21 de setembro de 2024

Policiais Civis participam de palestra do renomado jornalista e filósofo Clóvis de Barros Filho, sobre valorização da vida

Em meio à campanha do Setembro Amarelo, que visa à valorização da vida e à promoção da saúde mental, o renomado jornalista e filósofo Clóvis de Barros Filho ministrou na manhã desta sexta-feira, 20/09, a palestra “A Vida que Vale a Pena Ser Vivida” para os servidores da segurança pública. O evento, realizado no plenário Desembargador Nery de Sá Azambuja, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), localizado no Parque dos Poderes, em Campo Grande-MS, contou com a participação do Delegado-Geral da Polícia Civil Lupérsio Degerone Lucio, além de vários policiais civis de todos os cargos da instituição. Com um jeito descontraído, o palestrante arrancou sorrisos da plateia e os fez refletir sobre o tema e sobre a importância de se valorizar as coisas simples da vida, ao invés de se preocupar em estar sempre buscando ter o que não se tem. “Almejamos ter um carro de luxo, coisas de valores, mas quando as temos, já não as queremos mais. Precisamos entender que o grande valor da vida não cabe no bolso e sim no bem que você causa nas outras pessoas”, comentou usando como exemplo, Jesus de Nazaré. Clóvis reforçou ainda, que as pessoas precisam se esforçar para sair da mediocridade e fazer sempre o seu melhor. A cada palavra proferida, o público ouvia com atenção e ao final o aplaudiu pelo engrandecimento pessoal e profissional que trouxe aos participantes. A iniciativa faz parte da programação organizada pelo Centro de Atenção Biopsicossocial (CABS) da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que busca, ao longo do mês, conscientizar policiais e servidores sobre a importância do cuidado com a saúde mental. Em um ambiente de trabalho frequentemente marcado pelo estresse e pelo enfrentamento de situações de risco, a promoção do bem-estar emocional é fundamental. Para o Delegado-Geral da Polícia Civil, Lupérsio Degerone Lucio, esse tipo de ação demonstra a preocupação da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), com os profissionais que diariamente trabalham para trazer tranquilidade para a população, mas que muitas vezes não conseguem parar e olhar para si mesmos. “É uma palestra que leva a reflexão do ouvinte acerca da própria existência, à valorização de cada momento da vida, como sendo único e especial, encorajando acerca da tomada de decisões e valorizando a convivência com o próximo, a empatia, ressaltando que a felicidade vai além do individualismo, mas também sendo instrumento da felicidade do outro”, frisou. Clóvis de Barros Filho, conhecido por sua habilidade única em abordar temas complexos com leveza e acessibilidade, é um dos palestrantes mais requisitados do país. Com especialização em ética, motivação e filosofia aplicada ao cotidiano, suas palestras já impactaram milhões de pessoas no Brasil e no exterior. Sem utilizar recursos tecnológicos, Clóvis confia em seu poder retórico para conectar-se com a audiência, utilizando exemplos do dia a dia para traduzir conceitos filosóficos densos de maneira clara e envolvente. “A Vida que Vale a Pena Ser Vivida” é uma reflexão profunda sobre o sentido da existência e as escolhas que moldam nossa trajetória. Para Clóvis, viver bem não é apenas acumular experiências ou conquistas, mas sim encontrar propósito e significado nas ações diárias. Em um mundo que frequentemente valoriza o sucesso material e a produtividade incessante, o filósofo propõe um olhar mais atento às pequenas alegrias, às relações humanas e ao amor pelo trabalho.

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PF indicia Renan e Braga por propina milionária

