Adélio Bispo de Oliveira, o homem que tentou tirar a vida de Jair Messias Bolsonaro (PL) em plena campanha eleitoral, em 2018, na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, recusa medicamentos e se encontra sem qualquer tratamento para o transtorno delirante, patologia apresentada em laudo técnico para justificar tal ação – segundo informações da Folha de S. Paulo.
Embora ele não receba – e recuse – os cuidados inerentes a um paciente acometido por esta enfermidade psíquica, o distúrbio fez com que a Justiça o considerasse inimputável.
Uma vez que Adélio esteja com os problemas mentais controlados, poderá deixar a Penitenciária Federal de Campo Grande, onde se encontra desde que tentou matar Jair Bolsonaro com uma facada.
A Defensoria Pública da União, que assumiu a defesa de Adélio, reivindica a transferência.
Como uma melhora parece improvável nessas circunstâncias, a indefinição está colocada. Os laudos psiquiátricos recentes sugerem um agravamento do estado de saúde mental de Adélio, 45. Ele evita os banhos de sol, pouco fala com outros presos e não recebe visitas de familiares – diz a Folha.