8 de maio de 2023

Audiência: “Carta de Campo Grande” apresenta rejeição à reforma tributária

Com impactos profundos ao Estado e municípios, a Reforma Tributária foi debatida na tarde desta segunda-feira (8) em audiência pública realizada no plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Da reunião, proposta pelos deputados Paulo Corrêa (PSDB) e Pedrossian Neto (PSD), resultou documento, denominado “Carta de Campo Grande”, que elenca pontos de preocupação e de críticas à reforma, devido a riscos previstos, como perda de competitividade, migração da receita da origem para o destino, fim da autonomia estadual e desindustrialização decorrente da extinção dos incentivos fiscais. A audiência foi organizada em dois momentos para apresentação e discussão de tópicos principais de dois textos diversos: o das Propostas de Emenda Constitucional (PECs) 45/2019 e 110/2019, já com pontos convergentes; e o da PEC 46/2022. As primeiras, mais avançadas no Congresso, foram criticadas, de modo geral, pelos participantes da reunião. E a segunda foi apresentada como via alternativa, que contemplaria questões preocupantes a Mato Grosso do Sul, conforme defesas feitas durante a audiência. Com o plenário lotado por prefeitos, vereadores, advogados tributaristas, entre outros profissionais e autoridades, a audiência contou com a presença, além dos parlamentares proponentes, do presidente da ALEMS, Gerson Claro (PP), dos deputados federais Beto Pereira (PSDB) e Geraldo Resende (PSDB), da procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia, do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, do desembargador do Tribunal de Justiça do Estado (TJMS), Alexandre Bastos, e do prefeito de Nioque, Valdir Júnior (PP), presidente da Associação dos Municípios de MS (Assomasul). A Carta de Campo Grande, lida pelo deputado Paulo Corrêa no fim da audiência, resume críticas e preocupações dos participantes da audiência em 11 pontos de conclusão, entre os quais estão os seguintes: combate à federalização tributária; garantias aos estados e municípios de repartição de receitas relativas ao Fundo Nacional a ser criado com a reforma; contraposição entre a pretensa simplificação do sistema tributário e a possibilidade de perda de receita do Estado e municípios e da autonomia legislativa econômica; regra de transição com prazo insuficiente e falta de clareza; aumento da sonegação e “pejotização” (contratação por empresas de pessoas jurídicas e não de empregados formais) no setor de serviços. PECs 45/2019 e 110/2019 A apresentação e defesa das PECs 45/2019 e 110/2019 foram feitas pelo gerente executivo de Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mário Sérgio Carraro. Ele contextualizou as propostas, informando que, inicialmente (em 2019), eram duas (a 45, da Câmara Federal e a 110, do Senado), com modelos diferentes e que agora reuniriam pontos comuns, podendo se fundirem, conforme sinalizaria o relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). De modo geral, como explanado pelo executivo, a reforma propõe a criação de duas IVAs (Imposto sobre Valor Agregado), uma federal e outra regional. A primeira é a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), que substituiria o PIS e o Cofins; e a segunda é o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), a