18 de agosto de 2024

Beto Pereira define os cinco eixos prioritários para Campo Grande

Campo Grande está prestes a passar por uma profunda transformação sob o comando de Beto Pereira, que, à frente de uma ampla coalizão partidária, incluindo a Federação PSDB/CIDADANIA, PL, MDB, SOLIDARIEDADE, PSD, PSB, REPUBLICANOS e PODEMOS, estabeleceu cinco eixos prioritários que irão nortear sua administração na prefeitura da capital sul-mato-grossense. A proposta é clara: tornar a cidade um modelo de eficiência administrativa, desenvolvimento sustentável e valorização do cidadão. O pontapé inicial na campanha para à Prefeitura da capital teve início nesta sexta-feira (16) e Beto traz consigo a experiência acumulada de anos de atuação parlamentar e na gestão pública. O apoio de lideranças emblemáticas de Mato Grosso do Sul, como o governador Eduardo Riedel, os ex-governadores Reinaldo Azambuja e André Puccinelli – além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – fortalece ainda mais sua candidatura. O primeiro e mais fundamental eixo é Pessoas. Para Beto Pereira, a administração pública deve ter como principal foco o cidadão. Este compromisso, que permeia todos os níveis de sua proposta de governo, busca colocar as reais necessidades da população no centro das decisões políticas. Dentro desse eixo, áreas como ‘Saúde, Educação, Infraestrutura, Transporte e Mobilidade, Cultura, Esporte e Lazer, e Segurança’ serão tratadas como pilares para a promoção do bem-estar social. “É nossa obrigação não só resolver os problemas cotidianos da população, mas promover políticas que melhorem efetivamente a qualidade de vida de todos os campo-grandenses”, enfatizou o candidato. O segundo eixo, intitulado ‘Gestão Administrativa, Orçamentária, Fiscal e Tributária’, visa à recuperação da capacidade de planejamento e execução da administração municipal. Segundo Beto, uma das principais metas é resgatar o poder de investimento da prefeitura, redefinindo prioridades e ajustando o orçamento às necessidades da população. Com foco em Orçamento, Investimento Público, Dívida Pública e na Valorização do Servidor, este eixo busca criar uma gestão mais eficiente e transparente. “Precisamos de uma prefeitura que tenha a capacidade de gastar bem o dinheiro público, investindo no que realmente importa: o atendimento ao cidadão”, afirmou. O terceiro eixo, ‘Desenvolvimento e Competitividade Empresarial’, traz como objetivo a revitalização econômica de Campo Grande. Pereira pretende reavaliar as políticas econômicas vigentes e implantar um novo Programa de Desenvolvimento Econômico. Com isso, o Núcleo Industrial da cidade será expandido, atraindo novas empresas e gerando milhares de empregos e renda. Áreas como Turismo, Agricultura Familiar, Comércio, Serviços, Agronegócio e Indústria serão prioritárias para a criação de um ambiente favorável ao crescimento econômico. “Queremos uma cidade competitiva, que saiba atrair investimentos e criar oportunidades para todos”, destacou. No eixo de ‘Inovação e Sustentabilidade’, a proposta de Pereira é integrar políticas inovadoras com uma visão sustentável para o futuro. Este eixo reflete o compromisso com a sustentabilidade ambiental, sempre olhando para as necessidades das futuras gerações. Áreas como Produção Sustentável, Políticas Públicas de Inovação, Políticas Ambientais e Bem-Estar Animal farão parte das diretrizes que buscam equilibrar desenvolvimento e preservação. “Estamos empenhados em construir uma cidade que respeite o meio ambiente, ao mesmo tempo em que promove a inovação e a competitividade”, assegurou o deputado. Por fim, o eixo ‘Cidadania’ busca garantir que os direitos fundamentais dos cidadãos de Campo Grande sejam assegurados e ampliados. Beto Pereira reforça a importância de promover a Inclusão Social e trabalhar ativamente em políticas para Mulheres, Jovens, Idosos, Pessoas com Deficiência, além de fomentar a Diversidade e a Igualdade Racial. O movimento comunitário e a oferta de moradia digna também serão reforçados nesse contexto. “Não podemos deixar ninguém para trás. Vamos trabalhar para que todos tenham acesso aos seus direitos e possam viver com dignidade”, disse Pereira. Com esses cinco eixos prioritários, a administração de Beto Pereira promete traçar novos rumos para Campo Grande, alinhando crescimento econômico com sustentabilidade e uma gestão centrada no bem-estar da população. O desafio é grande, mas o arco de alianças que o apoia e a robustez de seu plano indicam que a capital pode estar prestes a entrar em uma nova era de desenvolvimento.

