Integrante da CPMI do INSS, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) comemorou nesta quinta-feira, 13/11, os resultados concretos da ação da Comissão. “Grande dia! Prisões preventivas, algumas pedidas por nós há meses, foram finalmente cumpridas! Entre elas, a do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto”, disse Tereza Cristina. Toda a cúpula do INSS durante o governo Lula 3 também foi presa.
A senadora participou do depoimento do advogado Eric Douglas Martins Fidelis, filho do ex-diretor de Benefícios do INSS André Fidelis, que também foi teve prisão preventiva decretada nesta quinta-feira. Ele se negou a responder à imensa maioria das perguntas, inclusive as feitas pela senadora.
Por meio de seu escritório de advocacia, Eric Fidelis, um advogado de 34 anos, manteve relações diretas com entidades ligadas ao INSS, tendo recebido pelo menos R$ 5,1 milhões de intermediários do esquema que lesou aposentados e pensionistas. Além disso, entre 2023 e 2024, o advogado movimentou valores superiores a R$ 10,4 milhões.
Esse montante é considerado incompatível com a atividade advocatícia comum e pode configurar ocultação ou dissimulação da origem ilícita dos recursos. A avaliação é do presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), autor de um dos requerimentos de convocação de Fidelis (REQ 416/2025 – CPMI-INSS).
De acordo com investigações da Polícia Federal (PF), o filho do ex-diretor de Benefícios do INSS teria transacionado altíssimos valores com as seguintes empresas: Acca Consultoria, Prospect Consultoria, AAPB, Inovar Assessoria, E&A Security e ADS Soluções. Tereza perguntou sobre as relações de Eric Fidelis com essas empresas envolvidas no esquema, mas ele não respondeu.
Escândalo do INSS leva mais ex-funcionários do governo Lula 3 à prisão, veja o vídeo: