12 de julho de 2023

Prestação de Contas: Com alta na receita, Poderes cumprem lei em gasto com pessoal

Os valores destinados ao pagamento dos servidores públicos de Mato Grosso do Sul em 2022 e no início deste ano comprometeram percentuais inferiores aos limites estabelecidos em lei. Esse desempenho, que decorre de aumento da receita, acumulada em R$ 19 bilhões até abril deste ano, foi informado à Comissão Permanente de Acompanhamento da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa, durante reunião realizada na tarde desta quarta-feira (12) no plenarinho da Casa de Lei. No encontro, conduzido pelo presidente da Comissão, deputado Neno Razuk (PL), técnicos do Poder Executivo, do Ministério Público (MPMS), do Tribunal de Justiça (TJMS), do Tribunal de Contas (TCE-MS) e do Legislativo apresentaram relatórios fiscais dos três quadrimestres de 2022 e do primeiro quadrimestre de 2023. “Como estabelece a lei, os Poderes devem prestar contas para o Poder Legislativo para que possamos acompanhar se as despesas foram feitas de maneira correta, se as metas fiscais foram cumpridas. Esse é o papel da Casa de Leis. É dessa forma que, através desta Comissão, vamos receber esses relatórios e prestar contas com a população”, afirmou Neno Razuk. Conforme a Lei Complementar 101/2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a despesa total com pessoal não pode exceder, em se tratando dos Estados, 60% da receita corrente líquida. Esse percentual é assim distribuído entre os Poderes da esfera estadual: 49% para o Executivo, 6% para o Judiciário, 3% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas, e 2% para o Ministério Público. Metas cumpridas Todos os Poderes tiveram despesas com folhas de pagamento abaixo dos limites da LRF. Isso se relaciona à situação fiscal equilibrada do Estado, com aumentos consideráveis da arrecadação. A receita corrente líquida estadual acumulou nos últimos 12 meses, encerrados em abril, R$ 19,07 bilhões, alta de 14,4% na comparação com o valor acumulado até o primeiro quadrimestre de 2022, de R$ 16,67 bilhões. Os valores foram informados pela superintendente de Contabilidade Geral do Estado, Oraide Serafim Baptista Katayama. A variação da despesa com o pagamento dos servidores, no entanto, ficou acima do crescimento relativo da receita. No primeiro quadrimestre, esse gasto foi de R$ 7,618 bilhões, o que representa avanço de 17,61% na comparação com os R$ 6,477 bilhões referentes a igual período do ano anterior. Apesar dessa alta na folha de pagamento, a despesa total com pessoal comprometeu, neste ano, 40,02% da receita, abaixo dos limites fixados pela LRF, que são de 44,1% (limite de alerta), 46,55% (prudencial) e de 49% (máximo). O Poder Judiciário também cumpriu a lei, com despesas com pessoal abaixo do determinado pela LRF, conforme relatório apresentado pelo diretor de Finanças do TJMS, Gilberto Cavalcante. O comprometimento da receita estadual com pagamento do pessoal do TJMS vem caindo. Na comparação entre o terceiro quadrimestre de 2021 e mesmo período de 2022, o índice reduziu de 4,73% para 4,57%. Até abril deste ano, os gastos com a folha acumularam, em 12 meses, R$ 855,31 milhões. Esse valor representou 4,49% da receita, índice abaixo ao do mesmo intervalo do ano anterior, que foi de 4,65%, com despesa de R$ 774,93 milhões. O Ministério Público, do mesmo modo, também destinou à folha de pagamento percentual inferior aos limites da lei. De acordo com a promotora de Justiça, Bianka Karina Barros da Costa, em 12 meses, findados no primeiro quadrimestre deste ano, o órgão contabilizou despesa total com pessoal de R$ 271,61 milhões. Esse gasto representou 1,43% da receita estadual, abaixo dos limites máximo (2%), prudencial (1,90%) e de alerta (1,80%), determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O gerente de Contabilidade do TCE-MS, Donizete Cristóvão, que apresentou o relatório do órgão, informou situação semelhante. A parcela da receita destinada aos gastos com pessoal apresenta trajetória decrescente: 1,06% (dezembro de 2021), 1,04% (abril de 2022), 1% (agosto de 2022), 0,97% (dezembro de 2022) e 0,90% (abril de 2023). Os limites, determinados pela LRF ao Tribunal de Contas do Estado, são de 1,32% (máximo), 1,25% (prudencial) e de 1,19% (alerta). Até abril deste ano, no acumulado dos últimos 12 meses, a despesa total do TCE-MS com pessoal foi de R$ 170,85 milhões. A última prestação de contas, do Poder Legislativo, foi feita pelo secretário de Finanças e Orçamento da Casa de Leis, Jericó Vieira de Matos. Ele informou que a despesa total com pessoal acumulada em 12 meses até abril deste ano foi de R$ 192,712 milhões. Esse gasto correspondeu a 1,01% da receita corrente líquida estadual. Esse índice é inferior aos estabelecidos pela LRF, que são de 1,68% (máximo), 1,60% (prudencial) e 1,51% (limite de alerta). Confira, nos links abaixo, os relatórios na íntegra: Poder Executivo Tribunal de Justiça Ministério Público Tribunal de Contas Assembleia Legislativa: 2022 e 2023 Acompanhe a íntegra da prestação de contas no vídeo abaixo:

