26 de maio de 2025

Mulher negra, professora, mãe e avó: Deumeires Morais pode fazer história à frente da FETEMS

Por trás de toda bandeira hasteada, há mãos que a seguram com firmeza. Por trás de toda conquista coletiva, há histórias de coragem individual. E em meio à maior eleição sindical da educação de Mato Grosso do Sul, desponta o nome de Deumeires Morais, uma mulher negra, professora, mãe, avó, militante e, acima de tudo, símbolo da luta por uma educação pública justa e digna para todos. No dia 2 de junho, cerca de 25 mil trabalhadores da educação sindicalizados escolherão quem assumirá a presidência da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul). Se eleita, Deumeires irá ocupar o cargo mais alto da maior entidade sindical do estado, que reúne 74 sindicatos municipais e é uma das mais influentes da região Centro-Oeste. Após três gestões femininas na história, esta é mais uma oportunidade de reafirmar a liderança das mulheres no movimento sindical. “Conquistas só acontecem com luta e união” Quem vê Deumeires, hoje com 59 anos, como vice-presidente da FETEMS, muitas vezes não imagina os caminhos de terra batida que ela percorreu até ali. Nascida em Tupi Paulista (SP), chegou a Dourados na década de 80 e nunca mais saiu. “O Mato Grosso do Sul me acolheu. Foi aqui que construí minha família, minha carreira, minha história.” Formada em Ciências e Matemática, com pós-graduação em Gestão Escolar, começou a lecionar em 1987. Ainda como professora contratada, protagonizou uma vitória inédita: foi a primeira convocada a conseguir judicialmente o direito à licença-maternidade, desafiando um sistema que insistia em invisibilizar as mulheres temporárias. “Não me dei por satisfeita quando me disseram que eu teria que pedir exoneração por estar grávida. Fui ao sindicato. E o sindicato lutou por mim. Eu aprendi cedo que só a união nos protege. E é essa força que trago comigo.” A voz de 85% da base Mais de 85% dos trabalhadores filiados à FETEMS são mulheres. Ainda assim, em 43 anos de história, apenas três mulheres chegaram à presidência da federação. A candidatura de Deumeires representa mais do que a possibilidade de uma nova gestão feminina — é a afirmação de uma representatividade que vai além do gênero. “Não é só sobre gênero ou cor da pele. É sobre representatividade real. É sobre uma mulher negra, do interior, que enfrentou os mesmos desafios que milhares de educadoras enfrentam todos os dias, poder estar à frente da entidade que as representa.” A candidatura de Deumeires pela Chapa 1, ao lado de Onivan Correa como vice, não foi uma decisão isolada. “Fomos escolhidos por consenso, por presidentes e presidentas de todos os sindicatos filiados. Há um reconhecimento do trabalho que temos desenvolvido e da seriedade com que tratamos cada pauta. E não é hora de se aventurar em caminhos incertos.” Pautas que nascem da sala de aula Deumeires não fala de direitos a partir de um palanque. Ela fala da sala de aula, do corredor da escola, da fila do SUS, da merenda que falta, do salário que atrasa. Entre as principais propostas da chapa, estão: Novo concurso público para professores e administrativos; Redução da diferença salarial entre efetivos e convocados; Cumprimento pleno da Lei do Piso, incluindo jornada e carreira; Revogação do desconto de 14% nos salários de aposentados; Combate à privatização da educação pública; Valorização dos administrativos da educação, com aprovação de piso nacional. “Temos que garantir que 90% dos educadores estejam no serviço público por concurso. Hoje, aqui em MS, esse número está abaixo disso. A terceirização avança, silenciosa, e com ela se perde isonomia, se perde o direito, se perde o compromisso de Estado com a educação.” A construção de um legado Foram seis mandatos como diretora da escola Clarice Bastos Rosa, eleita pela comunidade. Deumeires é daquelas lideranças que conhecem o nome do porteiro e a luta da merendeira. “Foram 20 anos como diretora. Agora, aposentada, me dedico integralmente à FETEMS. Porque a luta não se aposenta.” Ela também foi peça-chave nas discussões sobre o novo Plano Nacional de Educação, defendendo que ele garanta o que hoje parece básico: concurso público, respeito à carreira, e investimento real em escolas públicas. “Por uma FETEMS de todas e todos” Com o apoio do atual presidente Jaime Teixeira e de figuras nacionais como Heleno Araújo (CNTE), Deumeires entra na reta final da campanha com fôlego e confiança. “Os professores sabem quem esteve ao lado deles nos momentos difíceis. Sabem quem luta com o pé no chão da escola.” A eleição deste ano é mais que uma escolha administrativa. É, talvez, uma das decisões mais simbólicas da história recente da educação sul-mato-grossense. “O que estamos construindo vai além de um mandato. É a afirmação de que a escola pública é um território de resistência. E que mulheres negras podem, sim, liderar. Com firmeza. Com afeto. Com coragem.” Ao ser perguntada sobre o que os educadores podem esperar de sua presidência, ela sorri e responde com simplicidade: “Garra. Responsabilidade. E a certeza de que a gente só conquista o que não aceita perder.” Acompanhe a trajetória de Deumeires pelo https://www.instagram.com/deumeires/.

