27 de agosto de 2024

Polícia Civil do Mato Grosso do Sul participa de mobilização nacional de identificação pessoas desaparecidas, com coleta de DNA de familiares

Devido ao feriado em Campo Grande, a campanha no MS será lançada hoje dia 27. Entre os dias 26 e 30 de agosto, a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul vai participar da mobilização nacional de identificação de pessoas desaparecidas, com coleta de DNA de familiares. Como no dia 26 é feriado em Campo Grande (aniversário da cidade), a campanha será lançada oficialmente no Estado no dia 27/08, às 8 horas, na DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e de Proteção à Pessoa). Durante o período da campanha, a Coordenadoria-Geral de Perícia irá colher material genético nas 15 sedes de regional, sendo: Campo Grande, Amambai, Aquidauana, Bataguassu, Corumá, Costa Rica, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. Fora do período da campanha, as coletas terão continuidade no IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forense) a qualquer tempo. A coleta será feita em parentes de primeiro grau da pessoa desaparecida. Se possível, é recomendado que ao menos dois familiares façam a coleta. A ordem de preferência é: genitores da pessoa desaparecida (mãe e/ou pai biológicos); filhos(as) biológicos(as) da pessoa desaparecida e e o outro genitor desses filhos(as) e irmãos biológicos da pessoa desaparecida (filhos do mesmo pai e da mesma mãe). Na hora da coleta, a pessoa irá assinar um Termo de Consentimento para a realização da doação. É preciso levar um documento de identificação junto com as informações do Boletim de Ocorrência do desaparecimento (número, estado de registro e delegacia). Se possível, deve-se apresentar cópia do Boletim de Ocorrência. Além disso, os familiares podem levar objetos que possam ter material genético da pessoa desaparecida (objeto de uso único e pessoal do desaparecido), como, por exemplo: amostra de cordão umbilical; dente que se tenha guardado ou escova de dente. A coleta pode ser feita a partir de células da mucosa oral por meio de um suabe (cotonete) que é passado no interior da bochecha. Também pode ser realizada a partir da coleta de uma gota de sangue do dedo da mão. Não é preciso estar em jejum. A amostra vai para um laboratório de genética do órgão de perícia oficial para extração de DNA e será inserido no banco de DNA local e no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Os bancos de DNA são administrados por peritos oficiais. Nos bancos são cadastrados continuamente DNA de pessoas de identidade desconhecida, vivas e mortas, e DNA de familiares de pessoas desaparecidas. Quando há coleta de amostras para exame de DNA dos familiares da pessoa desaparecida elas são processadas nos laboratórios de genética forense e os DNAs obtidos são então inseridos nos bancos locais e nacional de DNA. Estes perfis são comparados continuamente com DNA de pessoas de identidade desconhecida, vivas ou mortas, visando sua identificação. Caso seja identificado um vínculo genético e confirmada a identificação, os peritos vão fazer um laudo, notificar o Delegado de Polícia responsável pela investigação e a instituição que forneceu o material genético da pessoa desaparecida (hospital, abrigo, IML, etc.). A família será informada da identificação pelo órgão competente.   Pontos de Coleta no Mato Grosso do Sul    CAMPO GRANDE/MS Instituto de Análises Laboratoriais Forenses Endereço: Av. Filinto Muller, 1530 – Vila Ipiranga (67) 3345-6738   AMAMBAI/MS Núcleo Regional de Medicina Legal de Amambai Endereço: R. Colombo, 807, Amambaí – MS Telefone: (67) 3481-1066   BATAGUASSU Unidade Regional de Perícia e Identificação de Bataguassu Endereço: Rua Padre Anchieta, 850 Jardim São Francisco Telefone: (67) 3541-1943   COSTA RICA/MS Unidade Regional de Perícias e Identificação de Costa Rica Endereço: Rua Domingos Augusto Coelho, 511, Centro Telefone: (67) 3247-2170 – 3247-2783   FÁTIMA DO SUL Unidade Regional de Perícia e Identificação de Fátima do Sul Endereço: Rua Weimar Gonçalves Torres, 1214 – Centro Telefone: (67) 3467-4311   NOVA ANDRADINA/MS Unidade Regional de Perícia e Identificação de Nova Andradina Endereço: Av. José Heitor de Almeida Camargo, 1044 – Centro Telefone: (67) 3441-9421   COXIM/MS Unidade Regional de Pericias e Identificação de Coxim Endereço: Av. General Mendes de Moraes, 240. Jd Aeroporto Telefone: (67) 3291-7409   AQUIDAUANA/MS Unidade Regional de Perícia e Identificação Endereço: Rua Luís da Costa Gomes, 593, Vila Cidade Nova Telefone: (67) 3241-8697     NAVIRAÍ/MS Unidade Regional de Perícias e Identificação de Naviraí Endereço: Avenida Campo Grande, 188, 1° piso, Centro Telefone: (67) 3461-2930   CORUMBÁ/MS Unidade Regional de Perícia e Identificação de Corumbá Endereço: Rua Major Gama, 290 Telefone: (67)3234-9913 / (67) 3234-9905   11.JARDIM-MS Unidade Regional de Perícia e Identificação de Jardim Endereço: Avenida Fernando Aranha, 1055 Vila Major Costa Telefone: (67) 3251-6100   DOURADOS/MS Núcleo Regional de Medicina Legal de Dourados Endereço: Rua Cel. Ponciano Pereira de Mattos, 835 – Terra Roxa Telefone: (67)3416-5614     TRES LAGOAS -MS Núcleo Regional de Medicina Legal de Três Lagoas Endereço: Rua Mario Cesar Mancini, 1192, Jardim Paranapunga Telefone: (67) 3532-7975   PONTA PORÃ/MS Núcleo Regional de Medicina Legal de Ponta Porã Endereço: Rua Jorge Roberto Salomão, 1534 – Jardim Ipanema Telefone: (67) 3522-7975   PARANAÍBA/MS Unidade Regional de Perícia e Identificação de Paranaíba Endereço: Rua Autogamis Rodrigues da Silva n. 1531 – Centro Telefone. (67) 3503-1043

