29 de junho de 2024

Empresários ligam avanço de facções ao STF limitar operações policiais em favelas

Entidades empresariais afirmam que facções criminosas enriqueceram e ampliam territórios no Rio, após três anos de restrições da ADPF 635.   Entidades empresariais divulgaram, neste sábado (29), uma carta aberta em que apelam por segurança e pacificação no Rio de Janeiro e atribuem o avanço de facções criminosas cariocas às limitações determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à realização de operações nas favelas da capital fluminense. Eles pedem o fim das travas criadas no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635 a clamam por um basta no cenário violência que avaliam ser até mais grave do que alguns países em guerra. Ao elogiar o heroísmo das forças de segurança, o documento critica o esforço insuficiente da Segurança Pública, diante de um “leniente sistema das audiências de custódia e das famigeradas saidinhas” de criminosos das prisões. E dizem que o quadro de domínio do crime organizado foi agravado há mais de três anos, quando as medidas restritivas do STF a ações policiais em comunidades do Rio favoreceram facções, que enriqueceram e ampliaram territórios com ajuda das limitações impostas pela ADPF 635. “Como consequência da referida ADPF 635, observamos o enriquecimento e a expansão territorial das facções criminosas, restringindo o direito de ir e vir da população.  Temos visto nosso Rio de Janeiro se tornar porto seguro de criminosos foragidos de outros Estados, servindo como uma grande incubadora do crime organizado. Queremos um BASTA [sic]! Criminoso é criminoso e precisa ser tratado com o devido rigor da Lei, para que a sociedade possa gozar da saudosa e tão desejada liberdade preconizada em nossa Constituição”, diz um trecho da carta. Histórico A ADPF 635 teve sua primeira liminar contra operações em favelas emitida pelo ministro-relator Edson Fachin em junho de 2020, em razão de mortes de civis na pandemia de covid-19. Mas foi movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) em novembro de 2019, quando a sigla do atual vice-presidente Geraldo Alckmin pedia até que não houvesse operações com helicópteros usados como plataforma de tiro em todo o Estado do Rio de Janeiro. A manifestação dos empresários foi divulgada com entusiasmo por parlamentares do PL, como o deputado federal por São Paulo, Eduardo Bolsonaro, e o deputado estadual Márcio Gualberto, que preside a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). “O aumento da criminalidade tem gerado uma insegurança crescente para todos nós que vivemos aqui, além de impactar negativamente o desenvolvimento econômico. Esperamos a sensatez das autoridades competentes para que deem um fim na ADPF 635, a fim de avançarmos na segurança pública do povo do Rio”, apelou Gualberto. Leia a íntegra da carta dos empresários: CARTA CONJUNTA À SOCIEDADE Nosso Rio de Janeiro vive um cenário de flagrante guerra contra o crime, com números assustadores de violência, equivalentes e até maiores que de países em guerra, tendo sido agravado nos períodos pandêmico e pós-pandêmico, principalmente com o advento da ADPF 635*, que vem há mais de 3 anos restringindo drasticamente as operações policiais. Nossas bravas e heroicas forças de segurança têm sido, resilientemente, a última barreira contra o domínio completo por parte do crime organizado, num verdadeiro “enxugar de gelo”, contra o leniente sistema das audiências de custódia e das famigeradas “saidinhas” dos detentos/criminosos. Em completo antagonismo aos anseios da sociedade que produz, paga seus impostos e deseja um Rio melhor, temos percebido uma verdadeira guerra informacional, que vitimiza os criminosos e macula a imagem das nossas Forças de Segurança. Forças estas, representadas por verdadeiros guerreiros, policiais que deixam suas famílias para defender as nossas, dispostos ao enfrentamento e, por vezes, a dar sua própria vida em defesa da sociedade, de nossos negócios e nosso patrimônio. Queremos um BASTA! Nesta carta, as entidades, representantes de empresas e empresários, de diversos setores da cadeia produtiva, conscientes de que a economia e o desenvolvimento inexistem sem a garantia da ordem e da segurança pública, conclamam a união de todos em busca de um Rio de Janeiro mais seguro e próspero.  Ressaltamos que a segurança pública é um tema transversal a todas as Entidades, sem a qual não existem empresas, empregos e uma sociedade livre. Como consequência da referida ADPF 635*, observamos o enriquecimento e a expansão territorial das facções criminosas, restringindo o direito de ir e vir da população.  Temos visto nosso Rio de Janeiro se tornar porto seguro de criminosos foragidos de outros Estados, servindo como uma grande incubadora do crime organizado. Queremos um BASTA! Criminoso é criminoso e precisa ser tratado com o devido rigor da Lei, para que a sociedade possa gozar da saudosa e tão desejada liberdade preconizada em nossa Constituição.  Não existe PROGRESSO SEM ORDEM. Por um RIO MAIS SEGURO, escolhemos sempre o lado do bem, estamos ao lado de nossas Forças de Segurança, a quem expressamos o nosso muito obrigado.

