30 de agosto de 2023

“Garantir cidadania aos povos indígenas”, diz Paulo Corrêa sobre emissão de 2,2 mil RGs na Aldeia Amambai

Programa MS em Ação, da Sejusp, atendeu 8,2 mil indígenas nos dias 25 e 26 de agosto. “Sem documentos básicos, como certidão de nascimento, carteira de identidade, CPF e título de eleitor, o cidadão não consegue ter acesso aos programas sociais nem exercer sua cidadania na plenitude. Essa ação, comandada pela Sejusp, é uma forma de o Governo do Estado reconhecer a importância dos povos originários para Mato Grosso do Sul, porque eles ajudaram a construir a nossa história”. Com essas palavras, o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) parabenizou, na sessão plenária desta terça-feira (29), a realização do Programa MS em Ação, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), na Aldeia Amambai, responsável pela emissão de 2.181 documentos para a população indígena das aldeias Amambai, Limão Verde e Jaguari. Ao todo, foram 8,2 mil atendimentos ao longo dos dias 25 e 26 de agosto. “Quero deixar aqui registrada nossa admiração ao governador ao governador Eduardo Riedel, ao secretário de Justiça Carlinhos Videira, ao prefeito Dr. Bandeira à Viviane Luiza, secretária-adjunta da Setescc, e a todos os envolvidos nessa brilhante ação de reconhecimento de cidadania e por garantirem mais dignidade aos povos indígenas, que tem todo nosso respeito”, acrescentou o parlamentar. Além da emissão de documentos, o MS Em Ação ofereceu também serviços como consultas médicas e odontológicas, cortes de cabelos, design de sobrancelhas, orientação sobre escovação e distribuição de kits de higiene bucal com pasta e escova de dentes, brinquedos infláveis, distribuição de lanches para as crianças, exposição de animais taxidermizados e de equipamentos do DOF, Bope, do Choque e do Corpo de Bombeiros Militar. Sobre o MS Em Ação Transversal e inclusiva, o MS Em Ação: Segurança e Cidadania está em sua segunda edição, sendo que a primeira aconteceu no mês de junho deste ano, na aldeia Jaguapiru, em Dourados, onde foram atendidos mais de 2.000 indígenas. O objetivo é levar segurança e cidadania aos povos originários, por meio de serviços públicos essenciais, como emissão de documentos, atividades lúdicas, consultas médicas e odontológicas, orientações sobre higiene bucal, exposições de materiais das forças de segurança e, de forma indireta levar mais tranquilidade para o interior das aldeias, com o aumento da sensação de segurança e presença da policial.

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Polícia Civil lança Ebook sobre cybercrimes, em mutirão que ocorrerá no sábado em Campo Grande

A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, por intermédio da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) vai lançar no próximo sábado, 02/09, um Ebook sobre ameaças digitais. O lançamento, que contará com a presença do Delegado-Geral, Roberto Gurgel de Oliveira Filho, será às 8h, durante o mutirão que acontecerá na Escola Municipal Antônio José Paniago, localizada à Rua Rômulo Capi, 262 – Jardim Itamaracá, em Campo Grande-MS. O objetivo do Ebook é proteger crianças e adolescentes dos perigos existentes na internet. O livro digital traz informações sobre os tipos de crimes cibernéticos, jogos online, Deep e Dark Web, entre outros assuntos importantes, como de que forma os pais e responsáveis podem acompanhar o que seus tutelados acessam na rede mundial de computadores. Para ter acesso ao material, será disponibilizado um QR Code, com direcionamento para a página da Polícia Civil. Desta forma, toda a população poderá consultar as informações contidas no Ebook. DEPCA Com sua atuação voltada à repressão dos crimes contra crianças e adolescentes no âmbito do Mato Grosso do Sul, a DEPCA – MS hoje é referência nacional em investigação cibernética. Com uma estrutura moderna, a Especializada conta com uma equipe multiprofissional focada no atendimento humanizado à população sul-mato-grossense. A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, através da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente – DEPCA, é certificada internacionalmente e integra a COALISÃO DE FORÇAS POLICIAIS espalhadas pelo Brasil e o mundo, tais como FBI – Federal Bureau of Investigation e ICE – US Immigration and Customs Enforcement’s, dos Estados Unidos, com o intuito de combater crimes cibernéticos relacionados ao abuso sexual infantil. Crimes Cibernéticos Os Crimes Cibernéticos contra crianças e adolescentes são atividades ilegais cometidas no ambiente digital que visam prejudicar, explorar ou causar danos a indivíduos jovens, que geralmente têm menos experiência em lidar com ameaças online. Esses crimes podem abranger uma variedade de comportamentos prejudiciais, incluindo abuso, assédio, exploração sexual, bullying e outras formas de violência direcionada a crianças e adolescentes por meio da internet e tecnologias relacionadas. Em 2022, o Brasil totalizou 111.929 denúncias de armazenamento, divulgação e produção de imagens de abuso e exploração sexual infantil, encaminhadas à organização não governamental Safernet. Por outro lado, denúncias de exposição de crianças e adolescentes na internet estão entre os cinco tipos de violações mais denunciados ao Disque 100. O levantamento sobre esse tipo de violência, considerando o local onde ocorre, inclui casos de pedofilia, cyberbullying e pornografia infantil. Mutirão Além do lançamento da cartilha, a Polícia Civil irá prestar atendimentos com registro de Boletins de Ocorrências, emissão de Registro Geral (RG), por intermédio do Instituto de Identificação e também haverá uma blitz educativa com uma equipe da 1ª DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Idealizado pelo SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), o evento é realizado em parceria com diversas instituições. A ação social acontece das 8 às 13 horas, com o oferecimento de diversos serviços gratuitos. Mais informações podem ser encontrada no site www.mutiraobrasil.com.br. Veja o vídeo:

