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Agora: Relator vota por arquivamento de processo de cassação de Eduardo Bolsonaro

O deputado federal Delegado Marcelo Freitas (União-MG) votou nesta quarta-feira (8) pelo arquivamento do processo que pode cassar o mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro. O presidente do Conselho de Ética, deputado Fabio Schiochet (UNIÃO / SC) concedeu vistas ao caso, que terá de passar por votação na comissão. Apresentado pelo PT, o pedido pede a cassação de Eduardo pela atuação dele nos EUA que teria motivado, entre outras coisas, sanções do país contra o Brasil na taxação de 50% a produtos exportados aos EUA. No entendimento do relator, contudo, as ações de Eduardo configuram apenas o “exercício de crítica política, plenamente protegido pela imunidade material”. “Qualquer tentativa de imputar quebra de decoro sob alegação de atentado contra as instituições, constitui extrapolação interpretativa, desconsiderando a função mediadora da imunidade e da liberdade de expressão”, prosseguiu Freitas. Para o relator, a representação do PT parte de uma premissa “equivocada” de que Eduardo seria o responsável pelo tarifaço. “O raciocínio é factualmente insustentável e juridicamente improcedente, pois confunde atos de Estado soberano com manifestações individuais de natureza politica”, alegou o relator. Conforme Freitas, a ação dos EUA em taxar o Brasil é um ato de soberania e o “foro adequado” para lidar com a situação seria por intermédio das relações exteriores, e não cassando o mandato de Eduardo, que continua nos EUA.

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Denúncia: Jornalista acusa Grupo Terrorista Hamas de censurar e mentir sobre civis mortos desde 2008

Durante um evento do Comitê Judaico Americano (AJC), o premiado jornalista Matti Friedman denunciou que a agência de notícias Associated Press (AP) cedeu à censura imposta pelo Hamas, desde 2008. A postura condescendente atribuída à agência norte-americana integrou uma estratégia de tratar como civis os integrantes do grupo terrorista palestino, para fraudar e inflar a contagem de civis mortos em conflitos com Israel, na Faixa de Gaza. “Mas como os repórteres simpatizam com esse lado, eles estão felizes em colaborar. Então, desde 2008, e certamente desde 2014, quando tivemos outra guerra séria em Gaza, a imprensa não tem coberto Gaza; a imprensa tem sido essencialmente um amplificador de uma das ideologias mais venenosas da Terra”, concluiu Matti Friedman, em entrevista durante o AJC Global Forum 2025, em junho. O jornalista que foi repórter e editor da AP entre 2006 e o ​​final de 2011, em Jerusalém. E alertou sobre a cautela necessária a quem consome informações de grandes veículos internacionais sobre o conflito no Oriente Médio. Na entrevista, Matti Friedman detalha que editores da agência aceitavam as exigências do Hamas na cobertura jornalística sobre a Faixa de Gaza. O ex-integrante da Associated Press lembrou que o Ministério da Saúde de Gaza, responsável pela contagem de vítimas da guerra na Palestina, é comandada pelo próprio Hamas e inclui entre civis mortos os militantes do Hamas que estivessem vestidos como civis. “Você verá muitos civis mortos, mas não verá militantes mortos. Você não terá uma ideia clara de qual é a estratégia militar do Hamas. E este é o ponto crucial: o centro da cobertura será um número, um número de baixas, fornecido à imprensa por algo chamado Ministério da Saúde de Gaza, que é o Hamas”, detalhou. Matti Friedman critica que a imprensa procede desta forma, desde 2008, com uma espécie de mecanismo para “resolver a história”, independente de qualquer outra informação. “Quando você diz que 50 palestinos foram mortos, e um israelense em um determinado dia, não importa o que mais você diga. Os números contam sua própria história, e é uma maneira de resolver a história com algo que soa como uma estatística concreta. E a estatística está sendo, você sabe, fornecida a nós por um dos lados combatentes”, exemplifica. Veja a entrevista: https://www.instagram.com/reel/DNNwwMLgsVo/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA== Informações Diário do Poder

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Bêbado, caminhoneiro é preso após ser flagrado em zigue-zague e causar acidente na BR-262

Motorista, de 49 anos, causou um acidente com caminhões após ser flagrado dirigindo embriagado na BR-262, Miranda, a 190 quilômetros de Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (8). Ele foi detido pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). O acidente foi registrado por outro motorista que seguia logo atrás do caminhão e de um carro de passeio na rodovia. As imagens mostram o caminhoneiro trafegando em zigue-zague e invadindo a pista contrária em uma curva. No vídeo, é possível visualizar o momento em que o motorista perde o controle da direção e tomba o reboque sobre a rodovia. Em seguida, ele saiu para o acostamento com o cavalo-trator, momento em que outro caminhoneiro, no sentido contrário, desviou e foi atingido. Por pouco, o carro que trafegava atrás do primeiro caminhão não foi atingido. Informações Midiamax https://www.youtube.com/watch?v=DfMATj7iWsY&t=3s