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Bomba: ‘Cena do tapa’ do filho de Moraes em Mantovani foi suprimida de vídeo, diz perito

Perito contratado pela defesa da família do empresário Roberto Mantovani, envolvido em incidente com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o filho, no aeroporto de Roma (Itália) em 2023, o professor Ricardo Molina de Figueiredo elaborou laudo técnico onde aponta que cena fundamental do vídeo das imagens das câmeras de segurança foi suprimida do relatório apresentado pela Polícia Federal. A cena, atesta o perito, mostra Alexandre Barci de Moraes, filho do ministro, dando um “tapa na nuca” do empresário que “levanta o braço em movimento instintivo de defesa, resvalando nos óculos de Alexandre Barci”. O laudo foi primeiro publicado pela Revista Oeste. “Na forma como as imagens 59-61 foram apresentadas no relatório n° 004/23 tem-se uma ideia falsa do que realmente ocorreu” aponta o documento. “Assistindo o vídeo diretamente, constatou-se que uma cena anterior às mostradas nas imagens 59-61 foi suprimida. Tal cena, de extrema importância, mostra uma agressão praticada por Alexandre Barci contra Roberto Mantovani, consistindo em um tapa na nuca. Houve, portanto, uma agressão anterior ao gesto de Roberto Mantovani, o qual, nas imagens de vídeo levanta o braço em movimento instintivo de defesa, resvalando nos óculos de Alexandre Barci”. A confusão se deu no aeroporto de Roma em julho de 2023, dias depois a família foi alvo de operação da Polícia Federal no Brasil. As imagens do incidente foram enviadas pelas autoridades italianas em setembro, mas foram colocadas sob sigilo. Já o relatório sobre o ocorrido foi elaborado pela Polícia Federal em fevereiro deste ano. O relatório da PF diz apenas que o empresário Mantovani teria agredido Alexandre Barci, mas o vídeo permanece sob sigilo. As imagens reveladas até agora são fotos do vídeo, retiradas do relatório que foi revelado pela imprensa no início do ano.