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Em entrevista a Band News, governador Riedel vira destaque na mídia nacional sobre reforma tributária

O governador Eduardo Riedel (PSDB) concedeu entrevista à Band News TV sobre a discussão em torno da reforma e os pontos de atenção para Mato Grosso do Sul. Na oportunidade, o governador também destacou que o projeto precisa considerar as diferenças regionais. “A gente entende que o modelo a ser aplicado mexe no conceito e é muito bom para o setor produtivo, pois cria uma facilidade, uma simplicidade. Eu sou a favor da reforma, mas temos que definir muito bem os critérios para que haja a compensação, a garantia das perdas de municípios e estados que estejam nessa situação”, explica Riedel. Durante a conversa, ele abordou questões como o equilíbrio na criação do Conselho Federativo e como os estados que tem mais a ganhar e os que tem mais a perder com a reforma estão pensando a situação. “Temos que proteger municípios e estados dessas perdas”, frisa. “O fato da reforma ser alongada, ter uma trajetória de mudança e ter uma transição paulatina, garantida por um fundo de compensação de perdas, sem dúvida nenhuma faz e dá conforto. Mas isso precisa estar estipulado na emenda constitucional. Não ser algo que será discutido depois, pois aí tira o conforto e garantia desses estados. Essa foi a nossa discussão la em Brasília”, completa o governador ao ser questionado pela apresentadora. Riedel ainda respondeu questão relativa a possíveis desigualdades que a reforma pode gerar. Afirmando saber que Mato Grosso do Sul está no bolo de estados perdedores de receita, ele frisa que é necessário tomar cuidado justamente com os pontos fundamentais de desenvolvimento de cada região para evitar que haja essas desigualdades em um futuro breve. “A renda per capita é um critério, ele é importante, mas temos que entender quando se trata de desenvolvimento regional todas as regiões tem as suas situações específicas. A situação do Nordeste é diferente para o seu desenvolvimento e a renda per capita é fundamental para ser olhada. No Centro-oeste há outras questões a serem colocadas, como é diferente no Norte”. O governador continua destacando que o equilíbrio nessa situação precisa ser contemplado pela reforma tributária “para que cada região seja atendida naquilo que tava o seu desenvolvimento. Esse é o grande exercício que o Senado vai fazer”, diz, completando que a Casa é a mais apropriada para a discussão por ser a mais federativa da União. Sobre mudanças no texto que está no Senado, Riedel respondeu acreditar que é necessário repansar o limite de 3% do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) para recompor perdas de municípios e estados, não atrelando a situação a percentual específico, e sim o deixando em aberto de forma que atenda constitucionalmente todas as perdas.

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Acusado de molestar a própria filha é liberado após audiência de custódia

Antônio, 58 anos, detido na segunda-feira (28/8), no Dioclécio Artuzi, em Dourados, acusado de estupro de vulnerável, foi colocado em liberdade após passar por audiência de custódia no 1º Distrito Policial. O homem é acusado de molestar sexualmente a própria filha, de oito anos de idade, na semana passada. Após denúncias, equipe envolvendo representantes do Conselho Tutelar e da GMD (Guarda Municipal de Dourados) localizaram e prenderam Antônio, que alegou perda de memória após chegar na delegacia de Polícia Civil. Como não caracterizou prisão em flagrante, ele foi ouvido e liberado. Agora, responderá processo judicial em liberdade, mas com medidas cautelares. Segundo investigações, Antônio pagava apenas pensão a mãe, de 34 anos. Ela deixou a criança com o pai e não deu mais retorno. A acusação detalha que todas as noites o homem entrava no quarto e passava as mãos nas partes íntimas da vítima.

