15 de novembro de 2023

Ofensiva em Gaza ocorrerá até destruir os terroristas do Hamas, diz ministro

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou nesta quarta-feira (15) que a ofensiva militar dentro da Faixa de Gaza não irá parar até que Israel cumpra duas missões, “destruir o Hamas e devolver nossos reféns a suas famílias”. Gallant fez estas declarações na sede do Ministério da Defesa em Tel Aviv, no início de uma reunião com o coordenador especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Brett McGurk, que visita Israel nesta quarta como parte de uma viagem que o levará a outros países da região para mediar uma solução para a guerra em Gaza. O ministro Gallant informou ao coordenador sobre os acontecimentos operacionais, à medida que as tropas israelenses avançam em Gaza e atacam a infraestrutura terrorista do Hamas. Eles discutiram a complexidade de tais operações devido ao entrincheiramento do Hamas em ambientes urbanos e ao uso cínico de instituições civis, incluindo vários hospitais – diz um comunicado da Defesa sobre o encontro. Gallant e McGurk também abordaram “extensivamente” a situação dos reféns, compartilhando “informação de inteligência e detalhes sobre a situação dos sequestrados”, que incluem cidadãos israelenses e americanos, bem como os esforços para devolvê-los para casa. O ministro israelense agradeceu ao governo americano pelo “apoio contínuo e profunda parceria” entre os dois países, um dia após a Casa Branca ter ratificado a versão de Israel sobre a suposta utilização por parte das milícias palestinas em Gaza de hospitais como centros militares. O porta-voz da Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse nesta terça-feira (14) que os EUA têm informações de que o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina usam alguns hospitais na Faixa, incluindo o Al Shifa, e os túneis abaixo deles para “operações militares e esconder reféns e armas”. Horas depois, o Exército israelense confirmou que havia entrado no hospital para um “ataque localizado” nesta quarta, após cinco dias de cerco. As partes também discutiram os esforços humanitários e os desafios para facilitar a ajuda humanitária aos civis, assim como o papel da comunidade internacional para permitir o aumento da entrega de suprimentos urgentes – disse o comunicado do Ministério da Defesa israelense.

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Com R$ 161 milhões de investimento, governador Riedel assina licitação para restaurar a MS-436

Desenvolvimento e infraestrutura de qualidade. Com este foco o governador Eduardo Riedel assinou a autorização para licitar a obra de restauração da rodovia MS-436, que liga as cidades de Camapuã e Figueirão, na região Norte do Estado. São mais de R$ 161 milhões de investimento, em dois lotes que juntos somam 111 km de estrada. “População do Norte do Estado, de Camapuã e Figueirão. Estou assinando agora a obra de restauração da rodovia MS-436. A obra vai para licitação, daqui a poucos meses a empresa que ganhar a concorrência vai iniciar a obra, provavelmente no início do ano que vem. São mais de 160 milhões de investimento, para restaurar completamente esta rodovia”, afirmou o governador. Riedel destacou que a obra era extremamente necessária devido as condições da rodovia entre Camapuã e Figueirão. “Uma obra que está completamente deteriorada, com asfalto que se degradou e encheu de buracos. Extremamente importante para esta região Norte, aos produtores, ao ir e vir das pessoas, ao desenvolvimento do nosso Estado”, completou. O próximo passo é a publicação da licitação no Diário Oficial do Estado, com a previsão dos prazos para que as empresas interessadas possam fazer suas propostas. Depois da escolha da (empresa) vencedora, já se inicia a ordem de serviço para início dos trabalhos no local. Frentes de trabalho A restauração da MS-436 será feita em dois lotes. O primeiro prevê os trabalhos em uma extensão de 61,60 km, saindo de Camapuã até a Pontinha do Cocho. Passando pelo entroncamento com a rodovia BR-060. Lá estão previstos o investimento de R$ 89,9 milhões dos cofres públicos. O prazo para os trabalhos será de 600 dias (20 meses). Já o segundo lote segue da Pontinha do Cocho até Figueirão, na rodovia MS-436. São mais 49,9 km de extensão que serão restaurados pelo Governo do Estado. Este trecho representa um investimento de R$ 71 milhões. A empresa escolhida terá que concluir os trabalhos em 480 dias (16 meses). Esta obra será mais um investimento do Estado com foco no desenvolvimento, fortalecimento da economia regional, melhorias no escoamento da produção e mais segurança ao tráfego local, para quem segue entre os dois municípios. O governador garante que o pacote de investimentos nas rodovias estaduais segue em pleno vapor.

