12 de maio de 2024

Número de empresas abertas cresce 29% em abril em Mato Grosso do Sul com mais de mil estabelecimentos

O número de empresas abertas em Mato Grosso do Sul cresceu 29,7% em abril, diante do mesmo período do ano passado, totalizando 1.037 estabelecimentos no mês. No mesmo período de 2023, este volume era de 800 empresas. No acumulado do ano até abril foram criadas 3.872 firmas, alta de 11% diante do no passado. Os dados são da Jucems (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul), órgão vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). Entre as empresas abertas, o destaque ficou com o setor de Serviços com 750 do total, seguido por comércio com 244 e indústria com 44 estabelecimentos. No balanço do ano foram 2.752 firmas no segmento de serviços; 965 no comércio e 155 na indústria. No ranking dos municípios Campo Grande lidera a abertura com 481 empresas no total em abril, seguida por Dourados 135, Três Lagoas com 39 e Ponta Porã com 34. Ambiente positivo e agilidade Na avaliação do presidente da Jucems, Nivaldo Domingos da Rocha, o desempenho foi motivado pelo PIB positivo e a política de simplificação e agilidade implantada pela Junta Comercial. “Com estas ações o Estado atingiu a média de 2,5 horas para o registro de empresas na Jucems. Com essa aproximação do Governo, por meio da Semadesc, da Junta Comercial e o SEBRAE estamos chegando aos municípios trazendo o registro de formalização para 12 horas em média, para se legalizar uma empresa. Isso está refletindo positivamente nos números. Estamos aí com a média de crescimento, de média de 11% em relação a 2023 que é positivo para o Governo do Estado”, salienta. O titular da Semadesc, Jaime Verruck destacou que o resultado é fruto das políticas voltadas para desburocratizar a vida dos empresários no Estado. “Este é mais um recorde batido graças ao ambiente positivo de negócios do Estado, as ações e políticas públicas que buscam uma gestão mais eficiente e digital que é a meta do Governo”, finalizou Verruck.

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Projeto ‘Curadoria de Memórias’ leva conforto e carinho a mães de crianças internadas no Hospital Cassems de Campo Grande

A tarde da última quinta-feira (09) foi marcada pela emoção e carinho para as mães das crianças internadas na ala pediátrica do Hospital Cassems de Campo Grande. As beneficiárias participantes do projeto “Curadoria de Memórias”, realizado na Clínica da Família da Caixa dos Servidores, levaram presentes, feitos por elas mesmas nas atividades do projeto, e, também, uma palavra de conforto e acalanto. Uma das mães que receberam a visita da Curadoria de Memórias, Dayse Chaves Monteiro conta que em meio ao sobressalto que é estar com um filho internado, a ação traz um pouco de alento. “Eu achei um gesto muito lindo e fiquei muito feliz porque eu não esperava receber esse presente, ainda mais depois do susto que a gente passou, mas graças à Deus vamos passar o Dia das Mães em casa. Eu quero agradecer essas pessoas que tiveram esse ato de amor”, diz. Para Priscila Moreira Martins, auxiliar de Humanização do Hospital Cassems de Campo Grande, o objetivo da ação é proporcionar um momento de felicidade para as mães que estão com seus filhos internados e que, talvez, tenham que passar o Dia das Mães em um leito de hospital. “Nós estamos aqui hoje para fazer esse dia mais especial para as mães que se encontram aqui. Nós vimos muitas mães se emocionarem, algumas mães que vão passar o primeiro Dia das Mães dentro de um hospital. Então, em união com a Clínica da Família, por meio do projeto Curadoria de Memórias, nós viemos aqui para trazer esse afago na alma para elas, esse carinho muito especial para cada uma”, pontua. Daiana Alovise recebeu a equipe com muita emoção e a visita das senhoras da Curadoria de Memórias trouxe um momento de alegria, enquanto lida com o sofrimento de ver o filho internado. “É uma ação muito legal, muito bacana, porque só quem é mãe entende a importância desse dia e, também, como é difícil estar num hospital com seu filho, que é nosso bem mais precioso. Isso traz um aconchego e ver gente diferente nesse momento é muito bom, porque estar num hospital, traz um sentimento que não é bom e receber esse mimo dá uma aquecida no coração”, conta. Maria Holanda, que é uma das participantes voluntárias do projeto Curadoria de Memórias, veio oferecer conforto às mães e, por fim, acabou ganhando um presente de ouro. “É a segunda vez que eu venho aqui no hospital e a minha sensação foi bem emotiva por causa de um paciente chamado João, que eu não conheço, e assim que ele bateu o olho em mim, me chamou de vó. Ele ficou tão emocionado e me abraçou e eu o abracei com a emoção de vó. Então, foi muito gratificante, muito bom participar deste trabalho voluntário. É gratificante para as pessoas que estão aqui nesta situação e para a gente que vem trazer um pouquinho de alegria para eles. E o João me emocionou demais. Me emocionou tanto que eu tirei minha correntinha do pescoço que ele estava apaixonado e entreguei para ele. Não sei como isso aconteceu, mas parece uma conexão de almas”, Curadoria de Memórias O projeto Curadoria de Memórias nasceu com o intuito de fazer com que a Clínica da Família e a Cassems pudessem ter uma integralidade no cuidado dos afetos com as pessoas. Esse projeto veio para ajudar os idosos a terem a possibilidade de ressignificar a complexidade e a compreensão do que é o processo de envelhecimento, por meio da literatura e de outras atividades lúdicas. Após a pandemia, ficou muito mais evidenciada a necessidade de integração e socialização dos idosos, devido a um longo tempo de reclusão. Para alguns idosos, isso já é inerente e, por vários motivos, acabam ficando sozinhos. Então, a Curadoria de Memórias nasceu para fazer essa ajuda, para fazer com que as pessoas toquem na vida com outra compreensão e outro alcance. O objetivo principal é interação e socialização, experiências lúdicas e literárias.  