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“É um presente de aniversário estar aqui”, diz trabalhador que sofreu ataque de onça

“Nasci de novo. É um presente de aniversário estar aqui”. Essas foram as palavras de Rodrigo Campos, vítima de ataque de onça-pintada, na fazenda São Lourenço, região do Paiaguás, em Corumbá, que faz aniversário na sexta-feira, dia 1º de setembro.  Em entrevista ao Diário Corumbaense, Rodrigo, que está internado na Santa Casa de Corumbá, contou que só sobreviveu graças ao companheiro de trabalho que estava com ele na hora do ataque. Rodrigo trabalha na fazenda há três anos, e, antes do ataque, na tarde de segunda-feira (28), estavam consertando uma cerca na propriedade rural, quando ambos escutaram os cachorros latindo, foram ver o que era e deram de cara com a onça. “Quando ela viu a gente, já veio pra cima. Saímos correndo, mas quando percebi que ela ia me alcançar, rapidamente, virei de frente para ela, pois se estivesse de costas, com certeza ela pegaria a minha nuca ou pescoço. Foi quando ela pegou um braço, depois o outro. Eu estava com uma faca nas mãos, mas devido ao peso dela, a faca escapou. A partir daí só pensava que não iria sobreviver”, disse Rodrigo. Amigo corajoso Foi a coragem do companheiro de trabalho, que, segundo Rodrigo, o fez sobreviver ao ataque do animal. “Meu amigo, ao perceber que ela estava em cima de mim, voltou rápido e com uma faca a atingiu”, relatou. Outra situação que também fez com que a onça parasse com o ataque, foi a explosão do celular de Rodrigo. “Ela mordia a minha perna, mas como meu celular estava no bolso, atingiu ele e o aparelho explodiu. Foi por causa disso e a rápida ação do meu amigo que estou vivo.” Rodrigo, que completa 41 anos na sexta-feira (1º), diz estar grato a Deus. “Sou muito grato pela nova oportunidade, ainda mais às vésperas do meu aniversário. Agora, vou comemorar duas vezes: no dia 28 de agosto, data do ataque e no dia 1º de setembro, data do meu nascimento”, completou a este Diário. Fraturas e ferimentos No ataque, o trabalhador rural fraturou os dois braços, teve ferimentos lacerantes, mordidas na perna direita e cortes na cabeça por causa dos arranhões da onça. Também sofreu queimadura na região da coxa da perna direita, devido a explosão do celular. Rodrigo passou pelos procedimentos emergenciais e está internado na enfermaria ortopédica da Santa Casa. As lesões foram mais graves nos braços, o direito é o mais lesionado, porém, garantiu: “volto a trabalhar assim que estiver bem, mas agora com cuidado redobrado”, finalizou.

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Campo Grande ocupa primeira posição no ranking entre as cidades mais competitivas do Centro-Oeste

A capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, ocupa a primeira posição entre as cidades do Centro-Oeste no Ranking de Competitividade dos Municípios. A quarta edição do levantamento, que analisa os serviços públicos nas cidades brasileiras, foi divulgada na última semana pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Gove Digital e a Seall. Para a produção da versão mais atual do ranking, feita com dados retirados da prévia do Censo Demográfico de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram analisados 410 municípios com mais de 80 mil habitantes, o que representa 7,36% do universo de municípios e corresponde, no total, a cerca de 60% da população do país. Ao todo, foram avaliados 65 indicadores, agrupados em treze pilares temáticos: sustentabilidade fiscal, funcionamento da máquina pública, acesso à saúde, qualidade da saúde, acesso à educação, qualidade da educação, segurança, saneamento, meio ambiente, inserção econômica, inovação e dinamismo econômico, capital humano, telecomunicações. Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP, explicou, no vídeo de apresentação dos resultados da edição de 2023, que competitividade é olhar para a equidade, justiça, desenvolvimento econômico e social: “É, no fim do dia, promover transformação social, trazer bem-estar, qualidade de vida para a população”. De acordo com ele, um governo competitivo é aquele que usa dados e evidências para a tomada de decisão e para a construção de políticas públicas eficientes. No ranking geral, Campo Grande aparece na 92ª posição, sendo a única cidade do Centro-Oeste a figurar entre as 100 primeiras. Entre as capitais, Campo Grande figura na nona posição, ultrapassando as demais da região CO, como Goiânia e Cuiabá. A cidade se destaca em 25º lugar (entre as 410) no pilar Funcionamento da Máquina Pública, 56º em Saneamento, 66º em Inovação e Dinamismo Econômico e 68º em Capital Humano com destaque para o subitem Qualificação dos Trabalhadores em Emprego Formal, na 16ª posição. “Estamos constantemente trabalhando para melhorar esses indicadores e a inauguração do Parque Tecnológico, o primeiro de Mato Grosso do Sul, vai nos ajudar muito a atrair novos negócios e empregos e, com certeza, elevar nossa posição no ranking nacional de competitividade”, afirmou a prefeita. Adriane pontua que essa colocação tende a consolidar o papel de Campo Grande como centro de distribuição, financeiro e de comércio exterior da Rota Bioceânica. A Prefeita lembra do potencial econômico, do centro político-administrativo, da posição geográfica estratégica e do centro gerador de conhecimento, impulsionado pelas universidades de Campo Grande, como fatores decisivos para ocupar o papel de Capital da Rota.

