Dos 73 deputados federais que resolveram testar as urnas e disputar uma prefeitura nas eleições municipais deste ano, apenas sete conseguiram se eleger como prefeito já no primeiro turno das eleições. Por trás do pífio desempenho de suas excelências há uma amarga fatura de R$256 milhões torrados no pleito, e usando dinheiro público do indecoroso Fundo Eleitotal, este ano fixado em R$5 bilhões. Isso até agora, já que a conta deve subir com o avançar do segundo turno. Os deputados que vão trocar a Câmara por uma prefeitura gastaram R$6,3 milhões.
Parte da turma ainda pode virar prefeito. São 15 os deputados no 2º turno. Essas campanhas têm custo milionário, claro: R$110,6 milhões. As campanhas dos 49 que foram logo rejeitados pelo eleitor, sem direito a segundo turno, deixaram para trás a gastança de R$138,4 milhões.
O deputado que mais gastou foi Guilherme Boulos (Psol), que pelejou para avançar na disputa pela Prefeitura de São Paulo: R$46,1 milhões.
Por ora, a campanha mais “em conta” é de Gerlen Diniz (PP), sem gasto registrado no TSE. Foi eleito prefeito de Sena Madureira (AC).