25 de março de 2025

Prefeitura de Campo Grande e Tribunal de Justiça de MS discutem medidas para equilibrar judicialização e gestão da Saúde

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, se reuniu nessa segunda-feira (24) com o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador Dorival Renato Pavan, para discutir os desafios da judicialização na Saúde. Durante o encontro, foram abordadas alternativas que busquem conciliar o atendimento eficiente à população com a sustentabilidade financeira do município, garantindo que os tratamentos requisitados via judicial continuem sendo uma prioridade, sem comprometer a gestão pública. “Foi uma agenda muito positiva. Apresentamos ao presidente a situação da Saúde em Campo Grande, especialmente a questão da judicialização e os desafios que a pasta enfrenta. Nosso município possui mais de 900 mil habitantes, mas temos mais de 1,4 milhão de cartões SUS. É uma questão que precisa ser debatida com muita responsabilidade. Vamos unir esforços para encontrar soluções que garantam um atendimento justo à população que depende desses serviços”, destacou a prefeita. Durante a reunião, foi sugerida a realização de um Fórum Estadual para tratar especificamente da judicialização na Saúde. O objetivo é reunir representantes de diferentes setores da sociedade envolvidos no tema, como o Ministério Público, a Defensoria Pública, além dos governos estadual e federal. “Nosso objetivo é sempre buscar a melhor forma de garantir o acesso à saúde sem comprometer a capacidade de gestão dos entes públicos”, pontuou o presidente do TJMS, desembargador Dorival Pavan. O encontro também contou com a presença da procuradora-geral do Município Cecília Saad Cruz Riskallah, e da secretária municipal de Saúde Rosana Leite.

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MPF investiga subprocurador por ‘acordão’ com a J&F

O subprocurador da República, Ronaldo Albo, está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposta improbidade administrativa relacionada à revisão do acordo de leniência da J&F, holding dos irmãos Batista. O acordo de leniência, uma espécie de delação premiada para empresas, envolveu diversas operações da Polícia Federal e do MPF e comprometeu a J&F a ressarcir R$ 10,3 bilhões às instituições lesadas, como a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O MPF abriu um inquérito após Albo aceitar o pedido de revisão do valor do acordo, feito pela J&F, que alegava erro no cálculo da reparação por seu envolvimento em casos de corrupção. A empresa solicitou a redução de R$ 3 bilhões no valor a ser pago. O processo está sob sigilo e investiga a legalidade da decisão de Albo, que, segundo o MPF, não teria competência para revisar o acordo, já que essa decisão já havia sido tomada pelo Conselho Institucional do MPF. Outro ponto questionado é que Albo conduziu a revisão sem consultar as partes envolvidas, como o BNDES, Caixa Econômica, e os fundos de pensão Funcef e Petros, que recebem parte dos recursos do acordo. O MPF argumenta que a repactuação deveria ser feita apenas pelo procurador responsável pelo caso, e não pela 5ª Câmara de Coordenação e Revisão (CCR), liderada por Albo. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo. Além disso, o MPF aponta que a J&F já havia feito um pedido similar ao subprocurador Alexandre Camanho de Assis, que foi negado, antes de buscar a revisão com Albo. A empresa, por sua vez, defende que a correção no valor da multa foi baseada em uma perícia contábil realizada pelo próprio MPF, que identificou erros no cálculo inicial, e não em uma renegociação do valor do acordo. A J&F afirma que a revisão da multa foi uma solução técnica para corrigir os erros, e que a multa máxima aplicável, segundo a lei, seria de R$ 1,3 bilhão. O processo continua em andamento.

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Em Brasília (DF), Zeca participa de encontro com lideranças da indústria do papel e celulose

Durante evento, deputado e ex-governador trata sobre os impactos das florestas de eucalipto para a região leste de Mato Grosso do Sul. O deputado estadual Zeca do PT participa nesta terça-feira (25), representando a Assembleia Legislativa, do 3º Encontro Nacional das Lideranças Papeleiras, em Brasília (DF). Durante o evento, Zeca discutirá os impactos das florestas de eucalipto para a região leste de Mato Grosso do Sul, pauta já levantada pelo deputado e ex-governador em plenário e em audiência pública. “Aproximadamente trezentas nascentes de córregos secaram, um problema seríssimo de falta de alimentação para a fauna da região do Bolsão, que não tem mais o que comer. Portanto, além de discutir a alternativa para o plantio de árvores frutíferas, vou debater a recuperação das nascentes de água, que é fundamental para a sobrevivência humana. Vamos levar esse debate para somar esforço nesse movimento nacional”, destacou Zeca. Com o tema “Inovação, Segurança e Integração Social com Sustentabilidade”, o encontro começou nesta segunda-feira (24) e segue até quinta-feira, dia 27 de março, organizado pelo MPapel (Movimento Nacional dos Papeleiros e Papeleiras). O evento reúne sindicalistas e trabalhadores do setor de papel e celulose de todo o país, que apresentarão as pautas do setor para parlamentares e membros do governo. Pioneiro Setor em expansão no estado, Zeca do PT foi quem concretizou a primeira indústria de papel e celulose para Mato Grosso do Sul. A decisão da instalação ocorreu durante seu segundo mandato enquanto governador do estado, em 2005. Com apoio do presidente Lula na época, Zeca firmou em Eastover, Carolina do Sul (EUA), a construção da indústria International Paper, no município de Três Lagoas.

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