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Governador Riedel reforça no Senado necessidade de recompor receitas em debate da reforma tributária

A forma como está se desenhando o mecanismo de recomposição de perdas – nomeado por ora como seguro-receita – e possível extinção dos fundos regionais de desenvolvimento são dois pontos de atenção, em especial para o Mato Grosso do Sul, na reforma tributária. O apontamento foi feito pelo governador Eduardo Riedel durante fala no Senado Federal, nesta terça (29). Governadores de todo o país foram convidados para a sessão especial “Discutir a Reforma Tributária”. Riedel foi o sexto a subir na tribuna para explanar sobre os interesses sul-mato-grossenses, destacando as questões de maior preocupação do Estado na reforma. “Desenvolvimento regional a gente faz com prosperidade e não deixando ninguém para trás. Se faz com capacidade de investimento em infraestrutura”, diz o governador, se referindo a uma possível incapacidade de fazer investimentos focados no desenvolvimento local – primordiais para a geração de renda e bem estar geral – caso haja não haja recomposição de receita. MAIS: Riedel se reúne com presidente da Câmara e demais governadores para debater proposta O chefe do Executivo sul-mato-grossense fala estar ciente dos riscos da reforma, um tema bastante complexo, para estados do porte de Mato Grosso do Sul. “Tenho dito que sou favorável a reforma, que é uma necessidade. Isso é quase unânime, mas temos que fazer reflexões. É líquido e certo que haverá ganhadores e perdendores”, frisa, completando. “Fizemos o dever de casa, somos Capag A, enfrentamos dificuldades como a reforma fiscal e tributária interna, dificuldades em combater o desperdício, tivemos a responsabilidade em ter um estado equilibrado fiscalmente, e que assim atraísse o processo de industrialização que está acontece hoje”, comenta Riedel, sobre o trabalho para tornar o MS competitivo. Seguro-receita precisa cobrir todas as perdas Um dos primeiros pontos destacados pelo governador foi o chamado seguro-receita, que é o fundo a ser criado para compensar perdas de receitas dos estados desfavorecidos com a criação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) na reforma tributária, abolindo assim os impostos regionais. “O seguro-receita vem com a proposta inicial de 3% para esse fim [porcentagem destinada do total arrecadado pelo IVa para recompor perdas] e ouvimos que talvez fosse insulficiente. Esse montante precisa ser necessário para que nenhum município ou estado perca receita. Qual será esse montante? Não sei responder e não encontrei ainda alguém que saiba dizer”, conta. “É dito que é preciso colocar um limite para não deixar em aberto, mas é preciso discutir isso. Seja 3%, 4%, 5% ou 2%, que esteja no texto constitucional o necessário para que amanhã ou depois de amanhã não sejamos acusados de ter um estado insuficiente e incapaz de cumprir com o básico: educação, saúde, segurança. Então que esse fundo tenha a garantia para ser o suficiente para cobrir a recomposição de perdas”, conclui o raciocínio. Fim de fundo colocaria desenvolvimento em xeque Outra questão levantada pelo governador foi a possível extinção dos fundos de desenvolvimento criados pelos estados. Em Mato Grosso do Sul há 20 anos quem cumpre essa função é o Fundersul, que permite atualmente investimento em infraestrutura na escala de 700 km de pavimentação em rodovias por ano, garantindo assim a competitividade para produtores e indústrias que estão chegando ao Estado – celulose, grãos, proteína animal e moveleira aparecem na lista. “É preciso estradas, acessos para esses empreendimentos. Sem esse fundo, diante do que está posto, esses investimentos ficam comprometidos. O texto que veio para o Senado deixa em aberto a discussão e nos põe, enquanto estados, em uma situação delicada”, diz Riedel. A proposta do governador sul-mato-grossense é para que seja instituído um marco para que os estados já com fundos constituídos possam permanecer com ele, ou que haja um retorno ao texto original aprovado na Câmara dos Deputados, onde a incorporação dos valores arrecadados pelos fundos sejam incorporados na redistribuição do bolo tributário do IVA. “Não podemos do dia para a noite, ou daqui quatro ou cinco anos, não contar mais com esse fundo gerador de competitividade. Isso inclusive é uma das prerrogativas da própria reforma, a competitividade. Então ficar sem esse fundo nos colocaria em situação delicada”, explica. Conselho precisa estar aberto ao debate A criação do conselho federativo para deliberar situações tributárias no país está no escopo da reforma, porém Riedel pede cautela com o mecanismo, tendo em vista que ali será o cerne de decisões envolvendo impostos, sendo uma instância técnica quanto a questão. “Há real necessidade de termos uma decisão onde a instância política não pode mais opinar sobre as decisões técnicas? Essa Casa [Senado] é a Casa onde a relação entre os entes é a mais equilibrada possível. Temos que pensar o conselho e amadurecer para que sim, seja um instância técnica, mas que esteja aberta à discussão. Que essa Casa possaser, como de fato tem legitmidade para ser, a instância política”, finaliza o governador. MAIS: Governador defende reforma, mas quer proteger Estado de eventuais perdas Eduardo Riedel, por fim, reforça que o seguro-receita e a questão dos fundos estaduais são as situações a levantar maior atenção na reforma. “Isso é para que não tenhamos o risco de enxergar em poucos anos a falência de uma história construída em cima de responsabilidades, que soube fazer o dever de casa”, discursa o governador, se referindo ao Estado. Ele segue a fala dizendo que Mato Grosso do Sul cresceu acima da média nacional nos últimos 10 anos e que enfrentou inúmeras dificuldades para em uma década e meia duplicar o PIB (Produto Interno Bruto) estadual. “Para esse processo continuar precisamos de capacidade para investir. Com perda de receita e fim do fundo seriamos solapados na nossa base, ficariamos incapazes de dar respostas à população”, encerra Riedel, sendo aplaudido. Informações: Nyelder Rodrigues, Comunicação Governo de MS Fotos: Roque de Sá/Agência Senado  

