EUA muda o tom e Brasil entra no radar ; Galípolo é chamado as pressas em mega alerta sanções

WASHINGTON MUDA O TOM E BRASIL ENTRA NO RADAR: GALÍPOLO É CHAMADO À PRESSAS EM MEGA ALERTA DE SANÇÕES

Brasília amanheceu em clima de tensão diplomática. A reunião marcada para as 9h desta quarta-feira entre Gabriel Galípolo, diretor do Banco Central, e o encarregado de negócios interino dos EUA, Gabriel Escobar, não surgiu por rotina técnica. Surgiu por ordem direta da Embaixada americana, feita na noite de segunda-feira, em tom classificado por interlocutores como “urgência incomum”.
Nos bastidores, a explicação é dura: Washington considera aplicar sanções individuais pela Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras — incluindo nomes de dentro do Judiciário e figuras políticas próximas ao governo.

Três fontes que acompanham o tema de perto confirmam que a preocupação dos EUA cresceu depois que o Brasil adotou posições consideradas “hostis” em temas sensíveis para o governo Trump 2.0: alinhamento com regimes sancionados, votações em fóruns multilaterais e movimentos diplomáticos que soaram como afronta direta à política externa americana.

O que mais chocou em Brasília foi o timing da pressão. Há menos de um mês, representantes do governo tratavam alertas de retaliação como “ruídos de mercado” e “paranoia da Faria Lima”. Agora, porém, o discurso desabou: a mudança abrupta indica que ou o Itamaraty errou feio na avaliação do ambiente internacional, ou a lista preliminar de alvos da Magnitsky já circula e trouxe surpresas indigestas — nomes que ninguém imaginava ver associados a sanções.

O encontro de hoje foi montado a portas fechadas, sem presença do Ministério da Fazenda, sem registro prévio na agenda pública e com o BC funcionando como único interlocutor confiável. Para diplomatas experientes, isso é um recado direto: o Banco Central virou a última ponte institucional que os EUA ainda consideram técnica, séria e livre do aparelhamento político que tomou outros setores da Esplanada.

Caso o diálogo não avance, o cenário é explosivo. Sanções Magnitsky atingem patrimônio, viagens, contas, contratos e reputações — e, quando entram em vigor, arrastam o país para um desgaste internacional profundo.

Brasília tenta apagar incêndio. Washington já atua como se o fogo estivesse fora de controle.

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