ser criado no lugar do ICMS e do ISS. Essa mudança tributária, conforme exposto por Carraro, reúne diversas características e vantagens, como base ampla de incidência de impostos (abrangendo todos os bens e serviços), alíquota padrão uniforme (mas com possibilidade de tratamento favorecido para algumas mercadorias e serviços, como de saúde, educação e alimentos), crédito amplo, devolução rápida dos saldos credores e desoneração completa de investimentos e exportações. PEC 46/2022 Outra alternativa de reforma tributária é a da PEC 46/2022, que não prevê unificação da alíquotas e estabelece compensações para reduzir desequilíbrios entre os estados. A proposta foi apresentada por Cássio Vieira Pereira dos Santos, presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais de Tributos dos Municípios e Distrito Federal (Anafisco). Ele afirmou que as demandas de serviços são crescentes nos municípios, que seriam prejudicados pela reforma tributária da PEC 45. Isso porque essa proposta funde o ISS (que incide sobre serviços) ao ICMS. “E o ISS é o imposto que mais cresce no Brasil”, disse, informando que de 2004 a 2019, o aumento desse tributo foi de 5,5% ao ano, enquanto o do ICMS foi menos da metade, de 2,3% ao ano. O presidente da Anafisco elencou objetivos e propostas da PEC 46/2002, entre os quais estão: não formentar o aumento da carga tributária, não transferir carga entre setores, priorizar a simplificação e aperfeiçoar a não-cumulatividade e fortalecer a federação. Críticas e preocupações Os deputados e outros participantes expuseram preocupações e fizeram várias críticas à reforma, tal como consta nas PECs 45/2019 e 110/2019. “O Pacto Federativo está sendo totalmente desrespeitado. O ICMS tem que ser na origem. O dinheiro não volta [se a tributação for no destino]. Não tem confiabilidade do governo federal para dizer que volta. Mato Grosso do Sul não pode deixar que aprovem um negócio desse”, asseverou o deputado Paulo Corrêa. “Isso é uma verdadeira bomba para Mato Grosso do Sul. Se apertarmos esse botão, vamos desindustrializar o Estado”, disse o deputado Pedrossian Neto. Ele argumentou que a reforma, prevista nas PECs 45/2019 e 110/2019, favorece a indústria, mas prejudica a agricultura e o setor de serviços, cuja alíquota pode chegar a 25% (o que será definido, caso a reforma seja aprovada, em lei complementar). “Nossa economia é preponderantemente agrícola. É inegável que haverá aumento de carga tributária. E, no caso da indústria aqui em Mato Grosso do Sul, a carga de tributos já é reduzida, por causa dos incentivos fiscais”, disse. E o fim desses incentivos, resultante da reforma, foi ponto de atenção do parlamentar e dos demais participantes da audiência. “Isso é uma preocupação grande para nós aqui de Mato Grosso do Sul. O desembargador Alexandre Bastos considerou que a reforma afeta, até mesmo, a organização do país em unidades federativas, tornando-se um estado nacional. “Federalizar a tributação mais forte que o Estado tem, que é o ICMS, é fazer com que o Brasil deixe de ser uma federação e se torne um estado nacional. Se for isso, deve-se fazer um plebiscito e não colocar de forma disfarçada numa reforma tributária. Uma das essências da guerra fiscal é a autonomia de cada estado”, considerou.