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Lula sanciona lei do Agora Tem Especialistas e regulamenta Lei de Pesquisa Clínica que fortalece saúde pública

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira, 7 de outubro, duas medidas que visam a modernização e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). As iniciativas incluem a regulamentação da Lei de Pesquisa Clínica, para acelerar a inovação e atrair investimentos, e a sanção da Lei do Agora Tem Especialistas , que já inicia a expansão do acesso à atenção especializada com carretas móveis. A Lei do Agora Tem Especialistas, originada da Medida Provisória 1.301/2025, busca reduzir o tempo de espera no SUS por consultas, exames e cirurgias, ampliando o acesso da população ao atendimento especializado de média e alta complexidade. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que a sanção garante mais segurança jurídica e estabilidade para o programa, que será acelerado. Para o ministro, esse é um novo ciclo de fortalecimento do SUS, que se reorganiza após a pandemia para atender com mais eficiência e equidade. “É o SUS pós-pandêmico sendo construído com cada vez mais força e atendendo a população brasileira. E é um sonho de tantos anos do presidente Lula virando lei e realidade”, afirmou. Várias ações já estão acontecendo. Tivemos inclusão de pacientes sendo atendidos pelos planos de saúde, em hospitais privados. As ações de terceiro turno em várias gestões municipais. Os hospitais federais já estão trabalhando em terceiro turno para fazer mais cirurgias, exames e consultas. Fizemos dois mutirões nacionais, pelo SUS e pelos hospitais universitários federais”, relatou o ministro. “Tudo isso era permitido pela medida provisória. Agora, ela virando lei, tem mais força, mais segurança, inclusive para adesão de hospitais privados, dos planos de saúde, de hospitais para atender a população. Dá mais sustentabilidade para o programa Agora Tem Especialistas”, completou. CARRETAS — Na ocasião da sanção, foi anunciada uma nova etapa do programa: o início do atendimento pelas 28 carretas de saúde da mulher em todas as regiões do país, com foco no Outubro Rosa. As unidades móveis atuarão em 22 estados. Elas serão direcionadas para regiões de vazios assistenciais e locais de difícil acesso, como cidades no coração da Amazônia e municípios com pouca estrutura de saúde, visando reduzir as desigualdades regionais em relação à assistência especializada. As carretas ofertam mamografia, ultrassonografia mamária bilateral, punção e biópsia de mama, colposcopia, biópsias de colo de útero e ultrassonografia transvaginal e pélvica, além de consultas médicas presenciais e teleconsultas em atenção especializada. A iniciativa, que conta com um investimento de R$ 18,9 milhões, é parte dos dez eixos estratégicos do Agora Tem Especialistas.Para Alexandre Padilha, “a sanção da lei do Agora Tem Especialistas fortalece essa iniciativa, porque permite que a AGSUS, a agência do governo federal, possa contratar diretamente essas carretas, em parceria com estados e municípios que solicitarem o serviço.” A oferta de atendimento especializado nas carretas integra um conjunto de ações do programa do governo federal, que mobiliza toda a estrutura de saúde do Brasil, a pública e a privada.  O programa, que visa reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias, prevê o total de 150 carretas circulando por todo o Brasil até 2026. PESQUISA — Em outra frente de atuação destacada nesta terça (7), a Lei da Pesquisa Clínica é considerada um marco para o desenvolvimento científico no Brasil. O ministro da Saúde explicou que a pesquisa clínica envolve “estudos feitos pela ciência de avaliação de medicamentos, testes diagnósticos, procedimentos e terapias profissionais”. Inspirada em modelos internacionais, a legislação busca trazer mais segurança jurídica, atrair investimentos em inovação e impulsionar um setor estratégico, garantindo ao mesmo tempo a proteção e a segurança dos participantes, de forma ética e responsável. “Muitas vezes, uma universidade ou um instituto quer fazer um projeto de avaliação de medicamento e, hoje, no Brasil, isso demora em média até seis meses, em alguns casos, até um ano, para aprovação pelas várias etapas do sistema atual. Esse sistema foi criado nos anos 90 e deu conta da necessidade de se ter um sistema de ética em pesquisa no país. Mas, com esse novo instrumento aprovado pelo Congresso Nacional e regulamentado pelo presidente, estamos modernizando esse sistema para encurtar os prazos de aprovação”, explicou o ministro da Saúde. Embora o Brasil esteja entre os 20 países no ranking global de estudos clínicos, ele participa de menos de 2% da pesquisa clínica mundial. A expectativa é que a nova regulamentação impulsione o crescimento do setor, colocando o país com potencial para estar entre os dez mais relevantes do mundo nessa área, revertendo a tendência de queda observada desde 2022, quando outros países atualizaram seus marcos regulatórios. O país reúne condições únicas para atrair investimentos, com uma população de aproximadamente 214 milhões de pessoas e ampla diversidade genética e cultural. Em 2024, o Brasil registrou 254 estudos clínicos. A expectativa é dobrar esse número e reverter a tendência de queda a partir de 2022, quando os marcos regulatórios de outros países se tornaram mais competitivos. AGILIDADE — O novo modelo prevê que o processo de avaliação dos projetos pelos Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs) seja reduzido de 180 dias para 30 dias. A avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) será de até 90 dias úteis. Já as pesquisas estratégicas para o SUS e situações de emergência em saúde serão avaliadas em até 15 dias úteis. A proteção dos participantes foi um ponto central da regulamentação. A nova lei garante a continuidade do tratamento por até cinco anos após o término da pesquisa para pacientes com doenças graves e sem alternativas, que apresentarem benefícios comprovados, mediante aprovação prévia do CEP. Além disso, houve a definição clara das responsabilidades de pesquisadores, patrocinadores e instituições, e a proteção foi reforçada com regras específicas e medidas de salvaguarda para grupos vulneráveis, como crianças, gestantes, povos indígenas e pessoas privadas de liberdade. ÉTICA — O modelo do Sistema Nacional de Ética em Pesquisa com Seres Humanos segue estruturas colegiadas independentes já consolidadas em diversos países, como Canadá e nações da União Europeia. O Sinep será composto por duas instâncias: a Instância Nacional de Ética em Pesquisa (Inaep) e a instância

