A morte encefálica do menino de 2 anos, internado na Santa Casa, por suspeita de agressão, foi informada neste domingo (28) aos familiares, diz a amiga da avó da criança, nesta segunda-feira, na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), em Campo Grande.
A mulher está acompanhando mãe do menino, que se entregou nesta tarde, após fugir quando soube que estava sendo procurada pela polícia. “O bebê teve morte encefálica constatada ontem. Ela fugiu um dia depois da internação dele e hoje pediu ajuda para se entregar”, informou a mulher ao TopMídiaNews, em frente a delegacia.
O hospital não confirmou a informação repassada pela amiga da mãe. Segundo boletim divulgado nesta manhã, “paciente em leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), estado grave, sendo monitorado constantemente pela equipe médica”.
Alguns familiares já postam mensagem de luto. “Vai com Deus meu anjinho”, publicou uma prima.
O caso
O menino foi internado na terça-feira (23), a mãe disse que a criança caiu de um pequeno degrau enquanto brincava com a irmã de 4 anos. Porém, conforme a médica pediatra do hospital, as lesões são incompatíveis com o relato.
Enquanto estava com o filho no hospital, a mulher prestou depoimento à polícia, que observou um hematoma no olho da mãe.
Aos policiais, ela disse que foi uma briga de rua, que teve com uma ex-amiga de escola.
Vizinhos da vítima suspeitam de agressão por parte do padrasto. Nas redes sociais, perfis pedem investigação do rapaz também, além da mãe.
“O menino foi espancado pelo padrasto. O mesmo, com ajuda da mãe, espancou o garoto que se encontra na Santa Casa. O menino perdeu parte da massa encefálica e também tem um lado do corpo paralisado. O menor, também de acordo com informações de familiares, não vai mais acordar, está vivo apenas com ajuda dos aparelhos”, publicou uma moradora do Los Angeles.
O pedido de justiça vem com a solicitação de informações sobre o paradeiro do casal.
“Pedimos por justiça e fica o alerta que não foi apenas a mãe”, continua a publicação.
O caso segue sob investigação da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
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