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Em parceria com Governo do Estado e municípios, Projeto Rondon realiza ações em 12 municípios de MS

Com o apoio do Governo do Estado e da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), o Projeto Rondon realiza em Mato Grosso do Sul, entre os dias 14 e 29 de julho, a Operação Guaicurus, em doze municípios: Água Clara, Bodoquena, Caarapó, Camapuã, Bonito, Figueirão, Inocência, Juti, Pedro Gomes, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo e Taquarussu. O Programa, coordenado pelo Ministério da Defesa, contribui com ações sociais e soluções sustentáveis para o fomento do desenvolvimento da cidadania, da inclusão social e da redução de desigualdades. A iniciativa também envolve instituições de ensino superior do Mato Grosso do Sul. O Estado já recebeu o Projeto Rondon em três oportunidades, em 2011 com as Operações Rio Paraguai e Arara Azul e em 2018 com a Operação Pantanal. Operação Guaicurus A atividade terá a participação de 252 rondonistas, professores e estudantes universitários, que realizarão trabalhos voluntários no período de férias, em prol da cidadania e do desenvolvimento sustentável nos municípios sul-mato-grossenses. Cada município receberá, por 12 dias, duas universidades com 10 integrantes cada, sendo dois professores e oito alunos. As duas equipes trabalharão com oficinas em diferentes áreas do conhecimento, divididas por dois conjuntos: “A” (cultura, direitos humanos e justiça, educação e saúde) e “B” (comunicação, tecnologia e produção, meio ambiente e trabalho). Para atuar na comunicação, foi firmada parceria com a Centro Universitário- UNIVEL, que percorrerá todos os municípios durante a operação. A equipe dessa universidade contará com dois professores dos cursos de Comunicação Social e 10 estudantes da área, que serão responsáveis pela cobertura jornalística e produção de conteúdo. As atividades desse grupo têm por objetivo dar visibilidade às ações sociais realizadas pelos rondonistas junto às comunidades e ao Projeto Rondon, como vetor de fortalecimento da Soberania Nacional. Ações multiplicadoras Nos últimos 18 anos, o Projeto Rondon realizou 89 Operações que levaram ações transformadoras a um total de 1.296 municípios, estando presente em quase todas as Unidades da Federação. O Programa capacitou 24.628 Rondonistas e formou mais de dois milhões de multiplicadores de conhecimento entre produtores, agentes públicos, professores e lideranças locais.

