Atendimentos foram realizados no Centro Comunitário do Coophatrabalho.
Em nova ação realizada em Campo Grande, voluntários do Grupo Onça Pintada (GOP) ofereceram atendimentos preventivos contra o câncer de mama a 60 pacientes da região do Imbirussu. A ação aconteceu no Centro Comunitário da Coophatrabalho, na avenida Florestal, na noite da última quarta-feira (27) e, além das orientações sobre a saúde da mulher, foram realizados 46 exames de ultrassonografia. No próximo dia 11 de novembro, haverá um novo mutirão, desta vez para realização de mamografias em mulheres que participaram das ações nãos bairros da Capital e em Eldorado, Itaquiraí, Naviraí, Coronel Sapucaia e Ponta Porã. Os atendimentos acontecerão das 5h às 19h, na sede da entidade, no Jardim Leblon.
GRUPO ONÇA PINTADA
O Grupo Onça Pintada é uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2001, com o objetivo de desenvolver programas de saúde e desenvolvimento humano, direcionado às populações mais carentes no estado de Mato Grosso do Sul. No ano de sua fundação, o GOP implementou o seu primeiro projeto, o ‘Programa de Prevenção ao Câncer de Mama’, para atendimentos nos bairros periféricos de Campo Grande e municípios do interior do estado, em especial, em locais remotos, como distritos, assentamentos quilombolas e aldeias indígenas. O programa tem o objetivo de agir preventivamente no combate ao câncer de mama, buscando sempre o diagnóstico precoce (nossa arma mais poderosa). Nesse sentido, o projeto conta com uma unidade móvel, que tem a finalidade de alcançar as pessoas em seus bairros e nos locais onde vivem, evitando deslocamentos.
O GOP conta, ainda, com equipamentos de ultrassom e equipe multidisciplinar, composta por assistentes sociais, enfermeiros e médicos, além de outros voluntários, todos para atendimento no local das atividades. Depois desse primeiro atendimento, as pessoas recebidas pelo programa, que tiverem indicação e necessidade, são deslocadas para a sede da entidade em Campo Grande, para uma atividade que chamamos de ‘mutirão’, onde são realizados exames de mamografia, ultrassonografia, consultas com mastologista e um trabalho para o fechamento do diagnóstico da doença. Os casos mais graves serão encaminhados à rede pública de saúde, para cirurgias e outros procedimentos e tratamentos, sempre com o acompanhamento das assistentes sociais.