23 de setembro de 2024

Sean Diddy: Prostituição, drogas e óleo de bebê estão em acusações

Não são poucos os detalhes bizarros contidos nas denúncias contra o rapper Sean Diddy, preso desde o último dia 16 de setembro. Revelada na última terça-feira (17), uma acusação federal de 14 páginas o acusa de participar de diversos crimes, que incluem tráfico sexual, trabalho forçado, sequestro, incêndio criminoso, suborno e obstrução da justiça. No entanto, o ponto central da apuração envolve o fato de que Sean teria usado seu poder para “intimidar, ameaçar e atrair” mulheres, sob o pretexto de um relacionamento romântico, para depois forçá-las a se envolver nas denominadas freak offs, que eram “performances sexuais elaboradas e produzidas que Combs organizava, dirigia e frequentemente gravava eletronicamente”. De acordo com uma reportagem do jornal The New York Times, as freak offs “envolviam o uso abundante de drogas e sexo coagido, deixando os participantes tão exaustos e debilitados que precisavam de fluidos intravenosos para se recuperar”. A acusação diz que Combs usava os vídeos que gravava para impedir que qualquer participante o denunciasse. As acusações refletem os detalhes revelados pela cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, em um processo apresentado contra o rapper no qual ela narrou que ele dirigia freak offs em hotéis de luxo. Nas performances, segundo Cassie, ele a mandava derramar “quantidades excessivas” de óleo sobre si mesma e a dizia onde tocar garotos de programa enquanto se masturbava. Cassie, cujo nome verdadeira é Casandra Ventura, também declarou que recebia “ecstasy, cocaína, GHB, cetamina, maconha e álcool em quantidades excessivas” enquanto se envolvia em atos sexuais com garotos de programa sob a direção de Combs. Em março deste ano, as casas de Diddy em Los Angeles e Miami foram alvo de buscas. Os promotores dizem que, na ocasião, agentes federais apreenderam suprimentos utilizados nos freak offs, que incluíam drogas e “mais de 1.000 frascos de óleo de bebê e lubrificante”. Na denúncia contra o ex, Cassie diz que o conheceu em 2005, quando tinha 19 anos e ele 37, e afirma que o cantor controlava quase todos os aspectos de sua vida, desde sua carreira até seus registros médicos. Ela o acusa de ser frequentemente violento, abusando dela fisicamente “várias vezes por ano” e que ele frequentemente a enchia de “quantidades copiosas de drogas”. A violência do artista contra a ex-namorada foi tornada pública em um vídeo divulgado em maio pela CNN, que mostrava o cantor agredindo Cassie brutalmente no elevador do agora fechado Hotel InterContinental em Los Angeles em 2016. Depois da divulgação da gravação, o artista chegou a pedir desculpas publicamente. Ventura e Diddy resolveram o processo em um acordo. OUTRAS ACUSAÇÕES Após o acordo feito pela ex-namorada de Sean Diddy, porém, outras acusações contra o cantor vieram à tona. Em uma delas, uma mulher chamada Liza Gardner diz ter sido coagido a fazer sexo com o rapper e que ele também agrediu uma amiga dela. O fato teria ocorrido por volta de 1990 a 1991. Em outra denúncia, uma mulher chamada Joi Dickerson-Neal disse que, em 1991, foi “relutantemente” a um encontro com Sean, que a “drogou intencionalmente” e a agrediu sexualmente após o jantar. Ela diz que o artista gravou as agressões e mostrou a fita a outras pessoas. As acusações contra o rapper, porém, não estão restritas a mulheres. Em fevereiro deste ano, o produtor Rodney Jones, que trabalhou com Diddy, disse ter sido vítima de “constantes apalpadelas e toques não solicitados e não autorizados em seu ânus” por Sean. Rodney ainda disse que, em uma ocasião, teria acordado nu e desorientado em uma cama com Diddy e duas garotas de programa. O processo de Jones nomeia ainda vários outros réus, incluindo um filho de Combs, Justin; a chefe de gabinete de Combs, Kristina Khorram; o CEO da Universal Music Group, Sir Lucian Grainge; e o ex-CEO da Motown Records, Ethiopia Habtemariam. O advogado de Combs, Shawn Holley, negou as alegações de Jones.

