7 de agosto de 2024

Agosto Lilás traz a MS criadora da 1ª Delegacia de Combate ao Feminicídio do País

Pioneira no enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil e criadora da 1ª Delegacia de Combate ao Feminicídio do País, Eugênia Villa vem a Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira (8), para a programação da campanha Agosto Lilás “Mulheres Vivas, Feminicídio Zero”. Diretora de Avaliação de Riscos da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, a professora doutora em Direito e Políticas Públicas abre a agenda na Capital durante o evento “Diálogos para a prevenção: Mulheres Vivas, Feminicídio Zero”, promovido pela Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres – pasta ligada à Secretaria de Estado da Cidadania. “Neste ano, a campanha do Agosto Lilás é direcionada à prevenção do feminícidio, então convidamos uma referência nacional que tem experiência sobre o atendimento na prática às mulheres em situação de violência, na rede especializada para dialogar com as gestoras e coordenadoras de políticas públicas para mulheres de todos os 79 municípios do Estado”, explica a subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Manuela Nicodemos Bailosa. Na tarde de quinta-feira, o auditório do Museu das Culturas Dom Bosco será palco para uma verdadeira aula sobre perspectiva de gênero, desde relações sociais de poder, igualdade e equidade de gênero, e sua implementação na segurança pública. Para a subsecretária Manuela Nicodemos, o nome “diálogos” já resume o evento. “Queremos dialogar, ouvir as pessoas, os movimentos sociais, representantes da rede de atendimento à mulher, Poder Judiciário, homens. Será um público bem diverso com discussões que podem subsidiar estratégias para envolver toda a sociedade no debate da violência de gênero contra as mulheres”, completa. “Diálogos para a prevenção: Mulheres Vivas, Feminicídio Zero” será realizado nesta quinta-feira (8), às 14h30, no auditório do Museu das Culturas Dom Bosco, que fica na Avenida Afonso Pena, 7.000. O evento é aberto ao público em geral, no entanto, está sujeito a capacidade do auditório. Mês “Agosto Lilás” é uma campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, instituída por meio da Lei Estadual nº 4.969/2016, com objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes. Palestrante Em MS, Eugênia Villa abordará perspectiva de gênero, desde relações sociais de poder, igualdade e equidade de gênero, e sua implementação na segurança pública. (Foto: Wagner Guimarães/ALMS) Eugênia Villa é a criadora da primeira delegacia do mundo a investigar crimes de feminicídio, aberta em 2015, na capital do Piauí, Teresina. Ela também é a responsável pelo aplicativo de celular “Salve Maria”, pelo qual as mulheres vítimas de violência podem acionar a polícia usando o “botão de pânico”.  

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Vitória da Advocacia: Aprovada Lei sobre custas em ações de honorários advocatícios

Na manhã desta quarta-feira (07), a Assembleia Legislativa aprovou o Projeto de Lei 164/2024, que trata do diferimento das custas processuais em ações de honorários advocatícios. Com essa medida, advogados e advogadas não precisarão pagar custas judiciais ao ajuizarem ações para receber seus honorários. O presidente Bitto Pereira ressaltou a importância da aprovação: “Essa é uma semana simbólica para a advocacia sul-mato-grossense e para a advocacia brasileira. No dia 11 de agosto, celebramos o Dia da Advocacia e nada mais relevante do que ter um projeto de lei dessa magnitude sendo votado hoje”. O texto agora segue para a sanção do governador Eduardo Riedel. Com informações: Site Conteúdo

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Governador Riedel atende Coronel David e determina o retorno dos 7 níveis salariais aos militares de MS

O deputado estadual Coronel David (PL) obteve uma vitória importante nesta semana para os policiais e bombeiros militares de Mato Grosso do Sul: o retorno dos sete níveis salariais. Após reunião na governadoria, Eduardo Riedel (PSDB) anunciou sua decisão ao parlamentar, atendendo a uma demanda da classe militar, intermediada por Coronel David. Até então, a fixação horizontal salarial limitava-se a quatro níveis, com avanço decenal. “A valorização salarial dos militares sempre foi prioridade do meu mandato e hoje, graças à sensibilidade do governador, asseguramos uma vontade de toda a categoria. Esta conquista é um resgate na valorização daqueles que dedicam suas vidas à segurança e ao bem-estar da população”, comemorou Coronel David. O governador fez a comunicação oficial nesta quarta-feira (7), em reunião com o deputado, com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Renato dos Anjos Garnes; comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Frederico; secretário de Segurança Antonio Carlos Videira e presidentes das entidades representativas de classe. Além disso, Eduardo Riedel anunciou as promoções aos militares com aprovação do novo QDE (Quadro de Distribuição de Efetivo) e a convocação dos 500 remanescentes do concurso público de soldado da Polícia Militar. “Discutimos muito, trabalhamos bastante nisso, mas desistir nunca foi uma opção”, disse Coronel David. Este progresso reflete um intenso trabalho de articulação política entre Coronel David e o governo estadual, com a colaboração do secretário de Administração e Finanças, Frederico Felini. A medida atende aos pedidos dos comandos-gerais da PM e do BM, bem como das associações representativas de classe: ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), AME-MS (Associação dos Militares Estaduais de Mato Grosso do Sul), AOF (Associação dos Oficiais da PM), ASPRA/MS (Associação de Praças da Polícia Militar e Bombeiro Militar), AOCB (Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros) e ABOIMS.

