Brasil, Uncategorized

Agora: Ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça denuncia plano para tirar Bolsonaro das Eleições 2026

No mais recente e alarmante alerta vindo do universo jurídico-político brasileiro, a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, afirmou categoricamente que há uma “movimentação silenciosa, porém concreta” dentro das estruturas do Poder Judiciário para afastar Jair Bolsonaro do pleito de 2026. Segundo Calmon, o episódio ocorrido em 8 de janeiro de 2023 — quando manifestantes invadiram prédios públicos em Brasília — está sendo usado como instrumento político-judicial de desgaste contínuo contra o ex-presidente. Para a jurista, a ritualização desse evento como “golpe” tem servido para consolidar uma narrativa única que o coloca como inimigo da democracia, mesmo sem que haja provas robustas de que ele tenha ordenado ou comandado tais atos. Ela critica, ainda, que o STF atua em “auto­-suficiência”, sem admitir revisão ou autocrítica, e que advogados e juristas estariam vivendo sob clima de medo de retaliações por críticas públicas ao tribunal. “Hoje o medo é outro… é o de ser punido por exercer o direito de opinião dentro do próprio sistema de Justiça.” Se a acusação se confirmar — ou ao menos se tornar consenso — o Brasil estará diante de algo muito além de disputa política convencional: de um Judiciário que, segundo a visão de Calmon, busca moldar o resultado eleitoral com base em narrativas construídas e não em fatos legalmente demonstrados. O risco desse tipo de intervenção vai ao cerne da soberania popular, da liberdade de candidatura e do princípio da igualdade perante a lei. É indispensável observar que, para o campo conservador e patriota, essa denúncia representa um sinal de alerta vermelho. Em um cenário onde vozes que se opõem ao pensamento dominante são postas à margem por decisões judiciais ainda que tenham amplo respaldo popular, o princípio da soberania nacional e da alternância legítima de poder fica ameaçado. Enquanto o processo político avança em direção a 2026, a denúncia de Calmon coloca duas grandes perguntas no centro do debate: 1. Até que ponto o sistema de Justiça está operando como árbitro imparcial de litígios políticos e eleitorais? 2. Quando o julgamento político deixa de ser um mecanismo legítimo de controle e se torna instrumento de exclusão de adversários? Resta acompanhar como reagirão os partidos, a sociedade civil e o próprio sistema judicial. Mas o fato é que uma parte expressiva do país passa a considerar que a regra da democracia — “quem ganha assume, quem perde respeita” — pode estar sendo substituída por “quem o Judiciário decidir que perde, fica de fora”. Por trás das cortinas de toga podem estar traçadas as decisões que definirão o futuro da direita brasileira.

Brasil, Uncategorized

Lula declara à Trump: “Rei morto é rei posto” — e manda Bolsonaro para o limbo político

Em Kuala Lumpur, nesta segunda-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o encontro que manteve no sábado (25) com o ex-presidente Donald Trump representa claramente uma virada diplomática: segundo Lula, Trump reconheceu que “rei morto é rei posto” — e que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) agora “é passado”. Lula disse ter explicado a Trump “a gravidade do que ocorreu no Brasil” — em referência ao julgamento que Bolsonaro enfrenta no Supremo Tribunal Federal (STF). Afirmou que o estadunidense compreendeu o “novo patamar” das relações entre Brasil e Estados Unidos, e estaria disposto a mirar adiante, ignorando o que considera o “nada” representado por Bolsonaro. Virada estratégica e narrativa pós-Bolsonaro Na entrevista coletiva, Lula não poupou retórica: “Com três reuniões que ele fizer comigo, vai perceber que o Bolsonaro era nada, praticamente.” A frase foi estrategicamente colocada para simbolizar tanto o distanciamento de Bolsonaro quanto o início de uma nova fase de protagonismo diplomático para o Brasil, mediado por Lula. Trata-se de um movimento político claro: ao colocar Bolsonaro como “passado”, o presidente sinaliza às elites internacionais — e ao establishment norte-americano — que o Brasil inicia um capítulo de mudanças. O uso da expressão “rei morto, rei posto” reforça uma ideia de transição de poder simbólica, evitando que o legado bolsonarista seja visto como contínuo ou ameaçador para os parceiros externos. Impactos no cenário interno e externo Do ponto de vista externo, o recado é duplo: reforça ao governo americano e a outros atores internacionais que o Brasil sob Lula deseja uma reaproximação, e que há vontade de “virar a página”. Essa fala pública — e carregada de ironia — serve também para testar a reação do setor político interno bolsonarista e mostrar que a agenda diplomática pode servir como instrumento de reafirmação de poder para Lula. Internamente, a declaração tem potencial de repercussão significativa: ao afirmar que “Bolsonaro é passado”, Lula busca reduzir a visibilidade política de seu adversário e, ao mesmo tempo, mobilizar sua base em torno de uma narrativa de “renascimento” e limitação à influência bolsonarista. Trata-se de uma ofensiva simbólica que tem tanto função electoral quanto estratégica