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Rodolfo Nogueira propõe responsabilização por demarcação irregular de terras indígenas

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, apresentou nesta quarta-feira o Projeto de Lei nº 1750/2025, que propõe uma importante mudança na legislação sobre improbidade administrativa. A proposta altera a Lei nº 8.429, de 1992, para tipificar como ato de improbidade administrativa o início ou a continuidade da demarcação de terras indígenas sem a devida observância das formalidades legais ou regulamentares. A iniciativa do parlamentar tem como objetivo garantir maior segurança jurídica aos processos demarcatórios, prevenindo abusos e arbitrariedades por parte de agentes públicos que desrespeitem os parâmetros legais estabelecidos pela Constituição Federal e pela Lei nº 14.701/2023, que regulamenta o art. 231 da Carta Magna e define critérios para o reconhecimento, uso e gestão das terras tradicionalmente ocupadas por povos indígenas. “Nosso compromisso é com o respeito à Constituição e com a segurança jurídica no campo. Não se trata de negar direitos, mas de assegurar que todo processo de demarcação ocorra dentro dos limites legais. Quem agir à margem da lei, usurpando prerrogativas ou atropelando procedimentos, deve ser responsabilizado”, afirmou o deputado Rodolfo Nogueira. A proposta acrescenta o inciso XIII ao art. 11 da Lei de Improbidade Administrativa, que trata dos atos que atentam contra os princípios da administração pública. Com a mudança, será considerado ato ímprobo a demarcação irregular, o que poderá ensejar penalidades como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e multa civil. O projeto já está disponível no sistema da Câmara dos Deputados e aguarda despacho para as comissões temáticas. A expectativa do autor é que a matéria avance com celeridade, dada a importância do tema para produtores rurais, comunidades indígenas e gestores públicos.

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CPI do transporte coletivo: ex-diretor da Agereg alega que atual contrato do transporte coletivo é inviável

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo da Câmara Municipal de Campo Grande ouviu, nesta segunda-feira (26), o ex-diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agereg), Vinicius Leite Campos. Ele manifestou que o atual contrato do transporte é inviável. “Esse contrato é inviável, tanto para o Consórcio quanto para o Município”, afirmou, justificando que ambos estão insatisfeitos. Os vereadores da CPI questionaram sobre as providências diante dessa informação, se foi analisada a possibilidade de rescisão contratual, por exemplo. O ex-diretor argumentou que está ultrapassado o atual sistema de transporte, baseado em tarifa, e argumentou que caso seja aberta licitação, nestes termos atuais, não aparecerão interessados em operar o serviço. Ele defende que o transporte precisa ser subsidiado pelo Poder Público. “Espero que essa CPI ajude a ter um contrato futuro correto, que atenda a população, com índices fáceis de calcular”, afirmou Vinicius Campos, defendendo os subsídios. Alterações contratuais foram questionadas pelos vereadores ao ex-diretor da Agereg, a exemplo da chamada pesquisa Matriz OD (Origem/Destino), que baliza as políticas de planejamento do sistema de transporte de Campo Grande, como satisfação dos usuários e apontadas as devidas correções. Essa obrigação foi prorrogada, porém jamais foi cumprida. “Não ter tido a apresentação e a própria Agência não ter cobrado isso fragilizou a política de mobilidade do transporte”, afirmou o vereador Dr. Lívio. Campos alegou não lembrar por que não foi apresentado esse documento e disse que uma pesquisa apresentada pelo Consórcio poderia não ser tão legítima, defendendo que o levantamento fosse da Agetran. Argumentou ainda preocupação com outras questões, a exemplo da renovação de frota e correções e linhas que se sobrepunham e acarretavam em prejuízos. Ele alegou ainda, durante a oitiva, que ao assumir a Agereg em 2017 deparou-se com total de 9 mil multas aplicadas pela Agetran ao Consórcio Guaicurus, que não tinham sido julgadas. O problema estaria no fato de lei que remetia essas punições ao Conselho de Regulação da Agência, com caráter deliberativo, o que inviabilizaria esse julgamento. A partir desta falha, foi elaborado projeto de lei e criada a Junta de Análise e Julgamento de Recursos de Transporte. No entanto, não foram detalhadas multas aplicadas e devidamente pagas. A questão da falta de funcionários para o trabalho de fiscalização voltou a ser debatida. O ex-diretor informou que existiam três profissionais no setor e justificou a capacidade técnica, alegando não ter problemas com essa questão na sua gestão. Ainda, a necessidade de concurso público para a Agereg foi apontada pela Comissão. Inspeções locais – A Comissão também tem feito inspeções locais. O vereador Maicon Nogueira relatou as constatações durante a visita à Viação Cidade Morena, região das Moreninhas. Ele contou ter encontrado ônibus com problemas recorrentes, que adotam medidas paliativas. Há um plantão de mecânicos e funileiros. “Pode ser uma medida legal, uma medida que o consórcio adota, mas me chamou atenção o contingente de mais de 20 ônibus parados”, disse. O vereador falou ainda sobre inconformidades nas documentações, como veículos com licenciamento atrasado. No início da oitiva, o vereador Dr. Livio, presidente da Comissão, informou sobre documento anexado ao processo que tramita na 1ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, em que o Consórcio Guaicurus aponta que deixou de receber R$ 337 milhões da prefeitura. Esses documentos serão avaliados ainda pela Comissão. Ouvidoria – Na abertura da oitiva, foram atualizadas as informações de Ouvidoria. No total, desde início da Comissão, foram recebidas 564 denúncias feitas pela população. A maioria pelo sendo whatsaApp. A população pode enviar denúncias e informações para os canais criados para a CPI: WhatsApp: (67) 3316-1514 E-mail: cpidotransporte@camara.ms.gov.br Formulário: www.camara.ms.gov.br Depoimentos – A CPI segue com seu cronograma de oitivas para reunir informações que permitam uma análise completa da execução do contrato e da prestação do serviço à população. Na quarta-feira, serão ouvidos o diretor da Procuradoria Jurídica e presidente da Junta de Análise e Julgamento de Recursos da Agereg, Rodrigo Koei Marques Inoye, e o diretor de fiscalização e auditoria contábil da Agereg, José Corsine da Silva. Os depoimentos podem ser conferidos no Youtube da Casa de Leis e também são transmitidos ao vivo na TV Câmara, no canal 7.3.

