30 de agosto de 2024

Moraes manda bloquear o ‘X’ e impõe multa de R$ 50 mil diária para quem tentar acessar a rede social

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou na tarde desta sexta-feira (30) o bloqueio da rede social X (antigo Twitter) em todo o Brasil. A medida ocorre após a plataforma não atender ordem de Moraes para que o X indicasse um representante legal da empresa no Brasil. Com a medida, a Agência Nacional de Telecomunicações e as operadoras de telefonia serão notificadas e devem providenciar o bloqueio. “[Determino] a SUSPENSÃO IMEDIATA, COMPLETA E INTEGRAL DO FUNCIONAMENTO DO ‘X BRASIL INTERNET LTDA’ em território nacional, até que todas as ordens judiciais proferidas nos presentes autos sejam cumpridas, as multas devidamente pagas e seja indicado, em juízo, a pessoa física ou jurídica representante em território nacional. No caso de pessoa jurídica, deve ser indicado também o seu responsável administrativo.”, diz trecho da decisão. Com a decisão do ministro, empresas que comercializam aplicativos também deverão retirar o app do X de suas lojas virtuais. Moraes também se voltou contra cidadãos que tentarem acessar a rede social e impôs multa de R$ 50 mil diária para que (pessoa física ou empresa) usar qualquer subterfúgio (como VPNs) para acessar o X.

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Governador Riedel discute parcerias para levar benefícios aos ribeirinhos do Pantanal

Para levar melhorias e benefícios aos ribeirinhos do Pantanal, o governador Eduardo Riedel discute parcerias com instituições e ONGs, em ações conjuntas na região. Nesta sexta-feira (30) ele se reuniu com o Movimento União Brasil, para tratar de novos projetos na área de alimentação, assistência e acesso a água potável. Entre os projetos está a participação da ONG na ação continuada da Defesa Civil junto aos ribeirinhos no coração do Pantanal. “Eles já têm oferecido por meio da Defesa Civil uma comida de preparo rápido, que está sendo distribuída em ação humanitária aos ribeirinhos, junto com as cestas básicas”, explicou o secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck. Outra parceria em pauta é sobre acesso água potável na região. “Estamos discutindo uma ação com a União Brasil, para uso de equipamentos que permitem pegar uma água do rio e torná-la potável, mesmo equipamento usado no Rio Grande do Sul. Estamos identificando algumas regiões no Pantanal para realizar esta ação”, disse o secretário. Reunião do governador com o Movimento União Brasil Dentro deste contexto no Pantanal, ainda foi tratado o possível fornecimento de alimentos para os animais silvestres do bioma. “Nesta questão vamos acionar o Gretap (Grupo de Resgate Técnico Animal do Pantanal) para definir que tipo de alimentos poderíamos utilizar nas áreas queimadas. Vamos levantar as demandas para fazer as parcerias com a ONG”, concluiu Verruck. A fundadora do União Brasil, Tatiana Monteiro de Barros, participou da reunião destacou a parceria no Pantanal. “Nós auxiliamos naquilo que é necessário, dentro das demandas existentes. Oferecemos o que cada entidade solicita e por isso temos vários parceiros. Neste momento estamos auxiliando no Pantanal, Amazônia e na reconstrução do Rio Grande do Sul”. Atuação O Movimento União Brasil foi criado no início da pandemia, em março de 2020. O grupo com atuação nacional é apartidário e reúne voluntários de todo Brasil para atuação em biomas e ações sociais para ajudar quem precisa. A parceria em Mato Grosso do Sul começou na sua atuação no Pantanal em 2020, período em que o bioma sofreu com os incêndios florestais. Naquela época trabalhou para recuperação e preservação da região e continuou na distribuição de alimentos, kits de higiene, doação de equipamentos, capacitação nas comunidades e parcerias estratégias.