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Funsat oferece 1.747 vagas de emprego em 257 empresas nesta quarta-feira

A Fundação Social do Trabalho (Funsat) oferece 1.747 vagas de emprego nesta quarta-feira (12). As contratações são para 207 profissões, em 257 empresas de Campo Grande. De acordo com a Funsat, são 77 vagas para auxiliar de linha de produção, 52 vagas para desossador, 31 vagas para cozinheiro geral, 18 vagas para empregado doméstico nos serviços gerais e 10 vagas para eletricista de instalações. A Agência de Empregos da fundação alerta que apenas trabalhadores com o cadastro em dia no órgão podem receber os encaminhamentos para entrevistas de emprego. Das vagas de perfil aberto, que não exigem do candidato a experiência prévia na função, são oferecidas 823 oportunidades em 95 profissões. Os processos seletivos são para atendente de lanchonete, com 33 vagas, açougueiro, com 13 vagas, ajudante de carga e descarga de mercadoria, com 14 vagas, auxiliar técnico de montagem, com 6 vagas, entre outros. Para o público PCD (Pessoa com Deficiência), são oferecidas 82 vagas em 18 profissões. Os destaques são as seleções para auxiliar de limpeza, com 14 vagas, atendente de lojas e mercados, com 10 vagas, auxiliar administrativo, com 4 vagas, vendedor interno, com 2 vagas, ou estoquista, 1 vaga. Tenha o cadastro em dia com a Funsat O cadastro é feito presencialmente na Fundação, tendo em mãos o documento de identidade ou carteira de motorista, comprovante de residência, número do CPF e dados do seu histórico profissional. A fundação está localizada na Rua 14 de Julho, 992, Vila Glória, com horário de funcionamento das 7h às 17h, de segunda-feira à sexta-feira, inclusive no horário de almoço, realizando também outros serviços como solicitações para a emissão da carteira digital de trabalho, ativação do seguro-desemprego, ou, por exemplo, inscrição de cursos profissionalizantes promovidos pela Fundação. O telefone para contato é o (67) 4042-0585. Para mais informações, confira o perfil do Instagram @funsat.cg, e no Facebook a página @funsatcampograndems.

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Fortalecimento de ferrovias em MS faz AGEMS avançar em projetos de estrutura técnica e normas de regulação 

Com o andamento das ações para regulamentar do Sistema Ferroviário Estadual (SFE), a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems) já trabalha na preparação da estrutura regulatória. O papel da autarquia será fundamental na fiscalização de contratos dos investidores que obtiverem autorização para implantação de novos ramais. “Nós temos nesse momento dois importantes focos: nossa participação no grupo de trabalho que está construindo a regulamentação da Lei Ferroviária 5.983, de 2022, e a nossa estruturação interna, com o corpo técnico qualificado para atuar nesse segmento que, sem dúvida, vai ser muito relevante nos projetos de desenvolvimento do estado”, explica o diretor de Transportes, Rodovias, Ferrovias, Portos e Aeroportos, Matias Gonsales. A Diretoria abrange um conjunto diverso de serviços, entre tradicionais como o transporte rodoviário de passageiro; passando pelas concessões rodoviárias, que vêm se expandindo; até os novos setores que a Agência vem absorvendo, em sintonia com a política de atração de investimentos e parcerias privadas. Com a criação do SFE, uma das ações concretas agora é a estruturação da Câmara Técnica de Ferrovias, que vai atuar diretamente no dia a dia desse novo serviço. Decreto e normas de regulação A previsão do Governo do Estado é publicar até o fim de agosto a regulamentação da lei ferroviária, construída em ação conjunta que envolve a Agems; as secretarias de Desenvolvimento Econômico (Semadesc) e de Infraestrutura e Logística (Seilog); Escritório de Projetos Estratégicos, PGE e Consultoria Legislativa. Depois disso, a Agems vai emitir as normas próprias de regulação, alinhadas com o que tiver sido estabelecido na regulamentação do Executivo. “Nos últimos dois anos, praticamente dobramos o nosso tamanho no que se refere a capacidade de cuidar dos serviços delegados. Investimos na estruturação, no fortalecimento técnico e em inovação. O Estado vive um novo momento, as ferrovias voltam a ganhar importância, e a Agems está avançando rápido, junto com esse projeto”, afirma o diretor-presidente, Carlos Alberto de Assis.