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Equipe de Moraes se irritou com EUA e Interpol por causa de Allan

As mensagens vazadas do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), renderam novas revelações à imprensa. Em matéria divulgada neste sábado (17), a Folha de S.Paulo expôs o descontentamento da equipe do magistrado para com a Interpol e o governo dos Estados Unidos por não prenderem e extraditarem o jornalista Allan dos Santos. Na conversa ocorrida em 14 de novembro de 2022, há dois interlocutores, ambos juízes instrutores de Moraes. Tratam-se de Airton Vieira e Marco Antônio Vargas, do STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral), respectivamente. Na ocasião, Vargas enviou uma mensagem em um grupo em que estava Vieira pedindo ao colega para falar com a Polícia Federal (PF) sobre incluir Allan dos Santos na lista da difusão vermelha da polícia internacional, a Interpol. Foi quando Vieira explicou já ter contatado o representante da Interpol no Brasil e em Washington, entretanto, nada havia sido feito, apesar dos reiterados pedidos do Brasil pela extradição do jornalista. Allan dos Santos é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e investigado nos inquéritos das milícias digitais e das fake news. A questão do alerta vermelho é uma longa história, mas em resumo é o seguinte: o pedido do alerta vermelho já foi feito há mais de ano, só que ele está em Lyon, que é a sede da Interpol. E o pessoal de lá até agora não atendeu, simplesmente se recusou a pôr e de nada adiantaram os pedidos reiterados feitos pela Interpol aqui do Brasil – replicou Vieira. O juiz conta ainda que o escritório central da Interpol na França chegou a justificar a não inclusão de Allan na lista por enxergar um possível “viés político” no pedido. Já os Estados Unidos sequer tinham respondido à solicitação até então, mesmo com a prisão preventiva decretada. Na sequência, Vieira chamou a situação de “difícil” e disse que Moraes “não se conforma” com o caso. Não se conforma, com toda a razão. Mas nada podemos fazer quanto a essa questão da Interpol, assim como com a questão da extradição. Tudo o que podíamos fazer foi feito, seguimos todo o trâmite. Mas a Interpol em Lyon engavetou o pedido de alerta vermelho e os EUA não resolvem a questão da extradição. Difícil – acrescentou. Em resposta, Vargas subiu o tom, descrevendo a postura dos EUA e da Interpol como “sacanagem” e dizendo que tem vontade de contratar criminosos para trazer Allan ao Brasil “na marra”. Dá vontade de mandar uns jagunços pegar esse cara na marra e colocar num avião brasileiro – assinalou. Allan dos Santos é acusado de ataques à democracia e é considerado foragido. Na última quarta-feira (14), ele teve uma nova ordem de prisão expedida por Moraes, dessa vez por supostos crimes contra a honra, ameaça e obstrução de Justiça. O jornalista segue nos Estados Unidos. Em março deste ano, o país disse que não vai extraditar o comunicador pelo que considera como “crime de opinião”, que é assegurada pela liberdade de expressão.