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Jornalistas discutem ao vivo na GloboNews; veja o vídeo

Dois jornalistas discutiram ao vivo na GloboNews, nesta segunda-feira (26). O episódio ocorreu durante o Em Pauta e envolveu Marcelo Cosme e o comentarista Demétrio Magnoli. Após ser interrompido por Marcelo, Demétrio demonstrou irritação quando o apresentador perguntou se ele queria falar sobre o tema que estava sendo debatido anteriormente. É disso que estou falando, posso? Eu estou tentando falar tranquilamente, mas você não está deixando – declarou Magnoli. Cosme respondeu, pedindo cordialidade. – Demétrio, vamos manter a cordialidade? – sugeriu. Demétrio, então, pediu para ser ouvido. – Então, ouça, Marcelo. Faça um esforço e ouça. Por fim, o apresentador passou a palavra para o comentarista. – Então fale que a palavra está com você agora, senhor. Confira o vídeo:

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Mato Grosso do Sul amplia valor da produção mineral que atinge R$ 11,8 bilhões em quatro anos

A expansão do setor de mineração em Mato Grosso do Sul está refletindo em crescimento no Valor da Produção Mineral (VPM). Entre 2020 e 2024, o Estado registrou avanços expressivos em várias frentes da mineração, destacando-se pela produção e beneficiamento de minérios como também a produção de água mineral. Com isso o VPM acumulado é de R$ 11,2 bilhões em quatro anos. Somente a produção bruta de minerais no Estado alcançou a marca de R$ 334,48 milhões em receitas. Este valor representa a extração inicial dos recursos minerais, antes de qualquer processo de beneficiamento. De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o crescimento nesta área é um indicativo da riqueza mineral presente no solo sul-mato-grossense e da capacidade de extração eficiente das empresas atuantes na região. “O beneficiamento, que envolve o processamento e a purificação dos minerais extraídos, atingiu um valor impressionante de R$ 11,21 bilhões. Este número não apenas destaca a importância do setor de mineração para a economia do estado, mas também evidencia o avanço tecnológico e a eficiência dos processos industriais implementados nos últimos anos”, enfatizou o titular da Semadesc. Outro destaque é a produção de água mineral, que somou R$ 143,25 milhões no mesmo período em MS. “A água mineral de Mato Grosso do Sul é reconhecida pela sua qualidade e pureza, e o aumento na produção reflete a crescente demanda por este recurso natural tanto no mercado interno quanto no externo”, acrescentou. Mineradora no Morro de Santa Cruz investe em sistemas de lavagem a seco, com a planta de filtragem (foto) para reduzir uso de água e operar com sustentabilidade Arrecadação também avançou Em 2023, Mato Grosso do Sul foi o 7° estado da Federação em arrecadação, totalizando R$ 80.427.301,81 em royalties da mineração. Os principais municípios produtores de minério, que mais contribuíram com a arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) foram: Corumbá com R$ 223.756.741,00; Ladário com R$ 42.134.118,00; Bela Vista com R$ 20.472.025,00; Bodoquena com R$ 6.098.141,00; Miranda com R$ 4.392.392,00; Terenos com R$ 3.202,578,00 e Bonito com R$ 3.117.244,00. Em Corumbá e Ladário se destacam as Empresa MCR Mineração S.A (Lhg Mining), 3 A Mining, Vetorial S.A, MPP Mineração, Votorantim Cimentos, especialmente pela produção de minério de ferro, manganês, calcários, argilas, areias, cascalhos e rochas ornamentais, sendo estes os municípios os mais maiores contribuintes para a arrecadação de CFEM no Estado. De acordo com o coordenador de Mineração da Semadesc, Eduardo Pereira, o setor de mineração de Mato Grosso do Sul está em uma trajetória