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Polícia Federal é destaque no Tropical Forest Forum 2024, em Oslo

O diretor da Amazônia e Meio Ambiente, Humberto Freire de Barros, teve a oportunidade de apresentar o Plano AMAS (Plano Amazônia: Segurança e Soberania) , bem como os avanços vivenciados pelo Brasil no combate aos delitos ambientais desde 2023. A Polícia Federal participou nesta semana, como palestrante, do Oslo Tropical Forest Forum 2024, importante evento para discussão da questão ambiental. O diretor da Amazônia e Meio Ambiente da Polícia Federal, Humberto Freire de Barros, teve a oportunidade de apresentar o Plano AMAS (Plano Amazônia: Segurança e Soberania) , bem como os avanços vivenciados pelo Brasil no combate aos delitos ambientais desde 2023. O objetivo da apresentação foi destacado por Freire: “Mostrar as boas práticas que a Polícia Federal tem implementado no Plano AMAS, tais como o CCPI-AMAZÔNIA, os Planos Táticos desenvolvidos com os nove estados da Amazônia Legal e outros que levam mais tecnologia para a luta contra o crime organizado na região, é fundamental para que novos recursos e novos projetos possam ser implementados, em um círculo virtuoso que estamos iniciando”. O Oslo Tropical Forest Forum, realizado na capital norueguesa, é uma conferência global que reúne diversos atores para promover a proteção das florestas tropicais. O OTFF 2024 destacou os resultados de políticas de redução do desmatamento, a gestão florestal por povos indígenas e comunidades locais, ações contra crimes ambientais e novas soluções para transparência e monitoramento florestal. Com informações: Coordenação-Geral de Comunicação Social imprensa@pf.gov.br (61) 2024-8142

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Balanço do PNE: cai a diferença entre brancos e negros na Educação Básica

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) lançou na última quinta-feira (27) o Relatório do 5º Ciclo de Monitoramento das Metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Esse relatório se refere às 20 metas que o PNE 2014-2024 estabeleceu para orientar a atuação dos sistemas educacionais do país, do nível básico ao superior. O Inep é responsável pelos estudos que subsidiam a aferição dessas metas. O material, com 620 páginas, traz um balanço analítico, apoiado por gráficos e sínteses, sobre as metas do Plano Nacional de Educação referentes ao ciclo entre 2014 e 2024. O PNE é decenal. Na última quinta-feira, mesmo dia em que o Inep publicou o relatório, o Ministério da Educação encaminhou o novo PNE 2024-2034 ao Congresso Nacional, onde será analisado e votado. Entre os resultados do Relatório do 5° Ciclo, está a redução das diferenças de acesso e permanência entre estudantes negros e brancos na Educação Básica – a que compreende desde o Ensino fundamental ao Médio. Em 2023, segundo a publicação, 82,3% dos estudantes brancos entre 15 e 17 anos estavam cursando ou haviam completado o Ensino Médio. Entre os estudantes negros de mesma faixa etária, o índice era de 73,4% – uma diferença significativa de 8,9 pontos percentuais, porém menor que a registrada em 2012, de 16,1 pontos percentuais. A desigualdade no acesso à escola entre os grupos de renda domiciliar per capita, embora bastante profunda, foi a que apresentou as maiores reduções. Em 2023, 97,7% dos jovens pertencentes aos 25% mais ricos acessavam a escola, em contraste a 92,3% dos jovens pertencentes aos 25% mais pobres. Em 2022, o fosso era muito maior: a desigualdade no ensino médio conforme a renda domiciliar per capita era de 23,7 pontos percentuais, muito provavelmente como reflexo da pandemia de covid-19. Em 2012, essa diferença era bem maior: 33,6 pontos percentuais. Nos dois casos, a meta do PNE 2014-2014 era ter 85% dos estudantes entre 15 e 17 anos cursando ou já tendo completado a Educação Básica completa – ou seja, com o diploma do Ensino Médio. O único grupo que atingiu essa meta foi o dos estudantes pertencentes aos 25% mais ricos da população, e bem antes do previsto pelo PNE, em 2016. Por sua amplitude, o Relatório do 5º Ciclo traz muito mais dados em torno de 53 indicadores, da creche ao Ensino Superior. Essa mais recente edição faz parte dos relatórios bienais que o Inep produz, com o objetivo de dar transparência ao processo de evolução do PNE. Grandes desigualdades persistem, como no caso das creches ou escolas infantis: apenas 37,3% das crianças de zero a três anos eram atendidas por esse serviço, em 2022. De acordo com o Relatório do 5º Ciclo, os 53 indicadores permitem apresentar o Nível de Alcance do PNE, índice que mensura quanto o setor educacional conseguiu se aproximar de todas as metas do plano. A média desse alcance é de 76,6%. Além disso, 42 indicadores possibilitam calcular o Nível de Execução​, que busca retratar quanto da tarefa prevista pelas metas do PNE para aquele decênio foi efetivamente realizada, com uma média de 63,7%. Estrutura do relatório   O relatório apresenta 20 capítulos, cada um relacionado a uma meta e seus indicadores. Análises detalhadas com desagregação e estratificações dos resultados, fornecem um retrato mais completo das repercussões do PNE nos sistemas educacionais. Cada capítulo apresenta também as principais conclusões, onde são elencados os pontos-chaves que devem estar no radar dos gestores, para atuarem de maneira mais incisiva no alcance das metas. As notas metodológicas são também fundamentais para entender as mudanças efetivadas em alguns indicadores. Do mesmo modo, as Fichas Técnicas contribuem para a compreensão de cada indicador, apresentando sua interpretação, potencialidades e limitações. O lançamento contou com a presença da diretoria de Estudos Educacionais, Maria Teresa Gonzaga Alves, que destacou: “O relatório é o resultado de um trabalho institucional que apresenta um retrato da realidade da educação brasileira hoje. É uma ferramenta que oferece subsídios aos gestores para reformularem as ações educacionais e à sociedade, para que possa acompanhar os avanços e as dificuldades enfrentadas pelo país na busca de uma educação de qualidade”. As informações contidas no documento são produzidas a partir de pesquisas coordenadas pelo Inep, como os Censos (Escolar e Superior); o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb); além do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e o Censo Demográfico, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também são fontes do material, bem como os dados referentes à pós-graduação, da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

