23 de agosto de 2023

DF cria 1ª delegacia para proteção animal do país

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cria a primeira Delegacia de Repressão aos Crimes contra os Animais do Brasil. O objetivo é aumentar a proteção aos animais e possibilitar investigações mais detalhadas das ocorrências de maus-tratos e crueldade contra cães, gatos e outros animais no DF. A nova unidade vai funcionar no Complexo da PCDF, onde fica o Departamento de Polícia Especializada (DPE). A previsão é que a delegacia tenha em seu quadro 11 servidores: um delegado, dois escrivães e oito agentes de polícia. Essa configuração depende da posse de novos policiais. Hoje, a equipe dedicada à nova delegacia é composta de seis servidores, sendo um delegado, um escrivão e quatro agentes.

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BRICS: Lula diz que comércio em moeda comum “aumenta nossas opções e reduz nossas vulnerabilidades”

O presidente Lula (PT) discursou na manhã desta quarta-feira (23) na Cúpula do BRICS e voltou a defender que os países membros do bloco operem suas transações em uma moeda comum que ofereça uma alternativa ao dólar: “tenho certeza de que sob a liderança da minha companheira Dilma Rousseff, o banco [Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco do BRICS] estará à altura desses desafios. A criação de uma moeda para as transações comerciais e de investimentos entre os membros do BRICS aumenta nossas opções e reduz nossas vulnerabilidades”. Lula também falou em tom crítico sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia e citou “a mentalidade obsoleta da Guerra Fria e da competição geopolítica”. “Hoje, representamos 41% da população e somos responsáveis por 31% do PIB global, em paridade com o poder de compra. Mas enfrentamos um cenário mais complexo do que quando nos reunimos pela primeira vez. Em poucos anos retrocedemos de uma conjuntura de multipolaridade benigna para uma que retoma a mentalidade obsoleta da Guerra Fria e da competição geopolítica. Essa é uma insensatez que gera grandes incertezas e corrói o multilateralismo. Sabemos bem onde esse caminho pode nos levar. O mundo precisa compreender que os riscos envolvidos são inaceitáveis para a humanidade”. “A guerra da Ucrânia evidencia limitações no Conselho de Segurança [da ONU]. Muitos outros conflitos e crises estão por vir. O BRICS se consolidou como um fórum para a discussão dos principais temas que afetam a paz e a segurança mundiais. Não podemos nos furtar a tratar o principal conflito da atualidade, que ocorre na Ucrânia, e tem efeitos globais. O Brasil tem uma posição histórica de defesa da soberania e da integridade territorial e de todos os propósitos e princípios das Nações Unidas. Achamos positivo que o número crescente de países, entre eles os países do BRICS, também estejam engajados e em contato direto com Moscou e Kiev. Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz, tampouco podemos ficar indiferentes às mortes e à destruição que aumentam a cada dia. O Brasil não contempla fórmulas unilaterais para a paz. Estamos prontos para nos juntar a um esforço que possa efetivamente contribuir para um pronto cessar-fogo e uma paz justa e duradoura”, completou. Na sequência, o presidente citou outros conflitos, alguns deles patrocinados pelos Estados Unidos. “Muitos outros conflitos e crises não recebem a atenção devida, mesmo causando vasto sofrimento para suas populações. Haitianos, sírios, líbios, sudaneses e palestinos, todos merecem viver em paz. É inaceitável que os gastos militares globais em um único ano ultrapassem US$ 2 trilhões, enquanto a FAO nos diz que 735 milhões de pessoas passam fome todos os dias no mundo”.  

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Campo Grande lidera em nível nacional também como a Capital das oportunidades no agronegócio

Com posição geográfica estratégica, próximo aos centros de exportação e de integração da Rota Bioceânica e com solos férteis, Campo Grande também tem grande potencial agrícola, como mostra os dados divulgados pelo IBGE, que traz o município como líder entre as capitais na produção agrícola. Em 2021, teve faturamento bruto de R$ 1,2 bilhão, com produção de 738.379 toneladas de produtos colhidos em uma área de 161.064 hectares. A soja foi o principal produto, com R$ 1,009 bilhão do Valor Bruto de Produção (VBP), com produção de 394.800 toneladas colhidas em 94 mil hectares. Com 126 mil toneladas colhidas em 60 mil hectares, o milho gerou R$ 180,7 milhões em VBP. “A cada dia a nossa Campo Grande vai conquistando seu espaço no cenário nacional como a Capital com grande oportunidade para quem quer empreender. E estamos trabalhando para implantar infraestrutura e logística necessárias para que aqueles que vierem investir aqui tenham a confiança no poder público, tenham a segurança de que aqui vale a pena”, diz a prefeita Adriane Lopes. De acordo com o levantamento do IBGE, Campo Grande também produziu 780 toneladas de melancia, que gerou R$ 837 mil de VBP, feijão, 65 toneladas e R$ 179 mil de Valor Bruto de Produção, e algodão, com R$ 5,1 milhões e 1.931 toneladas colhidas. A produção de cana-de-açúcar gerou R$ 21,5 milhões de VBP, com 199,6 mil toneladas obtidas na safra 2021. A Capital sul-mato-grossense ficou à frente de Porto Velho (RO), que registrou R$ 276,1 milhões em VBP, e Palmas (TO) com R$ 177,3 milhões. E para aumentar esses números, a Prefeitura tem trabalhado para levar melhorias para o campo, com a manutenção de estradas e pontes. Só neste ano, três travessias de madeira que foram danificadas por caminhões com excesso de carga foram consertadas, na divisa com a cidade de Nova Alvorada do Sul. E a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) está construindo uma ponte de concreto sobre o córrego Lageado, na estrada CG-010, que teve que ser interditada na semana passada, depois de caminhão com sobrecarga quebrar parte da estrutura de madeira. Agricultura familiar Apoio também para a agricultura familiar. Uma das ações da administração municipal foi a criação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que garante até R$ 12 mil por ano para os participantes. Atualmente são 109 agricultores cadastrados, sendo 72 homens e 37 mulheres. Desde o início do Programa já foram entregues 173,623 mil toneladas de alimentos como frutas, verduras e legumes, beneficiando mais de 21 mil famílias em situação de vulnerabilidade inscritas nas entidades assistenciais. A meta é garantir a compra de 228,960 mil toneladas de alimentos. Esta é uma das iniciativas da prefeita Adriane Lopes que vem ao encontro da meta da ONU com a instituição dos ODS (Objetivos de Desenvolvimentos Sustentáveis). E por meio da Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio), por determinação da prefeita Adriane Lopes, foi montado um plano de trabalho onde a administração municipal auxilia mais de 1.000 famílias que vivem em 25 comunidades rurais com patrulha mecanizada, preparo do solo, capacitação e difusão de novas tecnologias. Tudo para ajudar a melhorar a produtividade nas propriedades. E também orientações sobre as linhas de crédito existentes para a agricultura familiar.

