23 de março de 2025

Haddad: “Direita tem domínio das redes muito superior ao nosso”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a “extrema direita” tem um domínio “muito superior” do que a esquerda nas redes sociais. A declaração foi dada pelo ministro enquanto comentava sobre a polêmica que surgiu nas redes sociais após a Receita Federal editar uma portaria que ampliava o monitoramento sobre o Pix. A medida foi revogada diante da pressão de internautas sobre o tema por medo de que o aumento do monitoramento levasse a novas taxações. O governo publicou posteriormente uma Medida Provisória (MP) para reforçar a gratuidade e o sigilo do Pix. Eu penso que a extrema direita tem um domínio das redes sociais muito superior ao nosso. Eu vivi isso em 2018. Eu vi a operação acontecer de um jeito que… Você veja que o [Donald] Trump estava lá com todas as big techs na primeira fila da posse dele. Ou seja, isso aí virou uma questão importante – observou, em entrevista ao podcast Inteligência Ltda, na última sexta-feira (21). Haddad também comentou sobre a polêmica surgida em 2023 sobre a proposta do governo de “taxar as blusinhas”. Ele admitiu que sugeriu elevar o imposto de importação sobre produtos importados, mas declarou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não autorizou a medida. Por fim, a taxação foi aprovada, com uma alíquota menor que a proposta inicialmente, baixando de 60% para 20%. O ministro da Economia disse ainda que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem proposto “taxar tudo” para proteger o emprego no país, mas avaliou que as medidas têm gerado uma “sobretaxa”.

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Adesão de Motta tranquiliza Lula para aprovar IR

Lula aposta na viagem ao Japão para levar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), no papo e garantir aprovação da “reforma do Imposto de Renda”, na tentativa de reverter a queda de popularidade. Na avaliação do Planalto, Motta já aderiu a Lula. Mais: devem voltar do Japão “amigos desde criancinhas”, após 24 horas, só na ida, “abrindo o coração” para o presidente. Cabe ao deputado determinar a tramitação na Câmara, inclusive dispensando o parecer de comissões temáticas. No cenário mais lento, o texto pode passar por Economia; Constituição e Justiça; Trabalho; Indústria Comércio e Serviço; e Finanças e Tributação. Das cinco comissões, o governo só conseguiu emplacar aliados em duas: Trabalho e Finanças. A oposição dominou todo o restante. Na oposição, não há movimentação para barrar o texto, pelo contrário, há articulação para subir a isenção para até R$10 mil. Na negociação deve ir Fernando Haddad (Fazenda). A briguenta Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) é tida como bola nas costas.

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