Sean Diddy: Prostituição, drogas e óleo de bebê estão em acusações Read More »

Vereador Carlão destaca importância de políticas para habitação, com moradia social e desfavelamento

O vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, destacou a importância da ampliação de políticas públicas para a habitação social na Capital. O parlamentar que tem origem nos movimentos comunitários pela luta da moradia social e o desfavelamento, ressaltou que “essa é uma de suas bandeiras prioritárias”. “A moradia é um direito de todos, assegurado na constituição, direito elementar que deve ser garantido a qualquer cidadão, mas que infelizmente não é uma realidade para muitos. Moradia é dignidade, precisa de acesso à lazer, saneamento, saúde, educação e emprego. Sou autor de Leis em favor da habitação. Como a Lei 177/11, instituindo o sorteio em praça pública como critério para escolha das pessoas beneficiadas com casas populares da EMHA. Com a finalidade de garantir transparência e lisura ao processo”, afirmou Carlão. Outros aspectos importantes na política habitacional são a regularização fundiária, ocupação regular dos vazios urbanos e a construção de moradias populares. Favela Mandela – Relembrando uma de suas ações na área da habitação, Carlão comentou que esteve com os moradores da Comunidade Mandela, depois do incêndio que destruiu os barracos, prestando assistência e auxiliando na remoção. Sugeriu ao Executivo Municipal um novo local para a construção de unidades habitacionais, cobrando a execução e entrega da obra. Trabalhando pelas famílias da Comunidade Mandela, ajudou a garantir a entrega oficial das primeiras unidades habitacionais nas áreas do José Tavares e Talismã.

Vereador Carlão destaca importância de políticas para habitação, com moradia social e desfavelamento Read More »

Com ação integrada, programa de monitoramento do transporte escolar beneficia alunos em 78 municípios de MS

