18 de setembro de 2024

“Acumulando prejuízos, o agronegócio pode entrar em colapso”, alerta deputado Paulo Corrêa

O agronegócio de Mato Grosso do Sul, especialmente na região centro-sul, enfrentou uma grave crise nos últimos três anos, marcada por perdas severas devido ao clima adverso, altos custos de produção e a queda nos preços das commodities. Com produtores endividados e com dificuldades de acesso ao crédito, o setor corre o risco de entrar em colapso, comprometendo a principal atividade econômica do Estado. Essa é a avaliação do deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), 1º secretário da Assembleia Legislativa, que trouxe o assunto à sessão plenária desta terça-feira (17). O alerta foi feito após uma reunião com o governador Eduardo Riedel, o vice-prefeito de Maracaju, Mauro Christianini, e produtores rurais do município para debater possíveis soluções e medidas de apoio emergenciais. “O agro no Mato Grosso do Sul passa por um momento muito delicado. São três anos consecutivos em que os produtores da região centro-sul estão acumulando prejuízos, o que é extremamente preocupante. O cenário de seca prolongada, altas temperaturas e custo elevado dos insumos, associado à baixa margem de lucro e às altas taxas de juros praticadas pelos bancos, está inviabilizando o trabalho no campo”, alertou Paulo Corrêa. Ele também publicou um estudo econômico, elaborado pela MS Integração com base em dados oficiais da Aprosoja, Famasul e Embrapa, que detalha a severidade das perdas na região centro-sul. Essas perdas impactaram fortemente a produção de soja e milho safrinha em Maracaju, um dos principais polos agrícolas de Mato Grosso do Sul, devido à estimativa, ao aumento do custo de produção, à baixa nos preços de comercialização e à redução na produtividade nas últimas seis semanas safras. “As últimas seis safras foram devastadoras para o produtor rural. O preço dos produtos caiu, enquanto o custo dos insumos aumentou, além das taxas de juros abusivas que são impagáveis. Há produtores que estão retornando maquinários às vendas porque não conseguem pagar. Se não encontrarmos uma solução urgente, haverá uma quebradeira geral. Se o produtor sofre, Mato Grosso do Sul sofre junto, pois o agronegócio é nossa principal atividade econômica”, pontuou. Uma das medidas discutidas no encontro com o governador Eduardo Riedel foi o alongamento das dívidas dos produtores rurais para prazos de 15 a 20 anos, com juros subsidiados, nos moldes de programas de securitização anteriores. Esse modelo permitiria aos agricultores respirar financeiramente e reorganizar suas atividades sem o peso das dívidas acumuladas, conforme afirma o produtor rural e empresário Valdenir Portela. “Não estamos pedindo perdão de dívidas. Queremos apenas um alongamento dessas dívidas, nos mesmos moldes de securitização que ocorreram no passado. Isso permitirá ao produtor continuar produzindo e quitando suas obrigações sem perder crédito, propriedades, máquinas ou outros bens dados como garantia. Buscamos um alongamento da dívida para 20 anos, com juros subsidiados, que permita aos bancos conceder empréstimos, às vendas fornecer insumos e, principalmente, que produza ao produtor condições reais de pagamento”, esclareceu Portela. O engenheiro agrônomo Roney Pedroso, responsável pelo estudo elaborado pela MS Integração, ressaltou que o agronegócio passa por um momento muito delicado e que uma grave situação vivenciada pelos trabalhadores do campo pode comprometer a saúde financeira do Estado. “Se o agro não for para bem, podemos enfrentar um efeito preocupante no futuro. Por isso, estamos buscando apoio para atravessar esse momento crítico. Agora, estamos nos articulando com o governador Eduardo Riedel e com o deputado Paulo Corrêa para encontrar soluções que garantam a sustentabilidade do setor e ajudem os produtores a superar as dificuldades sem comprometer ainda mais nossa economia”, finalizou.  

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Uso de jatinhos da FAB por Flávio Dino custou R$3,2 milhões em 8 meses

O governo Lula (PT) gastou R$3,2 milhões apenas com os custos de operação dos jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB), regalia amada pelos poderosos em Brasília, para levar Flávio Dino pelo Brasil e até ao exterior. O levantamento é do próprio governo federal, em resposta a requerimento apresentado pelo deputado federal Delegado Bilynskyj (PL-SP). O levantamento é de janeiro a agosto de 2023 e inclui o período em que chefiava o Ministério da Justiça. Tomou posse no STF em fevereiro. A conta inclui U$ 583.491 (R$3,2 milhões) de custos “logísticos” e outros R$51 mil em diárias da FAB aos tripulantes das aeronaves. Dino levou 12 dias para desfrutar da regalia pela primeira vez. Foi para São Luiz, claro. Viajou outras 17 vezes para lá em jatinhos da FAB. O governo não explica, mas o pedido requer detalhes dos custos com comissários, taxas de aeroportos, manutenção, combustível e etc. Ao todo, foram 68 trechos, dentro e fora do Brasil. Há até voos curtos, mas onerosos, como uma viagem de 25 minutos para Goiânia.  