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Frente Parlamentar discute recolhimento de ICMS com hospitais filantrópicos e Santas Casas de MS

O recolhimento de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de hospitais filantrópicos e Santas Casas de Mato Grosso do Sul será discutido na quarta-feira (7), no Plenário Deputado Nelito Câmara, da Assembleia Legislativa do Estado, a partir das 14h. O evento é promovido pelo deputado Pedrossian Neto (PSD), autor da Frente Parlamentar em Defesa de instituições de saúde. Até o momento, 17 hospitais confirmaram a participação no debate. A ideia é discutir a possibilidade de redução de tributo, bem como outros pontos fiscais. A Frente Parlamentar em Defesa das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos foi criada no começo de 2022 para discutir a situação financeira e de gestão das instituições de saúde. Quem deve participar Já estão confirmados o presidente da Febehsul, órgão que representa as instituições filantrópicas, Marco Calderón, o diretor administrativo do Hospital Marechal Rondon Jardim, Milton Mello, diretor administrativo do Hospital São Francisco de Itaquiraí, diretora da Associação Beneficente de Rio Brilhante, Lívia Cabelo, Osmar Pérez, diretor administrativo da Maternidade de Glória de Dourados, Wesley Macêdo Ferreira e José Roberto Costa, do Hospital Evangélico de Dourados, João Carlos, da Santa Casa de Campo Grande, André Camargo, do Hospital do Pênfigo, entre outros.

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“Marco Temporal possibilita paz no campo e segurança jurídica”, diz Tereza Cristina

A coordenadora política da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Senado Federal, senadora Tereza Cristina (PP-MS), defendeu nesta segunda-feira (5) entendimento sobre a Lei do Marco Temporal para assegurar a paz no campo e proporcionar segurança jurídica a todos. Essa foi a primeira reunião da comissão especial de conciliação. Esse grupo, criado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, busca acordo sobre estabelecimento de data constitucional para demarcação de terras indígenas e possíveis indenizações aos proprietários de terras que comprovem seu direito, por meio de documentos com fé pública. A senadora disse esperar que se alcance um denominador comum no debate sobre o tema. Tereza Cristina foi indicada pela Presidência do Senado para integrar a Comissão, que teve direito a dois parlamentares e um advogado. A senadora, que é líder do PP e conhece bem o tema, foi escolhida para representar a oposição. “Nós podemos caminhar se todos vierem despidos de preconceitos. Quase chegamos a um entendimento no passado com a mesa de negociação do governo federal. Da minha parte, no Senado Federal, vou estar presente em uma boa parte das reuniões para que a gente traga argumentos e possa resolver esse problema”, destacou. “Que ninguém saia prejudicado e termine esse assunto antes de 18 de dezembro, porque temos problemas como invasões acontecendo em várias regiões do país”, afirmou a senadora. A reunião de conciliação reuniu representantes dos povos indígenas, do governo, estados, municípios e parlamentares. O objetivo é que as negociações incluam a participação de diversos setores da sociedade, buscando uma solução consensual. A Lei do Marco Temporal, aprovada pelo Congresso em 2023, vem sendo alvo de Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADINs). Antes da promulgação da lei, os ministros discutiram longamente a tese de que os indígenas têm direito às terras que ocupavam até a data da promulgação da Constituição, em novembro de 1988. A maioria deles mostrou-se contrária ao marco temporal. No dia 3 de abril de 2024, o STF, por maioria, derrubou a liminar do ministro Edson Fachin, que suspendia decisões judiciais que reconheceram vícios em processo administrativo de demarcação de terras indígenas em Guaíra (PR) e região. A FPA, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Federação da Agricultura do Paraná (FAEP) buscaram a reforma da liminar de forma a garantir o direito de propriedade e a segurança jurídica. Diante disso, o ministro Gilmar Mendes suspendeu todos os processos judiciais relacionados ao marco temporal, reconhecendo o conflito de interpretações da lei e as diretrizes estabelecidas pelo STF. As reuniões da comissão de conciliação estão previstas para ocorrer até 18 de dezembro. Caso não haja acordo até essa data, os processos seguirão seu curso normal na Corte. Durante a reunião, o ministro Gilmar Mendes defendeu que é possível realizar a demarcação de terras indígenas sem desrespeitar as ocupações consolidadas ao longo do tempo. “É possível cumprir a Constituição, demarcando territórios sem desrespeitar ocupações consolidadas e de boa fé. É necessário demarcar terras indígenas e conferir aos seus habitantes meios de conseguir seus propósitos e objetivos, não com a tutela do Estado, mas como pessoas plenas e independentes,” disse. O ministro afirmou também que tratar aqueles que ocupam as terras em situações consolidadas como violadores não resolverá o debate. “Muitos casos de titulação decorreram de ações dos governos federal e estadual. Há inúmeros direitos fundamentais em jogo no conflito que perdura por séculos. A vilanização de indivíduos e a utilização de lentes monocromáticas empobrece o debate e inviabiliza a construção de soluções”, ressaltou. Atualmente, há 270 terras indígenas pendentes de demarcação, sendo que 12 foram homologadas recentemente. Além disso, 409 terras indígenas já estão regularizadas. “O parlamento brasileiro não parece ter produzido resultado que tenha pacificado o tema com a Lei do Marco Temporal. Esse momento é uma janela de pacificação histórica que deve ser aproveitada por todos para que se tente produzir resultado pacificamente”, defendeu Mendes. O presidente do STF, Roberto Barroso, também destacou a importância da busca por uma solução negociada: “Esta é uma situação pioneira no Supremo em que estamos buscando uma solução consensual complexa. Ouvir o outro faz parte da vida pública. É um esforço sincero de se encontrar uma solução negociada. Boa fé e boa vontade são os valores chave para satisfazer todos os interesses que estão na mesa”, disse. Direito de propriedade O deputado Pedro Lupion (PP-PR), presidente da FPA, reforçou que a Lei do Marco Temporal está em vigor, foi aprovada por ampla maioria no Congresso Nacional, e deve ser respeitada. “Segurança jurídica e direito de propriedade são direitos garantidos pela legislação e devem vir em primeiro lugar. Não aceitaremos atropelos à segurança jurídica ou ao direito de propriedade. A Lei do Marco Temporal (Lei 14.701/2023) está vigente, é válida e precisa ser cumprida. É proibida a demarcação de áreas sem indenização prévia de terra nua e benfeitorias. Esse é também o entendimento do STF. Cumpra-se!”, afirmou.    