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Com saldo de US$ 6,34 bi, Mato Grosso do Sul acumula superávit de 347% nas exportações entre janeiro e setembro de 2025

Mato Grosso do Sul exportou US$ 8,18 bilhões entre janeiro e setembro de 2025, conforme a Carta de Conjuntura do Comércio Exterior elaborada pela Assessoria de Estatística e Economia da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). No mesmo período, as importações somaram US$ 1,83 bilhão, o que representa um superávit de 347% na balança comercial do Estado. O saldo acumulado – a diferença entre as exportações e as importações – já chega a US$ 6,34 bilhões até setembro, valor 10,84% superior ao apurado no mesmo período do ano passado. Outro dado importante é que, enquanto as exportações de Mato Grosso do Sul aumentaram em 4,5% no período entre janeiro e setembro, as importações tiveram uma retração significativa de 12,75%, o que faz aumentar o superávit. Os principais produtos exportados foram a celulose (29,22%), soja (25,58%) e carne bovina (15,92%). Nas importações, continua predominando o gás natural com 33,03%, seguido do cobre (8,14%) e caldeiras de geradores a vapor (6,86%), maquinários para uso em usinas sucroenergéticas. “O que podemos destacar, desse estudo, primeiro é a solidez do desempenho de nossas exportações lideradas aí pela celulose, seguida de perto pela soja e com uma participação importante do setor de carnes. Nossa economia está fortemente alicerçada nessas commodities. O superávit aumentou porque tivemos uma diminuição importante na importação de gás, mas somos essencialmente um Estado exportador, isso está posto. O resultado é bom e era o que a gente já esperava, pelo conjunto de indicadores favoráveis”, observou o secretário da Semadesc, Jaime Verruck. Os cinco produtos que lideram o ranking das exportações do Estado trocaram de posição, na comparação com o valor apurado entre janeiro e setembro do ano passado. A soja liderava as exportações com 34,71% no ano passado e perdeu o posto para a celulose (29,22%), ficando em segundo lugar nesse ano com 25,58%. A carne aumentou a participação do valor exportado, de 11,25% no ano passado para 15,92% nesse ano. Já açúcares e melaços tiveram retração (de 8,31% para 6,57%), assim como farelos de soja (7,09% para 4,36%). Já em relação às importações, a redução na compra de gás natural da Bolívia pelo gasoduto Gasbol teve impacto considerável nos números. Entre janeiro e setembro do ano passado, foram compradas 2.865.750 toneladas de gás que totalizaram US$ 874.584.016,00. No mesmo período desse ano o volume adquirido de gás totalizou 2.108.961 toneladas e somou US$ 606.142.236,00. A redução no valor das importações de gás foi de 33,03% e no volume, de 30,69%. Quanto ao destino dos produtos sul-mato-grossenses, a China continua sendo a principal parceira com uma pequena variação positiva de 1,73% em relação ao total exportado no período (US$ 3,768 bilhões), em relação ao valor apurado em igual período do ano passado (US$ 3,704 bilhões). No cômputo geral das exportações, a China teve uma pequena retração, de 47,30% para 46,11%. Já os Estados Unidos se mantém como segundo principal parceiro comercial de Mato Grosso do Sul, porém com redução tanto no valor comprado (de US$ 471 milhões para US$ 426 milhões) quanto na participação geral, de 6,02% para 5,21%. Acesse AQUI a Carta de Conjuntura com os dados completos sobre o Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul no período de janeiro a setembro de 2025.

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