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Com investimento de 1 Bilhão, nova usina de etanol de milho começa a funcionar este ano em MS

A produção de biocombustíveis e a geração de energia limpa avança em Mato Grosso do Sul. Até o fim do ano a usina de etanol de milho, Neomille, em Maracajú, inicia as atividades de sua planta que recebeu investimento de R$ 1,080 bilhão e quando estiver concluída deverá gerar 180 empregos diretos. “Nós tivemos a informou que as obras caminham para finalização. Está dentro da estratégia do Estado de fazer uma agregação de valor as suas matérias-primas. E aliado ao crescimento econômico, também temos a geração de empregos”, afirmou o governador Eduardo Riedel. A Neomille é um empreendimento da CerradinhoBio, maior complexo produtor de bioenergia da América Latina, com unidades industriais em Chapadão do Céu (GO). Durante o período das obras, que teve início em 2022, a construção empregou 1,5 mil pessoas de forma direta e a previsão é que com o início das atividades, outros 500 empregos indiretos surjam com serviços terceirizados. “Nós estamos finalizando a planta de processamento de milho para produção de etanol. É um investimento de R$ 1,080 bilhão que está andando de acordo com o que a gente tinha no plano, tanto no ritmo das obras quanto de custo. Devemos concluir no fim do ano, muito provavelmente em dezembro”, afirmou o presidente da Neomille, Nelson Motta. A usina está instalada às margens da rodovia MS-157 em uma área de 115 hectares. A meta de processamento anual é de 1,2 milhão de toneladas de milho ao final de todo o processo de implantação da usina, com a produção de 510 mil metros cúbicos/ano de etanol, além de subprodutos como o DDG, ou farelo de milho (310 mil toneladas/ano), gerar 100 Gigawatts de energia e produzir óleo de milho (22 mil metros cúbicos/ano). “Nós vamos moer 600 mil toneladas de milho, já estamos recebendo e estocando. A mesma coisa com cavaco de eucalipto que é o que vai tocar as nossas caldeiras. A gente já está recebendo e são 250 mil toneladas por ano”, disse Motta. “A empresa vem fazendo processamento da matéria-prima disponível que é o milho, transformando esse milho em etanol e DDG. Também, como bem colocada a questão da biomassa. O volume necessário de biomassa para tocar uma fábrica dessas é significativo. Então também a empresa teve que criar toda uma estrutura de biomassa. E o município de Maracajú diversifica sua base de produção. E a notícia importante é que o MS passa, nos próximos meses, a ter mais uma indústria que será inaugurada, de processamento de milho”, finalizou Verruck. Etanol de milho  Em abril deste ano, levantamento da Unem (União Nacional do Etanol de Milho), repassado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), apontou que a produção de etanol de milho em Mato Grosso do Sul na safra 2022/23 foi a segunda maior do Brasil. A entidade apontou que a produção de apenas uma usina em operação no Estado correspondeu a 21,91% do volume de etanol de milho produzido no País na safra do ano passado. Foram 0,71 milhões de metros cúbicos produzidos em Mato Grosso do Sul na safra 2022/23, dentro de uma produção total de 4,38 milhões de metros cúbicos do combustível no Brasil. Segundo a Unem, a estimativa para a safra 2023/24 é de 1,14 milhões de metros cúbicos de etanol de milho produzidos ainda por apenas uma das usinas de etanol instaladas no Estado – a Inpasa, em Dourados. Além de Mato Grosso do Sul, outros quatro estados brasileiros produzem etanol de milho, hidratado e anidro. Mato Grosso lidera o ranking da produção do biocombustível, seguido por MS, GO, PR e SP. Ao todo, o país já conta com 20 usinas de etanol em operação com capacidade instalada de 6 milhões de metros cúbicos na safra 2023/24. A produção total de etanol em Mato Grosso do Sul, de acordo com a Biosul, na safra 2022/23 chegou a 3,2 bilhões de litros, volume 33% maior em relação à safra passada, já com a participação do etanol de milho. Os investimentos atraídos pela administração estadual para a instalação de usinas de etanol de milho em Mato Grosso do Sul, ajudam a ampliar e fomentar a diversificação da matriz energética a partir de fontes de energia limpa e renovável no Estado, contribuindo para atingir a meta de tornar Mato Grosso do Sul um território Carbono Neutro até 2030.

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