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Governo repassa recursos para ajudar 14 municípios que estão em situação de emergência em MS

Com uma gestão municipalista, que cuida das pessoas e não deixa ninguém para trás, o governador Eduardo Riedel assinou convênio para o repasse de R$ 2,1 milhões a 14 municípios do Estado, que estão em situação de emergência, devido a prejuízos que causados pelas chuvas nos meses anteriores.  Ao todo já são R$ 4,9 milhões destinados para esta finalidade desde o começo do ano para ajudar 33 cidades. Desta vez foram contemplados os municípios de Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Batayporã, Sete Quedas, Eldorado, Japorã, Naviraí, Pedro Gomes, Iguatemi, Itaquiraí, Aral Moreira, Bonito, Sidrolândia e Coxim. Cada um vai receber R$ 150 mil, que irá contribuir para a recuperação de estradas, área rural e perímetro urbano, que sofreram danos. O governador reforçou que para se buscar um “Estado próspero”, precisa cuidar e ser parceiro das cidades. “Estamos avançando neste apoio aos municípios, que estão em situação de emergência em função do alto volume de chuvas. Assinamos aqui o convênio com 14 municípios, com recursos que vão ajudar as prefeituras a restaurar a normalidade nas cidades, vai dinamizar as ações e estruturar mais rápido os prejuízos que tiveram”, afirmou. A assinatura ocorreu na sede da Assomasul (Associação dos Municípios do Mato Grosso do Sul). “Isto é só o começo. Vamos manter este trabalho de conversar e avançar dentro do possível, para cada município naquilo que é prioridade. Tenham a convicção que o Governo do Estado continuará sendo parceiro dos municípios do Mato Grosso do Sul”, completou o governador. O secretário de Infraestrutura, Hélio Peluffo, ressaltou que além dos recursos repassados, a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) também contribui com equipamentos e maquinários na recuperação de estradas e pontes. “Trabalhos em parceria. Entendemos que as pessoas vivem nas cidades e lá é que devemos estar”. O prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues, agradeceu a ajuda no Estado. “É uma ajuda que chega no momento certo. Se trata de uma parceria de sucesso, com ajuda de custo importante para as cidades que tiveram prejuízos e precisam recuperar estradas e área rural, com danos até no setor do agronegócio”. Capacitação Durante o evento também foram firmados três termos de cooperação do Estado com a Assomasul. O primeiro vai permitir a parceria da Escolagov (Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul) com a instituição, por meio de realização de cursos que possam capacitar servidores municipais. Com validade de dois anos, esta cooperação vai promover um intercâmbio de conhecimento entre as entidades e assim contribuir para melhorias na gestão pública, com cursos de qualificação profissional e formação. Caberá aos municípios aderirem a parceria, formulando a intenção junto à Assomasul. Já o segundo promove a participação dos municípios em atas de registro de preços gerenciadas pela SAD (Secretaria de Estado de Administração) para dar maior agilidade às prefeituras nos processos licitatórios e celeridade na aquisição dos bens, inclusive gerando economia aos cofres públicos. “Trazemos nesta parceria com a Assomasul a possibilidade de capacitação dos servidores municipais por meio da Escolagov e também se coloca à disposição para ajuda-los, para participarem das atas de registro de preço do Estado. Assim vamos licitar aos municípios, aumentando a demanda, e tendo um processo mais coerente”, afirmou a secretária de Administração, Ana Carolina Nardes. Divulgação O terceiro termo (cooperação) assinado é uma parceria da Fertel-MS (Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e Televisão Educativa de MS) com a Assomasul para produção e transmissão de um programa semanal, chamado “Cidades em Ação”, que vai divulgar as ações institucionais das prefeituras, em relação a temas como turismo, educação, saúde, gestão estratégica, economia e desenvolvimento urbano. “Estamos lançando este projeto aos 79 municípios do Estado. Este termo de cooperação com a Fertel vai ajudar muito a promover a economia dos municípios, nossa cultura e assim divulgar as nossas cidades. Isto mostra a gestão municipalista do Governo do Estado”, afirmou o presidente da Assomasul, Valdir Couto Júnior. Além do governador, participaram do evento os secretários Pedro Caravina (Segov), Hélio Peluffo (Seilog), Eduardo Rocha (Casa Civil), Ana Nardes (SAD), os deputados federais Dagoberto Nogueira e Geraldo Rezende, além do diretor-presidente da Fertel, Elias Mendes, o diretor-presidente da Escolagov, Ângelo Motti e prefeitos do Estado.

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Prefeitura amplia e qualifica malha semafórica de Campo Grande

