3 de novembro de 2024

Com apoio do Governo de MS, Coamo anuncia R$ 500 milhões para ampliar indústria e construir novos armazéns

Com apoio e parceria do Governo de Mato Grosso do Sul, a Coamo anunciou novo investimento de R$ 500 milhões em Mato Grosso do Sul, que será usado na expansão da sua unidade de processamento de soja em Dourados e na construção de mais três armazéns nas cidades de Sidrolândia, Amambai e Dourados. Os novos investimentos vão gerar mais empregos e renda no Estado, cenário que faz parte do processo de industrialização, com agregação de valor à produção local, linha estratégica da gestão estadual. Além disso, a iniciativa melhora a capacidade de armazenagem dentro do Estado e fortalecer o cooperativismo. A direção da Coamo se reuniu nesta sexta-feira (1) com o governador Eduardo Riedel, no gabinete do Receptivo, e além de anunciar os novos investimentos, pediu ao Estado algumas obras de infraestrutura para facilitar a logística e acesso. Com a parceria firmada, estes novos investimentos devem ser feitos a partir de 2025. O titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, participou da reunião e revelou que a ampliação da fábrica da Coamo em Dourados terá um investimento de R$ 200 milhões.  A planta que tem capacidade processamento de 3 mil toneladas/dia de soja, vai passar para 4 mil (toneladas) após a ampliação. Já os novos armazéns serão construídos em Sidrolândia, Amambai e Dourados, tendo previsão de investimento de R$ 80 milhões em cada um. “No total o investimento chega a R$ 500 milhões da Coamo. Além da nossa política de incentivos fiscais, eles pediram algumas obras de infraestrutura ao Estado, com um trevo, que o govenador aceitou. Agora é esperar o projeto para avançarmos”, explicou Verruck. O secretário acrescentou que os novos investimentos privados no Estado retratam o “bom ambiente de negócios” criado pelo Governo de Mato Grosso do Sul. “Aqui as empresas têm boa recepção, diálogo aberto com o Governo e ambiente positivo. No caso da Coamo eles ainda avaliam a expansão agrícola que o Estado tem, com espaço para ampliação na produção de soja. Além dos nossos investimentos em infraestrutura e logística para melhorar as estradas, rodovias e acessos”. Antônio Sérgio Gabriel, diretor administrativo e financeiro da Coamo, destacou que todo este cenário positivo facilita os investimentos no Estado. “Fomos bem recebidos e acolhidos pelo governador. Agora estamos investindo neste aumento da capacidade da nossa indústria de soja em Dourados e teremos mais três unidades de armazenamento. Com expectativa de R$ 500 milhões. Está muito fácil trabalhar em MS”.

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Agora: Dólar dispara e coloca governo Lula no olho do furacão

A disparada do dólar no Brasil, que agora se aproxima da máxima histórica, tem sacudido o cenário econômico do país nos últimos dias. Diferente de momentos anteriores, como o ápice da pandemia, hoje a pressão cambial ocorre em um ambiente onde as economias globais já mostram sinais de recuperação. Isso mostra claramente que são os fatores internos que estão influenciando esse comportamento de alta. O que essa alta do dólar significa? Em linhas gerais, o dólar elevado implica que nossa moeda, o real, está mais fraca. Isso ocorre quando o Brasil enfrenta incertezas econômicas que afastam investidores ou reduzem a confiança no mercado doméstico. A combinação de déficits fiscais, aumento da dívida pública e preocupações com o cenário político pode amplificar a demanda por dólar, já que ele é visto como um “porto seguro” em momentos de instabilidade. A alta do dólar gera impactos no mercado econômico, mas e no cidadão comum? Também.   No mercado, a valorização do dólar cria uma reação em cadeia, encarecendo produtos e insumos importados. Empresas que dependem de matérias-primas ou componentes estrangeiros veem seus custos aumentarem, o que se reflete nos preços ao consumidor. No dia a dia, o brasileiro percebe a alta do dólar nos alimentos, produtos eletrônicos e até em medicamentos. Como o Brasil importa boa parte do que consome em combustíveis, isso também pesa diretamente no preço da gasolina, do diesel e, por consequência, nos fretes e nos custos de transporte. Para a dona de casa, o aumento no dólar se traduz no encarecimento do mercado, onde alimentos e produtos básicos sobem de preço. Para o trabalhador, afeta o bolso diretamente, com o custo de vida subindo em um ritmo que o salário muitas vezes não acompanha. E para quem sonha em viajar ou comprar itens importados, como os produtinhos da SHEIN, ALIEXPRESS, por exemplo, o dólar mais alto torna esses objetivos ainda mais distantes. Por que o governo Lula deveria estar agindo?   Dada a situação, o governo tem de atuar para evitar que essa alta descontrolada no dólar traga instabilidade prolongada. Uma das primeiras medidas é buscar controlar as expectativas do mercado, mostrando responsabilidade fiscal e um compromisso com políticas econômicas previsíveis. Isso inclui garantir que o gasto público não descontrole a inflação e não afugente ainda mais investidores. Além disso, o Banco Central pode intervir diretamente, aumentando a oferta de dólar no mercado para estabilizar a cotação, mas essa é uma solução paliativa. Para resolver de forma mais duradoura, o Brasil precisa criar um ambiente econômico confiável, com previsibilidade nas contas públicas e confiança nos rumos políticos. O governo Lula está fazendo o certo? Não.   O governo Lula 3 —termo usado para o terceiro mandato do presidente— vem deixando o mercado insatisfeito ao não atender a essas expectativas, repetindo uma marca das gestões do PT: o aumento desenfreado das dívidas públicas. Embora o endividamento em si não seja totalmente anormal, o problema está em sua destinação. Boa parte desses gastos não se volta a obras de infraestrutura ou investimentos em áreas essenciais, mas sim ao crescimento de cargos políticos, à criação de ministérios, à ampliação de alianças partidárias e ao populismo eleitoral. Assim, recursos que poderiam beneficiar a economia de maneira ampla são direcionados para programas que favorecem grupos específicos, em movimentos que muitas vezes visam à manutenção do apoio político e à sobrevivência do governo. Mas como não há orçamento suficiente para sustentar essa estratégia, o governo força o país a um aumento de despesas que, na prática, acaba refletindo, entre outras coisas, na inflação e na carga tributária. Isso, inevitavelmente, recai sobre todos os brasileiros. O mercado, que acompanha de perto esses sinais, vê com desconfiança essa falta de compromisso com as contas públicas, o que reproduz um cenário de fuga de capitais e de redução de investimentos. O real desvalorizado frente ao dólar é um resultado direto dessa instabilidade, criando um ciclo em que a falta de credibilidade econômica alimenta a alta cambial, dificultando ainda mais o rumo econômico do país.  

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