Na última terça-feira (21), a corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia, de 43 anos, foi encontrada morta com sinais de violência na região do porto seco, no Bairro Jardim Los Angeles, em Campo Grande. Amalha estava desaparecida desde segunda-feira e seu corpo foi descoberto em uma área de matagal, sem seu carro, um Jeep Renegade branco, e seu celular, que ainda não foram localizados.
Segundo relatos ao Campo Grande News, um primo de Amalha afirmou que a última mensagem enviada por ela foi ao meio-dia de segunda-feira, mencionando que estava com febre e dor de cabeça. Inicialmente, os familiares pensaram que Amalha tivesse desligado o celular para descansar após tomar algum remédio. No entanto, a ausência de comunicação prolongada causou estranheza e preocupação entre os parentes, levando-os a publicar fotos da vítima nas redes sociais em busca de informações.
Os familiares descrevem Amalha como uma pessoa extremamente sociável e sempre em contato com todos, o que aumentou ainda mais a preocupação com seu desaparecimento. A vítima não tinha desavenças conhecidas que pudessem explicar a violência sofrida. “Ela teve relacionamentos, mas todos bem resolvidos”, comentou o primo.
A delegada Riccelly Donha, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), esteve no local onde o corpo de Amalha foi encontrado. De acordo com a delegada, o corpo apresentava sinais de uma possível luta antes de sua morte. “O corpo não estava rígido, o que indica que a morte ocorreu pouco antes de ser encontrado”, explicou Riccelly.
No local foram encontrados pertences pessoais de Amalha e evidências de uma luta corporal. “A sandália dela estava arrebentada no asfalto, assim como uma corrente. Havia marcas de sangue no meio-fio. Ela estava com ferimentos que indicam que a cabeça dela bateu no meio-fio. A blusa dela estava suja de sangue”, detalhou a delegada.
A polícia trabalha para localizar o carro e o celular de Amalha, que podem fornecer pistas cruciais para a resolução do caso. O sumiço desses objetos levanta a possibilidade de que o crime tenha sido premeditado e que o assassino(a) tenha tentado ocultar provas.
A morte de Amalha Cristina Mariano Garcia abalou a comunidade local. Os amigos e familiares continuam a expressar sua tristeza e incredulidade nas redes sociais, lembrando-a como uma pessoa vibrante e querida por todos. A busca por justiça e por respostas sobre o que levou a este trágico desfecho continua sendo a principal preocupação de todos que conheciam Amalha.
As autoridades pedem que qualquer pessoa que tenha informações sobre o paradeiro do carro ou do celular de Amalha, ou que tenha visto algo suspeito na região do porto seco, entre em contato com a polícia. Qualquer informação pode ser vital para esclarecer os detalhes deste crime brutal e trazer justiça para Amalha e sua família.