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Dona de creche que dopava bebês já foi presa por torturar a avó cadeirante com martelo em 2019

A dona de uma creche em Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande, presa nessa terça-feira (11), já havia sido detida em 2019 por torturar a avó cadeirante. A mulher agora é acusada de torturar e dopar bebês. Ela foi encaminhada para um presídio em Mato Grosso do Sul, e a funcionária presa junto dela foi liberada com o pagamento de fiança de R$ 1.320. Em 2019, a dona da creche foi presa após denúncias de que ela torturava a avó, que era cadeirante e tinha uma das pernas amputada. Quando os policiais chegaram à residência, a idosa gritava por socorro: “alguém me ajude, já não aguento mais tanto sofrimento”.  A dona de creche estava na casa e disse que a avó tinha problemas de cabeça, e neste momento a idosa passou a chorar compulsivamente pedindo para ser retirada da casa. Na época, a idosa contou aos militares que sofria agressões físicas, ameaças, torturas psicológicas, privação de alimentos e cuidados higiênicos indispensáveis a sua condição de cadeirante e amputada. A idosa foi encontrada com ferimentos de chutes desferidos pela neta nas suas costas e também estava mal cheirosa, já que não estava tomando banho e não trocava as fraldas geriátricas que usava. A vítima já tinha sido ameaçada com uma bengala e martelo.  “Esta velha desgraçada não fica mais aqui, ela vai para o olho da rua, aqui está fedida não fica mais aqui esta imundície”, teria dito a mulher aos policiais que estavam atendendo à ocorrência. Assim, ela acabou presa e levada para a delegacia.  Dopava bebês  Segundo a delegada Sayara Baetz, responsável pelo caso, foi apreendido um medicamento indicado para náusea e vômito, proibido para menores de dois anos. O medicamento seria utilizado para ‘dopar’ as crianças da creche e fazer com que elas passassem a maior parte do tempo dormindo, pois esse é um dos efeitos colaterais da medicação. No momento da prisão, a dona da creche afirmou que o medicamento apreendido era de uso pessoal, mas ela tinha autorização dos pais para ministrar remédios. Uma funcionária, de 26 anos, também foi presa por dar o remédio para as crianças. “No local não havia brinquedos, até porque as crianças passavam a maior parte do tempo dormindo. Alguns pais relataram que as crianças ficavam sonolentas o dia todo e tinham dificuldade de acordar até mesmo no outro dia”, explicou a delegada. A dona da creche irá responder por tortura e a funcionária por omissão. Relato das mães dos bebês Uma das mães de um dos bebês agredidos relatou que a filha chegava em casa muito sonolenta e a comida que mandava sempre voltava. Quando questionava a cuidadora, ela dizia que a bebê não estava gostando da comida, o que causou estranheza na mãe, já que a filha sempre gostou das frutas que mandava para a creche. A mãe ainda relatou na delegacia que em uma das vezes em que buscou a filha percebeu que a bebê estava com machucados na lateral do corpo, arranhões, e a cuidadora teria dito que poderia ter se machucado já que engatinhava muito pelo local. Em outra ocasião, a bebê apareceu com bolhas de sangue na sola dos pés. A bebê estava na creche há 4 meses, e segundo a mãe a mensalidade era de R$ 200. Sobre medicamentos ministrados a bebê, a mãe disse que nunca autorizou a cuidadora a fazê-lo e que mandava remédios indicados pelo pediatra para a filha tomar em caso de alguma dor ou febre.  Outra mãe disse na delegacia que o filho de 2 anos sempre chegava sonolento da creche e chorava muito quando era a hora de ir para o local, mas acreditava que seria porque ele queria ficar com ela e não que estava sendo torturado. A criança ficou durante uma semana no local e a mãe não o levou mais. Uma das crianças, de 5 anos, que frequentava a creche contou à mãe, que as cuidadoras batiam nas bocas dos bebês e que um dos meninos em uma ocasião fez xixi na calça e a dona do local o puxou pelo cabelo até o banheiro e deu tapas no rosto do menino. Ainda segundo o relato, a dona do local fez com que outras crianças o chamassem de ‘mijão’ e caso não o fizessem seriam colocados de joelhos no milho até sangrar. Uma das crianças torturadas disse à mãe que não queria ir mais à creche porque a ‘tia é má, bate e puxa o cabelo’. O menino ainda disse para a mãe: “Tia falou que meu cabelo é ruim”. Neste dia a criança chegou em casa bem triste.  Informações Midiamax