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Força-tarefa do Governo Federal faz balanço de ações realizadas com repatriados de Gaza

Representantes da força-tarefa multiministerial fizeram, na tarde de terça-feira, 14 de novembro, um balanço das ações para atender os 32 brasileiros e familiares palestinos que desembarcaram em Brasília na noite de segunda-feira (13), repatriados da Faixa de Gaza. Recebidos ainda na pista da Base Aérea pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os passageiros da aeronave VC2 da Presidência da República estão recebendo atendimento de saúde, com atualização de vacinas, auxílio de assistentes sociais e psicólogos, emissão de documentos, entre outros. O secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senajus/MJSP), Augusto de Arruda Botelho, que coordena a operação de acolhimento, destacou que o grupo de repatriados foi escutado a respeito das necessidades de cada um. Nenhum dos estrangeiros solicitou status de refugiado. Foram explicadas quais políticas públicas eles podem ter acesso e os procedimentos práticos do acolhimento que encontrarão em São Paulo. “O principal desse primeiro dia foi esse momento de escuta. Esse grupo passou por momentos extremamente difíceis, numa zona de guerra, tem traumas que precisam ser superados”, declarou Botelho. Outra demanda recebida pela secretaria inclui a documentação dos repatriados. Foram emitidos dez documentos de Cadastro de Pessoa Física (CPF) para a inserção dessas pessoas em programas de assistência social do Governo Federal. Foram emitidas também a segunda via de certidão de nascimento, Carteira de Identidade (RG), documentos de estrangeiros e outros documentos que permitam a continuação da regularização migratória. “Esse processo de repatriação não é simples, não é um processo rápido, não vai acontecer em nenhuma manhã e nenhuma tarde. O Ministério da Justiça e todos os ministérios que integram essa força-tarefa vão acompanhar todos os passos do grupo”, afirmou o secretário Nacional de Justiça. Servidores do Governo Federal emitiram documentos, como CPF e RG, para a inserção dos repatriados em programas de assistência social. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil SAÚDE – O diretor de Atenção Hospitalar Domiciliar e de Urgência da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde (MS), Nilton Pereira Júnior, afirmou que a pasta está articulada com todas as secretarias, desde o início da Operação Voltando em Paz, para apoiar a chegada dos repatriados que foram resgatados de Israel, Cisjordânia e Faixa de Gaza. “Nossa equipe está de plantão desde ontem à tarde, preparando, junto com profissionais de saúde da Força Aérea Brasileira (FAB), todo o acolhimento médico e psicossocial que está sendo realizado com a chegada das pessoas”, reforçou. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), com uma UTI móvel, também acompanhou de perto a operação, mesmo que não tenha sido necessário deslocar nenhuma pessoa em situação grave ou com emergência de saúde. “Algumas pessoas que apresentavam sinais leves, seja do ponto de vista clínico ou psicológico, foram avaliadas imediatamente por médicos aqui e por médicos pediatras e equipes multiprofissionais aqui ao lado, no hospital da Força Aérea Brasileira (FAB)”, explicou Nilton. Alguns dos sintomas e sinais observados nos repatriados incluem dor de cabeça, dores corporais, algum sinal de ansiedade, tristeza e insônia. Não foi constatado nenhum quadro de desnutrição ou desidratação nas crianças que pousaram em Brasília. Sete crianças foram encaminhadas ao hospital, passaram por consultas pediátricas, exames físicos, exames laboratoriais e todas estão em boas condições de saúde. Alguns dos repatriados foram avaliados, passaram pela consulta médica, exames laboratoriais, exames de imagens e foram liberados ao longo da madrugada e também no período da manhã. Aqueles que passaram por exames receberam alta e estão em repouso para a avaliação psicossocial em grupo, em família e individualmente. “Esse é o momento para que todos eles que estão apresentando algum sinal psicossocial, sinais esperados pela situação de conflito, pela situação de estresse extremo, sejam avaliados pelos nossos quatro psicólogos que estão aqui, junto com médico e enfermeiros. Nenhum deles necessita de internação, mas precisam de acompanhamento de médio e longo prazo”, ressaltou. Os repatriados também estão passando por um processo de atualização de seus cartões de vacinação. Todas as doses do calendário vacinal – BCG, tríplice viral, vacina contra as hepatites, influenza, Covid-19 – estão sendo aplicadas. Nenhum dos repatriados se negou a passar pela imunização. Algumas crianças ainda estão reagindo aos barulhos emitidos pelas aeronaves que sobrevoam o céu da cidade. “Por isso, nossa equipe está fazendo um trabalho de ludoterapia, montamos aqui uma brinquedoteca, temos jogos educativos, nossa equipe está interagindo com as crianças. Algumas não dormiram a madrugada toda, ficaram brincando, correndo, porque estão em um misto de euforia, de alívio e, ao mesmo tempo, de preocupação, estresse e ansiedade com as perdas e com o afastamento de alguns de seus familiares”, relatou Nilton. As diferenças culturais e de gênero também são consideradas na hora de designar um profissional para atender cada pessoa. Apenas psicólogos atendem os homens e apenas psicólogas atendem as mulheres. O acompanhamento médico inclui ainda uma antropóloga, um psicólogo de origem síria e psicólogas especialistas em atendimento a desastres – profissionais que atuaram para o Médicos Sem Fronteiras e com experiência em casos de experiências traumáticas. “Por isso que é importante que, nos próximos 15 dias, a gente avalie muito bem, porque, assim que eles voltem a uma possível normalidade, haja um afastamento da mídia, um afastamento da visibilidade toda, as pessoas vão entrando em uma rotina diferente e vão começando a sentir alguns sinais e sintomas, que são fundamentais para que as equipes psicossociais dos estados, municípios e Governo Federal estejam acompanhando. Em, no mínimo trinta dias, a gente vai ter outra avaliação”, completou. OPERAÇÃO CONTINUA – A Operação Voltando em Paz realiza mais um voo da missão de repatriação de brasileiros do Oriente Médio. A aeronave VC-2 (EMBRAER 190), da FAB, tem previsão de decolagem da Base Aérea de Brasília às 10h desta quarta-feira (15), para a Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos (SP). A bordo, estarão 26 passageiros repatriados da Faixa de Gaza que voltaram ao Brasil em razão dos conflitos na região. Uma equipe assistencial vai acompanhar os repatriados no voo de Brasília para Guarulhos e nos ônibus da cidade até o interior de São Paulo.

