Denúncia: Jornalista acusa Grupo Terrorista Hamas de censurar e mentir sobre civis mortos desde 2008

Durante um evento do Comitê Judaico Americano (AJC), o premiado jornalista Matti Friedman denunciou que a agência de notícias Associated Press (AP) cedeu à censura imposta pelo Hamas, desde 2008. A postura condescendente atribuída à agência norte-americana integrou uma estratégia de tratar como civis os integrantes do grupo terrorista palestino, para fraudar e inflar a contagem de civis mortos em conflitos com Israel, na Faixa de Gaza.

Mas como os repórteres simpatizam com esse lado, eles estão felizes em colaborar. Então, desde 2008, e certamente desde 2014, quando tivemos outra guerra séria em Gaza, a imprensa não tem coberto Gaza; a imprensa tem sido essencialmente um amplificador de uma das ideologias mais venenosas da Terra”, concluiu Matti Friedman, em entrevista durante o AJC Global Forum 2025, em junho.

O jornalista que foi repórter e editor da AP entre 2006 e o ​​final de 2011, em Jerusalém. E alertou sobre a cautela necessária a quem consome informações de grandes veículos internacionais sobre o conflito no Oriente Médio. Na entrevista, Matti Friedman detalha que editores da agência aceitavam as exigências do Hamas na cobertura jornalística sobre a Faixa de Gaza.

O ex-integrante da Associated Press lembrou que o Ministério da Saúde de Gaza, responsável pela contagem de vítimas da guerra na Palestina, é comandada pelo próprio Hamas e inclui entre civis mortos os militantes do Hamas que estivessem vestidos como civis.

“Você verá muitos civis mortos, mas não verá militantes mortos. Você não terá uma ideia clara de qual é a estratégia militar do Hamas. E este é o ponto crucial: o centro da cobertura será um número, um número de baixas, fornecido à imprensa por algo chamado Ministério da Saúde de Gaza, que é o Hamas”, detalhou.

Matti Friedman critica que a imprensa procede desta forma, desde 2008, com uma espécie de mecanismo para “resolver a história”, independente de qualquer outra informação.

“Quando você diz que 50 palestinos foram mortos, e um israelense em um determinado dia, não importa o que mais você diga. Os números contam sua própria história, e é uma maneira de resolver a história com algo que soa como uma estatística concreta. E a estatística está sendo, você sabe, fornecida a nós por um dos lados combatentes”, exemplifica.

Veja a entrevista:

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Informações Diário do Poder

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