Com troca de sistema elétrico, instalação de novos controladores e de no-breaks, a administração municipal de Campo Grande fez, nos últimos anos, a readequação de pelo menos 465 conjuntos semafóricos da cidade, que recebe hoje tráfego intenso chegando a 636 mil veículos entre automóveis e motocicletas circulando nas sete regiões. Outros 176 cruzamentos receberam o sistema, após estudo técnico feito pela Prefeitura. As intervenções têm como objetivo reduzir o número de acidentes e melhorar a fluidez do tráfego. Além da troca de todos os controladores semafóricos, que antes estavam ultrapassados, por equipamentos de alta tecnologia, esse programa de revitalização contou também com a substituição das colunas e braços metálicos e dos grupos focais, abrangendo 100% da malha semafórica. De acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito, em 2017 havia 465 cruzamentos semafóricos em Campo Grande que se encontravam com tecnologia ultrapassada e condições ruins de funcionamento. “Gradativamente fizemos as reparações necessárias e ampliamos esse sistema de toda a malha semafórica. O trânsito é a veia da mobilidade na cidade e a administração tem como prioridade assegurar que esses locais tenham sinalização e equipamentos adequados e funcionem tranquilamente para que a população possa trafegar em segurança, tanto nos veículos quanto nas ruas, neste caso os pedestres”, enfatiza a prefeita de Campo Grande Adriane Lopes. O diretor-presidente da Agência Municipal de Trânsito Janine de Lima Bruno informa que a Prefeitura de Campo Grande realizou inclusive a troca das lâmpadas dos semáforos, que antes eram incandescentes, o que impedia os motoristas, tanto no período da manhã quanto no fim da tarde, de identificar quais luzes estavam acesas e quais estavam apagadas, causando um sério risco de acidente diariamente. O primeiro passo do programa de revitalização feito pela gestão foi um levantamento completo da situação de todos os semáforos existentes na cidade, ou seja, um mapeamento completo. Com isso foi possível realizar a força-tarefa para revitalizar e ampliar essa malha semafórica, inclusive com instalação de no-break cujos equipamentos garantem o funcionamento dos semáforos quando há falta de energia e evitam problemas em decorrência de sobrecargas – situações responsáveis por grande parte das panes. “Essas lâmpadas, que antes eram incandescentes, foram substituídas por led, que além de maior durabilidade, possui melhor visibilidade e consomem dez por cento da energia elétrica que as lâmpadas anteriores”, informa Janine. Outro importante avanço foi que a Capital, pela primeira vez, passou a utilizar controladores semafóricos em tempo real, interligados por fibra ótica até o Centro de Controle Integrado de Mobilidade Urbana da Agetran, que faz o ajuste dos tempos semafóricos de forma constante e on-line. Além, disso, nos dias atuais, 30% do parque semafórico está interligado a essa central, por onde se podem realizar intervenções nas programações semafóricas, e manutenções, desonerando os custos, pois, segundo o diretor da Agetran, “em boa parte dos casos não é necessário deslocar uma equipe, proporcionando maior agilidade no atendimento”. Ainda com o objetivo de melhorar o fluxo das principais regiões da cidade, foi implantado o sincronismo semafórico, conhecido como “onda verde” que, conforme esclarece Janine Bruno, não depende somente do fator máquina, mas também do comportamento do condutor do veículo. ACESSIBILIDADE Novas botoeiras tradicionais e também botoeiras sonoras para pedestres foram incluídas, buscando fazer a inclusão dos deficientes visuais, a exemplo do cruzamento de vias como a Rua 25 de Dezembro com a Avenida Afonso Pena, por onde circula um número expressivo de pedestres com algum tipo de deficiência visual. Além da evolução do parque semafórico em quantidade e qualidade, a prefeitura passou a utilizar também nas sinalizações horizontais, materiais como termoplástico extrudado e por aspersão hot spray, laminados elastoplásticos, que garantem qualidade e maior durabilidade na sinalização e também refletividade. A prefeitura de Campo Grande informa que desde o ano passado também houve investimento significativo em sinalização vertical, com novas placas de regulamentação, advertência e orientação, com o objetivo de trazer maior segurança aos usuários no trânsito, seja eles condutores de veículos, ciclistas ou pedestres. MAIO AMARELO A chefe do Executivo Municipal de Campo Grande lembra que essas intervenções da Prefeitura no trânsito permitem, inclusive, que a capital avance na redução de óbitos por acidentes de trânsito. “A meta da ONU era para que até 2021 as capitais reduzissem os índices de mortes causadas por acidentes no trânsito e, com as medidas de revitalização e ampliação da malha semafórica, Campo Grande conseguiu reduzir em 46% dessa triste estatística”, disse a Prefeita, referindo-se a meta da ONU que desafiou os municípios a reduzirem esse índice em até 50%. De 132 óbitos registrados em 2011, Campo Grande teve em 2022, 76 mortes por acidentes de trânsito, uma redução expressiva em números absolutos. “Utilizamos esses dados para entender quais são as intervenções de engenharia, fiscalização e também da educação no trânsito mais assertivas que permitem que essas estatísticas caiam”, explica Adriane Lopes. Com o tema neste ano “No trânsito, escolha a vida”, a edição 2023 da Campanha Maio Amarelo tem a finalidade de conscientizar e prevenir acidentes de trânsito. A ação acontece durante todo o mês vigente com uma série de palestras e apresentações teatrais em escolas municipais, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), igrejas, instituições públicas e privadas, unidades de saúde, entre outros, com objetivo de chamar a atenção da população sobre a segurança viária. A ação faz parte de um movimento entre vários países coordenado por poderes públicos e sociedade civil.