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Nova descoberta revela a causa da extinção dos dinossauros

Sessenta e seis milhões de anos atrás, um evento catastrófico mudou para sempre a vida na Terra. Um asteroide colidiu com a Península de Yucatán, em Chicxulub, México, resultando na extinção de cerca de 75% das espécies animais, incluindo a maioria dos dinossauros, exceto os pássaros. Esta rocha colossal, que veio do espaço, deixou um impacto profundo na história do nosso planeta. Recentemente, um novo estudo publicado no periódico Science trouxe à tona informações intrigantes sobre a composição química deste asteroide que causou tamanha destruição. Cientistas descobriram que o asteroide era, na verdade, uma rara bola de lama rica em argila, contendo materiais que datam do alvorecer do sistema solar. Asteroide Chicxulub: A História Química do Impacto Há décadas, os cientistas levantaram a hipótese de que uma colisão com uma rocha espacial gigante levou à extinção dos dinossauros. Embora as evidências iniciais fossem escassas, a cratera de Chicxulub, descoberta em 1991, confirmou essa teoria. Ao longo dos anos, pesquisadores reuniram mais dados, fortalecendo a ideia de que este impacto foi o ímpeto para o evento cataclísmico. O Que Restou do Asteroide Chicxulub? Com um diâmetro estimado entre 9,7 e 14,5 quilômetros, o asteroide deixou pouquíssimos vestígios físicos. “Basicamente, toda essa energia cinética é convertida em calor”, explica o Dr. Steven Goderis, coautor do estudo e professor de química na Vrije Universiteit Brussel. Isso significa que o asteroide foi vaporizado durante o impacto, deixando apenas uma fina camada de argila distribuída globalmente. Como os Cientistas Descobriram a Composição do Asteroide? Os pesquisadores analisaram amostras de rochas de 66 milhões de anos da Dinamarca, Itália e Espanha, focando em metais raros como o irídio e o rutênio. Estes elementos são mais abundantes em rochas espaciais do que na crosta terrestre, o que ajudou os cientistas a traçar a origem do asteroide. Tais estudos revelaram que o asteroide era um condrito carbonáceo, uma rocha espacial antiga frequentemente contendo água, argila e compostos orgânicos. Por Que Importa Conhecer a Composição do Asteroide Chicxulub? Saber mais sobre a composição do asteroide permite entender melhor a dinâmica do nosso Sistema Solar e a frequência com que eventos de impacto deste calibre ocorrem. “Impactos da escala de Chicxulub acontecem apenas a cada 100 milhões a 500 milhões de anos”, ressalta Goderis. Mas como ainda há uma chance externa de a Terra cruzar o caminho de outro asteroide gigante, é crucial estudar suas propriedades físicas e químicas. Como Podemos Nos Proteger de Outro Impacto Asteroide? A missão DART de 2022, na qual a NASA redirecionou um asteroide, exemplifica o quanto saber sobre a composição dos asteroides é vital para defesa planetária. “O condrito carbonáceo reagirá de forma completamente diferente de um condrito comum. Precisamos aprender sobre isso para ter uma resposta correspondente”, afirma Goderis. Comparar diferentes tipos de asteroides e entender suas interações com as forças físicas ao redor é essencial. Descobertas como esta ajudam a desenvolver estratégias de mitigação mais eficazes contra futuros impactos. A cooperação internacional em pesquisa espacial é fundamental para aprimorar nossas defesas contra ameaças cósmicas. O estudo, liderado pelo Dr. Mario Fischer-Gödde da Universidade de Colônia, e apoiado por cientistas de várias instituições, acrescenta uma nova camada de entendimento sobre o asteroide Chicxulub e seu papel crucial na história da Terra. Assim, enquanto refletimos sobre o passado, continuamos a nos preparar para o futuro, garantindo que estamos melhor equipados para enfrentar qualquer ameaça vindoura do espaço.

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Mato Grosso do Sul registra a 3ª menor taxa de desocupação do país e avança na qualificação profissional

