Os Procons estaduais e municipais de todo o Brasil foram orientados a fazer um monitoramento dos preços dos combustíveis após o anúncio da Petrobras sobre a redução dos preços médios da venda de gasolina e diesel para as distribuidoras. O objetivo é verificara existência de possíveis aumentos abusivos ou práticas irregulares que prejudiquem os consumidores.
Segundo o secretário Nacional do Consumidor (Senacon), Wadih Damous, o monitoramento é fundamental para assegurar que a redução dos preços realmente chegue aos consumidores.
Conforme a estatal, a gasolina tipo A (antes da mistura de etanol) terá redução de 0,40 por litro. O preço do litro do diesel será reduzido em R$ 0,44 nas distribuidoras, caindo de R$ 3,46 para R$ 3,02 e o botijão de gás vai para R$ 99,87. Com isso, o preço da gasolina cairá de R$ 3,18 para R$ 2,78 o litro, redução de 12,6%. No caso do diesel A, a redução é de 12,8% e do gás de cozinha (GLP) de 13 kgs, a variação de preço é de 21,3%.
Segundo Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, a companhia terá preços alternativos em cada ponto (porta de refinaria ou ponto de venda). Com isso, a companhia mantém competitividade em cada mercado, diz presidente
A Petrobras anunciou a nova política de preços da companhia para gasolina e óleo diesel, em substituição ao preço de paridade de importação (PPI). “Com nova estratégia de comercial, Petrobras terá preocupação de não perder cliente e perder rentabilidade”, declarou Prates em entrevista após a reunião com Silveira.
A empresa passou a denominar como estratégia comercial sua nova política de preços, que considera “alinhamento aos preços competitivos por polo de venda”.
“O anúncio encerra a subordinação obrigatória ao preço de paridade de importação, mantendo o alinhamento aos preços competitivos por polo de venda, tendo em vista a melhor alternativa acessível aos clientes”, disse a companhia em comunicado.
Com informações doValor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.