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Em São Paulo, aprovação de Tarcísio é 10 pontos maior que Lula

A avaliação que os paulistanos fazem do governo Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) é cerca de 10 pontos percentuais superior a que fazem do presidente Lula (PT) e do prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB). De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, os paulistanos que aprovam o governo Tarcísio chegam a 65,3% dos entrevistados, contra 55,6% que aprovam o atual presidente e 52,7% do prefeito paulista. Entre os que criticam os três gestores públicos, o governador de São Paulo registra 26,7% de desaprovação, que correspondem a menos de um terço dos eleitores das capital paulistana, enquanto 38,7% rejeitam a gestão do presidente petista e o mesmo percentual é atribuído ao prefeito. A administração de Tarcísio de Freitas é avaliada positivamente em todas as faixas etárias de eleitores. Aprovam sua gestão 62,1% dos que têm entre 16 e 24 anos, e essa avaliação vai a 64,9% na faixa etária seguinte, dos 25 aos 34 anos. Dos entrevistados entre 35 e 44 anos, a aprovação soma 62,7%, totalizando 64,5% na faixa dos 45 aos 59 anos e de 70,6% entre os eleitores a partir dos 60 anos. O Paraná Pesquisas entrevistou pessoalmente 1208 eleitores entre os dias 30 de abril e 4 de maio, com grau de confiança de 95%.

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Governo do Estado lança programa MS Saúde que vai combater filas por exames e cirurgias

Com uma meta de atender a demanda reprimida de 15 mil cirurgias eletivas em diversas especialidades e 42,5 mil exames diagnósticos, o governador Eduardo Riedel lança na próxima segunda-feira (8) o Programa “MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila”.  Com um  investimento de R$ 45 milhões de recursos próprios e R$ 7,9 milhões de recursos federais, o Governo do Estado vai levar consultas, exames e cirurgias à população dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Prefeituras e estabelecimentos de saúde poderão fazer adesão ao programa.  O lançamento do programa será às 16 horas na quadra de esportes do Hospital São Julião (Rua Lino Vilacha, 1.250, em Campo Grande).

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Presidente Gerson Claro alerta que criminalização da política enfraquece regime democrático

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), deputado Gerson Claro (PP), ao se manifestar no evento em que recebeu o título de Cidadão Honorário de Anastácio, fez um alerta sobre o risco à sociedade ao se criminalizar a atividade política, fato que contribui para enfraquecer o regime democrático, criando um ambiente para a demagogia e o populismo, “num flerte perigoso com o autoritarismo”. “Tenho muitas divergências ideológicas, discordo do seu descompromisso com a liturgia do cargo que ocupava, inclusive nas manifestações públicas, mas não posso concordar, estou indignado, como cidadão, advogado e agente político, com a forma midiática, que a Polícia atuou, com aval do Judiciário, ao fazer a busca e apreensão na casa de um ex-presidente da República [Jair Bolsonaro] da carteira de vacinação que ele, supostamente, falsificou”, considerou o presidente do Parlamento. O deputado complementou. “Não se trata de inocentá-lo previamente de uma denúncia grave. É necessária uma investigação séria, que se cumpra o devido processo legal, com amplo direito à defesa, direito assegurado a qualquer cidadão e que os rigores se apliquem caso a acusação seja comprovada”, destacou Gerson, deixando evidenciado que este posicionamento “é a defesa de um princípio aplicável, independentemente do status social ou das ideias e visão de mundo que abrace”. Ele ainda criticou o oportunismo de quem ataca a classe política como mera ferramenta de marketing para se elegerem. Gerson Claro lembra que os agentes políticos são ferramentas fundamentais do processo democrático, pois fazem a mediação dos conflitos num país tão diverso, quanto desigual, como é o Brasil. “Nas diversas instâncias de Poder, no Executivo e Legislativo, estão representados os diferentes segmentos sociais, com suas demandas, suas utopias e também suas imperfeições. Temos uma legislação que estabeleceu mecanismos de transparência, órgãos de controle, capacitados, o Ministério Público independente, enfim, instituições com um sistema de freios e contrapesos, que está em permanente aperfeiçoamento”, destacou o parlamentar. O presidente da Assembleia Legislativa recebeu o título de Cidadão Honorário de Anastácio por iniciativa do presidente da Câmara, vereador Ademir Alves (PSD). A entrega da homenagem foi na noite da quinta-feira (4). O evento integra a programação do aniversário da cidade que completa 58 anos na próxima segunda-feira, dia 8.

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