Lira critica politização de desastre da Braskem e dano à imagem de Maceió

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A inércia da classe política alagoana e sua busca por holofotes nos últimos episódios do desastre da Braskem que destruiu cinco bairros de onde foram expulsos 60 mil maceioenses levaram o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a criticar a politização recente do caso. Além de ressaltar que não há dúvidas sobre a culpa da Braskem, Lira defendeu que Maceió não pode ter sua imagem e potencial turístico afetados por irresponsabilidades e declarações sobre o tema.

“Esse problema é uma angústia alagoana e maceioense há três ou quatro anos. A responsabilização da Salgema é clara. Eu digo antiga Salgema, atual Braskem. [A empresa] já fez uma composição de indenização a todos os moradores, indenizou a prefeitura. O que não podemos fazer agora é politizar esse tema. É trazer esse tema para uma disputa política local, para transformá-la em nacional”, disse Lira.

Presidente da Câmara desde fevereiro de 2021, Lira defendeu que o momento é de preservar vidas, como teria sido feito desde o pior momento da crise, quando um terremoto de 2,5 graus na escala Richter sacudiu a vida dos maceioenses, em março de 2018. O Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM) emitiu laudo conclusivo, em maio de 2019, descartando causas naturais para o fenômeno de afundamento do solo na área urbana explorada pela Braskem por cerca de 40 anos.

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