1 de fevereiro de 2025

Senadora Tereza Cristina encerra sua participação na missão que discutiu agricultura brasileira na Europa

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) concluiu nesta quinta-feira, 30/01, sua participação na missão que reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) em visitas a instituições europeias, com destaque para o Parlamento Europeu. A última reunião da senadora nesta quinta-feira foi com embaixador do Brasil junto à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), José Buainain Sarquis, e o embaixador brasileiro em Paris, Ricardo Tavares. Tereza Cristina antecipou sua volta ao Brasil para poder participar, neste sábado, 01/02, da escolha da nova mesa do Senado. Os desafios e os impactos da Lei Antidesmatamento da União Europeia (EUDR) para o Brasil foi um dos principais assuntos discutidos pela missão em Bruxelas, sede do Parlamento Europeu, durante as últimas terça-feira e quarta-feira. A programação incluiu reuniões com a diretora-geral de Meio Ambiente da Comissão Europeia (DG Envi), Florika Fink-Hoojer, com a presidente do Comitê de Agricultura do Parlamento Europeu, Veronika Vrecionová. Outra tema de relevância para o Brasil e para a União Europeia que esteve na mesa foi o acordo Mercosul-UE, que deverá caminhar este ano. Em Bruxelas, a missão encontrou-se com o presidente da Delegação para Relações com o Brasil do Parlamento Europeu (D-BR), o português Hélder Sousa Silva. Segundo relatos da Missão do Brasil junto a UE, as partes concordaram sobre a importância de estreitar os laços parlamentares entre Brasil e União Europeia, em apoio ao comércio e à cooperação bilateral em agroalimentos e energia, bem como às novas oportunidades trazidas pelo Acordo Mercosul-UE para os setores produtivos de ambas as partes. O lado brasileiro convidou o eurodeputado e a D-BR a visitarem o Brasil para conhecerem a produção agropecuária sustentável, moderna e baseada em ciência praticada no país. O eurodeputado Sousa Silva classificou a missão do agro como “de alto nível”. “São ações de trabalho como estas que servem para aproximar as relações entre a UE e o Brasil”. “Este é o momento de encarar o Brasil como um parceiro estratégico de excelência e um ator econômico de referência na América Latina; devendo a Europa reforçar, de forma inequívoca, as relações UE-Brasil”, completou Sousa Silva. A missão começou em Roma com visita à sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), onde foram mostradas as boas práticas sustentáveis da produção brasileira de alimentos. “Nós precisamos que todos conheçam a agricultura tropical brasileira, que é única, com três safras ao ano, práticas sustentáveis como o plantio direto e tecnologias inovadoras”, enumerou. Os encontros com a FAO ocorreram no inicio desta semana. Os brasileiros também se reuniram na quarta-feira, 29/01, com representantes do European Landowners Organization (ELO), organização dos produtores rurais europeus. A senadora Tereza Cristina disse ao grupo que eventuais exigências descabidas da lei antidesmatamento a preocupam porque podem gerar desinteresse dos exportadores brasileiros pela Europa. “Nós queremos vender para a Europa, mas se a regulamentação não for simples, você acaba desistindo. Olhem o que aconteceu nos últimos dez anos. A Europa deixou de ser o nosso segundo maior destino de exportação e tudo se voltou para a China, para a Ásia”, alertou. “Se essa coisa não for bem equacionada, a Europa estará criando inflação futura dos alimentos em seu território”, avaliou. Além da senadora Tereza Cristina, participaram da missão o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), o vice-presidente de Relações Internacionais da CNA e presidente do Sistema Farsul (RS), Gedeão Pereira; o presidente da Famasul (MS) e membro titular do Conselho Deliberativo da ApexBrasil, Marcelo Bertoni; os diretores da CNA Sueme Mori (Relações Internacionais) e Bruno Lucchi (Área Técnica). Para a senadora Tereza Cristina, as reuniões foram muito produtivas, principalmente pela possibilidade de diálogo com as autoridades europeias. “O diálogo é a porta de entrada para qualquer iniciativa. Essa missão é um sucesso pelo aprendizado e pela oportunidade de ouvirmos os europeus e eles nos ouvirem com muita franqueza e abertura”, disse. Segundo o vice-presidente da CNA, Gedeão Pereira, o Brasil, como o maior exportador líquido mundial de alimentos, se preocupa com a sustentabilidade e seus pilares econômico, social e ambiental. “É fundamental dar sequência a essas discussões ambientais para que possamos apoiar o setor agropecuário e enfrentar os desafios”. “A missão à Europa foi uma oportunidade de mostrar que o Brasil produz alimentos com sustentabilidade e também de discutir a Lei Antidesmatamento que traz exigências preocupantes como a classificação de risco dos países. Nos preocupa em que nível o Brasil estará”, disse o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni. De acordo com o presidente da FPA, Pedro Lupion, a Lei Antidesmatamento gera muita preocupação para os produtores rurais brasileiros. “Precisamos desmistificar as narrativas construídas e mostrar a realidade do nosso agro e como produzimos alimentos com sustentabilidade”.

