2 de agosto de 2024

Defesa dos Mantovani diz que PF de Moraes manipulou imagens do barraco em Roma

Em um novo pedido protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Ralph Tórtima, que atua na defesa da família Mantovani, solicitou acesso às imagens do Aeroporto de Roma, as quais mostrariam suposta agressão ao ministro Alexandre de Moraes. “Considerando que as imagens foram manipuladas por alguns agentes da Po Federal (PF), não por peritos oficiais, e para a defesa ter relativa segurança da idoneidade dessa prova, requer, antes de determinada a intimação dos denunciados para oferecimento de defesa prévia, que lhe seja autorizada a extração da cópia dessas imagens, diretamente das mídias originais recebidas das autoridades italianas, por meio da Cooperação Internacional 613/2023, não por qualquer outro meio”, observou a defesa na petição.   De acordo com Tórtima, na ação protocolada na quinta-feira 1°, o novo relatório da PF sobre o caso se sustenta “em parecer tendencioso feito por agente da PF acolhendo cegamente a versão de uma das partes, desprezando as imagens como um todo e as versões dos investigados”. Ainda conforme Tórtima, é possível que o delegado nem sequer tenha assistido à integra do material. “Com a devida vênia, Sua Excelência, o delegado da PF, em inusual novo relatório (ou seja, temos um inquérito com dois relatórios), surpreendeu e extrapolou em muito os limites do trabalho investigatório, fazendo ilações, assertivas absolutamente subjetivas e decorrentes, unicamente, da sua interpretação pessoal de imagens que nem sequer possuem áudio. Inclusive, é muito provável que ele nem mesmo tenha assistido à íntegra das imagens, uma vez que estas ficaram acauteladas em cartório, ‘trancadas a sete chaves’”, disse o advogado na petição. O caso   Em 14 de julho de 2023, Moraes, acompanhado de seu filho, retornava de uma palestra no Fórum Internacional de Direito, realizado na Universidade de Siena, quando foi alvo de ofensas proferidas por brasileiros. Roberto Mantovani Filho estava acompanhado da mulher, Andreia Mantovani, e do genro, Alex Zanatta. Os suspeitos teriam xingado o ministro, que enviou à PF uma notícia-crime detalhando com imagens os suspeitos de hostilizá-lo. Os 3 brasileiros desembarcaram no dia seguinte (15.jul) no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Agentes da PF estiveram no local no momento do desembarque.Os suspeitos prestaram depoimentos à Polícia Federal. Eis o que disseram: Roberto Mantovani Filho, empresário – prestou depoimento em 18 de julho e disse que “afastou” o filho de Moraes com os braços porque sua mulher se sentiu desrespeitada pelo filho do ministro; Andreia Mantovani, mulher de Roberto – prestou depoimento em 18 de julho e disse ter criticado a possibilidade de a família ter tido algum privilégio para acessar a sala VIP; Alexandre Zanatta, genro de Roberto e corretor de imóveis – prestou depoimento em 16 de julho e negou as acusações. Em fevereiro, a PF havia terminado as inveas investigações sobre o caso. A conclusão anterior da corporação foi de que o empresário Roberto Mantovani Filho havia injuriado o filho de Moraes, Alexandre Barci. À época, o delegado do caso, Hiroshi de Araújo Sakaki, não indiciou nenhum dos envolvidos.    

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Operação do GAECO mira 16 prefeituras por fraudes em licitações

Na manhã desta quinta-feira (1º/8), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC), deflagraram, em apoio à 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages, a operação “Serendip”, em apuração a crimes contra a Administração Pública relacionados à fraude a licitações, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e associação criminosa. A operação também é desdobramento da Operação Tríade e busca desarticular grupo composto por empresários e agentes públicos sob a suspeita da prática de ilícitos contra a Administração Pública, especialmente fraude a licitações, tendo por objeto a contratação de serviços de assessoria e consultoria voltada à área da saúde pública. O cumprimento dos mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Lages, concentra-se nos municípios de Praia Grande, Painel, Palmeira, São Joaquim, São João do Sul, Timbé do Sul, Bom Jardim da Serra, Balneário Gaivota, Meleiro, Forquilhinha, Jacinto Machado, Maracajá, Passo de Torres, Turvo, Araranguá e Criciúma. A diligência conta com o apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina para agilizar a confecção e conclusão dos laudos periciais com a extração das evidências digitais dos materiais apreendidos. A investigação prossegue em segredo de justiça.   SERENDIP A operação intitulada “Serendip” faz referência ao encontro fortuito de provas, consistindo no fato de sair em busca de algo e encontrar outra coisa, que não se estava procurando. GAECO E GEAC O GAECO é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas. O GEAC é um grupo de membros do Ministério Público de Santa Catarina que atua em investigações e ações judiciais de combate à corrupção, cujos fatos revelem maior gravidade ou complexidade.