Mato Grosso do Sul, Uncategorized

Educação Especial: quando o direito à aprendizagem se torna realidade nas escolas estaduais de MS

Com estrutura especializada, equipe técnica qualificada e serviços diversos, a REE garante uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade para mais de 5 mil estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação Educação Especial é sinônimo de cuidado, planejamento e compromisso na REE (Rede Estadual de Ensino) de Mato Grosso do Sul. Atualmente, mais de 5,4 mil estudantes são acompanhados nessa modalidade por uma rede de 3.175 especialistas, com atendimento qualificado e políticas públicas que priorizam o desenvolvimento humano e pedagógico de cada indivíduo. Esse esforço tem nome e direção: Coesp (Coordenadoria de Educação Especial), vinculada à SED (Secretaria de Estado de Educação). Atuando com base no fortalecimento de um sistema educacional inclusivo, a Coesp organiza os serviços de apoio pedagógico especializado para estudantes com deficiência, TEA (Transtorno do Espectro Autista), transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. E por trás desses números e conceitos, há histórias de vidas transformadas. Uma delas é a de Jhennyfer Teixeira Koutchin, de 15 anos, estudante da Escola Estadual Maria de Lourdes Toledo Areias, em Campo Grande. “Quando eu tinha 11 anos, descobri uma doença degenerativa e passei a precisar de cadeira de rodas. Aqui na escola, eu me sinto acolhida. Os professores sempre me ajudam, principalmente minha professora de apoio, que está comigo todos os dias. Eu gosto de vir para cá porque me sinto parte de tudo. Já aprendi muita coisa e estou mais confiante, minha professora de apoio me estimula e me motiva”, frisa. Estrutura que acolhe e acompanha Na escola Maria de Lourdes Toledo Areias, como em outras da rede, a presença de uma equipe especializada garante o acesso ao currículo com qualidade e respeito à individualidade do estudante. Cada caso é avaliado, acompanhado e direcionado aos os serviços adequados, conforme as necessidades identificadas. Já aqui, está a coordenadora Ziei.Ziei Ferreira da Costa Sejas, coordenadora de Educação Especial da escola, é uma das responsáveis por organizar esses apoios. Ela atua como ponte entre os professores da classe comum, os professores de apoio, as famílias e os centros especializados da rede. “Nosso foco é garantir que o estudante realmente aprenda e se desenvolva, respeitando sua individualidade. Acima de tudo, queremos que todos tenham equidade e recebam o atendimento que cada um necessita para realizar as atividades no ambiente escolar”, afirmou a coordenadora. Um dos serviços mais importantes da educação especial da REE/MS é o do professor de apoio especializado, profissional que atua diretamente com estudantes que demandam apoios intensos e contínuos. Ele não substitui o professor da classe comum, mas complementa seu trabalho com adaptações, orientações e suporte diário. “Trabalhar com a Jhennyfer é uma experiência incrível. O atendimento já começa quando ela chega à escola, ali eu já converso com a mãe dela e já entendo como ela está. O apoio também é emocional, a Jhennyfer é muito dedicada e tem uma força que nos inspira. Eu auxilio nas adaptações das atividades, na rotina e no acompanhamento constante. Cada conquista dela é uma vitória para todos nós”, disse Jardeane Ribeiro da Silva, professora de apoio. Além da Jhennyfer, a escola atende vários outros estudantes, que fazem parte da Educação Especial, entre eles, alunos com transtorno do espectro autista, surdos, estudantes com baixa visão e com diferentes tipos de deficiências. Para todos, o atendimento é humanizado e personalizado, pois cada aluno recebe o apoio necessário para que a equidade se concretize. Alunos acompanham tradutora de Libras. Escola também oferece suporte para autistas.A política que transforma Essa estrutura não é pontual, é uma política pública consolidada. A REE/MS conta com 213 Salas de Recursos Multifuncionais, atendimento educacional especializado em ambiente domiciliar e hospitalar, e com seis Centros e Núcleos nas CRE’s (Coordenadorias Regionais de Educação) que oferecem formações, atendimentos diretos, avaliações e tecnologias assistivas. Entre eles estão: CEAME/TEA, para estudantes com Transtorno do Espectro Autista;CEESPI, para deficiência intelectual e múltipla;CAP-DV/MS, voltado ao apoio de estudantes com deficiência visual;CAS/MS, para apoio a estudantes com surdez;CEAM/AHS, voltado às Altas Habilidades/SuperdotaçãoCEADA (Centro Estadual de Atendimento ao Deficiente da Audiocomunicação).Além disso, a formação de professores é um eixo estruturante. Apenas entre 2024 e 2025, mais de 4.400 professores participaram de formações específicas em educação especial, promovidas pela Coesp. “Acreditamos que a inclusão de verdade acontece quando se oferece não apenas acesso à escola, mas condições reais de aprendizagem, desenvolvimento e convivência. A política pública da REE/MS é construída com base nesse compromisso. E a história da Jhennyfer mostra que, quando os apoios certos estão no lugar, a educação transforma vidas”, explicou Janaina Belato, coordenadora de Educação Especial da SED. Na ponta do processo estão as escolas. É ali que os serviços se concretizam e se humanizam. Para a diretora da escola Maria de Lourdes Toledo Areias, Adriana Belai, a educação inclusiva não é apenas uma diretriz, mas um valor institucional. “Na nossa escola, inclusão é prática diária. A equipe se dedica para garantir que todos os estudantes tenham acesso ao conhecimento de forma justa e acolhedora. Temos orgulho de contribuir com uma educação que respeita as diferenças e prepara os jovens para o mundo”. A Educação Especial oferecida pela Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul mostra que é possível, sim, fazer inclusão com qualidade, responsabilidade e afeto. A história da Jhennyfer é apenas uma entre tantas que ilustram o impacto de uma política pública bem estruturada, aplicada com sensibilidade e planejamento. Na REE/MS, cada estudante é visto como sujeito único. E é isso que torna essa rede tão especial.

