O Parque de Exposições Laucídio Coelho, palco de importantes eventos da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) criada em 1931, está prestes a dar um salto significativo em direção à 100% de sustentabilidade energética. Em uma parceria inovadora a Agência de Regulação do Estado, a Agems e a Energisa, vão realizar a implementação de um sistema de energia sustentável que promete transformar a forma como o parque consome e gera eletricidade com previsão de entrega já na Expogrande 2024.
O Parque de Exposições é conhecido por sediar diversos eventos que reúne milhares de pessoas e têm desempenhado um papel histórico em Campo Grande. Agora, a instituição está pronta para adotar uma abordagem mais ecológica em suas operações diárias, uma vez que o local já conta com boa parte de energia renovável.
O projeto de eficiência energética criado pela Aneel e desenvolvido pelas concessionárias já foi bem-sucedido em grandes centros comerciais de Campo Grande no ano passado, como o Camelódromo e o Mercadão Municipal, que atualmente já possui 100 % do sistema fotovoltaico.
“Nós estamos vendo o que acontece no país e graças a Deus em nosso Estado estamos minimizando o que poderia ser o caos. Estamos passamos por tudo isso conversando, mitigando e antecipando e é assim que vamos trabalhando em parceria. Agradecer e parabenizar a Energisa e sua equipe sempre presente com projetos tão importantes em marcos da nossa cidade”, enfatiza o diretor-presidente da Agems, Carlos Alberto de Assis, reiterando os projetos realizados no Camelódromo, Mercadão, Feira Central e Santa Casa.
Projeto Sustentável
O coração do projeto é a instalação de 114 placas solares, capazes de gerar 65,55 kWp inicialmente. Essas placas solares, dedicadas à produção de energia fotovoltaica, representam uma iniciativa fundamental para reduzir a dependência de fontes tradicionais de eletricidade, ao mesmo tempo em que promovem uma abordagem mais limpa e sustentável.
Além disso, inclui a implementação de equipamentos eficientes em termos energéticos, como projetores de LED de 100 e 200 watts e luminárias públicas de 100 watts. Essa abordagem visa otimizar o consumo de eletricidade, tornando todo o sistema mais eficiente.
“Esse recurso da eficiência que colocamos em instituições que representam algo para a sociedade é muito importante. O projeto hoje visa levar a eficiência em todo o parque da Acrissul, além de plantar uma semente inicial com projeto de geração solar. A própria Acrissul pode expandir isso e com certeza é um fôlego econômico e uma iluminação mais eficiência para a população campo-grandense”, explica o diretor-presidente da Energisa, Marcelo Vinhaes.
Investimento e Economia
A expectativa é de uma economia de energia de 133,14 MWh/ano para o Parque de Exposições. Essa economia não apenas reduzirá os custos operacionais do parque, mas também reforçará seu compromisso com a responsabilidade ambiental. A redução significativa na pegada de carbono demonstra um esforço concreto em direção a práticas mais sustentáveis e alinhadas com as demandas contemporâneas por preservação ambiental.
Guilherme Bumlai, presidente da Acrissul, afirma que o projeto não apenas economizará para a entidade, mas também pavimentará o caminho para tornar o parque de exposições mais sustentável e autossuficiente em sua produção de energia interna.
O termo de cooperação que oficializa o projeto foi assinado na terça-feira (30), por todos os parceiros na sede da Energisa. Participaram também da solenidade de assinatura, o diretor de energia da Agência Reguladora, Matias Gonsales e demais autoridades.