20 de novembro de 2024

Pela primeira vez na história, o Dia da Consciência Negra é celebrado como feriado nacional. A data, escolhida em 1978 pelo movimento negro brasileiro, marca a morte de Zumbi dos Palmares, líder quilombola que lutou pela liberdade. Hoje, é um dia para celebrar a luta pela igualdade e o respeito à cultura afro-brasileira. Entre tantas histórias que ecoam a força desse dia, destaca-se a da pequena Lívia Vilharga, de apenas 7 anos. Com um sorriso contagiante e sua camisa estampada com orgulho, ela declara: “Eu sou negra e linda!”. Lívia é um lembrete vivo para crianças e adultos de que cada cor, cada traço e cada cacho são símbolos de beleza e resistência. Apesar da pouca idade, já enfrenta as dificuldades do dia a dia com coragem e determinação. Nomeada Mini Miss, ela viu na própria experiência uma oportunidade de ensinar outras crianças a se aceitarem e se amarem como são. “A mudança começa cedo”, acredita Lívia, que distribui amor, sorrisos e confiança por onde passa. Nas redes sociais, Lívia brilha como um exemplo de autoestima e valorização da identidade. Com seus cachos impecáveis e looks que exaltam a moda afro-brasileira, ela inspira seguidores a reconhecerem a beleza na diversidade, mas sonha ainda mais alto: para o próximo ano, ela planeja lançar projetos voltados exclusivamente para crianças, acreditando que é na infância que os valores do respeito e da aceitação devem ser plantados. Lívia nos mostra que o futuro de um mundo mais justo e inclusivo começa agora, com pequenas ações e grandes sonhos. Para acompanhar a jornada dessa inspiração mirim, siga-a nas redes sociais: @pretaliviavilharga. Por Gabriela Rufino

A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em atuação conjunta com o Batalhão de Choque da Polícia Militar, identifica o paradeiro de pessoa desaparecida e indicia irmãos pela prática de tortura e cárcere privado. Desde o último dia 14/11, uma mulher de 19 anos de idade estava desaparecida, de modo que foi registrada ocorrência policial sobre tal fato. Posteriormente ao registro da ocorrência, passou a circular em grupos de WhatsApp, vídeos nos quais a desaparecida era torturada, crime materializado por meio de agressões físicas e psicológicas, inclusive com o corte de cabelo, para que ela confessasse que havia contraído uma dívida, sem pagar. De posse dessas informações, a DHPP, em atuação conjunta com o Batalhão de Choque, identificou os autores da tortura e do cárcere privado, sendo dois irmãos, uma mulher de 20 anos e um homem de 21. Encaminhados à DHPP os irmãos confessaram ter praticado as agressões físicas e psicológicas contra a vítima em razão de uma dívida. Eles relataram que ela havia penhorado uma motocicleta em uma boca de fumo, devendo pagar ao traficante R$ 7.200,00 para resgatar o bem. Então, sob a promessa de que se resgatassem a motocicleta no ponto de venda de drogas, receberiam R$ 1.000,00 a mais, ou seja, R$ 8.200,00, assim procederam os irmãos, ficando, entretanto, na posse do bem, como garantia do pagamento. Todavia, ao invés de pagar os R$ 8.200,00, a vítima registrou uma ocorrência de furto da motocicleta, decorrendo a prisão de um dos autores pela prática de receptação. Diante desse quadro os irmãos resolveram se vingar da vítima, produzindo e divulgando o macabro vídeo. A vítima, ontem, entrou em contato com a mãe dela e relatou que, apesar de muito machucada diante das agressões sofridas, estava a salvo, escondida na casa de uma amiga. Nesse contexto, a ocorrência policial de desaparecimento foi alterada para tortura e cárcere privado e os dois irmãos, que não estavam mais  em situação de flagrante delito, foram indiciados e irão responder pelos dois crimes.