Eduardo Riedel (governador) e Reinaldo Azambuja (ex-governador) se encontraram, nesta quarta-feira (21), em Brasília (DF), com o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e com o senador Rogério Marinho (PL-RN) para tratar de questões políticas.
“Foi uma conversa amistosa e o Bolsonaro reforçou o convite para que eu e o Riedel façamos parte do PL para a disputa das eleições do próximo ano. O ex-presidente disse que seria muito importante a nossa presença no partido, pois ajudaria a fortalecer a legenda em Mato Grosso do Sul”, disse Azambuja ao Correio do Estado.
O ex-governador revelou ainda que o ex-presidente reforçou também que, independentemente da escolha do governador Riedel, o PL vai apoiar a reeleição dele em Mato Grosso do Sul.
Com relação ao projeto nacional, o Bolsonaro disse que o candidato a presidente da República pode ser ele e, caso não seja possível, espera contar com a gente para a construção de um outro projeto para enfrentar a atual gestão nacional”, pontuou.
Azambuja completou que ele e o governador falaram para o ex-presidente que terão de esperar até o dia 5 de junho para dar uma posição definitiva sobre o convite. “Nós combinamos com o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, que vamos esperar a realização da convenção nacional para a oficialização da fusão com o Podemos. Portanto, até lá, fica tudo na mesma”, assegurou.
O ex-governador voltou a lembrar que o convite para ele e Riedel ingressarem no PL foi renovado e Bolsonaro reforçou que vai aguardar a decisão de ambos para só então montar chapa para as eleições de 2026.
“A ideia dele é preservar os nomes mais fortes do partido e trazer outros para fortalecer ainda mais a chapa nas proporcionais, pois na majoritária o candidato será o Riedel”, revelou Azambuja, acrescentando que o ex-presidente garantiu que pretende decidir essa questão de forma conjunta com ele e Riedel.
Já o governador disse ao Correio do Estado que está construindo uma frente política e o PL faz parte dela. “A conversa foi em torno disso. Temos um olhar político para essa aproximação. Lá atrás teve um convite e agora foi reforçado novamente”, argumentou.
Riedel ainda acrescentou que não está com a agenda de trocar de partido, por enquanto. “Estamos tratando do nosso arco de aliança para a minha reeleição, do qual já fazem parte PL, PP, PSD, PSB, Republicanos e MDB. Esse é o nosso cenário neste momento”, concluiu.