Manifestantes de direita realizaram, nesta terça-feira (7), um ato em defesa da anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e demais condenados por suposta tentativa de golpe de Estado. Batizada de “Caminhada pela Anistia”, a manifestação percorre a Esplanada dos Ministérios em direção ao Congresso. Um dos primeiros a discursar foi o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Não tem sido fácil. Assim como ele [Bolsonaro] não baixou a cabeça, nós não vamos baixar a nossa cabeça. Vocês, além de testemunhas, são atores ativos em mais um ato pela anistia para que o Congresso ouça a nossa voz, veja as cores que nós carregamos – disse o senador. Está em processo de negociação um projeto que reduz penas de condenados, sem concessão de anistia geral como defendem os políticos de oposição. No entanto, o senador disse aos manifestantes que o projeto de perdão completo está para ser aprovado no Congresso. Nós estamos a um passo de conseguir aprovar essa anistia – declarou. Os parlamentares que discursaram se uniram contra a proposta de dosimetria para redução das penas dos condenados. Nós não queremos qualquer coisa. Não queremos qualquer um. Nós queremos Bolsonaro. Nós não queremos dosimetria. Nós não queremos redução de pena. No Brasil já teve muitas anistias – disse a deputada Bia Kicis (PL-DF). O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou uma foto na rede social X. Estamos de pé! Anistia já! – escreveu o parlamentar na legenda do post.      

A Câmara de Campo Grande, representada pelo presidente, vereador Epaminondas Vicente Neto, o Papy, e o vereador Maicon Nogueira, esteve presente na manhã desta segunda-feira (6) nas obras da ponte binacional sobre o rio Paraguai, um empreendimento que vai consolidar a Rota Bioceânica, ligando a cidade brasileira de Porto Murtinho à Carmelo Peralta, no Paraguai. Na avaliação do presidente da Casa de Leis, até o fim de 2026 a construção da ponte deve ser finalizada. “A ponte está em franca construção, extremamente evoluída. É claro que tem bastante coisa para acontecer, mas é possível ver o quanto que já evoluiu. Isso nos deixa muito otimistas. Além dos automóveis, caminhões, carretas que vão circular aqui, a ponte vai ter acesso para pedestres, para ciclistas. Do ponto de vista do turismo, do ponto de vista das relações culturais que nós teremos com os paraguaios, com os argentinos e com o povo chileno, isso é espetacular”, afirmou Papy. “Iniciamos a expedição pelo lado paraguaio. A única maneira que tem hoje de passar é por meio de balsas e foram mais de 20 camionetes na nossa expedição, com 12 prefeitos no interior do Mato Grosso do Sul, alguns vereadores também, além do pessoal do Sebrae que está nos acompanhando. Estamos na cidade de Carmelo Peralta e seguimos para a Loma Plata, que fica a 300 km para dentro do Paraguai”, disse o vereador Maicon Nogueira. Os vereadores estão a caminho do 7º Fórum Internacional da Rota Bioceânica, que acontece entre os dias 8 e 10 de outubro, em San Antonio Jujuy, na Argentina. A ideia é percorrer de forma terrestre todo o trajeto até a cidade argentina, conhecendo de perto as realidades das comunidades que integram a Rota Bioceânica. “Imagina você ir conhecer a neve por meio dessa ponte de uma maneira mais rápida e mais barata do que você faz para ir conhecer a praia. É espetacular tudo o que isso aqui vai nos proporcionar para Campo Grande e para Mato Grosso do Sul. Adentrando o Chaco Paraguaio por essa ponte, saindo aqui de Porto Murtinho, depois vai até a Argentina, passando as Cordilheiras dos Andes, chegando no Chile e encontrando o Pacífico do outro lado”, completou o presidente Papy. A estrutura tem 130 m de altura e 54 m de profundidade da base da alça principal da ponte, da parte mais alta. “Precisamos estar preparados para poder usufruir o máximo dessa rota. E preparando tanto a nossa a nossa infraestrutura, como a logística para sediar essas grandes empresas que vão aparecer em Campo Grande, porque ali vai ser o entroncamento, o desembaraçamento de produtos, na questão aduaneira. Precisamos de um porto seco em Campo Grande de forma urgente e preparar a Capital para isso”, pontuou Papy. “Tem sido uma expedição muito rica, para conhecer outros povos, conhecer a dor dos empreendedores locais aqui e as oportunidades que nós vamos ter em Campo Grande para vender a nossa cidade para esse povo e também fazer parcerias comerciais com eles aqui”, completou Nogueira. Outro ponto destacado pelo presidente do Legislativo Municipal foi a questão social. “Vamos ter aumento populacional e diversos outros problemas que decorrem de um grande desenvolvimento em pouco tempo. Então, a ‘Câmara Presente’ para fazer essa vistoria pessoalmente, eu, o vereador Maicon Nogueira estamos juntos acompanhando”, finalizou.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul divulgou nesta segunda-feira, dia 6 de outubro, o Edital nº 01/2025, que determinou a abertura do VI Concurso Público de Provas e Títulos para Outorga de Delegações de Notas e de Registro no Estado. O certame, autorizado pelo presidente do TJMS, Desembargador Dorival Renato Pavan, e pelo presidente da Comissão do Concurso, o Corregedor-Geral de Justiça, Des. Ruy Celso Barbosa Florence, tem como objetivo o preenchimento de 42 serventias vagas em Mato Grosso do Sul, sendo 28 destinadas ao provimento e 14 à remoção. A organização do concurso contará com o auxílio operacional da Fundação Getulio Vargas (FGV), e todas as etapas serão realizadas na cidade de Campo Grande. O período de inscrições ficará aberto de 1º de dezembro de 2025 a 2 de janeiro de 2026, mediante o pagamento de taxa no valor de R$ 450,00 por