Mato Grosso do Sul se destaca mais uma vez no cenário nacional ao apresentar a terceira menor taxa de desocupação do país, de acordo com os dados da PNADC-T (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral) divulgados nesta quinta-feira (15) pelo IBGE, referentes ao segundo trimestre de 2024 (abril, maio e junho) e compilados pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul). Com uma taxa de desocupação de 3,8% no segundo trimestre de 2024, o Estado figura atrás apenas de Santa Catarina e Rondônia, consolidando-se como um dos líderes em empregabilidade no Brasil. De acordo com o secretário Jaime Verruck, da Semadec, os dados do IBGE demonstram “uma redução significativa da taxa de desocupação, o que é positivo. Antes, estávamos com 4%, depois subimos para 5%, e agora atingimos 3,8%, colocando Mato Grosso do Sul como o terceiro estado com a menor taxa de desocupação do país. Isso é importante porque evidencia a dinâmica do mercado de trabalho, que se apresenta inicialmente pelo número de vagas abertas e depois pelo número de vagas ocupadas”. O nível de ocupação também segue em alta, com 63,4% das pessoas em idade de trabalhar estando empregadas, o que coloca Mato Grosso do Sul na 4ª posição entre as unidades da federação. Este desempenho é ainda mais significativo quando comparado à média nacional, onde o Estado mantém uma diferença positiva de 3,1 pontos percentuais. “É essencial destacarmos esse avanço que temos obtido no nível de ocupação. Isso indica que as pessoas aptas ao trabalho estão conseguindo emprego. Essa é uma questão fundamental. No entanto, o grande desafio ainda é a qualificação”, acrescenta Jaime Verruck. Conforme os dados da PNADC-T, do IBGE, além dos indicadores de desocupação, Mato Grosso do Sul também apresenta avanços no combate à informalidade e ao desalento. A taxa de informalidade recuou para 31,8%, e o percentual de desalentados – aqueles que desistem de procurar emprego – é de apenas 1,1%. “Estamos focando em dois grandes grupos: os desalentados e aqueles na informalidade. Acreditamos que a qualificação profissional é o vínculo necessário entre essas pessoas e o emprego formal e os resultados que temos obtido já são fruto de políticas públicas como o MSQualifica”, lembra o secretário. O MSQualifica (Plano Estadual de Qualificação Profissional para a Inclusão, Produtividade e o Emprego no Estado de Mato Grosso do Sul) é desenvolvido pela Secretaria Executiva de Qualificação Profissional e Emprego da Semadesc, em parceria com a Funtrab e instituições como Senac, Senai e Senar. Outro destaque no PNADC-T é a capital Campo Grande, que lidera entre as capitais brasileiras com a menor taxa de desocupação, de 4%. A cidade se beneficia da expansão dos setores de comércio e serviços, que têm gerado novas vagas e impulsionado a economia local. “Em Campo Grande se evidencia a ação conjunta de qualificação e trabalho, tanto da Funtrab quanto da Funsat do município, que têm realizado uma busca ativa para qualificar essas pessoas”, acrescenta o titular da Semadesc. Na avaliação de Jaime Verruck, “Mato Grosso do Sul segue com sua estratégia de crescimento, gerando empregos no setor privado. O reflexo disso é a baixíssima taxa de desocupação, que também impacta outra questão relevante: o número de pessoas disponíveis para o mercado de trabalho no estado é pequeno. Quando há troca de emprego, muitas vezes visando um salário maior, isso tende a aumentar a média salarial em Mato Grosso do Sul, o que é positivo para o estado e pode atrair pessoas de outras regiões para cá. Com esses indicadores, podemos considerar que estamos muito próximos ao pleno emprego”.

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Supremo Tribunal Federal aliado de Lula devolve o poder de liberar emendas para quem quiser

O “plenário virtual” do Supremo Tribunal Federal (STF), no qual os ministros não aparecem para defender suas posições, avalizou a decisão monocrática de Flávio Dino, ex-ministro da Justiça, para restabelecer o poder discricionário do seu chefe, presidente Lula (PT), de liberar (ou não) emendas parlamentares. Agora, como nos primeiros dois governos, o petista poderá manter parlamentares “a pão e água”, a menos que votem favoravelmente a matérias do interesse do Palácio do Planalto. A decisão do STF, como fiel escudeiro do Planalto, nada tem a ver com “ética” ou “transparência”, tem a ver com poder. Todo poder a Lula. Lula quer de volta o balcão de negócios, quase extinto por três emendas constitucionais em vigor há dez anos, mas não tem votos no Congresso. Na liminar concedida, Dino não resistiu à tentação de lacrar contra a perda de poder do presidente que o nomeou, na liberação de emendas. O presidente do STF, Luiz Barroso, disse que a decisão é “oportunidade”. Para que o Legislativo se curve ao Judiciário e Executivo, certamente.

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