7 de abril de 2023

Motorista Bêbado passou ‘Pare’ e recusou bafômetro em acidente com morte no Vilas Boas, dizem testemunhas

Testemunhas disseram que o motorista da Toyota Hilux, de 50 anos, teria avançado o “sinal de Pare”. O acidente que terminou com a morte Charl Correa Samhad, 47 anos. O acidente aconteceu na madrugada desta sexta-feira (7), na Rua Nicomedes Vieira de Resende, com a Rua Fernão Dia, no bairro Vilas Boas, em Campo Grande. A caminhonete era conduzida por um homem de 50 anos. Ele ainda recusaou bafômetro, conforme o boletim de ocorrência.

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Audiência na Câmara aponta 12 medidas urgentes para melhorar a saúde de Campo Grande

A partir de fiscalizações e das demandas da população, a Câmara Municipal promoveu, na manhã desta quarta-feira (5), Audiência Pública para debater “a saúde que queremos para Campo Grande”.  Doze proposições foram apresentadas a partir das soluções propostas por gestores da área da saúde, entidades que representam profissionais, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e representantes do Ministério Público Estadual e Defensoria Pública. A superlotação nos hospitais, espera nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), falta de medicamentos, necessidade de mais profissionais na área foram algumas das questões consideradas mais urgentes para soluções. O debate foi presidido pelo vereador Dr. Victor Rocha, presidente da Comissão Permanente de Saúde da Casa de Leis, e secretariado pelo vereador Prof. André Luis. O vereador Dr. Victor Rocha entregou ao secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, a lista com as principais reivindicações e soluções apontadas na Audiência. Constam o problema de recursos humanos insuficientes, apontando a necessidade de concurso público; ampliação de leitos hospitalares (adultos e pediátricos), primeiramente ampliando a contratualização e, a longo prazo, com a criação do Hospital Municipal; fortalecimento da atenção básica para evitar complicações dos casos. Uma lista de 64 medicamentos em falta nas unidades de saúde também foi entregue ao secretário, apontando a necessidade de compra emergencial e apoio do Tribunal de Contas para essa orientação; reforma nas unidades de saúde, ampliando o suprimento de fundos destinados aos diretores para reparos simples, como limpeza de calhas; regularizar o repasse aos hospitais, citando a celeridade dos trâmites, pois há casos em que o recurso foi repassado ao Município, mas não chegou ao hospital, a exemplo da Maternidade Cândido Mariano que aguarda uma verba desde dezembro. Reforma e ampliação do Odontomóvel, que leva equipe de odontologia às escolas; cumprir determinação judicial para reduzir custos e realizar procedimentos para os pacientes; valorização dos profissionais da saúde, garantir alimentação aos pacientes das UPAs foram outros pontos elencados. Além disso, o vereador recordou da Lei Saúde para Todos que permite a realização de mutirões para consultas, exames e cirurgias, diante das filas de espera. O vereador Dr. Victor Rocha falou sobre a proposta de discutir a saúde que estamos tendo e a que queremos. “Temos recebido diariamente várias reclamações de falta medicamentos, falta de vagas, hospitais superlotados, atrasos de recebimento de hospitais prestadores de serviço, desvalorização profissionais. Por isso, debater a saúde que queremos”, afirmou. Fiscalização – Ainda no começo da Audiência, o vereador Prof. André Luis apresentou as constatações feitas durante fiscalizações realizadas em todas as unidades de saúde de Campo Grande. O relatório lista oito principais problemas crônicos encontrados: computadores obsoletos e em quantidade insuficiente, internet lenta, mobiliário antigo ou danificado, problemas estruturais, insalubridade, climatização inadequada, falta de medicamentos e defasagem de servidores. “É função do vereador fiscalizar. Não é papel de crítica, mas de construção para uma sociedade justa. Esse é nosso objetivo. Fiscalizamos também escolas, praças, ruas. Nossa equipe faz a fiscalização e, identificando as correções necessárias, encaminhamos aos órgãos competentes”, afirmou o vereador Prof. André Luis. Com base nas vistorias feitas, o Ministério Público Estadual abriu 29 inquéritos e 5 notícias de fato. “A saúde que nós queremos para Campo Grande é possível. É possível termos unidades de qualidade”, disse. O Ministério Público instaurou procedimentos para fiscalizar as unidades, segundo a promotora de Justiça Daniella Costa da Silva. “São inúmeras ponderações nos relatórios, tanto da questão estrutural, de pessoal, de medicamentos mas precisamos buscar soluções”, disse. Ela lembrou que as unidades são porta de entrada e refletem na superlotação dos hospitais. A promotora defende um olhar diferenciado para a atenção primária. A defensora pública Eni Maria Severino Diniz declarou que a estrutura de atendimento adequada é imprescindível, mas pontou outro problema: as internações hospitalares que acontecem nas UPAs  “Nas UPAs temos internações hospitalares, o que não deveria ocorrer. Há pacientes que ficam muitos dias aguardando vaga nos hospitais e eles não recebem alimentação”, afirmou. Ela falou das várias ações judiciais com pedidos de transferência em decorrência desse problema. A Sesau informou que está em licitação compra de comida para esses pacientes. Para o vereador Tabosa “a saúde que queremos não é essa que a prefeitura está ofertando aos munícipes”. Ele criticou a falta de investimentos para atender o paciente e para contratualizar novos leitos. O vereador afirmou ainda que a maior folha de pagamento está na Sesau e recordou que na prefeitura está comprovado esquema de folha oculta. “Os servidores na ponta, médicos, odontólogos, enfermeiros, técnicos, agentes de saúde, estão sofrendo retaliações pelos moradores, achando que são os culpados”, disse. Ele citou a irresponsabilidade de gestão pela vergonha em não ter remédio, não ter leito em hospitais e as outras falhas apontadas. Hospital Municipal – A necessidade de um Hospital Municipal de Campo Grande foi destacada pela vereadora Luiza Ribeiro. “A saúde que queremos é a que atenda aos princípios elencados na Constituição. “Não temos um hospital público municipal, com leitos hospitalares públicos. Essa é uma necessidade há muito tempo reclamada”, disse. Ele citou a dependência que temos da rede privada ou filantrópica e também comentou sobre a proposta de retomar a criação de um hospital pediátrico da Capital, esbarrando na problemática da centralização desse atendimento. As sugestões feitas nas conferências de saúde foram abordadas por Maria Auxiliadora Fortunato, coordenadora da Mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde. A construção do Hospital Municipal e da Casa de Parto nas Moreninhas foram listadas. “Temos vários projetos otimizar nossa saúde, mas quando chega situação de epidemia, não tem leito, não tem como atender”, disse. Atenção básica – A falta de atenção básica de qualidade foi um problema evidenciado pela presidente da Associação Beneficente de Campo Grande, Alir Terra Lima. A entidade é a mantenedora da Santa Casa. “Essa deficiência transforma casos simples em média e alta complexidade, sendo então regulados a hospitais”, afirmou. Para ela, a existência da ‘vaga zero’ mostra essa desassistência. Outra consequência é a chamada “retenção de maca”, que decorre da falta de espaço adequado para atender esse paciente. Ela pondera ainda para a prioridade de melhorar os recursos humanos.