ascendente. “As perspectivas para os próximos anos são promissoras, com expectativas de novos investimentos, avanços tecnológicos e expansão das operações. Este crescimento contínuo não só fortalece a economia local, mas também posiciona Mato Grosso do Sul como um importante player no cenário nacional de mineração, nos próximos anos estaremos entre os cinco maiores estados mineradores do Brasil”, reitera. Ele destaca que o período de 2020 a 2024 foi marcado por um crescimento robusto e sustentável no setor de mineração de Mato Grosso do Sul. “Com valores expressivos de produção bruta, beneficiamento e produção de água mineral, o estado demonstra seu potencial e capacidade de se destacar no mercado mineral brasileiro. A continuidade deste desenvolvimento dependerá de políticas públicas favoráveis, investimentos contínuos e inovação tecnológica, garantindo assim um futuro próspero para a mineração sul-mato-grossense”, afirmou. Minério de Ferro e Manganês Uma destas empresas que está fazendo investimentos robustos no Estado é a Lhg Mining que conta com 3.500 colaboradores. O diretor de sustentabilidade e Meio Ambiente da empresa, Rodrigo Dutra informou que com as operações otimizadas em minério de ferro e minério de manganês, a empresa chega ao mercado com competitividade para investir no setor minerador e gerar empregos. A mineradora possui as minas de Santa Cruz e Urucum, nos municípios de Corumbá e Ladário, com vastas reservas de minério de ferro de alto teor e manganês. Em 2023, a produção de manganês atingiu 450 mil toneladas na mina Urucum e poderá repetir a mesma quantidade de 450 mil toneladas neste ano (2024). Para o ano de 2025 está prevista a produção de 1.000 milhão de toneladas de manganês de alto teor. Cerca de 80% do minério de manganês extraído é granulado, com teor de 42%, muito raro em todo o mundo, sendo usado na produção de aço-liga e aquecimento de altos fornos. Além disso, a empresa está implementando a tecnologia de filtragem e empilhamento a seco, que envolve a extração do excesso de água dos rejeitos de mineração, formando um material seco que pode ser empilhado de maneira segura. Esta tecnologia elimina a necessidade de grandes barragens de rejeitos, reduzindo o risco de acidentes. A meta da mineradora é elevar a produção dos atuais 4,5 milhões de toneladas para 8 milhões até o final deste ano. Para 2025, a estimativa é alcançar 20 milhões de toneladas, dependendo das rotas de escoamento, especialmente os modais ferroviário e hidroviário. Os principais destinos da produção do Mato Grosso do Sul em 2023 e 2024, foram os mercados interno do Brasil, Europa e China, com agilidade operacional e custos competitivos. Perspectivas Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), o setor mineral brasileiro deve investir US$ 64,5 bilhões entre 2024 e 2028. A indústria da mineração pretende aumentar em 62,7% os investimentos em projetos socioambientais, representando 16,6% dos investimentos setoriais previstos até 2028, ou US$ 10,7 bilhões. Os projetos de minério de ferro devem receber os maiores aportes, com cerca de US$ 17 bilhões até 2028, além de investimentos em minerais críticos para a transição energética, como terras raras e lítio. Em Mato Grosso do Sul, as perspectivas do setor também são positivas segundo a Semadesc. “Mato Grosso do Sul, com suas vastas reservas de manganês e ferro, Calcários Calcíticos e Dolomíticos, como também uma das maiores reservas de rochas basálticas do Brasil, a Formação Serra Geral, também está focado na diversificação mineral”, salienta Eduardo Pereira. Entre os projetos estão a reativação da MS Mineral (Empresa

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