A senadora Tereza Cristina (PP-MS) está sendo cotada pelo setor do agronegócio para ser vice em uma possível chapa liderada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na disputa pela Presidência, com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Tereza faz parte da federação entre União Brasil e PP, grupo que deve indicar o vice para a chapa de centro-direita, no Congresso, Tereza é reconhecida por adotar uma postura equilibrada.

A trajetória política de Tereza Cristina
Como ex-ministra da Agricultura durante o governo Bolsonaro, Tereza Cristina se colocou como uma figura política relevante. Sua atuação à frente do ministério a tornou uma aliada importante do agronegócio, cuja influência econômica é significativa no Brasil. Agora, ela é vista como uma possível candidata a vice, um papel que já foi discutido anteriormente, mas que na eleição de 2022 acabou não se concretizando, quando Bolsonaro optou por Walter Braga Netto para a posição.
Uma voz equilibrada
A parlamentar é percebida no Congresso como uma representante ponderada do bolsonarismo. Tereza manteve recentemente relacionamentos com integrantes do governo Lula, recebendo elogios por sua postura conciliatória. Essa habilidade de transitar entre grupos políticos foi destacada, especialmente durante sua relatoria sobre o projeto da Reciprocidade Econômica, onde mostrou abrir diálogo em meio às disputas partidárias.
O apelo do agronegócio
A adesão de Tereza Cristina ao projeto da chapa com Tarcísio é vista positivamente por membros do agronegócio. Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, declarou que a senadora é “uma figura de confiança” que compreende “as bandeiras do agronegócio”, reforçando o impacto do setor na política nacional. No entanto, Lupion também ressaltou que ainda não existe uma candidatura definida para a vice, indicando que outras figuras podem surgir no cenário.
Apesar de Tereza não ter confirmado oficialmente seu interesse em concorrer, suas interações com líderes políticos e a pressão do agronegócio aumentam a expectativa sobre seu papel nas eleições. Através de sua assessoria, a senadora declarou que “ninguém é candidato a vice” neste momento e negou ter discutido o tema.


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