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593 trabalhadores são resgatados em condições análogas à escravidão na maior operação da história do Brasil

Durante julho e agosto de 2024, a Operação Resgate IV retirou 593 trabalhadores de condições de trabalho escravo contemporâneo. Este número é 11,65% maior do que o de resgatados da operação realizada em 2023 (532). Ao todo, mais de 23 equipes de fiscalização participaram de 130 inspeções em 15 estados e no Distrito Federal. Essa ação conjunta de combate ao trabalho escravo e tráfico de pessoas no Brasil é resultado do esforço de seis instituições: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os estados com mais pessoas resgatadas foram Minas Gerais (291), São Paulo (83), Distrito Federal (23) e Mato Grosso do Sul (13). Houve resgates em 10 estados. Quase 72% do total de resgatados trabalhavam na agropecuária, outros 17% na indústria e cerca de 11% no comércio e serviços. Entre as atividades econômicas com maior número de vítimas na área rural estão o cultivo da cebola (141), da horticultura (82), de café (76) e de alho (59) e cultivo de batata e cebola (84). Na área urbana, destacaram-se os resgates ocorridos na fabricação de álcool (38), administração de obras (24) e atividade de psicologia e psicanálise (18). Houve inspeção em dez ambientes domésticos e duas trabalhadoras foram resgatadas. As equipes flagraram 18 crianças e adolescentes submetidos a trabalho infantil, das quais 16 também estavam sob condições semelhantes à escravidão. As fiscalizações ocorreram no Amapá, Distrito Federal, Mato Grosso e Minas Gerais. Balanço – O coordenador Geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravo e Tráfico de Pessoas, André Roston, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), fez um balanço das ações de fiscalização realizadas ao longo de agosto de 2024 e revela que os trabalhadores já receberam, aproximadamente, R$ 1,91 milhão em verbas rescisórias, sendo que o total estimado é de R$ 3,46 milhões. O valor total será maior, pois muitos pagamentos ainda estão em processo de negociação com os empregadores ou serão judicializados. O subprocurador-geral do Trabalho Fábio Leal, do Ministério Público do Trabalho (MPT), aponta que a Operação Resgate IV constitui importante marco no esforço interinstitucional de erradicação do trabalho em condições análogas à escravidão. O Ministério Público do Trabalho, com sua participação, assegurou os direitos coletivos e individuais das trabalhadoras e trabalhadores resgatados. O defensor público-geral federal, Leonardo Magalhães, da Defensoria Pública da União (DPU), ressalta a grande participação dos defensores públicos federais na Operação Resgate IV. Ele destaca a atuação da DPU no estado de São Paulo no resgate de 82 vítimas em Itapeva (SP), sendo 48 mulheres e 34 homens. Desde 2014, a DPU tem se envolvido ativamente nessas operações. De acordo com ele, é comum encontrar lugares insalubres: sem água potável, comida de qualidade e alojamentos adequados. A DPU assegura o pagamento de verbas trabalhistas, negocia danos morais individuais, auxilia na regularização de documentos e busca benefícios assistenciais e previdenciários. O subprocurador-geral da República Francisco de Assis Vieira Sanseverino, do Ministério Público Federal (MPF), declara que “O objetivo do MPF nas ações é colher no local as provas a serem utilizadas no processo penal, para agilizar a investigação e tornar a apuração criminal mais efetiva”. O diretor-geral substituto da Polícia Rodoviária Federal, Alberto Raposo, destacou a importância de operações conjuntas: “Graças à integração entre as instituições públicas é possível alcançar resultados positivos mais expressivos”. Em 2022, a PRF deu suporte em ações que ajudaram a resgatar 700 pessoas da condição de trabalho análogo à escravidão. Em 2023 esse número chegou a 1.300 resgatados. Raposo deixou registrado que o órgão está à disposição para todas as outras operações que vierem, com a esperança de que um dia não seja mais necessário, quando este cenário deprimente de exploração esteja extinto definitivamente. O chefe de Divisão de Repressão ao Trabalho Forçado, Henrique Oliveira Santos, da Polícia Federal, revela que a instituição conduz 482 inquéritos policiais em todo o Brasil para investigar esse crime. Minas Gerais lidera com 86 inquéritos, seguido por São Paulo com 66, e Pará com 47. Trinta e três dessas investigações foram iniciadas durante a Operação Resgate IV, apenas neste mês de agosto. Em todo o ano foram realizados 12 procedimentos de prisões em flagrantes com um total de 16 pessoas presas. Casos – Alguns casos chamaram a atenção neste ano, como a ação fiscal realizada pela equipe de fiscalização do Mato Grosso do Sul que, para alcançar os locais onde estavam os trabalhadores, utilizou transporte terrestre (caminhonete), aéreo (helicóptero) e fluvial (lanchas). A equipe resgatou 13 paraguaios em dois estabelecimentos distintos, que realizavam as atividades de carvoejamento e confecção de cercas. Foram encontradas situações degradantes de trabalho, além de servidão por dívida. Em Pernambuco, 18 trabalhadores foram resgatados de uma clínica para dependentes químicos. Eram pacientes internados que realizavam as atividades laborais compulsoriamente como parte da internação (atividades administrativas, de portaria, de vigilância e de alimentação). A clínica contava com 63 internos e não tinha empregados registrados. Essa fiscalização está em andamento. Em Minas Gerais, foram identificados 59 trabalhadores vítimas do crime de redução de trabalhadores à condição análoga à de escravo, sendo sete mulheres, das quais quatro menores de idade. Os trabalhadores, em sua maioria migrantes do Maranhão residentes na região, exerciam a função de colhedores de alho em duas propriedades rurais. Eles estavam submetidos a condições degradantes de trabalho e vida. Resgate de idosos – Em Mato Grosso houve o resgate de uma trabalhadora idosa, com 94 anos de idade. É a pessoa mais idosa a ser resgatada no Brasil. Ela trabalhou por 64 anos sem salário, sem estudar e sem constituir família. No início da ação fiscal, ela cuidava da patroa, uma senhora com 90 anos adoecida com Alzheimer. Foi garantido à trabalhadora o usufruto da casa onde morava, com todas as despesas pagas pela família da empregadora, incluindo a contratação de cuidador de idoso para ela, além do recebimento de um salário mínimo por mês. Em São Paulo, ocorreu o resgate de uma empregada doméstica,

