dos efetivos. Todo este conjunto tem que ser mantido, evoluindo constantemente e ampliado. Somente na melhoria das estruturas prediais nós investimos mais de R$ 21 milhões, como na construção de novos quarteis a nova sede do DOF (Departamento de Operação de Fronteira) em Dourados, que foi importante e uma grande conquista para aquela região, que atua junto com a Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) no combate ao crime organizado. É uma referência nacional de policiamento especializado e integrado. Temos também na área de perícia a construção do Centro de Estudos de Polícia Científica. Em outra frente temos a ampliação das salas Lilás, empoderando as mulheres. O Corpo de Bombeiros tem feito um serviço de excelência, como no combate aos incêndios do Pantanal. Qual será o planejamento para instituição? Mato Grosso do Sul tem o bioma Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica, e nós temos parques em todas estas áreas. Por isso precisamos ter medidas efetivas para preservar. A prevenção passa não apenas no enfrentamento dos incêndios florestais, onde tivemos uma pronta resposta nos últimos anos, mas também em parcerias, entre elas com o Imasul e Agesul, com capacitações, formação de novos brigadistas, não apenas servidores, mas de produtores, indígenas e trabalhadores que estão no local onde começa o fogo. Junto com isto segue os investimentos no Corpo de Bombeiros, como por exemplo na aquisição de dois helicópteros de combate a incêndio florestal, aquisição de auto bomba tanque florestal, autotransporte, embarcações, fortalecendo o efetivo e dando a eles equipamentos que ampliam a capacidade do bombeiro de combater incêndios. Tivemos algumas mudanças na Polícia Penal. Gostaria que o senhor explicasse o que vai alterar nas suas funções? Nós queremos cumprir aquela máxima de que quem prende, não cuida. Então teremos o policial militar fazendo o trabalho preventivo no campo e na cidade e o policial penal cuidando daquele que foi preso. Ressocialização por quem foi treinado e capacitado para isto. Então queremos que a Polícia Penal, por meio da Agepen, junto com a Secretaria Executiva de Justiça, possa ter gestão plena e completa do sistema penitenciário, assim como das medidas socioeducativas. Este conjunto de ações envolve o socioeducador e o policial penal. Quando contrata mais profissionais destas áreas, capacita para que eles promovam esta ressocialização, que é mais uma ferramenta de prevenção de crimes. O Estado é destaque no combate ao crime organizado, principalmente na região de fronteira. Qual o trabalho realizado lá e o que a nova sede do DOF vai contribuir com este serviço? Hoje para enfrentar o crime organizado que muitas vezes atua até fora do Brasil, do lado do Paraguai e Bolívia e cruza nosso Estado rumo ao restante do País, é preciso ter uma grande integração dos serviços de inteligência, junto com os órgãos municipais, federais e até a Forças Armadas. Por isso houve um esforço muito grande do Governo do Estado para que tivesse em Mato Grosso do Sul o Centro de Inteligência de Segurança Pública Regional do Centro-Oeste, que é ligado aos outros centros (inteligência) do País, produzindo conhecimento que é aplicado contra o crime organizado. Por esta razão somos os recordistas nacionais em apreensão de drogas. Ano passado superamos 530 toneladas, mas teve anos que foram mais de 730 toneladas. Isto reflete para termos uma das maiores populações carcerária do mundo de forma per capita, superando inclusive os Estados Unidos. Existe

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