10 de agosto de 2024

Ex-presidente da Argentina tem celular apreendido, após acusação de agredir ex-mulher

Justiça Argentina autorizou operação contra ex-presidente, para verificar se descumpre medidas protetivas para ex-esposa.   A acusação de ter agredido fisicamente a sua ex-esposa, Fabiola Yañez, levou o ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, a ser alvo de operação determinada pela Justiça argentina, nesta sexta-feira (9). Rival e antecessor do presidente Javier Milei, Fernández teve apreendido seu celular, nas buscas em seu apartamento. O objetivo da operação é verificar se Fernández teria descumprido medida protetiva concedida à ex-primeira-dama Fabiola Yañez. Ela estaria sendo “assediada”, mesmo com a proibição de o ex-presidente manter contato com ela. O meio-irmão de Fernández Pablo Galindez estava no apartamento com mais algumas outras pessoas, quando foi cumprida a primeira medida judicial do caso que tramita sob sigilo. Fernández nega ter agredido sua ex e diz que vai expor à Justiça “as provas e testemunhos que evidenciarão o que realmente aconteceu”. Relato em diálogos Os diálogos foram base para Yañez denunciar agressão, na terça-feira (6), durante uma videoconferência com o juiz federal Julián Ercolini. Nas mensagens publicadas pelo Infobae, o ex-presidente pede para Yañez parar de discutir e justifica que brigavam “por causa dos outros”. E encerra a mensagem pedindo: “Por favor. Venha”. Yañez prosseguiu: “Você está me agredindo novamente. Você está louco”. Fernández afirmara sentir-se mal com dificuldade para respirar, após a ex-mulher ter relatado que estava sendo agredida há três dias. “Por favor, pare”, apelou o ex-presidente. Veja outros trechos: “Isso não funciona assim, você me agride o tempo todo. É insólito. Não pode me fazer isso quando eu não te fiz nada. E tudo o que tento fazer com a mente centrada é te defender, e você me agride fisicamente. Não há explicação”, diz Yañez, em um trecho da conversa publicada pelo site argentino. “E quando você me sacudiu pelos braços, me deixou hematomas. Isso é quando você me sacudiu”, disse a ex de Fernádez, ao enviar foto com o olho roxo, e ironizar: “Isso foi quando você me bateu sem querer.” Suposta corrupção O juiz federal Julián Ercolini teve acesso aos diálogos no âmbito da investigação de supostos atos de corrupção cometidos durante a gestão de Fernández, quando a ex-primeira-dama e a então secretária particular do ex-presidente, María Cantero, conversaram sobre as agressões. Cantero teve celular periciado pela Justiça pelo suposto tráfico de influência a favor de um produtor de seguros próximo a Fernández, Héctor Martínez Sosa. O depoimento da ex-primeira-dama deve ocorrer em breve, segundo o Infobae. 

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Filipe Martins reecontra a esposa após deixar a prisão; veja o vídeo

Nesta sexta-feira (9), o ex-assessor da presidência Filipe Martins reencontrou a esposa após deixar a prisão. Martins ficou detido por seis meses e teve a prisão revogada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Martins e a esposa foram flagrados se abraçando em um estacionamento, no início da noite dessa sexta. Imagens do momento circulam nas redes sociais e, alguns parlamentares, como Eduardo Bolsonaro, comemoraram a soltura de Martins. Com tornozeleira e sem passaporte, o preso no Brasil por supostamente ter fugido do Brasil, reecontra sua companheira! – escreveu o deputado. Filipe Martins foi preso após ser alvo Operação Tempus Veritatis, em fevereiro deste ano. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu, no último dia 2, a liberdade do ex-assessor, por não haver provas de que ele saiu do Brasil no final de 2022, apontado pela Polícia Federal como “tentativa de fuga”.

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Ditador Maduro diz que María Corina Machado é “foragida da justiça”

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, descartou qualquer tipo de negociação com a líder opositora María Corina Machado. Em uma coletiva realizada no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) na sexta-feira, 9 de agosto de 2024, Maduro classificou Machado como “foragida da Justiça” e insistiu para que ela se entregue às autoridades judiciais do país. “O único que tem que negociar neste país com [María Corina] Machado é o procurador-geral. Que ela se entregue à Justiça, encare os fatos e responda pelos crimes que cometeu. De verdade, essa é a única negociação que cabe aqui,” afirmou Maduro, deixando claro que não há espaço para concessões políticas. O Conselho Eleitoral Nacional (CNE) da Venezuela, que é controlado pelo chavismo, declarou a vitória de Nicolás Maduro mais de duas semanas após o pleito. Contudo, o CNE ainda não apresentou as atas eleitorais. María Corina Machado, que lidera a oposição, prontificou-se a entregar ao governo brasileiro e a outros governos interessados as atas de apuração das eleições presidenciais de 28 de julho de 2024. “Podemos entregar as atas eleitorais ao governo do Brasil e a qualquer outro governo do mundo que quiser constatar a validez do que temos,” declarou María Corina em entrevista ao jornal O Globo. A base de apuração conduzida por María Corina e González aponta uma vitória do candidato oposicionista com 67% dos votos.  

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