A Polícia Federal indiciou os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM) e o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR) por suposta corrupção envolvendo propina de R$ 20 milhões para beneficiar, no Senado, interesses do grupo farmacêutico Hypermarcas, atualmente Hypera Farma. O indiciamento noticiado nesta sexta (20) pelo portal UOL ocorre seis anos após o início da investigação, no âmbito da Operação Lava Jato. O relatório final do inquérito foi enviado em agosto para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde o caso é tratado sob sigilo, sob a relatoria do ministro Edson Fachin. O inquérito foi desmembrado, com o indiciamento de Jucá enviado à Justiça Federal do Distrito Federal, porque o ex-senador não possui mais foro privilegiado para ser processado e julgado pelo STF. A Procuradoria-Geral da República já recebeu o inquérito e avalia se vai apresentar denúncia dos investigados ao STF, ou emitir parecer em defesa do arquivamento da investigação. Se denunciados, os suspeitos devem apresentar defesas e podem se tornar réus e até serem condenados ou absolvidos pelo STF, de eventuais crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, indicados no inquérito da PF. Segundo o relatório final da PF, em delação premiada, o então integrante da direção da antiga Hypermarcas, Nelson Mello, admitiu ter firmado contratos fictícios com empresas indicadas pelo empresário Milton Lyra, que seria lobista dos interesses dos senadores do MDB, visando repasses de suposta propina aos políticos. Lyra foi indiciado por lavagem de dinheiro. A PF relata que a contrapartida dos senadores seria favorecer a Hypermarcas em um projeto de lei que tramitou no Senado entre 2014 e 2015 sobre incentivos fiscais ao setor fermacêutico. E o inquérito cita que o senador Renan teria atuado em benefício da empresa, indicando integrante de sua confiança para a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Outro lado   A assessoria de Renan não retornou ao pedido de posicionamento enviado pelo Diário do Poder. E o G1 divulgou que a assessoria do senador disse que não haeria manifestação do alagoano. A defesa de Romero Jucá disse ao G1 que “repudia e repele o indiciamento”, argumentando que a PF se baseou apenas na delação premiada de um executivo do grupo Hypermarcas. “O ex-senador Jucá colaborou de forma efetiva com a investigação, prestando os esclarecimentos devidos e colocando-se sempre à disposição da autoridade policial”, diz a defesa do senador. A assessoria jurídica de Eduardo Braga classificou de “ilações esdrúxulas” o indiciamento. E assegurou que o inquérito será arquivado. Enquanto a Hypera Pharma disse que trata o caso como “concluído”, por ter celebrado acordo de leniência, após as apurações internas terem sido finalizadas, em 2020. Veja as notas das defesas dos acusados, publicadas pelo G1: Romero Jucá “A defesa de Romero Jucá repudia e repele o indiciamento recente no inquérito instaurado com base única e exclusivamente na delação premiada do executivo do grupo Hypermarcas. O ex-senador Jucá colaborou de forma efetiva com a investigação, prestando os esclarecimentos devidos e colocando-se sempre à disposição da autoridade policial. Conquanto o inquérito esteja baseado apenas na palavra anômala e perniciosa do delator, optou a autoridade policial por indiciá-lo. Lamentavelmente, esse inquérito nada mais é que uma tentativa de criminalizar a política, pois é da natureza da função parlamentar a conexão com setores da sociedade, com empresários e grupos econômicos. Além do mais, contribuições legítimas para campanha política, dentro das regras eleitorais, com aprovação das prestações de contas do partido político pela justiça eleitoral, jamais podem ser consideradas como contrapartida de suposto ato de corrupção. Não há nos autos qualquer indício que possa, sequer em passant, apontar nexo causal entre a atuação legítima do ex-senador Romero Jucá e a doação de campanha por parte do delator. A defesa de Romero Jucá confia na sua inocência e repudia as perniciosas palavras do delator que, sem nenhum crédito e despidas de qualquer indício, tenta criminalizar o brilhante legado que o ex-senador deixou na política brasileira.”, Antônio Carlos de Almeida Castro, Roberta Castro Queiroz, Marcelo Turbay, Liliane Carvalho, Álvaro Chaves, Ananda Almeida. Eduardo Braga “Trata-se de ilações esdrúxulas sem amparo nos elementos constantes do próprio inquérito. Há evidências claríssimas de que o parlamentar não manteve contato com o delator, que, além de mudar sua versão 4 anos depois, baseia suas declarações em mero ‘ouvir dizer’. Não tenho dúvidas de que inquérito será arquivado. Triste, porém, é ver mais um episódio de vazamento ilegal.”, Fabiano Silveira Hypera Pharma “A Hypera Pharma reforça que finalizou em 2020 apurações internas sobre irregularidades ocorridas entre 2013 e 2015. O assunto foi concluído mediante a celebração de acordo de leniência em 2022”, assessoria de imprensa da Hypera Pharma

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Polícia Federal investiga incêndios criminosos na região do Pantanal

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (20/9) a Operação Prometeu para combater os crimes de incêndio, desmatamento, exploração ilegal de terras da União, entre outros, na região de Corumbá/MS. Policiais federais cumprem sete mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Corumbá/MS, em conjunto com o Ibama e a IAGRO/MS. Durante as investigações dos incêndios ocorridos neste ano de 2024, os dados coletados revelaram que a área queimada é alvo reiterado deste tipo de crime ambiental, e posteriormente alvo também de grilagem das áreas com a realização de fraudes junto aos órgãos governamentais. A ocupação irregular de área, que já totaliza 6.419,72 hectares vem sendo utilizada para exploração econômica por meio da pecuária. Buscas realizadas na região apontam para a existência de pelo menos 2.100 cabeças de gado na área da União, mas estima-se a criação de mais de 7.200 animais em todo período investigado. A perícia da Polícia Federal identificou dano de mais de R$ 220 milhões perpetrados na exploração da área pelo grupo investigado. Os investigados devem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de provocar incêndio em mata ou floresta, desmatar e explorar economicamente área de domínio público, falsidade ideológica, grilagem de terras e associação criminosa. A operação policial foi batizada com o nome Prometeu, pela histórica má utilização do fogo nas pastagens do bioma pantanal pelo homem, como incentivo a pecuária e avanço sobre o Pantanal. Prometeu faz a alusão ao personagem da mitologia grega que é visto como uma divindade que roubou o fogo dos deuses gregos e entregou à humanidade fazendo mau uso deste, e por isso foi castigado por Zeus.

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