25 de fevereiro de 2024

Governo Municipalista: Riedel investe mais de R$ 100 milhões em rodovias e restauração de prédio histórico em Ponta Porã

Com obras de infraestrutura e restauração de prédios históricos, com investimentos do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, em Ponta Porã, o acesso ao município, mobilidade urbana para a população e a valorização cultural, são algumas das prioridades das parcerias. O governador, Eduardo Riedel, supervisou neste sábado (24), a execução de três obras importantes para o município, entre elas a duplicação, urbanização e melhoria do tráfego da rodovia MS-164, além da restauração do ‘Castelinho’ – prédio histórico da faixa de fronteira -, e o Anel Viário Sul. “Passamos pelo anel viário, 9 quilômetros no trecho sul, uma obra que está maravilhosa, com ciclovia iluminação de led carregável com bateria fotovoltaica, um equipamento que tira o trânsito pesado de Ponta Porã e serve a população, transforma o município, a área urbana”, disse Riedel. Todas as obras estão em andamento com mais de R$ 100 milhões em recursos próprios do Governo do Estado e estão previstas para serem entregues à população ainda em 2024. A obra de implantação e pavimentação do segmento do Contorno Viário Sul, que tem recursos de mais de R$ 66 milhões, e atende umas das principais demandas com a duplicação, urbanização e melhoria do tráfego da rodovia MS-164. Estruturante e emblemática, a ligação que vai tirar o tráfego pesado da região central e a execução da obra está sob responsabilidade da Prefeitura Municipal de Ponta Porã. Com extensão total de 13,4 km, divididos em dois lotes, os serviços envolvem implantação e pavimentação de pista dupla, iluminação moderna de LED em todo o seu trajeto, além de uma ciclovia interligada a outras já existentes em Ponta Porã. “Essa é uma obra que nossa população deseja há muito tempo. Vai tirar do centro o trânsito pesado e trazer para cá. Aqueles caminhões que estão apenas de passagem por Ponta Porã, vão ganhar tempo por este caminho e aliviar o nosso trânsito”, disse o prefeito Eduardo Campos. O trecho terá mais de 22 km de extensão e ligação direta com bairros que possuem grande densidade populacional, como Granja, Grande Marambaia, Vila Áurea e Kamel Saad, de acordo com dados da Prefeitura – quando somado ao contorno norte. Outra obra que foi supervisionada pelo governador é a de urbanização e adequação de capacidade de tráfego da rodovia MS 164, com investimentos de mais de R$ 28,9 milhões do Governo do Estado. “É mais uma obra do Governo do Estado em parceria com a prefeitura que traz melhorias para a população, segurança no acesso que é muito utilizado por turistas. A gente percebe a presença efetiva do Estado em Ponta Porã, trazendo benefícios”, afirmou o prefeito Eduardo Campos. O fluxo de veículos na MS-164 é intenso e a duplicação no trecho de 6 km, na saída para Antônio João, é uma obra que amplia a segurança e facilita o acesso de motoristas à cidade. A obra envolve a restauração da pavimentação existente e serviços de urbanização. “É um trecho que está sendo duplicado, e entramos às vezes no território paraguaio, com a permissão da prefeitura de Pedro Juan Caballero, é uma característica da nossa fronteira, e ambas as cidades se beneficiam. É uma conquista que traz qualidade de vida para quem mora em Ponta Porã, e para quem vem e chega. O Estado inteiro, turistas do Brasil e do mundo vem aqui e vai ter mais segurança para chegar na cidade”, disse o governador. Já a obra de restauração do antigo prédio do 4º batalhão da Policia Militar, o ‘Castelinho’, é executada com investimentos de R$ 4,9 milhões em recursos próprios. Com 35,76% a obra de restauração do Castelinho de Ponta Porã é voltada ao resgate e à preservação do patrimônio histórico e cultural da região. “É uma obra emblemática para Ponta Porã e para o Mato Grosso do Sul. A restauração dessa obra, que tem muita historia para o Estado e a cidade. Foi construída em 1925 para ser sede da Polícia Militar e em 1946 virou sede do território, na época, Ponta Porã já se despontava como presença regional. E agora nós resolvemos terminar a restauração desse equipamento que é um símbolo para o Estado, preservando as características da construção original. É mais um ponto turístico para o brasileiro, estrangeiro e sul-mato-grossenses que aqui vierem”, afirmou Riedel. Construído na década de 20 (de 1926 a 1930), próximo a antiga estação Noroeste do Brasil, o prédio já foi sede do governo do Território de Ponta Porã e depois abrigou a cadeia pública e o quartel da Polícia Militar. Na década de 90, a sede da PM foi transferida para outro endereço e o Castelinho deixou de ser utilizado. A restauração visa dar um “novo caminho” para este local que faz parte da história da cidade e do Estado. A expectativa é que seja transformado em um museu. As vistorias foram acompanhadas pelo secretário Hélio Peluffo (Seilog) e o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro, além de lideranças municipais.