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Promovendo diálogo direto com o beneficiário, Cassems retoma Encontros Regionais

O mês de setembro marca a retomada dos Encontros Regionais promovidos pela Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems), com eventos em Nova Andradina, Dourados, Corumbá e Campo Grande, a partir da primeira semana de setembro. Os encontros são essenciais para manter um diálogo aberto e eficaz entre a Caixa de Saúde e seus beneficiários. Prova disto, foi a efetiva participação dos beneficiários de Aquidauana. O encontro que aconteceu no início de agosto foi um importante momento para planejar ações que impactarão no futuro da instituição. “A iniciativa de dialogar, se fazer presente, é maravilhosa. Assim, nós, beneficiários do interior conseguimos ter uma noção de tudo o que vem sendo desenvolvido pela gestão”, afirma a beneficiária da cidade de Aquidauana, Goretti de Souza Gama. “A finalidade dos encontros é justamente esta, debater profundamente os rumos da nossa Cassems, os desafios que temos pela frente, para que a gente possa construí-los de forma bastante sólida e em conjunto”, conclui o presidente, Ricardo Ayache. A primeira cidade a receber o encontro é Nova Andradina, no dia 4 de setembro. A reunião acontecerá no Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (SIMTED), localizado na Rua Sete de Setembro, n. 856, a partir das 17h. Já no dia 5 de setembro (quinta-feira), os Encontros Regionais chegam a Dourados. O diálogo também acontecerá no Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (SIMTED) do município, na Rua Maria da Glória, n. 670, às 17h. A Cidade Branca (Corumbá), terá seu encontro no dia 9 de setembro, às 17h no na Associação Comercial, que fica na Rua Delamare, n. 1.088, Centro. E para encerrar os Encontros Regionais de 2024, beneficiários de Campo Grande poderão apresentar sugestões à diretoria da Cassems no encontro marcado para o dia 18 de setembro, às 17h no Grand Park Hotel, localizado na Avenida Afonso Pena, n. 5.282.  

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