Campo Grande, Uncategorized

Prefeitura de Campo Grande repudia fake news sobre repasses ao transporte coletivo

A Prefeitura de Campo Grande informa que são inverídicas informações divulgadas por alguns veículos de imprensa e postagens em redes sociais, atribuídas à secretária municipal de Fazenda, Márcia Hokama, de que recursos do Fundo Municipal de Saúde seriam utilizados para custear subsídios do sistema de transporte coletivo. Pelo contrário, em declaração dada a jornalistas na sexta-feira, 24 de outubro, a secretária foi clara ao explicar que uma nota de R$ 1,07 milhão será quitada nos próximos dias, incluindo nela o custo do subsídio de transporte dos servidores da Saúde, que o FMS recebeu do Consórcio Guaicurus a NF no dia anterior, ou seja, 23 de outubro, para que o município providencie recursos do tesouro municipal e o próprio Fundo faça a liquidação, em procedimento protocolar e dentro da legalidade. O FMS paga pelo transporte oferecido somente aos seus próprios servidores, sendo tal pagamento feito com recursos do tesouro municipal mediante solicitação do Fundo à Sefaz. Em nenhum momento houve a afirmação de que haveria transferência de valores da Saúde para este fim. Desta forma, a Prefeitura de Campo Grande reafirma que existe um pagamento de R$ 1,07 milhão a ser realizado nos próximos dias e que cumpre com suas obrigações financeiras perante o operador do transporte coletivo, visto que o processo de liquidação da referida nota segue em trâmite interno e dentro dos prazos legais previstos, não configurando atraso. A Prefeitura de Campo Grande manifesta repúdio a qualquer tipo de fake news, que apenas prestam desserviço à sociedade, mantém-se à disposição dos veículos de imprensa que prezam pela seriedade e atuam em favor da verdade dos fatos, reforçando que não tem medido esforços para evitar que a população seja prejudicada por paralisações indevidas do sistema de transporte coletivo.