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Na canetada, MEC acaba com escolas cívico-militares

O Governo Federal enviou às Secretarias de Educação dos estados ofício que encerra o programa de funcionamento das escolas cívico-militares criado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Sem informações que justifiquem a medida, o texto endereçado aos gestores educacionais das unidades federativas informa que houve a realização de processo de avaliação sobre o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares por parte da Secretaria de Educação Básica, Ministério da Educação e o Ministério da Defesa, e que ao final da reunião “foi deliberado o progressivo encerramento do Programa”. O ofício explica que haverá “desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidos em sua implementação e lotado nas unidades educacionais vinculadas ao Programa” e que serão adotadas medidas para possibilitar o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária.

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Para asfaltar municípios, Governo de MS cria grupo para levantar informações sobre vias urbanas

Para mapear a dimensionar a extensão da área urbana dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, que podem receber pavimentação asfáltica, o Governo do Estado criou o Grupo de Trabalho Interinstitucional que vai realizar o estudo. O estudo atende um dos eixos do novo municipalismo da gestão do Estado, que tem como meta a pavimentação de ruas sem asfalto das vias urbanas. O levantamento, que deve ser concluído em até 90 dias, será realizado sem custos extras. “O novo programa de municipalismo vai trazer três eixos principais, que são educação, saúde e pavimentação de vias urbanas. O Estado vai apoiar os municípios, para fazer a pavimentação dentro de um planejamento para os próximos três anos. Vamos usar ferramentas próprias que já existem, e estão disponíveis, sem precisar contratar e sem custo adicional”, pontuou o secretário de Estado de Governo, Pedro Arlei Caravina. O Grupo de Trabalho, que terá onze membros titulares, é conduzido pela Segov com participação de representantes da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). “O Estado vai ter em mãos o diagnóstico de todos os municípios, de área a ser pavimentada. Junto com os prefeitos, dentro do planejamento do novo municipalismo, do orçamento, e em parceria com o município, vamos definir o que vai ser executado, o que é prioridade”, explicou Caravina. Os dados vão subsidiar o planejamento das ações nos municípios, com previsão de início a partir de 2024. “É uma ferramenta de planejamento. Dentro do pedido do governador (Eduardo Riedel), de diminuir custos e controle com os recursos públicos, nós criamos o Grupo de Trabalho para que a gente possa apresentar como vamos executar as obras em 2024, 2025 e 2026. É um levantamento técnico com uso de satélite, para apontar especificamente o que tem a ser pavimentado em cada município”, disse o secretário. O secretário-adjunto da Segov, Frederico Felini, também destacou a participação dos órgãos do Estado no levantamento dos dados. “A Agraer e o Imasul já têm técnicos de agrimensura e medicação que sabem fazer o trabalho, com uso de satélites. O Imasul tem tecnologia contratada de mais de 20 satélites para apurar diversos dados. Agora vamos pegar as fotografias dos municípios para verificar as ruas. Por isso são estes técnicos, já temos as ferramentas, sem precisar adquirir novas”. A ação faz parte do novo modelo de gestão municipalista, que visa a melhoria da prestação de serviços à população e dos indicadores na área de saúde e educação. Além de levar em consideração as necessidades de infraestrutura de cada município do Estado. Após a conclusão do trabalho, será encaminhado um relatório ao governador Eduardo Riedel, com os dados detalhados da extensão da área urbana de cada município que poderá receber pavimentação asfáltica.