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Maior navio de guerra da América Latina chega ao Rio Grande do Sul para ajuda humanitária

O Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico, da Marinha, chegou neste sábado (11/5) ao município de Rio Grande para dar apoio à população atingida pelas chuvas no estado do Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito pelo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, durante coletiva que atualizou as ações federais no estado. O maior navio de guerra da América Latina chega ao estado com 1350 militares, 154 toneladas de donativos e 2 estações de tratamento de água, com capacidade de produzir 30 mil litros de água potável por hora. Além disso, o navio vai reforçar a ajuda humanitária levando 38 viaturas, 24 embarcações e 3 helicópteros. Durante o sábado, o ministro Pimenta, acompanhado do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, visitaram as cidades de Viamão, Gravataí e Cachoeirinha.  “Há um clima de alerta com relação às novas chuvas. Há uma informação de que (o Rio Guaíba) teria subido alguns centímetros, e temos também essa situação que nós estamos acompanhando do aumento do volume da Lagoa dos Patos, atingindo principalmente as cidades de Rio Grande, Pelotas, São Lourenço, as ilhas da Lagoa dos Patos, especialmente toda essa região da zona sul” “Tivemos a oportunidade de reunir com as prefeituras, visitar abrigos, conversar com a comunidade, dando sequência desse trabalho de ao mesmo tempo fazer essa agenda forte institucional com o governador, com os prefeitos, mas estar presente nos municípios, especialmente nos locais onde ainda tempos uma população muito atingida nos abrigos e é isso que nós temos procurado fazer”, explicou o ministro Paulo Pimenta Balanço Durante a coletiva, os números sobre o desastre no Rio Grande do Sul foram atualizados pela Defesa Civil Nacional. São eles: Municipios afetados: 444 Pessoas afetadas: 2 milhões Pessoas em abrigos: 71.398 Desalojados: 339.928 Salvamentos de pessoas: 74.153 Pedidos de resgate atendidos: 4.198 Mortes: 136 pessoas Feridos: 756 Desaparecidos: 125 Pontos de bloqueio em rodovias: 135 Salvamentos de animais: 10.348 Equipamentos em uso 41 aeronaves 340 embarcações  4300 viaturas  Recursos emergenciais aos municípios O ministro Waldez Góes afirmou que o Governo Federal está trabalhando para liberar recursos o mais rápido possível para auxílio emergencial aos municípios. Para isso, o número de analistas da Defesa Civil Nacional para apoiar e analisar os pedidos de prefeitos e prefeitas dobrou. E as regras foram flexibilizadas. Para municípios que tiveram o estado de calamidade reconhecido pelo Governo Federal, os recursos são liberados sumariamente com o envio de um ofício: R$ 200 mil para cidades de até 50 mil habitantes, R$ 300 mil  para municípios entre 50 e 100 mil habitates e R$ 500 mil para cidades acima de 100 mil habitantes. Segundo balanço da Defesa Civil Nacional, dos 441 municípios gaúchos em situação de calamidade, apenas 69 solicitaram recursos emergenciais, totalizando R$ 16,1 milhões já liberados. Já 79 prefeituras enviaram planos de emergência de ajuda humanitária, que somam quase R$ 90 milhões liberados por parte do Governo Federal.   “Chegamos a R$ 110 milhões para esses planos, para água, para combustível, dinheiro diretamente para a conta da prefeitura. Fora toda a ajuda humanitária que tem chegado, aquilo que vem de donativos. São recursos para comprar água para um abrigo, para comprar cestas básicas para cuidar das pessoas que estão no abrigo rapidamente. O dinheiro é público. Todos nós devemos respeito à lei. Mas com esse trabalho, com essa sinergia forte de aproximação do governo do presidente Lula com o governo do estado, com governos municipais, a gente vence mais rapidamente essas adversidades, e os recursos chegam com uma rapidez que é peculiar pela necessidade do povo˜, explicou Góes De acordo com o ministro, após esta primeira etapa emergencial, as prefeituras devem apresentar planos para limpeza, desobstrução e reconstrução de escolas, postos de saúde, Cras, pontes e estradas. Plano prevenção de desastres A ministra Sônia Guajajara informou que 9 mil famílias indígenas foram atingidas, em um total de 30 mil pessoas. Das 214 comunidades indígenas do estado, 110 estão diretamente atingidas. Segundo a ministra, em uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, está garantida a entrega de cestas básicas a cada 15 dias para as famílias atingidas. A ministra afirmou que vem trabalhando junto ao Ministério do Meio Ambiente para contribuir com a construção do Plano Nacional de Prevenção a Desastres Naturais, e também participando do Plano Nacional sobre Mudança do Clima. “Sabemos que é um momento que é preciso atender todas essas emergências, mas também precisamos estar juntos para discutir esse plano de reconstrução, tanto da cidade como da prevenção de desastres causados pelas mudanças climáticas em decorrência de atividades predatórias, de destruição ambiental, de uso da terra. E nós povos indígenas ja vínhamos alertando há muito tempo sobre esses riscos. É uma situação de dor, trágica, mas que nos faz também trazer forte essa reflexão do que fazer para que a gente possa prevenir que outras situações como essas venham a acontecer”, disse Guajajara Para semana que vem Segundo o ministro Paulo Pimenta, para a próxima segunda-feira (13/5) está prevista uma reunião virtual do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a renegociação da divida do estado. E na terça-feira (14/5) está previsto um novo anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de medidas do Governo Federal para auxílio à população gaúcha.