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Prefeita Adriane Lopes participa do MS Ativo e apresenta demandas para fortalecer políticas públicas

A Prefeitura de Campo Grande participa nesta segunda-feira (26) do Programa MS Ativo Municipalismo do Governo do Estado, que visa consolidar o novo modelo de cooperação interfederativa entre Estado e prefeituras. A Capital está entre as 11 cidades da região que irão levar demandas e solicitações ao Governo do Estado em busca de ampliar a efetividade das políticas públicas. O programa acontece no auditório do Senac Hub, ao lado do Horto Florestal. O objetivo, segundo o Executivo Estadual, é instituir um modelo de gestão pública orientado por resultados, baseado em dados e metas a serem alcançadas, de forma a garantir entregas mais qualificadas para a população. Com isso, o Governo e as prefeituras desenvolvem ações personalizadas, voltadas às demandas locais específicas de cada município. Para a prefeita Adriane Lopes, que participou da abertura do evento ao lado da vice-prefeita Camilla Nascimento, a iniciativa fortalece o protagonismo municipal e com o apoio do Governo do Estado, a cidade leva mais melhorias à população. A prefeitura aproveita o momento para fazer solicitações em infraestrutura e na área da saúde. “A proximidade com o governo do Estado é fundamental. Nós, prefeitos, fazemos a gestão dos municípios — no meu caso, da Capital — e conseguimos avançar até certo ponto. Mas é a parceria com o Governo do Estado que nos permite ir além e entregar mais resultados para a população. Esse seminário é muito importante. Estamos aqui justamente para apresentar as demandas de Campo Grande e buscar essa parceria com o governador Eduardo Riedel, para que possamos atender aos anseios da população, especialmente nas áreas de infraestrutura e saúde. Hoje estamos trazendo esses pedidos, que vêm diretamente da população, com a expectativa de conseguir recursos e inovação para investir na nossa cidade”, disse a prefeita Adriane Lopes. Rodrigo Pérez, secretário de Estado do Governo e Gestão Estratégica, informou que os municípios participantes vão manter o espaço de diálogo, com o objetivo de aprofundar as discussões técnicas ao longo do dia para aprimorar cada vez mais a modalidade de cooperação. “Se eu pudesse resumir o dia de hoje em uma palavra, seria: cooperação. O Programa Imersivo nasceu justamente com esse propósito: atender às demandas dos municípios. É o que o governador tem feito nas últimas três ou quatro semanas — ouvindo cada prefeito, cada vereador, cada presidente de Câmara — para entender o que cada município precisa, e, assim, o Estado poder atuar para ajudar a resolver.” Cláudio Mendonça, diretor-superintendente do Sebrae/MS, enfatiza a ação integrada ao Sistema S. “A proposta do Sebrae é justamente essa: reforçar a importância de estarmos juntos, governo e municípios, promovendo cooperação e trabalhando com dados, conhecimento e transparência. É com essas ferramentas que conseguiremos levar mais gestão para todos os municípios. Este trabalho que estamos realizando tem o objetivo de levar mais transparência para a gestão, aprimorar os modelos administrativos, levar informação, números, dados, enfim, transformar tudo isso em conhecimento prático, como vocês têm feito tão bem com suas equipes. E é esse conhecimento que permite trabalhar mais e melhor, com eficiência, com inteligência, e sempre com troca de experiências.” Representando os secretários dos municípios e do Estado, a secretária de Estado de Assistência Social, Patrícia Cozzolino afirmou que os poderes devem unir esforços e estreitar a relação. “Na Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, temos um olhar especial para o desenvolvimento social. Não adianta o Estado crescer economicamente se esse avanço não for acompanhado por melhorias na educação, saúde e assistência social. Caso contrário, a desigualdade social só aumenta — e é exatamente isso que o governo quer evitar. Por isso, o fortalecimento do municipalismo é fundamental, para que o PPA dos