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Prefeitura de Campo Grande lança revitalização das escolas da região do prosa e anuncia asfalto do Noroeste

Como pontapé inicial do Programa Juntos Pela Escola, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou nesta terça-feira (11), uma reunião de orientação aos diretores e presidentes da APM (Associação de Pais e Mestres), da região do Prosa. O encontro aconteceu na Escola Municipal Professora Ione Catarina Gianotti Igydio, no Bairro Noroeste. Ao todo, 17 escolas, que juntas atendem mais de 10.689 alunos, serão contempladas com o programa naquela região. O investimento será de R$ 3,6 milhões, com a reforma de telhados, adequação da acessibilidade, pinturas, manutenção elétrica e hidráulica. A Região Urbana do Prosa conta com um contingente de 101.129 habitantes e um total de 11 bairros. A Secretaria Municipal de Educação contratou nove engenheiros para execução do projeto, totalizando 12 profissionais voltados à reforma das unidades escolares durante o programa. Durante o evento, a prefeita Adriane Lopes explicou que a reforma das unidades escolares da Região do Prosa será feita simultaneamente. “Os diretores e presidentes das APMs foram chamados para ajudarem nesse processo. Eles vão contratar as empresas dos bairros para movimentar o comércio local. Cada recurso enviado para a escola vai junto com a apresentação de contas para ser preenchido simultaneamente, pois temos compromisso com o poder público”. O secretário Municipal de Educação, Lucas Henrique Bitencourt, lembrou que esse é o maior projeto de revitalização de escolas na história de Campo Grande. “Hoje, estamos dando lisura, transparência ao programa Juntos Pela Escola, com a assinatura dos termos e com a orientação”, complementou. Do Bairro Noroeste, a diretora-adjunta da Escola Municipal Senador Rachid Saldanha Derzi, Aparecida Ivone Santo Andréa, disse que está ansiosa para que as reformas comecem na escola. “O programa Juntos Pela Escola é sem dúvida um presente para toda a comunidade escolar. Estamos animados em poder reformar o que precisa no prédio”. A direção da unidade escolar do Noroeste, junto com o presidente da APM, o serralheiro André Santos Nascimento, fez o levantamento do que precisa ser reformado. “Precisa trocar algumas telhas da quadra, adequar a acessibilidade, pintura das salas de aula. Eu, como pai de aluno da escola, fico feliz com esse olhar da administração municipal, porque vai tornar a escola um local de qualidade para o meu filho estudar”. Segundo a presidente da APM da Escola Municipal Professora Ione Catarina, Simone Lunardi, o projeto vai incluir a reforma dos banheiros, pintura da quadra de esportes e pintura da unidade. “O programa é maravilhoso porque é uma benfeitoria para os nossos filhos e para o futuro deles também”. Da Emei Maria Dulce, a diretora Lucinete Bispo de Oliveira, afirmou que o programa é um marco para a educação infantil de Campo Grande. “É bom a gente ver como a administração tem olhado para a educação, no geral, e também para as Emeis. Percebemos que a gestão tem tido um cuidado maior de querer que as crianças estudem em um ambiente de qualidade”. Diretora da Escola Municipal Vanderlei Rosa, Lucilene Fernandes de Oliveira, considerou importante a reunião antes das obras começarem. “Precisamos da orientação para fazer da maneira certa perante a legislação. Vamos criar estratégias de reforma, como escolher a loja de material de construção mais em conta, para dar o pontapé no início das obras”. Conforme a vice-presidente da APM, Luciana Queiroz, ela e a diretora Lucilene, já fizeram o levantamento do que precisa ser reformado na unidade. “Reforma nos banheiros, encanamento, pinturas. A Prefeitura tem mostrado que além de se preocupar com a boa educação, também se preocupa com o ambiente onde os nossos alunos passam grande parte do dia”. Infraestrutura do Jardim Noroeste Durante a reunião desta manhã, na Escola Municipal Professora Ione Catarina Gianotti Igydio, a prefeita Adriane Lopes adiantou o anúncio das obras de requalificação viária do Jardim Noroeste, que serão executadas com recursos de emenda da bancada federal de MS, no valor de R$ 20 milhões. As obras consistem em drenagem e pavimentação do bairro. Recentemente, a Caixa Econômica Federal lançou o empenho do valor, que é o primeiro passo para que prefeitura e Caixa possam contratualizar o repasse. A partir daí, a prefeitura inicia a fase de entrega de documentação, de projeto e deflagra então o processo licitatório para a obra.