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Conforto e segurança: avança reforma de terminais do transporte coletivo de Campo Grande

Os terminais de transporte coletivo de Campo Grande estão ganhando uma nova cara. Após décadas sem intervenções, cinco terminais da cidade estão passando por uma ampla revitalização. Mais do que reformas físicas, essas mudanças representam um salto em qualidade, segurança e acessibilidade para os usuários do sistema público de transporte. Os terminais Júlio de Castilho e Bandeirantes estão com a obra praticamente concluídas, já nos detalhes finais. O vendedor Wilson da Silva destaca que as melhorias do terminal Júlio de Castilho trazem mais comodidade para os usuários. “Os banheiros agora estão funcionando, todo reformado. O bebedouro também novo, os bancos. O posto da guarda. Deu outra vida já para o terminal”, disse. A aposentada Dinalva Magalhães, de 77 anos, é uma das usuárias que já sentiu a diferença no terminal Bandeirantes. “É outro ambiente. Tudo limpo, pintado e organizado. Para nós que usamos o transporte coletivo, é um alívio ver esse cuidado. Isso é pensar no usuário”, elogiou. Dinalva também destacou a importância do reforço na segurança com a presença da Guarda Civil Metropolitna. “A gente se sente mais tranquilo. A presença dos guardas inibe as ações de criminosos”, afirmou. Mas ela aproveitou para dar um recado: “Agora, a população precisa cuidar também. Tem gente que depreda, picha e não valoriza. Isso é lamentável’, complementa. O mestre de obras Alberto Evangelista, usuário do terminal Nova Bahia, também elogiou a revitalização em andamento. “O banheiro ficou muito bom, os bancos estão melhores, e a presença do posto da Guarda nos traz mais segurança. São pequenas mudanças, mas que oferecem mais conforto para a gente, e isso é muito importante”, comentou. No terminal Nova Bahia, os retoques finais incluem a instalação de mapas táteis e placas em braile, rejuntes nos banheiros e a implantação do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). Os serviços estão 80,45% concluídos. Claudia Maria dos Santos aprovou as melhorias no terminal Guaicurus, que está com 70% das obras concluídas. “Aqui está ficando muito bom. Colocaram bebedouro, reformaram os bancos e o banheiro está ficando ótimo. Agora, tudo está bem melhor”, afirmou. As equipes estão finalizando os banheiros, reparos na pintura metálica e ajustes no mapa tátil. Já no terminal General Osório, as melhorias avançaram mais de 60%, com intervenções que incluem a troca de bancos, acabamento nos banheiros, pintura e ajustes na parte elétrica. Para o vendedor João Batista Gomes, as melhorias no local chegaram em boa hora. “Esse cuidado e atenção com os frequentadores do terminal são essenciais. A reforma está ficando ótima, sem contar as outras melhorias que já foram feitas, como a iluminação e os bebedouros novinhos. Tudo isso faz a diferença”, enfatiza. Essas reformas não são apenas estéticas; elas trazem mudanças concretas para a experiência do usuário. Os terminais reformados contarão com postos permanentes da Guarda Civil Metropolitana e fechamento dos portões, medidas que aumentam a segurança de quem depende do transporte público. Para a prefeita Adriane Lopes, o investimento nos terminais demonstra o compromisso da gestão municipal com a qualidade de vida dos cidadãos. “Estamos trabalhando para entregar à população uma infraestrutura digna, que priorize o conforto, a segurança e a acessibilidade. Alguns desses terminais nunca haviam sido reformados em mais de 30 anos. É nosso dever garantir que os espaços públicos estejam à altura das necessidades da nossa população”, afirmou. A transformação nos terminais é apenas parte de um plano maior para melhorar a mobilidade urbana em Campo Grande. A gestão municipal tem cobrado melhorias na frota de transporte coletivo. Em 2023, 71 novos ônibus foram entregues, marcando a maior renovação de veículos dos últimos anos. Neste ano, a administração exigiu que o Consórcio faça a substituição de 190 veículos, previstos em contrato. Para a prefeita Adriane Lopes, a modernização da frota é essencial para garantir conforto e qualidade no transporte. “Não se trata apenas de reformar estruturas. Estamos investindo em um sistema que respeite o cidadão em cada detalhe, seja no terminal ou dentro dos ônibus”, concluiu.  

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Urgente: Itália proíbe o aplicativo de IA chinês DeepSeek

O aplicativo do modelo de inteligência artificial (IA) criado pela startup chinesa DeepSeek não está mais disponível para download nas lojas da Apple, a App Store, e do Google, a Play Store, na Itália. A Autoridade de Proteção de Dados Pessoais da Itália anunciou, na última quarta-feira (29), que solicitou informações às empresas controladoras do DeepSeek para que sejam esclarecidos “quais dados pessoais são coletados, de quais fontes, para quais finalidades, qual a base legal para o tratamento e se esses dados são armazenados em servidores localizados na China”. A entidade classificou o aplicativo como “possível risco para dados de milhões de pessoas no país”. O órgão italiano também perguntou à startup chinesa quais são as informações que são usadas pela empresa para treinar o sistema de IA e como os usuários do serviço são informados sobre o uso dos dados. As companhias têm 20 dias para responder a solicitação. A DeepSeek ainda não se manifestou oficialmente sobre o pedido de informações de autoridades italianas e nem sobre a remoção do app das lojas de aplicativos na Itália.

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