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Jovem de 13 anos do interior de MS se destaca pelo engajamento político e social

Nos dias atuais, é comum que adolescentes estejam focados em suas redes sociais, jogos online e outras atividades recreativas. No entanto, um jovem de Dourados, interior do Mato Grosso do Sul, vem se destacando por sua paixão pela política e engajamento cívico. Victor Kauê Damas Borges, de apenas 13 anos, tem surpreendido amigos e familiares com sua capacidade de compreender os problemas políticos que o país enfrenta. Ele participa ativamente de debates, reuniões e até mesmo protestos, sempre buscando entender as diferentes perspectivas e formar sua própria opinião. O jovem começou a se interessar por política quando ainda estava na escola primária. Ele percebeu que muitos dos problemas que afetavam sua comunidade estavam diretamente ligados às decisões tomadas pelos políticos. A partir daí, ele decidiu se aprofundar no assunto e se tornar um agente de mudança. Apesar de sua pouca idade, Victor já participou de diversas campanhas eleitorais e colaborou em projetos sociais em sua região. Ele também é ativo nas redes sociais, onde compartilha suas opiniões e ideias com outros jovens que se interessam por política. Também afirma que sua paixão pela política não é apenas uma fase passageira, mas sim uma escolha consciente. Ele acredita que os jovens têm um papel importante a desempenhar na construção de um futuro melhor para o país, e que é necessário que todos se engajem de alguma forma para promover mudanças positivas. “Meu maior sonho é ingressar na política, quero começar como vereador, até conseguir chegar ao Governo do Estado e Presidência da República”, expressou. Os pais estão orgulhosos de seu filho e o apoiam em sua jornada. Eles acreditam que é importante incentivar os jovens a se envolverem na política desde cedo, para que possam compreender melhor os processos democráticos e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Victor é um exemplo inspirador de como a paixão e o comprometimento podem fazer a diferença em um mundo onde muitos jovens são apáticos em relação à política. Sua mensagem é clara: não importa a idade, todos podem fazer sua parte para construir um futuro melhor. Gabriela R.

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