Governo de MS reforça apoio a iniciativas que promovam paridade, inclusão e políticas públicas às mulheres

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Com o objetivo de discutir, propor e articular ações que promovam a paridade de gênero nas instituições públicas e privadas, assim como nos espaços de poder, Mato Grosso do Sul recebe nesta quinta-feira (3) e sexta-feira (4), o Congresso Nacional “Mulheres pela Paridade: Diálogos pela Equidade”, no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

O evento realizado pelo Fórum Permanente pela Paridade Institucional e Política das Mulheres, reuni mulheres líderes, especialistas e palestrantes com atuação em diversas áreas de influência na sociedade, assim como na representatividade das mulheres nos espaços de poder. 

Secretária adjunta da Setescc, Viviane Luiza

A secretária adjunta da Setescc (Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), Viviane Luiza destacou que, a busca pela igualdade entre homens e mulheres não é apenas uma questão que reflete justiça, mas também representa um pilar fundamental para um mundo mais eficaz, com mais equidade e mais próspero.

“Nós estamos aqui reunidos discutindo uma questão crucial que transcende as fronteiras e molda o nosso futuro. Sabemos que não é uma tarefa fácil, requer uma mudança de mentalidade, de comportamento, a superação de pré-conceitos arraigados na nossa sociedade, mas hoje ver tantas instituições reunidas por uma mesma causa, nos possibilita a construção de uma sociedade melhor para as próximas gerações, e talvez possamos fazer com que essa igualdade esteja mais próxima do que os dados que os estudos nos apresentam”, ressalta.

Mato Grosso do Sul vem avançando no quesito oportunidades para as mulheres, tanto nas instituições públicas e privadas, associações de classe, grupos organizados da sociedade civil, e demais espaços de poder e decisão. 

“O Governador Eduardo Riedel e os demais gestores têm esse olhar sensível para a paridade de gênero, entendendo que essa inclusão e respeito a participação ativa das mulheres é fundamental para avançarmos na construção das políticas públicas efetivas e eficazes, caminhando na construção de um Estado sem deixar ninguém para trás”, completa Viviane.

Portanto, o evento busca criar um espaço inclusivo e inspirador, abordando questões relacionadas à participação das mulheres em todas as áreas da sociedade, em formato de painéis de discussão, nos quais os participantes terão a possibilidade de interagir com especialistas renomadas e se inspirar com histórias de sucesso de mulheres que quebraram barreiras e abriram caminho para outras. A primeira-dama Mônica Riedel e a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes participaram da solenidade.

“Hoje completamos 2 anos deste Fórum com a responsabilidade de realizar esse Congresso Nacional. Nós estamos aqui para demonstrar para a sociedade que não precisamos provar nada para ninguém, o que nós mulheres precisamos é de oportunidades, que é igual a equidade. Nós precisamos de oportunidades para construir políticas públicas e por isso estamos aqui, somando nossas vozes com todas essas instituições reunidas para construir um novo futuro”, ressalta Carla Stephanini, subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres de Campo Grande.

Congresso Nacional ocorre no auditório do Bioparque Pantanal

Cenário

De acordo com a 17ª edição do Relatório Global de Desigualdade de Gênero, que compara a evolução da desigualdade entre homens e mulheres, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, a paridade será atingida somente no ano de 2154.

Os dados mostram que avanços na eliminação da diferença educacional fizeram a diferença no ano passado. Dos 146 países pesquisados, 95% já eliminaram a disparidade. O cenário é ruim no quesito oportunidade econômica (60,1%) e pior quando se trata de empoderamento político.

Esse último aspecto, por sinal, levou o Brasil a avançar consideravelmente no ranking dos países menos desiguais. O relatório aponta que o número de mulheres em ministérios é o maior da história, e que houve um aumento de 2,9 pontos percentuais na participação de mulheres no parlamento. Os números fizeram o índice de paridade política praticamente dobrar, para 26,3%. Com isso, o país subiu 37 posições no ranking, ficando em 57º.

Novas instituições aderiram ao Fórum

Na ocasião, novas instituições aderiram ao Fórum, sendo essas: TCE (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), MPT/MS (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul) e ANAPE (Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal).

Vale ressaltar que o Fórum surgiu em consonância com a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, que definiu 169 metas globais, incluindo a igualdade de gênero (objetivo 5 – ODS). A ONU Mulheres lançou a iniciativa global “Por um planeta 50-50 em 2030: um passo decisivo pela igualdade de gênero”, com compromissos concretos assumidos por mais de 90 países, sendo Campo Grande a segunda capital brasileira e a primeira cidade em Mato Grosso do Sul a aderir formalmente às propostas da referida Agenda.

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