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Cidade da Páscoa apresenta encenação da paixão de Cristo nessa Sexta-feira

A Prefeitura de Campo Grande promove nessa sexta-feira (07), o espetáculo da Paixão de Cristo na Cidade da Páscoa, a partir das 19h. A atração é uma homenagem em celebração a esta Sexta-feira da Paixão, produzida pelo grupo de teatro “Senta que o Leão é Manso”, que conta com um elenco de 35 atores e 10 bailarinos. O show artístico conta com o apoio do Coral da Universidade Católica Dom Bosco. Esta será a única apresentação do dia na programação da Cidade da Páscoa. Os personagens da Parada da Páscoa estão presentes no local para tirar fotos e interagir com o público. A programação segue amanhã (08) com fabricação de ovos de Páscoa kids, pintura facial, Teatro Musical da Agetran, pintura de ovos, City Tour, Procissão da Santa Ceia e shows musicais com Dynamos do Pantanal e Banda Control A.

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Deputado defende segurança armada nas escolas

Após os últimos ataques em escolas brasileiras, ganhou notoriedade um projeto de lei que torna obrigatória a implantação de segurança armada nas escolas, de autoria do deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP). “Os planos de segurança pública têm falhado para garantir a segurança dos alunos e professores brasileiros, em razão disso esse projeto de lei mostra-se necessário, para garantir a atualização dos procedimentos de segurança nas escolas. Em razão disso, solicito apoio dos nobres pares para esse projeto de lei, a fim de garantirmos maior segurança para os brasileiros”. Pela proposta, as escolas das redes públicas e privadas da educação básica de ensino devem, obrigatoriamente, contratar serviço de segurança armada, durante todo ano letivo. As escolas também seriam obrigadas a emitir um relatório mensal acerca das atividades prestadas pelos servidores contratados, a ser encaminhado para suas respectivas Secretarias ou órgãos superiores. Na justificativa do PL, Bilynskyj ressalta que o objetivo é garantir a segurança aos cidadãos brasileiros, principalmente crianças, adolescentes e professores, que convivem em ambiente escolar. “A violência nas escolas de todo o País é um assunto que já vem sendo debatido há anos, a importância do tema se demonstra principalmente em momentos como o vivenciado neste 27 de março, em que um aluno invade a escola em que estuda e ataca professora e colegas, assim como, em tantas outras tragédias vivenciadas”. 

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