modalidade de ingresso. Cada candidato poderá efetuar apenas uma inscrição para cada uma das modalidades de ingresso – provimento ou remoção – e deve atender aos requisitos da Lei nº 8.935/1994, que regulamenta as atividades notariais e de registro no país, na Resolução nº 81/2009 do CNJ e no Edital de Abertura nº 01/2025. Poderão solicitar isenção da taxa de inscrição candidatos desempregados, pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, doadores de sangue e de medula óssea, jurados do Tribunal do Júri e colaboradores da Justiça Eleitoral em Mato Grosso do Sul, conforme os critérios definidos no edital. O concurso será composto por oito etapas, abrangendo as fases de Prova Objetiva, Provas Escritas e Práticas, Análise de Documentação, Provas Orais, Exame de Saúde e Toxicológico, Avaliação de Títulos, Perícia Médica e Heteroidentificação. A Prova Objetiva será aplicada no dia 1º de março de 2026, no turno da manhã para os candidatos à remoção e no turno da tarde para os candidatos ao provimento. Já as Provas Escritas e Práticas estão previstas para o dia 10 de maio de 2026, também em Campo Grande. O edital reserva 5% das vagas para pessoas com deficiência (PcD), 20% para candidatos negros (pretos e pardos) e 3% para indígenas. As serventias destinadas a cada grupo serão definidas por sorteio público virtual, a ser realizado no dia 3 de novembro de 2025, às 15h, com transmissão ao vivo pelo canal oficial do TJMS no YouTube. A Comissão do Concurso é composta por magistrados, membros do Ministério Público, representantes da OAB/MS, notários e registradores. O colegiado é presidido pelo Corregedor-Geral de Justiça, Des. Ruy Celso Barbosa Florence, tendo entre seus integrantes o juiz Giuliano Máximo Martins, o juiz Fernando Chemin Cury, a juíza Helena Alice Machado, o Promotor de Justiça Paulo César Zeni, o advogado Douglas de Oliveira Santos, o tabelião Elder Gomes Dutra, o Registrador João Gilberto Gonçalves Filho, bem como os especialistas na área extrajudicial  Tabelião Rogério Portugal Bacellar, Presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil – ANOREG/BR e sua suplente, a Diretora Executiva da ANOREG/BR e Registradora do Cartório de Registro Civil de Santa Maria do Suaçuí/MG, tabeliã Fernanda de Almeida Abud Castro. Após a publicação do resultado final, os candidatos aprovados serão convocados para uma audiência pública, em data e local a serem definidos, na qual farão a escolha das serventias conforme a ordem de classificação e a modalidade de ingresso (provimento ou remoção). A investidura na delegação ocorrerá em até 30 dias após a escolha, podendo ser prorrogada por igual período uma única vez. O edital completo, com a relação das serventias vagas, as normas do certame e os critérios de seleção, está disponível no portal da FGV.

Em um cenário onde a busca pela aparência perfeita domina as redes sociais e clínicas estéticas, a dermatologista Dra. Lidiane Costa, com 18 anos de experiência, tem defendido uma visão contrária à padronização da beleza. Segundo ela, a verdadeira estética não está em moldar rostos iguais, mas em realçar a identidade única de cada pessoa, respeitando suas características individuais e promovendo autoestima de forma saudável. Com clínica localizada em Campo Grande, Dra. Lidiane é reconhecida por adotar uma abordagem humanizada e tecnológica nos tratamentos dermatológicos e estéticos. Em vez de seguir modismos, ela aposta na naturalidade como símbolo de sofisticação e autenticidade. “Cada rosto conta uma história. A estética não deve apagar essa história, mas valorizá-la”, afirma a médica. Na prática, isso se reflete em tratamentos personalizados que vão desde o cuidado com manchas, cicatrizes e linhas de expressão, até procedimentos de rejuvenescimento e harmonização facial, sempre com o objetivo de respeitar os traços originais do paciente. A profissional também reforça o uso de tecnologia de ponta aliada ao olhar clínico detalhado, garantindo resultados seguros, equilibrados e naturais. Dra. Lidiane destaca ainda que o excesso de intervenções e a busca por rostos padronizados têm provocado distúrbios de autoimagem em muitas pessoas, principalmente jovens. “A estética deve ser aliada da saúde mental. Quando o paciente se reconhece no espelho, sem distorções, ele se sente mais confiante, mais vivo”, comenta. Com uma trajetória consolidada e centenas de pacientes atendidos em Campo Grande e região, a médica reforça que o futuro da dermatologia estética está na personalização e no respeito à individualidade. Para ela, a beleza real é aquela que desperta bem-estar e revela quem a pessoa realmente é — sem filtros, sem imposições e sem padrões artificiais.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (7/10), a segunda fase da Operação Prometeu. O objetivo é desarticular um grupo criminoso que ocupa e explora ilegalmente terras da União, utilizando servidores públicos para a regularização fraudulenta das áreas.   A primeira fase da operação, que apurou crimes de incêndio e desmatamento, revelou que as queimadas eram a etapa inicial de um esquema de grilagem. As investigações posteriores identificaram que servidores do INCRA e de um órgão municipal estariam emitindo documentos para legalizar as áreas invadidas, mediante pagamento.   Com base nos elementos colhidos pela PF, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou o bloqueio de R$ 212 milhões do patrimônio dos investigados e uma condenação de R$ 725 milhões por danos.   Os investigados poderão responder pelos crimes de incêndio, desmatamento, grilagem de terra, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e também por associação criminosa.