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Governador discute com presidente da República relatório sobre conflito fundiário e preocupação com narcotráfico na fronteira

O governador Eduardo Riedel discutiu com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no final da tarde desta quarta-feira (18), o relatório sobre o conflito fundiário na região do município de Antônio João, na fronteira com o Paraguai, que resultou na morte de uma pessoa, inicialmente identificado como indígena da etnia Guarani Kaiowá. “Estamos empenhados em que não haja mais conflitos”, frisou o governador Riedel ao presidente Lula, indicando também que já solicitou abertura de inquérito para apuração das circunstâncias que levaram ao óbito. O governador e o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, apresentaram à imprensa, no final da manhã desta quarta, um relato das ações que culminaram no conflito, após uma escalada da tensão na região. Riedel e Lula também falaram sobre as suspeitas que envolvem o narcotráfico na região, com roças de maconha localizadas do outro lado da fronteira, próximas à propriedade ocupada no Brasil, e a presença de facções criminosas que estariam aliciando pessoas dentro das comunidades indígenas. Um relatório da inteligência produzido pelas forças de segurança de Mato Grosso do Sul será apresentado pelo governador a representantes do Governo Federal e no STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira (19).

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Senadora Soraya Thronicke Solicita CPI para Investigar Plataformas de Jogos Eletrônicos Online no Brasil

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) anunciou o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atividade de plataformas de apostas ilegais online no Brasil. A iniciativa já conta com 31 assinaturas de senadores, número suficiente para a abertura da CPI, que deve ser realizada em outubro, após a leitura do requerimento no Plenário pelo presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Com a crescente popularidade dos jogos virtuais de apostas online, a questão tem despertado a atenção das autoridades, especialmente em relação à possibilidade de lavagem de dinheiro em larga escala. O montante exorbitante movimentado por essas plataformas levanta suspeitas de que valores possam estar sendo utilizados para ocultar atividades ilícitas. “Não podemos mais fechar os olhos para esta situação. Precisamos buscar os responsáveis e investigar os possíveis casos de lavagem de dinheiro e o envolvimento de influenciadores nesse cenário. Já conseguimos 31 assinaturas e protocolamos o pedido para a abertura da CPI dos jogos eletrônicos online. Temos o apoio da Polícia Federal e de outras instituições. Vamos fazer essa investigação acontecer”, afirmou Thronicke. Além das questões legais e financeiras, a senadora destaca a urgente necessidade de proteger as famílias brasileiras. O aumento das despesas destinadas às apostas online gera preocupações com a saúde financeira e mental dos indivíduos, levando a casos alarmantes de endividamento e até suicídio. A instalação da CPI visa não apenas investigar as práticas ilegais, mas também promover uma discussão mais ampla sobre os impactos sociais e psicológicos das apostas online no Brasil, tendo assim um cunho pedagógico para toda população.

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Em sabatina do Fórum de Cultura, Beto Pereira garante o pagamento do 1% e afirma que as manifestações culturais fazem uma cidade mais viva

O candidato a prefeito de Campo Grande, Beto Pereira (PSDB), participou de uma sabatina promovida pelo Fórum de Cultura de Campo Grande, entidade que reúne representantes de várias linguagens artísticas da Capital. Durante o encontro, realizado no Teatro do Mundo, Beto expôs suas propostas para  cultura e firmou compromisso com o Fórum assinando a “Carta da Cultura”. Ao apresentar seu plano de governo para o setor, Beto Pereira se comprometeu em  investir em cultura, garantindo o pagamento de 1% do orçamento municipal nessa área e também em reformar os equipamentos públicos destinados às manifestações culturais. “Temos muitos espaços culturais fechados e alguns com obras paradas, como a Praça dos Imigrantes, a Morada dos Baís e o Teatro do Paço. Vamos reformar esses locais e colocar a disposição dos fazedores de cultura de Campo Grande”, afirmou Beto. Beto afirmou durante a sabatina que em sua gestão os editais de fomento a cultura como FMIC e FOMTEATRO serão anuais e progressivos e essa periodicidade será respeitada. “Vamos lançar editais todos os anos e os valores serão reajustados anualmente. Esses editais vão ser construídos dialogando com a classe artística, com o Conselho e o Fórum para que todo o processo seja democrático e que contemple todas as linguagens artísticas”, ressaltou. Questionado sobre a escolha do nome de quem vai gerir a cultura de Campo Grande nos próximos anos, Beto afirmou que a pessoa escolhida deverá ter histórico com a cultura e principalmente conhecimento técnico. “O gestor cultural precisa se relacionar de forma harmônica com os artistas, com o Conselho e o Fórum. Só assim a representatividade será legítima”, afirmou o candidato. O presidente do Fórum de Cultura de Campo Grande, Vitor Samudio, ao final da sabatina, leu a “Carta da Cultura”, um documento que relaciona as principais demandas do setor para o próximo administrador da Capital. Beto Pereira assinou a carta se comprometendo em acatar todas as reivindicações. “Parabenizo o Fórum pela iniciativa e acho importante esse debate de ideias para que todos possam pensar cultura e fazer cultura de forma democrática e descentralizada”. “Todos nós queremos uma Campo Grande melhor. E uma cidade melhor, passa por ter uma cultura viva, presente e que ocupe todos os espaços. Vamos fazer da cultura um instrumento para valorizar nossa identidade, reconhecer nossos talentos e fomentar nossa economia. Campo Grande voltará a ser protagonista das políticas culturais de Mato Grosso do Sul”, finalizou Beto.

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