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Tereza Cristina aprova investimentos para transporte no MS no Orçamento de 2024

Em reunião da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado, a líder do PP, Tereza Cristina (MS), conseguiu aprovar emenda de remanejamento que destina R$ 210 milhões para obras na rodovia BR-262. O pedido foi acatado pelo relator da Proposta de Lei Orçamentária de 2024 na Comissão, Marcelo Castro (MDB-PI). “Hoje, a BR-262 talvez seja a nossa rodovia mais demandada lá no Mato Grosso do Sul, porque nós temos lá os minérios em Corumbá; temos um fluxo de mais de 400 caminhões/dia”, explicou a senadora. “Como temos uma ferrovia que não funciona, hidrovias que precisam de ampliação, então essa estrada é altamente demandada, portanto necessita de muitos investimentos”, acrescentou. Tereza Cristina também defendeu mais recursos para hidrovias no Mato Grosso do Sul. “A navegabilidade e as hidrovias precisam e muito do nosso interesse, do nosso olhar e de recursos para que elas possam funcionar de maneira mais eficiente”, avaliou. “No meu Estado, nós temos o rio Paraguai e o rio Paraná. Nós temos duas hidrovias, somos presenteados com duas hidrovias, mas precisamos hoje de muitos investimentos, principalmente na hidrovia do Paraguai, porque há o transporte de minérios de Corumbá”, disse. Veja o vídeo:  

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