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Deputado Paulo Corrêa reforça importância da união do poder público e da iniciativa privada

Deputado participou do lançamento da 48ª Biblioteca do Sesi, em Miranda. “Quando o poder público e a iniciativa privada se unem para um propósito tão importante como a Educação, quem ganha é a população, que passa a contar, a partir de agora, com um espaço moderno e equipamentos de qualidade, para ajudar no processo de aprendizagem não só de jovens e adultos, mas também na inclusão de idosos”, pontuou o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB). O parlamentar participou, nesta segunda-feira (10), da inauguração da 48ª Biblioteca da Indústria do Conhecimento do Sesi, em Miranda. Com um espaço total de 104 metros quadrados, a biblioteca conta com acervo de mais de 3,3 mil livros e DVDs com filmes e documentários, coleção de gibis, 10 computadores com acesso à Internet e fones de ouvido, impressora e Smart TV de 55 polegadas. Na unidade, que oferece ambiente climatizado com área de leitura, sala de aula para cursos de educação à distância e área para palestras e oficinas, estudantes das redes pública e privada poderão participar de cursos de robótica, projetos de leitura e contação de histórias, entre outras atividades. “A gente fica muito feliz quando consegue juntar todas as peças, o processo fica mais fácil. Então, aqui tem um ponto para que a população venha, para que professores possam planejar aula, para fazer os cursos e treinamentos necessários aqui para região de Miranda”, acrescentou o 1º secretário da Assembleia Legislativa. Na avaliação do vice-presidente da Fiems, Crosara Júnior, a educação é o indutor da prosperidade. “Nós estamos vendo Mato Grosso do Sul ser a bola da vez da indústria no Brasil, porque houve um investimento em educação ao longo desses 16 anos. A Fiems, através do Sesi, vem pra Miranda, instala uma biblioteca, que é o princípio de tudo, a leitura”, enfatizou. Conforme o vice-presidente regional da FIEMS, Roberto José Faé, que articulou junto à diretoria da entidade a construção da biblioteca para o município, a unidade “vai proporcionar mais conhecimento, mais cultura e mais educação. Isso para um município é muito importante”, lembrou. O prefeito de Miranda, Fabio Florença, agradeceu a iniciativa e dimensionou como o novo local vai ajudar toda a população. “Nossa cidade é uma das mais antigas do Estado e ainda não tínhamos uma Biblioteca da Indústria do Conhecimento do Sesi. Tenho certeza de que ela vai servir tanto para crianças, para os jovens, também para os adultos e idosos”, avaliou.

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Novamente Rodolfo Nogueira é o único do MS a colocar a digital contra o governo Lula

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) mais uma vez foi o único do Estado de Mato Grosso do Sul a assinar documento contra as ações do governo Lula. Dessa vez 32 parlamentares assinaram pedido de interpelação judicial contra Flávio Dino por declarações do ministro contra as urnas eletrônicas e Nogueira faz parte desse grupo. O ministro postou criticas ao sistema eleitoral e declarou, em publicações na rede social twitter, que as urnas não eram confiáveis. Além desse pedido de interpelação judicial contra Flávio Dino, outros dois pedidos de impeachment contra Lula seguem tramitando na Câmara dos Deputados. O primeiro diz respeito a ida do líder do MST à China, junto com a comitiva presidencial e o outro é sobre a recepção que Lula fez ao ditador Nicolas Maduro, ambos assinado por Nogueira.

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