12 de setembro de 2024

Polícia Federal cita Janones como ‘eixo central da engrenagem criminosa’ da rachadinha

A Polícia Federal (PF) decidiu indiciar nesta quinta-feira (12) o deputado federal André Janones (Avante-MG) no inquérito que investiga supostas “rachadinhas”. “O Deputado Federal André Janones é o eixo central em torno do qual toda a engrenagem criminosa gira. A investigação expôs a ilicitude de seus atos em todas as etapas, desde o início até o desfecho”, diz o relatório da PF, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).   O parlamentar ainda não é réu no caso que tramita em carácter preliminar. O deputado foi indiciado pelos crimes de associação criminosa, peculato e corrupção passiva. Além de Janones, dois ex-assessores do parlamentar foram indiciados pela PF pelos crimes de corrupção passiva e associação criminosa. O ministro Luiz Fux é o relator do inquérito que foi instalado em dezembro do ano passado no Supremo. A ação da PF vai contra a posição do deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol) que em junho deste ano, decidiu arquivar e livrar Janones do inquérito no Conselho de Ética da Câmara que pedia a cassação do mandato do parlamentar.

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Polícia Federal deflagra operação contra organização criminosa voltada à propagação de informações falsas

Na manhã desta quinta-feira, 12/9, a Polícia Federal deflagrou a Operação Teatro Invisível, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada para a propagação de informações e notícias falsas sobre determinados candidatos em campanhas eleitorais para o cargo de prefeito em mais de dez municípios do estado do Rio de Janeiro. Policiais federais cumprem 4 mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 8ª Zona Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, também foi determinado o bloqueio judicial de bens dos investigados, no valor total de R$ 1 milhão para cada investigado. As investigações revelaram que a organização criminosa, por meio de seus líderes – que já chegaram a ocupar funções públicas em diversas cidades do estado do Rio de Janeiro -, desenvolveu um sofisticado e lucrativo esquema baseado na contratação de pessoas com o objetivo de influenciar no processo eleitoral de diversos municípios. Tais contratados, após receberem as instruções dos coordenadores acerca da propagação de notícias falsas sobre um determinado candidato à Prefeitura Municipal, passavam a circular diariamente pelo município alvo, infiltrando-se em locais com aglomerações de pessoas como pontos de ônibus, padarias, filas de bancos, bares e mercados, difundindo aos eleitores falsas afirmações sobre um determinado postulante ao cargo de prefeito, no intuito de beneficiar o candidato para o qual o serviço criminoso fora contratado. Apurou-se que os atores contratados, propagadores das informações falsas recebiam R$ 2 mil por mês para exercer tal função, e que os coordenadores da empreitada criminosa recebiam dos líderes da organização a quantia mensal de R$ 5 mil, além de serem contratados pela própria Prefeitura Municipal. No ano eleitoral, quando o esquema entrava em vigor, os coordenadores eram exonerados de seus cargos e substituídos por “laranjas” – possíveis funcionários fantasmas –, a fim de manter o “direito” sobre eles. A “campanha” de propaganda criminosa possuía um processo de aferição de resultado incluído no seu planejamento por meio da elaboração de relatórios diários das atividades, com a especificação da quantidade de eleitores abordados por dia, número de votantes em cada candidato e o total de eleitores convertidos para o candidato beneficiário do esquema criminoso. Os autores dos fatos são investigados por organização criminosa, desvio de funcionários públicos para a atuação no grupo criminoso, utilização de “laranjas” para burlar incompatibilidades com o exercício da função pública, lavagem de dinheiro, constrangimento ilegal de servidores (assédio eleitoral), bem como os tipos penais ligados à difusão de notícias falsas e/ou desinformação, previstos no Código Eleitoral. Apesar de a organização criminosa concentrar a sua atuação e os seus membros residirem majoritariamente no município de São João de Meriti/RJ, comprovou-se que o esquema criminoso foi contratado e exportado para ao menos outras dez cidades do estado do Rio de Janeiro. A investigação foi conduzida pela Divisão de Repressão a Crimes Eleitorais (DRCE) e pela PF no Rio de Janeiro, contando ainda com o apoio do Ministério Público Eleitoral. Balanço Final – 4 presos (MPP) e 15 mandados de busca e apreensão cumpridos (MBA); Apreensões: – R$ 188.300,00, em espécie; – ⁠3 veículos de luxo blindados; – ⁠celulares; – ⁠dispositivos eletrônicos e mídias de armazenamento; – ⁠documentos diversos. Com informações: Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro scs.srrj@pf.gov.br (21) 2203-4404

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Tarado usa inteligência artificial para fazer montagens pornográficas das vítimas e é investigado pela Polícia Civil em Corumbá

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Corumbá, deu início esta semana a um inquérito policial para investigar um caso de montagens fotográficas indevidas envolvendo, pelo menos, 16 vítimas mulheres, residentes em Corumbá-MS, que tiveram suas imagens manipuladas com montagens para parecerem estar nuas. As vítimas relataram que o autor utilizou fotos retiradas de redes sociais e aplicou inteligência artificial para modificar as imagens, violando a privacidade e a integridade das vítimas. O caso foi noticiado na última segunda-feira, dia 09/09 e até o momento  já foram ouvidas 16 vítimas. De acordo com a delegada responsável pelas investigações, Camila Gerarde, titular da DAM, o indivíduo está sendo investigado pelos crimes de “registro não autorizado da intimidade sexual (Artigo 216-A § 2 do código penal) ” e “adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente (Artigo 241-B do ECA – LEI Nº 8.069/90) “, conforme previsto na legislação brasileira. O autor já foi identificado, interrogado e indiciado pela DAM. Em seu depoimento, ele disse que fazia as montagens e as armazenava para sua própria satisfação. A polícia reforça a gravidade desses crimes e solicita que qualquer pessoa que tenha informações relevantes ou que se sinta vítima de ações semelhantes procure a Delegacia de Atendimento à Mulher de Corumbá e denuncie.

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