Com os primeiros raios de sol no horizonte, os alunos que moram na área rural de Terenos, município que fica a aproximadamente 40 quilômetros de Campo Grande, já se prepararam para chegar até a escola. As aulas começam 7h, no período matutino, mas às 5h47 os irmãos Lucas, Adryan e Keren, já estão prontos para entrar no ônibus do transporte escolar, que passa pontualmente em frente à casa deles, em uma fazenda que fica a 15 quilômetros da Escola Estadual Antônio Valadares, na área urbana de Terenos. Em seguida é a vez de Almir, outro aluno que mora na região, também entrar no veículo, na segunda parada diária, às 5h55. O trajeto do ônibus incluiu outras paradas para que os demais alunos – de escolas municipais e estaduais – também cheguem ao destino. É entre vários caminhos, com curvas, pontes e a paisagem típica do campo – com diversos animais, plantações e vista ampla, que inclui um belo céu azul e natureza a ‘perder de vista’ –, que o motorista o transporte escolar segue para buscar todos os alunos em segurança. As paradas, o tempo de deslocamento e também a segurança no percurso, são monitoradas pelo “Caminho Certo”, da SED (Secretaria de Estado de Educação), que é o Programa Estadual de Monitoramento Virtual de Rotas de Veículos de Transporte Escolar da Rede Pública de Mato Grosso do Sul. “O transporte pega e deixa os meus três filhos na porteira de casa. Para mim é um serviço muito bom, prestado para os meus filhos. Se fosse para eu levar e trazer todos os dias, seria muito difícil.  Estou sempre atenta a informação do motorista, que ele disponibiliza, sobre o horário e se tem qualquer problema ou imprevisto, sou avisada. Mas nunca tivemos problemas, o ônibus sempre passa certinho”, explicou Eliane Muniz de Oliveira, mãe de Lucas, Adryan e Keren. Na prática, a tecnologia é aliada da comunidade escolar, e contribuiu para disseminar informações importantes sobre a chegada e o trajeto do veículo que transporta os alunos, entre os responsáveis – motorista, pais e estudantes. “O efeito mais prático é que fazemos o controle da velocidade e violação de rota. O programa de monitoramento tem como característica, uma transversalidade muito grande. Temos 1822 motoristas andando no Estado inteiro, são 180 mil quilômetros rastreados por dia. Qualquer coisa que acontece nas estradas, eu consigo comunicar muito rápido”, explicou Alessandro Perassoli, coordenador de convênios da SED e responsável pelo programa. Caso ocorra alguma situação durante o percurso do veículo, os fatos são imediatamente informados à central de monitoramento, que fica em Campo Grande. Assim, caso o ônibus deixe de passar em algum ponto, por qualquer motivo – problema no veículo ou na estrada (árvore ou ponte caída, entre outras coisas) –, o aluno e os pais são imediatamente informados. Todo o trabalho reflete de forma direta na operação dos veículos do transporte de alunos. No ano passado foram registrados oito acidentes envolvendo os ônibus escolares, em todo o Estado. Já este ano, até agora, ocorreu apenas um. “Então quando a gente olha para o transporte escolar, como envolve vidas e crianças, o resultado disso é ótimo. Alguns alunos precisam se deslocar de casa para pegar o ônibus e antes havia incertezas, o ônibus poderia não passar e o aluno só saberia quando isso ocorresse. Ou ainda se o veículo está adiantado ou atrasado. O monitoramento evita o desconforto do aluno no processo e no que poderia atrapalhar o acesso dele à escola”, disse Perassoli. Benefício O programa “Caminho Certo” monitora mais de 1,8 mil trajetos por período, que beneficiam aproximadamente 19 mil alunos da rede pública de ensino – municipal e estadual – de 78 municípios de Mato Grosso do Sul (apenas Campo Grande não aderiu ao serviço). Aluno do 9° ano do ensino fundamental, Adryan Oliveira, 14 anos, confirma os benefícios do transporte escolar monitorado. “A gente sabe que o ônibus vem, e também que vamos chegar no horário certo na escola”. Almir Rodrigues, 15 anos, também estuda no 9° ano na EE Antônio Valadares, e aguarda o ônibus em casa, junto com outros dois alunos. “O ponto é na minha casa, então meus amigos chegam de bicicleta para poder pegar o transporte escolar. E o motorista sempre dirige com cuidado, é tranquilo”. A chegada na escola, é antes da abertura do portão, o que garante que os alunos aproveitem as aulas, sem atrasos. “Faço tudo com cuidado, e se tiver qualquer situação atípica a gente comunica”, explicou o motorista do transporte escolar, Ramão Nogueira. A escola atende 900 alunos nos três períodos – matutino, vespertino e noturno –, a partir do 6° ano do ensino fundamental até o 3° ano do ensino médio. “Além da unidade urbana, temos uma extensão que atende alunos do ensino médio na área rural, no assentamento Patagônia. A gente tinha uma dificuldade com alunos que desciam na escola, mas não entravam. Agora cuido disso de forma próxima. E se existe qualquer situação com os nossos estudantes no veículo, somos informados”, explicou o diretor da EE Antônio Valadares, César Pereira. A experiência em Mato Grosso do Sul chamou atenção de outros estados do Brasil. “Recebemos equipes do Mato Grosso, Piauí, Paraná, São Paulo. É um serviço, um produto, modelo e muitos querem usar a ferramenta nos seus estados. É voltado ao cidadão, e temos um grande controle social. Pois os pais conseguem reportar problemas, sem qualquer burocracia, de forma direta. Aproximo o Governo do Estado à sociedade”, disse Perassoli. Serviço O aplicativo “Caminho Certo” está disponível para pais e alunos das redes municipais e estadual de ensino (com exceção de Campo Grande, que não aderiu ao programa), no MS Digital (dentro do ícone Educação). O acesso é realizado após o cadastro do usuário, que inclui o número da matrícula do aluno, por isso apenas os pais ou responsáveis (e o aluno), podem acessar e ter informações relativas as linhas de ida e volta da unidade escolar, além do ponto de parada. No APP também é possível registrar

Com ação integrada, programa de monitoramento do transporte escolar beneficia alunos em 78 municípios de MS Read More »

Rolar para cima