municípios dialogue com o PPA do Estado. É esse alinhamento técnico que faz os indicadores avançarem.” O vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, enfatizou que o encontro em Campo Grande é muito importante, pois reforça o vigor do Estado e o papel fundamental da economia local. “No modelo cooperativo, como bem disse nosso secretário, o foco está na integração, cooperação e entendimento mútuo. Quando percorremos o Estado durante a construção do PPA, a intenção foi justamente essa: ouvir os municípios e transformar esse sentimento coletivo em um plano estadual conectado à realidade local. Quando o governo se dispõe a receber prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e vereadoras nos 79 municípios, ele está ouvindo a sociedade; porque essas lideranças representam diretamente as demandas da população, seja em saúde, educação, assistência social ou infraestrutura. Com essa escuta ativa, o Estado erra menos, aplica melhor os recursos e, acima de tudo, fortalece as políticas públicas de forma mais eficiente e justa”. MS Ativo Estão sendo realizados seminários regionais para a apresentação do Ciclo 2025 do Programa MS Ativo Municipalismo aos prefeitos e gestores municipais. Já ocorreram os encontros das regiões de Coxim e Três Lagoas, e agora é a vez da região de Campo Grande, atendendo os municípios de Bandeirantes, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rochedo, Sidrolândia e Terenos, totalizando 11 municípios integrados. Do Executivo de Campo Grande, representantes de secretarias estratégicas participam do evento, que contará com conferências ao longo do dia. Durante os encontros, são fornecidas orientações técnicas, por meio da Oficina de Alinhamento Estratégico, que promove o alinhamento das políticas públicas entre Estado e municípios nas seguintes áreas: educação, saúde, assistência social, ambiente de negócios e infraestrutura. O MS Ativo materializa os quatro eixos do governo: verde, por integrar ações sustentáveis; próspero, ao promover o desenvolvimento regional; digital, ao usar ferramentas de inteligência de dados para a tomada de decisões; e inclusivo, ao respeitar realidade e as demandas de cada cidade, melhorando a vida das pessoas. A programação inclui apresentações sobre o Plano Plurianual (PPA) municipal, contrato de gestão municipal e oficinas temáticas voltadas às áreas de infraestrutura, saúde, educação, assistência social e desenvolvimento local.  

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Agora: Helicóptero de Putin sofre ataque de drones

Nesta semana, um ataque sem precedentes quase alterou o curso do conflito entre Rússia e Ucrânia, conforme divulgado neste domingo (25). Tudo começou na última terça-feira (20), quando o presidente Vladimir Putin visitou a região de Kursk, na Rússia, pela primeira vez após a área ser completamente libertada das forças ucranianas. O encontro contou com a presença de representantes das autoridades locais. Yury Dashkin, que é comandante de uma divisão de defesa aérea, explicou que quando o helicóptero presidencial estava se aproximando da região, ele virou alvo do que chamou de “enxame de drones” da Ucrânia. Por isso, precisou agir rapidamente junto com o exército para lidar com a situação. Gostaria de enfatizar o fato de que a intensidade dos ataques durante o voo da aeronave do comandante supremo sobre o território da região de Kursk aumentou significativamente – disse Dashkin. De acordo com o comandante, as unidades de defesa tiveram que entrar em cena e “conduzir, simultaneamente, o combate antiaéreo e garantir a segurança do helicóptero presidencial no ar”. A tarefa foi cumprida. O ataque dos drones inimigos foi repelido, com todos os alvos aéreos atingidos – relatou. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, o aumento dos ataques de drone configuram uma tentativa de atrapalhar as negociações de paz entre Moscou e Kiev, mediadas pelos Estados Unidos. Nenhuma autoridade russa ou ucraniana comentou o ocorrido.

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