Mato Grosso do Sul, Uncategorized

Semana Estadual de Conscientização para Mulheres na Menopausa é instituída

Mato Grosso do Sul passa a contar com a Semana Estadual de Conscientização para Mulheres no Climatério e na Menopausa, por força da Lei Estadual 6.493 de 2025. A autoria é do deputado Neno Razuk (PL) e institui que a Semana seja realizada anualmente na primeira quinzena do mês de março. Para efeitos desta lei, será considerado que climatério corresponde à “fase de evolução biológica da mulher em que ocorre o processo de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo”. Da mesma forma, a lei traz que será considerado o período da menopausa o “último o ciclo menstrual, somente reconhecida depois de passados 12 meses de sua ocorrência”. Durante a Semana poderão ser realizadas as seguintes ações: I – campanhas, seminários ou palestras sobre o climatério e a menopausa, que envolvam a conscientização são sobre os sintomas, exames, diagnósticos e orientações; II – participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas às mulheres, a fim de se compreender as principais alterações esperadas no climatério e na menopausa; III – incentivo ao atendimento multidisciplinar voltado à identificação precoce e ao tratamento de sintomas crônicos comuns, prevenção de agravos, bem como ao manejo de sintomas no climatério; IV – promoção de formação, de capacitação e de sensibilização de profissionais especializados para atender às particularidades inerentes à mulher no climatério e na menopausa; V – disseminação, na sociedade em geral, de informações relativas ao climatério e à menopausa e suas implicações. Ainda segundo a publicação, as ações propostas poderão ser formalizadas por meio de instrumentos jurídicos próprios com organizações sociais e com entidades sem fins lucrativos. O autor, Neno Razuk, reforçou que a Campanha visa estabelecer diretrizes para humanizar e qualificar o atendimento às mulheres nesses períodos, garantindo suporte à saúde física e mental nesse novo estágio da vida. A Campanha passará a integrar o Calendário Oficial de Eventos do Estado.

Campo Grande, Uncategorized

Presidente da Câmara municipal Papy celebra parceria que fortalece a atuação de agricultores familiares da Capital

O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Epaminondas Vicente Neto, o Papy, representou o Legislativo na assinatura do termo de cooperação técnica do programa Agro Integra CG, realizada nesta sexta-feira (24). A iniciativa busca fortalecer a agricultura familiar, gerar renda e estimular o desenvolvimento regional, unindo o poder público e o setor produtivo para ampliar a produção e o fornecimento de alimentos à rede pública de ensino. “Quando o poder público firma uma parceria como essa, está garantindo dignidade no campo, fortalecendo a economia local e levando alimento de qualidade para a mesa da população. Políticas públicas que funcionam precisam ter começo, meio e fim. E, para isso, é fundamental ter comando, organização e união. Em nome dos colegas vereadores da Casa de Leis de nossa Capital, parabenizo a condução desse projeto que fomenta uma produção de qualidade para os agricultores familliares”, afirmou Papy. Com o programa, os agricultores familiares vão receber incentivos de produção do cinturão verde de Campo Grande, acesso ao crédito rural, regularização produtiva e ambiental, ações de educação ambiental e estímulo ao empreendedorismo e à inovação nas escolas rurais e urbanas. Também terão acesso a capacitação, assistência técnica gerencial e apoio ao fortalecimento de associações e cooperativas. A parceria vai beneficiar 240 participantes – entre 170 produtores rurais e 70 hortas urbanas. O titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades), Ademar Silva Junior, ressaltou que o evento é apenas uma ação inicial. “Quando vejo esse evento, vejo que a gente começou com o pé direito. Esse é o maior programa da agricultura familiar para a nossa cidade. Nós teremos esses produtos na mesa das nossas crianças e isso vai transformar vidas”, destacou o secretário. A assinatura contou ainda com a presença da prefeita Adriane Lopes, do presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Marcelo Bertoni, e da senadora Tereza Cristina. Adriane destacou que a cooperação é um sonho que sai do papel. “Quero que vocês saibam que meus olhos não estão só para a área urbana, mas também para a área rural. Não quero só 100 agricultores fornecendo para a Prefeitura, quero 300. São R$ 10 milhões para investir, e quero a mesa das nossas crianças cheia do melhor alimento”, disse Adriande. Para o presidente da Famasul, o diferencial do programa é a orientação ao pequeno produtor que ainda está se estruturando. “Nós atuamos nessa preparação, orientando qual seria a produção que traria mais rentabilidade e, principalmente, com a Prefeitura, aonde os produtos de vocês já têm venda certa e garantida. Isso é importante, trazendo para a escola uma merenda de melhor qualidade e fresca”, pontuou Bertoni. A senadora Tereza Cristina lembrou de experiências semelhantes realizadas enquanto ministra da Agricultura. “No Nordeste inteiro, hoje eles têm outra realidade de vida. Hoje há geração de renda, sobra dinheiro para comprar um carrinho. Antes, mal dava para pagar o transporte. E vocês produzindo, a Prefeitura ajudando a levar esse produto até a Educação, é o que faz diferença. As crianças vão comer comida de qualidade”, explicou Tereza Cristina.

Rolar para cima