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Eleições 2024: Big techs terão até 24h para retirar “fake news” do ar

DISK DENÚNCIA E PORTAL DA PF Durante evento, a ministra do TSE, Cármem Lúcia informou que o Tribunal implementou um “disk denúncia” para que cidadãos possam tem um canal direto com o Ciedde (Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia). O número é 1491 e a ligação é gratuita de qualquer localidade do país. Começa a funcionar a partir de 4ª feira (7.ago). Outra ação de combate será posta em prática por meio de um portal da PF (https://www.gov.br/pf/pt-br) com dados de investigações conduzidas pela corporação no intuito de combater a desinformação. Plataformas que fazem parte: TikTok; LinkedIn; Facebook; WhatsApp; Instagram; Google; Kwai; Telegram; e Twitter.

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Campanha #TodosPorElas une Governo do Estado, Alems e TJ contra o Feminicídio

Nesta quarta-feira (7), data da sanção dos 18 anos da Lei Maria da Penha, o Governo do Estado, a Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) e o TJMS (Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul), lançam a campanha #TodosPorElas, que tem como objetivo a prevenção e a erradicação do feminicídio. O evento será às 16h no auditório Germano Barros de Souza, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande. Na ocasião será assinado o Pacto de Compromisso entre os poderes e o Termo de Adesão de Parcerias Estratégicas por diversas entidades e empresas, representando um esforço conjunto de todos no combate ao feminicídio. Além da mobilização nos 79 municípios convidados a hastear a bandeira #TodosPorElas, enviada para cada prefeitura previamente. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2023) mostram que 1.467 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, sendo 63,6% negras, 71,1% na faixa etária de 18 a 44 anos e 64,3% foram mortas em suas residências, resultando assim no maior número registrado desde a criação da Lei do Feminicídio (Lei nº 13.104/2015). Ainda de acordo com o Anuário, Mato Grosso do Sul apresentou uma redução de 32% em sua taxa de feminicídio, caindo de 3,1 em 2022 para 2,1 vítimas/100.000 mulheres em 2023. Esta diminuição da taxa de feminicídios fez com que o Estado saísse de 1º para o 6º com a pior taxa de feminicídios comparado aos outros estados. A campanha #TodosPorElas tem foco na sensibilização e mobilização tanto das instituições, empresas e principalmente da sociedade civil, podendo ser acessada por meio do compartilhamento de peças disponibilizadas gradativamente, bem como pela hashtag #TodosPorElas nas redes sociais. Também é possível apoiar usando o coração lilás, símbolo do movimento. Para mais informações e acesso aos materiais de divulgação, os interessados podem visitar a plataforma oficial clicando aqui.

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