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Prefeita Adriane atende categoria e sanciona 30 horas para Psicólogos em Campo Grande

Após mais de uma década de luta, os psicólogos da Prefeitura de Campo Grande conquistaram, por meio de construção e diálogo com a prefeita Adriane, do Progressistas, a sanção da lei de regulamentação da carga horária de 30 horas semanais. É um momento histórico para a categoria, já que a lei complementar 922/2024 oportuniza o cumprimento da jornada de trabalho em seis horas diárias de trabalho ininterruptas. O ato de assinatura foi realizado nesta sexta-feira (10), com a presença de dezenas de profissionais e Conselho Regional de Psicologia de MS (CRP-MS). A gestão de Adriane (PP) tem sido pautada no cuidado de quem cuida, por isso a lei traz grande avanço para a categoria. O dia é histórico para Campo Grande que se torna referência para o Brasil. É um dia para ser lembrado e comemorado, após anos de luta. É o que diz o presidente do CRP-MS, Walkes Jacques Vargas. “É um momento de muita alegria, de celebração, de fazer memória dessa luta da categoria. É uma luta nacional de muitos anos e aqui no município não foi diferente, já que a categoria que atua no serviço público municipal vinha tentando essa conquista. Agora a gente finalmente obtém essa vitória, um direito por força de lei. Quero agradecer a prefeita Adriane que nos ouviu de maneira diferente e junto conosco construiu esse caminho.” A prefeita Adriane (PP) enfatizou que a gestão está trabalhando diariamente fazendo construções e encontrando caminhos para avanços sólidos às demandas dos servidores. “Esse é um passo, fruto do que iniciamos lá atrás quando assumi a gestão. Procurei as categorias, os representantes e pedi que me mostrassem a realidade dos servidores. Hoje avançamos com as 30h e nosso trabalho segue nessa linha de construções, de olhar caminhos e trazer as soluções”. A psicóloga Marilene Kovalski, ex-presidente do Conselho Regional de Psicologia, agradeceu a acolhida da atual administração que proporcionou o atendimento a demanda da psicologia. “Com esse tempo reduzido de trabalho, garantimos a necessidade de cuidar de quem cuida. Para que esses profissionais possam fazer um trabalho de qualidade, mas que tenham um tempo para o descanso, um tempo para se especializar, um tempo para melhorar até a sua condição de atender. Quem cuida precisa estar bem para poder cuidar do outro.” Para o vereador Marcos Tabosa, a jornada de 30 horas vai dar a condição para que os profissionais também atendam às suas demandas pessoais, familiares e possam ter um tempo propício para fazer um curso, uma especialização, e ter uma melhoria inclusive da sua qualidade de trabalho. “A prefeita Adriane foi receptiva com o sindicato, com a categoria e esse é o segredo de uma boa gestão. Ouvir a demanda e trabalhar de forma conjunta para chegar ao resultado.” Psicóloga há seis anos, Bethânia Porto trabalha na Secretaria de Assistência Social e ressaltou que a carga de seis horas diárias garante uma produtividade maior. “Para nós, é uma conquista valiosa porque a gente vinha trabalhando pela lei autorizativa. A regulamentação traz a segurança que precisávamos, sem contar que houve um estudo que mostrou que as 30 horas eram mais produtivas, mais efetivas e trazem qualidade de vida aos profissionais.” Para a prefeita Adriane, os psicólogos têm o dom de servir, porque escolheram uma profissão que ajuda intensamente as pessoas. Como prefeita de uma Capital com quase um milhão de habitantes e trabalhando dia e noite em prol da população, ela destaca que entende muito bem a posição desses profissionais, pois assim como ela, trabalham por amor e para servir as pessoas. “Todos que estão nessa sala tem o dom de servir e quando a gente faz o que ama, fazemos melhor. Eu amo servir e sou grata a Deus por estar nessa posição em prol dos campo-grandenses. É um passo importante e outras construções virão porque queremos uma Campo Grande cada dia mais próspera e desenvolvida.”

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