No último sábado (18), o presidente Bolsonaro ligou para o deputado federal e presidente do PL-MS, Rodolfo Nogueira durante entrevista a rádio, no município de Ivinhema. Na ligação, Bolsonaro disse ao deputado federal que “uma liderança do PT, que teve sua propriedade invadida, para ela antecipar e falar: vamos dividir minha terra aqui com o pessoal do MST. Dá exemplo, quando invade um vizinho, legal! Quando vai para cima dele, ele fica bravo”, disse Bolsonaro. O presidente continuou dizendo que as invasões não são aceitáveis e que o congresso tentou, quando Bolsonaro ainda era deputado, aprovar lei que protegesse os produtores desses crimes de invasões de terras, mas Dilma vetou. “Temos que continuar batendo nessa tecla”, disse Bolsonaro.
Outro assunto que foi abordado pelo presidente, durante ligação a Nogueira, foi sobre o porte de arma de fogo. “Posse de arma de fogo como um direito constitucional do cidadão do campo ou da cidade, obviamente com algum critério. Não é jogar para cima, quem pegar é dele, essa política nossa, entre outras, ajudou a diminuir mortes por armas de fogo no Brasil”, afirmou Bolsonaro. No fim de seu mandato, o líder da direita conservadora entregou o governo com 40 mil mortes por arma de fogo ao ano, no comparativo com o governo Temer, que foi dois anos a menos, esse número era de 60 mil mortes de arma de fogo ao ano. “Houve uma diferença também nessa questão de segurança, também diminuiu o feminicídio, mortes violentas de crianças, tudo foi diminuindo devido as políticas que adotamos”, disse Bolsonaro. Para finalizar, o presidente lembrou do trabalho que a primeira-dama Michele Bolsonaro fez com pessoas mais vulneráveis, bem como o atendimento a portadores de doenças raras.