22 de junho de 2023

A Fundação Social do Trabalho (Funsat) oferece 1.451 vagas de emprego nesta quinta-feira (22). As contratações são para 160 profissões, em 191 empresas de Campo Grande. De acordo com a Funsat, são 55 vagas para açougueiro, 29 vagas para cozinheiro geral, 28 vagas para auxiliar de armazenamento, 21 vagas para auxiliar de cozinha e 20 vagas para fiscal de prevenção de perdas. A Agência de Empregos da fundação alerta que apenas trabalhadores com o cadastro em dia no órgão podem receber os encaminhamentos para entrevistas de emprego. Em relação às vagas para as quais não há exigência de experiência prévia, são oferecidas 626 vagas para 61 profissões. Os processos seletivos são para técnico de enfermagem, com 40 vagas, atendente de lanchonete, com 20 vagas, servente de obras, com 13 vagas, profissional de educação física na saúde, com 10 vagas, promotor de vendas, com 4 vagas, entre outros. Para o público PCD (Pessoa com Deficiência), são oferecidas 128 vagas em 15 profissões. Os destaques são as seleções para auxiliar de limpeza, com 14 vagas, atendente de lojas e mercados, com 10 vagas, assistente administrativo, com 4 vagas, ou assistente de compras, com 2 vagas. Tenha o cadastro em dia com a Funsat O cadastro é feito presencialmente na Fundação, tendo em mãos um documento de identidade oficial com foto, comprovante de residência, número do CPF e dados do seu histórico profissional. A fundação está localizada na Rua 14 de Julho, 992, Vila Glória, com horário de funcionamento das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira, inclusive no horário de almoço, realizando também outros serviços como solicitações para a emissão da carteira digital de trabalho, ativação do seguro-desemprego, ou, por exemplo, inscrição de cursos profissionalizantes promovidos pela Fundação. O telefone para contato é o (67) 4042-0585. Para mais informações, siga o perfil da Fundação no Instagram @funsat.cg, e no Facebook a página @funsatcampograndems

Um inédito projeto de intercâmbio entre as reguladoras brasileiras conveniadas à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) levou a Agems (Agência Estadual de Regulação de Mato Grosso do Sul) a Aracaju (SE), para apresentar a experiência de 20 anos no setor elétrico, discutir avanços e padronizações. Equipe da Catene (Câmara Técnica de Energia) e da Ouvidoria estão na sede da Agrese (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Sergipe), com representantes da Aneel nas áreas de fiscalização e de mediação e ouvidoria. “Cada distribuidora é diferente da outra, cada agência tem suas particularidades, em cada estado as demandas dos usuários mudam. Então, é importante conhecer a realidade do outro, trocar experiência e tratar da padronização dos procedimentos que tornem cada vez mais eficientes o trabalho da Aneel e o nosso”, avalia o coordenador da Catene, Paulo Patrício da Silva. “Acredito que podemos também dar uma importante contribuição para a Agrese, que é uma agência ainda nova, com cerca de três anos”. A iniciativa aproxima as agências entre si e aproxima a regulação e a fiscalização dos serviços de energia dos usuários em todo o País, para os melhores resultados da descentralização. Experiência e inovação na Agems A coordenadora do convênio da Agems, economista Rosirene Caldas, apresentou à equipe sergipana a estrutura da agência, a atuação em Mato Grosso do Sul, em energia, e em serviços como o transporte, o gás, o saneamento, e rodovias concedidas. “Estamos recebendo e trazendo informações, conhecendo a estrutura, as semelhanças e as diferenças. Isso tudo é uma contribuição muito grande para o nosso trabalho, além de fortalecer a discussão de melhorias que todas as agências buscam junto à Aneel”. Atendimento ao usuário Um dos pontos de destaque é a troca de experiências sobre o atendimento ao usuário e a integração desse setor com a área técnica responsável por fiscalizar a prestação do serviço em cada agência, como cita a ouvidora da Agems, Cristiane Leite. Ela falou sobre a modernização dos canais de atendimento, a estrutura e o inovador projeto Agems Perto de Você, que tem na Agrese uma iniciativa semelhante. “Era uma demanda antiga dos ouvidores, de estreitar a atuação com nossas áreas técnicas. Tanto o projeto itinerante que iniciamos, de levar informação e atendimento ao interior e aos bairros, quanto agora, esse intercâmbio entre os estados, beneficiam muito o cidadão”. Os trabalhos na Agrese continuam na quinta-feira (22) e deverão incluir visita técnica a uma usina termelétrica. “Somos uma das mais antigas agências estaduais conveniadas com a Aneel, com desempenho reconhecido e sempre bem avaliado, e estamos buscando sempre condições de melhorar a forma como esse trabalho chega para o usuário, e isso é possível com o relacionamento mais estreito entre as reguladoras”, explica o diretor de Gás e Energia, Valter Almeida da Silva. Na próxima etapa do programa de intercâmbio, a Agems vai receber, em julho, equipe da Arpe (Agência de Regulação de Pernambuco). “Será mais uma oportunidade de oferecer nossa contribuição e conhecer boas experiências para as entregas ao consumidor de energia serem cada vez melhores”, finaliza o diretor-presidente da agência estadual, Carlos Alberto de Assis.

No segundo dia do Simulado Reme, aplicado nesta quarta-feira (21), nas 98 escolas de Ensino Fundamental para 80 mil alunos de Campo Grande do 1º ao 9º ano, os estudantes fizeram uma avaliação sobre as provas e disseram que os testes ajudam a desenvolver estratégias de estudos, além de prepará-los para o futuro. A aluna da Escola Municipal Edith Coelho Netto, Gabriela de Carvalho Ranzan, está no 9º ano. Hoje, foram aplicadas provas de Matemática, do 1º ao 5° ano, e de Matemática e Ciências Humanas e da Natureza, do 6° ao 9° ano. “É como se fosse uma prova bimestral com conteúdo que a gente tem que prestar atenção na aula para aprender. Acho que o Simulado prepara a gente para o vestibular e melhora nossa visão de como organizar os conteúdos para estudar de forma mais prática”, avaliou. O aluno do 8º ano da mesma escola de Gabriela, Luiz Carlos Martinez avaliou o Simulado como difícil. “Eu gosto muito de estudar, me preparei para o teste, mas fiquei ansioso e achei difícil. O Simulado é uma preparação para outras provas difíceis que vamos fazer na vida, porém sabemos que são o tipo de avaliações que vamos ter que enfrentar em vestibular e concursos, por exemplo. Praticando a realização do simulado todo bimestre vamos aprender a controlar melhor a ansiedade em provas futuras”. Quem também achou difícil a prova de Matemática foi o aluno Thauner da Silva Penha, do 6º ano. “Achei todas as questões difíceis, mas eu consegui responder tudo e saí com uma sensação que acho ser igual a de quem faz vestibular, quando consegue responder questões que vão traçar o caminho da pessoa. Não deixei nada em branco porque a gente tem que se esforçar e foi o que eu fiz”, respondeu. Vitor Hugo Valadão da Silva tem 15 anos, estuda no 7º ano da Escola Municipal Edith Coelho Netto e acha que gabaritou a parte de Ciências Humanas e da Natureza. “Eu gosto de todas as disciplinas, mas me identifico mais com Ciências, só que achei difícil a parte de Matemática. Essas provas devem ser como as de vestibular e é bom para gente saber como vai daqui uns anos”. Da Escola Municipal Virgílio Alves de Camargo, a aluna do 6º ano, Lana Heloísa de Oliveira falou que o Simulado é importante para adquirir conhecimento. “Eu me preparo para o Simulado como se fosse uma prova bimestral, porque é muito importante. Todo o conteúdo que a gente estudou no bimestre, foi passado na aula, então é só estudar, pois essas provas nos preparam para o futuro”. Conforme a diretora da Escola Municipal Virgílio Alves, Eliane Alves de Rezende, foi feito um trabalho pela equipe técnico-pedagógica da escola com os alunos, a respeito do Simulado Reme. “Nós orientamos os alunos, avisamos aos pais e tivemos quase 100% de presença nos dois dias de Simulado. Temos um bom feedback dos pais que dizem que gostam dos Simulados porque preparam os filhos e os tornam responsáveis com suas questões escolares, o que deve ser levado para a vida adulta profissional”, exemplifica. Segundo a professora regente, Lucilene Pereira Matana, os alunos foram comprometidos com os estudos para o Simulado. “Eles não faltaram e estavam um pouco ansiosos, com preocupação a respeito da nota, mas deu tudo certo. Na sala onde acompanhei as provas, todos os alunos compareceram”. Na Escola Municipal Nerone Maiolino, a aluna Yasmin Borges preparou um jornal sobre o Simulado Reme, do 1º Bimestre. A produção faz parte do projeto de audiovisual da escola. “A professora deu a ideia de produzir a matéria, eu pesquisei sobre o Simulado no site da Prefeitura de Campo Grande e elaborei a matéria. Fico muito feliz por ver o resultado do meu trabalho impresso”, conta.

Será realizada nesta sexta-feira (23), às 9h, no plenário da Câmara Municipal de Campo Grande, uma Audiência Pública com o tema: “Atendimento na Educação e Saúde para Pessoas com Deficiência – Quem nos ouve?”. A proposta foi uma iniciativa da vereadora Luiza Ribeiro (PT), presidenta da Comissão permanente de Política e Direitos das Mulheres, de Cidadania e Direitos Humanos, e tem como objetivo investigar o desmonte de políticas públicas para Pessoas com Deficiência. A audiência pública busca reunir especialistas, representantes da sociedade civil, gestores públicos, organizações não governamentais e cidadãos interessados para discutir a crise no atendimento das pessoas com deficiência. O objetivo principal é avaliar as consequências e propor medidas para combater essa tendência prejudicial. O desmonte de políticas públicas para pessoas com deficiência é um assunto alarmante e de grande importância para a sociedade como um todo. Através dessa audiência pública, as autoridades municipais e a população em geral terão a oportunidade de se informar e discutir o impacto negativo dessas ações, buscando soluções concretas para proteger e promover os direitos das pessoas com deficiência. A vereadora Luiza Ribeiro reconhece a importância de manter e fortalecer as políticas públicas que garantem a inclusão e o bem-estar das pessoas com deficiência. Neste sentido, a audiência pública se configura como um espaço democrático para o diálogo, o debate e a busca por soluções que assegurem a igualdade de oportunidades para todos. “Precisamos discutir a dificuldade que a prefeitura está demonstrando no atendimento de políticas de saúde e de educação para as pessoas com deficiência. Campo Grande nunca teve tanto problema para atender com medicamentos, suprimentos, fraldas, inclusive com medicação de qualidade, as necessidades das pessoas com deficiência. Também nunca tivemos tanto problema de lesão ao direito dos alunos da rede municipal de ensino de ter acesso pleno à educação, seja com professores especializados de apoio ou com material de didático”, afirma a vereadora.