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Cientista político comenta em emissoras de Rádios a última pesquisa realizada em Campo Grande

Ao participar ontem (1º/08) do Programa Tribuna Livre, da Rádio Capital FM, Hora Notícias, da Rário Hora e do programa Jornal da Top, da Rede Top FM, o cientista político Antonio Ueno, detalhou a 7ª pesquisa registrada realizada pelo Instituto Ranking Brasil Inteligência e apontou que a candidata a prefeita de Campo Grande pelo PT, a deputada federal Camila Jara, foi a que mais cresceu no levantamento. “O que chamou muito a minha atenção nesta sétima pesquisa foi o aumento de quase o dobro de votos da Camila Jara e sem colocar a campanha na rua de fato. Essa menina vai crescer muito, eu acredito que ela vai passar dos 10% antes do fim do mês de agosto. Porque o PT tem em Campo Grande uma faixa de 13% dos votos, o que vem se repetindo nas últimas eleições”, analisou. Tony Ueno completou que a candidata do PT foi a que mais cresceu, enquanto a que mais perdeu foi a prefeita Adriane Lopes (PP), que é candidata à reeleição. “Ela ficou sem o apoio do PL e do ex-presidente Bolsonaro, por isso, perdeu também parte dos votos da direita em Campo Grande, que acabou se pulverizando”, pontuou. Ele explicou que a candidata Rose Modesto (União Brasil) acabou se beneficiando da desistência do ex-governador André Puccinelli (MDB). “O eleitor do André é aquele eleitor que não quer votar no candidato do governo e nem na prefeita. Por isso, ele acabou adotando a Rosa e Modesto”, explicou. O cientista político disse ainda que o candidato Beto Pereira (PSDB) também teve uma ligeira crescida porque está com 210 pré-candidatos a vereadores na rua. “Isso é um exército graças aos vários partidos apoiando a sua candidatura”, ressaltou. Sobre a queda de Adriane Lopes, Tony Ueno citou duas situações. “Ela caiu na sua votação e ampliou a rejeição porque o eleitor tem que rejeitar alguém. E, com a saída do André, que era o mais rejeitado, essa rejeição acabou pegando nela. Campo Grande passa por várias situações complicadas e ela vem procurando fazer uma boa administração, mas nós sabemos que a prefeita enfrenta vários problemas e, por isso, essa rejeição acabou indo para ela”, detalhou. O cientista político ainda argumentou que a candidata Camila Jara está sozinha na área da esquerda em Campo Grande. “Ela está sozinha nessa arena aí dos votos da esquerda. Ela está navegando por águas tranquilas e isso motivou o seu crescimento sem fazer muito esforço. Eu acredito que, com o deputado estadual Zeca do PT nas ruas de Campo Grande pedindo votos para ela e também os candidatos a vereadores fazendo o mesmo, a tendência é da Camila Jara crescer ainda mais”, projetou. Outro fator importante para o crescimento da petista, conforme ele, foi a consolidação da candidatura do deputado estadual Zeca do PT como vice de Camila Jara. “Muitos acreditavam que o Zeca só estava fazendo aquele jogo de cena e não seria candidato a vice coisa nenhuma. E, quando se consolidou a candidatura dele como vice da Camila, ela deve ganhar muitos votos. Ainda tem outra questão, que é o fato de a candidata trabalhar muito com as redes sociais, tendo muitos seguidores, e falar uma linguagem dos jovens em Campo Grande. Então, a tendência dela é crescer nas próximas pesquisas”, assegurou. Outros candidatos A respeito da Rose Modesto, Tony Ueno avaliou que a ex-deputada federal tem feito uma campanha procurando agradar todos os setores. “Ela tem pegado muito essa questão de que não é da direita e nem da esquerda, que está pensando nas soluções para os problemas de Campo Grande. Por isso, a Rose também está navegando por águas tranquilas e hoje é a candidata que mais tem votos, liderando tanto a espontânea, quanto a estimulada”, reforçou. O cientista político ressaltou que, além disso, Rose já esteve em um segundo turno na disputa pela Prefeitura de Campo Grande contra o ex-prefeito Marquinhos Trad (PDT), fazendo com que seja conhecida dos eleitores. “O eleitor está acostumado a votar nela. Ela foi, por duas vezes, a vereadora mais votada de Campo Grande, foi a candidata a deputada federal mais votada em Campo Grande na eleição de 2018. E, em 2022, foi candidata a governadora, tendo muitos votos aqui”, recordou. Além disso, de acordo com ele, a ex-deputada federal ocupou muitos cargos públicos, tendo sido vice-governadora e secretária estadual de Assistência Social. “Para quem não sabe, ela lançou aquele programa Rede Solidária, que foi algo espetacular. Ela também foi superintendente de Desenvolvimento do Centro-Oeste, que viabilizou bilhões de reais para Mato Grosso do Sul. Então, tudo isso, vai se consolidando. E um detalhe importante, com tantas disputas que ela participou e cargos que assumiu, a rejeição dela é muito baixa”, argumentou. Tony Ueno lembrou que aquelas pessoas que estão nos bastidores da política, como os marqueteiros, têm aquela preocupação com relação à rejeição, porque às vezes o candidato aparece muito bem na pesquisa, mas aí, na hora que vai para a rejeição, está alta também. “Em uma disputa com vários candidatos, quem passa de 20% de rejeição em Campo Grande dificilmente vai conseguir vencer. É muito difícil conseguir ir para o segundo turno com uma rejeição alta”, afirmou. O cientista político citou o caso da prefeita Adriane Lopes, que, com a saída de André Puccinelli, está liderando o quesito rejeição. “A prefeita tem que se reinventar e a sua coordenação tem de fazer isso logo. Eu creio também que a senadora Tereza Cristina (PP-MS), que está percorrendo muito o Estado, terá de focar mais aqui na Capital para ajudar a prefeita”, aconselhou. Sobre a rejeição da candidata Camila Jara, ele disse que se trata da rejeição natural contra o PT, pois Campo Grande tem maioria de eleitores da direita e, portanto, sempre vão rejeitar o candidato da esquerda, independentemente de que ele seja. “Todavia, os votos da direita em Campo Grande, cuja maioria, em torno de 60%, é formada por evangélicos. Parte dos evangélicos está dividida entre Rose Modesto e a prefeita Adriane Lopes, inclusive, a maioria dos

