Após anunciar que passaria a cobrar tarifas por operações de Pix realizadas para pessoas jurídicas, a Caixa Econômica voltou atrás e não deve instituir a cobrança por enquanto. De acordo com o colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles, a ordem para vetar a tarifa teria partido do Palácio do Planalto.
Segundo o colunista, a medida teria incomodado ministros e até mesmo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teriam afirmado que o banco não dialogou com o Planalto antes de anunciar a taxa. Diante da repercussão, a ordem foi que a medida fosse suspensa até segunda ordem.
A cobrança do Pix para pessoas jurídicas tinha sido anunciada pela Caixa nesta segunda-feira (19). De acordo com o banco, a medida entraria em vigor no dia 19 de julho. No entanto, a instituição ressaltou que pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI) e beneficiários de programas sociais não seriam cobrados.
Atualmente, dos cinco maiores bancos do mercado nacional, apenas a Caixa não cobra qualquer tarifa das transferências instantâneas.