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Em megaevento com mais de 5 mil pessoas, Beto Pereira é oficializado como pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande

Beto Pereira (PSDB-MS) oficializou a pré-candidatura à Prefeitura de Campo Grande em um megaevento na Avenida Calógeras que reuniu mais de 5 mil pessoas, na noite desta sexta-feira (28), na Capital. Tucanos demonstraram entusiasmo no lançamento da pré-candidatura de Beto Pereira, o deputado federal chamou, nesta sexta-feira (28), o ex-presidente Bolsonaro de “Presidente”. Em entrevista coletiva à imprensa, disse que o posicionamento dele e do PL “é algo que será bem-vindo, somado ao desejo de mudança”, ao se referir à sua pré-candidatura a prefeito. Beto reiterou seu compromisso em implementar mudanças fundamentadas no conceito de uma administração que priorize o planejamento estratégico, realizando investimentos que estimulem o desenvolvimento e acompanhem o crescimento do Estado. O tucano acredita que o primeiro passo é “arrumar a casa”, corrigindo distorções para melhorar a eficiência no serviço público e realizando um planejamento adequado. Ele também elogiou os colegas de partido, Riedel e Azambuja, destacando a importância de aproveitar o crescimento do estado. “Mato Grosso do Sul está crescendo há mais de uma década, enquanto Campo Grande não acompanhou esse crescimento”, concluiu. No palanque, estiveram presentes as principais lideranças do PSDB, como o governador Eduardo Riedel, o ex-governador Reinaldo Azambuja e o ex-governador André Puccinelli que recentemente oficializou apoio juntamente com o Solidariedade. Estiveram presentes os representantes do Podemos, Republicanos e o senador Nelsinho Trad, presidente regional do PSD. O ex-governador Reinaldo Azambuja, atual presidente estadual do PSDB, ressaltou que o ponto central desta eleição será a habilidade do eleitor em reconhecer que tem o poder de escolher candidatos com capacidade para implementar bons projetos. “A população está atenta e demonstra interesse em identificar quem será capaz de resolver os diversos desafios enfrentados pela capital. Em nossa gestão em 2016, conseguimos enfrentar esses problemas com sucesso, e estou confiante de que, se o Beto for eleito, ele estará preparado para enfrentar os desafios e conduzir uma gestão eficaz para a capital”, disse Azambuja. O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel destacou o apoio e as lideranças que essa pré-candidatura tem reunido. E elogiou a capacidade de gestão de Beto Pereira, que já foi prefeito por dois mandatos em Terenos, deixando a gestão com 94% de aprovação. “Todos os parceiros importantes e possuem grandes líderes. Destaco o ex-governador André Puccinelli, que foi prefeito de Campo Grande e, à sua maneira, na época, contribuiu significativamente para a transformação desta cidade. Com certeza, ele vai saber ajudar a pensar por Campo Grande e discutir possíveis caminhos a seguir. Contamos com um grupo político importante, forte e presente. E o Beto já mostrou que é bom gestor e que está pronto para promover a mudança que Campo Grande precisa”, disse Riedel.    

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