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Bandeira do RS resgatada por Bombeiros de MS é entregue pelo Governador Riedel como símbolo da reconstrução gaúcha

A bandeira do Rio Grande do Sul, retirada da água na cidade de São Leopoldo por uma equipe do CBM-MS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul) em 17 de maio, durante a catástrofe climática que atingiu o estado do sul do país, foi devolvida ao povo gaúcho como símbolo de reconstrução. O ato emocionante aconteceu hoje (1°) em Campo Grande, quando o governador sul-mato-grossense Eduardo Riedel tomou posse como presidente do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul), e a bandeira foi entregue como presente para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. “Se tem algo que nos torna resilientes são os grandes desafios. A segunda equipe do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul que chegou para ajudar nossos irmãos gaúchos viu algo na água e naquele momento achavam que pudesse ser alguém ou alguma coisa. Eles resgataram aquilo, que era a bandeira do Rio Grande do Sul, além das várias vidas que salvaram. No retorno das equipes eu fui agradecer, e entreguei uma menção honrosa a cada profissional. E eles entregaram a bandeira, que eu devolvo hoje”, explica Riedel.     Para o governador gaúcho, o presente representa o desejo e o esforço da população gaúcha em reconstruir o estado. “Agradeço pelo acolhimento e pelo gesto tão bonito, que nos sensibiliza, da entrega da bandeira que resgataram lá nessa catástrofe climática que acometeu nosso estado. E também ao Mato Grosso do Sul e a todos estados brasileiros que colocaram enorme esforço para ajudar o Rio Grande do Sul. Faço especial registro ao Mato Grosso do Sul que enviou equipes técnicas, profissionais, equipamentos que ficaram longos períodos conosco nos ajudando a fazer resgates, atender nossa população. E além da ajuda material, nos dá apoio moral, que confortou a alma dos gaúchos. Somos muito gratos por este gesto”, disse Eduardo Leite. O capitão do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, Eduardo Tracz, 36 anos, foi quem retirou a bandeira da água. Ele esteve presente no ato e frisa qu o momento também foi de relembrar. Ele chegou a cidade de São Leopoldo no dia 15 de maio, e nas 48 horas seguintes, a cidade que já dava sinais de normalidade, com retorno de alguns moradores para suas casas, começou a ser novamente atingida pelas chuvas. “Muitas pessoas tinham voltando para suas casas. E com o retorno da chuva, a água voltou a subir. Então, no dia 17 de maio logo pela manhã, precisamos fazer a entrega de cestas básicas. A gente já tinha finalizado esta missão. De longe eu vi algo e achei que fosse o corpo de uma pessoa, achamos que era roupa, estávamos procurando vítimas. E quando fui chegando perto, foi um grande alívio perceber que era a bandeira do Rio Grande do Sul. A gente resgatou a bandeira, que representa o povo gaúcho”, comemorou.

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