Índio é executado com mais de 30 tiros de fuzil dentro de casa na fronteira

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Um terrível crime abalou a comunidade de Bella Vista Norte, no Departamento de Amambay, onde um jovem indígena, identificado como Porfirio Benítez Romero, de 25 anos, foi brutalmente assassinado. O crime chocante envolveu o uso de armas de guerra, e as autoridades locais suspeitam que os perpetradores possam estar ligados ao grupo criminoso conhecido como EPP (Exército do Povo Paraguaio).

No domingo, por volta das 11:00, Porfirio Benítez Romero, membro da comunidade indígena Pa’i Renda Chirú Poty, foi alvejado com cerca de 40 tiros de armas de grosso calibre. O ataque ocorreu em sua casa, enquanto ele estava na companhia de sua companheira.

De acordo com o relato da mulher da vítima, três homens foram os autores do ataque. Um deles estava vestido com roupas camufladas, enquanto os outros dois estavam vestidos de preto. Ao chegarem à residência, eles questionaram sobre o paradeiro de Porfirio, o retiraram do quarto e começaram a disparar indiscriminadamente. Após cometerem o assassinato brutal, os criminosos fugiram da cena do crime.

A investigação forense revelou que Porfirio Benítez Romero foi atingido por um total de 39 tiros de projéteis de grosso calibre, enfatizando a extrema violência do ataque.

Indígena é executado com mais de 30 tiros de fuzil dentro de casa na fronteira com o MS

As autoridades locais também descobriram 67 cápsulas de munição deflagrada no local do crime, indicando o uso de armas de guerra de calibres 5.56 e 7.62.

A promotora Reinalda Palacios, que está liderando a investigação, revelou que a vítima tinha um mandado de prisão pendente relacionado a um caso de homicídio anterior. Além disso, há suspeitas de que Porfirio Benítez Romero possa ter tido alguma ligação com o grupo criminoso EPP, o que levanta a hipótese de que esse assassinato possa estar relacionado às atividades do grupo na área.

Diante da proximidade da região com a chamada “zona vermelha” do EPP e das características violentas do crime, as autoridades não descartam a possibilidade de que os autores do assassinato estejam ligados ao grupo criminoso ou que o ataque possa estar relacionado a atividades como o tráfico de drogas ou roubo de gado.

A investigação está em curso, mas as autoridades locais estão trabalhando incansavelmente para esclarecer esse terrível crime e levar os responsáveis à justiça. Enquanto isso, a comunidade de Bella Vista Norte permanece chocada e apreensiva diante dessa tragédia que tirou a vida de um jovem indígena.

 

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