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Aumento de casos de sarampo acende alerta para prevenção da doença

Com a escalada de casos de sarampo em todo o mundo, a população brasileira deve ficar em alerta para a prevenção da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), grandes surtos da doença foram registrados em 32 países em 2022, número que subiu para 51 em 2023. No Brasil, o sarampo já esteve na lista das doenças erradicadas do território nacional, em 2016, quando chegou a receber o certificado de eliminação da enfermidade pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Três anos depois, o País perdeu esse status. Segundo o Ministério da Saúde, isto aconteceu porque houve reintrodução do vírus no território nacional e a confirmação de novos casos. Agora, uma das metas do Governo Federal é conseguir novamente essa certificação e eliminar a circulação dessa doença infecciosa grave que pode ser fatal, principalmente em crianças, além de causar complicações como pneumonia, encefalite, convulsões, e, em alguns casos, deixar danos cerebrais permanentes. Entenda abaixo os riscos, tratamentos e medidas preventivas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde para evitar a doença. O que é sarampo É uma doença infecciosa considerada grave, causada pelo vírus Morbillivirus. O grupo mais afetado é composto por crianças menores de cinco anos de idade e adultos maiores de 20, pessoas desnutridas ou imunossuprimidas. É considerada grave por conta das altas taxas de hospitalização e porque pode levar à morte. Além disso, segundo o Ministério da Saúde, o sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes. Quais são os sintomas do sarampo Os principais sinais do sarampo são manchas vermelhas no corpo (exantema) e febre alta (acima de 38,5°), acompanhada de uma ou mais das seguintes características: tosse seca; irritação nos olhos (conjuntivite); nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. De acordo com o Ministério da Saúde, em torno de três a cinco dias é comum aparecerem manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, espalham-se pelo restante do corpo. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de cinco anos de idade. Em caso de suspeitas, a recomendação é procurar pela unidade de saúde mais próxima de sua residência. Quais são as formas de contágio do sarampo A transmissão acontece quando a pessoa com o vírus tosse, fala, espirra ou respira perto de outras. Isto porque as pequenas gotas de saliva contaminadas entram pelo organismo através das mucosas, especialmente do nariz e da boca. Como prevenir o sarampo A maneira mais efetiva de evitar o sarampo é com a vacinação. Isto porque a pessoa com o vírus pode transmitir a doença antes mesmo de saber do diagnóstico. O período de transmissão pode ocorrer em até seis dias antes de os sintomas aparecerem, e até quatro dias depois. Após o contato com alguém doente, se houver contaminação, os sintomas podem aparecer entre sete e 18 dias. O Ministério da Saúde informa que os critérios de indicação da vacina são revisados periodicamente e levam em conta: características clínicas da doença, idade, adoecimento por sarampo durante a vida, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos. A imunização do sarampo está disponível em apresentações diferentes. Todas previnem o sarampo e cabe ao profissional de saúde aplicar a vacina adequada para cada pessoa, de acordo com a idade ou situação epidemiológica. Por ser uma doença de alta transmissibilidade, existem outras formas de evitar a propagação, entre elas, o isolamento de casos suspeitos e confirmados, principalmente, afastando-as temporariamente de pessoas mais vulneráveis à infecção, como crianças pequenas e mulheres grávidas. Além disso, para evitar a disseminação do vírus, é importante realizar a limpeza regular de superfícies; cobrir a boca ao tossir ou espirrar, usar lenços descartáveis e higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel. Quais são as vacinas contra sarampo disponíveis no SUS Os tipos de vacinas são a Dupla viral, que protege do vírus do sarampo e da rubéola e pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto; Tríplice viral, que protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola; e a Tetra viral, que protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela, a catapora. No Brasil, as três estão disponíveis gratuitamente no sistema público de saúde e são aplicadas no calendário regular do Plano Nacional de Imunização (PNI). Para tomar a vacina, basta procurar por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com um documento de identidade com foto e a carteirinha de vacinação. Como é feito o diagnóstico do sarampo O diagnóstico do sarampo pode ser clínico, isto é, por meio da análise dos sinais e dos sintomas, e por exame laboratorial, por sorologia (amostra de sangue), e biologia molecular (amostras de secreção de orofaringe, nasofaringe, urina). Como é o tratamentos do sarampo Não existe terapia específica para o sarampo. Os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença. O Ministério da Saúde recomenda não fazer uso de nenhum medicamento sem orientação médica e procurar o serviço de saúde mais próximo. Usar antibióticos, por ser uma doença viral, é contraindicado, por exemplo. Exceto se houver indicação médica, caso haja outras infecções secundárias. É importante manter a hidratação, o suporte nutricional e monitorar a febre. Por que novos casos surgiram Segundo o Ministério da Saúde, é porque houve uma baixa na taxa de vacinação contra a doença. A queda ocorreu, em grande parte, pelas dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19 e pelo crescimento do movimento antivacina. Segundo a pasta, a vacinação é a melhor defesa contra o sarampo. Crianças não vacinadas contribuem para a disseminação da doença na comunidade, afetando também outros indivíduos mais vulneráveis, como bebês que ainda não podem se vacinar e pessoas imunossuprimidas (com algum tipo de deficiência imunológica). A eficiência do imunizante é reconhecida, comprovada e pode durar a vida toda. Vale lembrar que, ao longo da história, imunizantes conseguiram erradicar ou eliminar diversas doenças e salvar milhares de vidas. É a ciência trabalhando

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